domingo, 14 de maio de 2017
NÃO CONTE TUDO
“Não conte tudo sobre você nem mesmo para os melhores amigos. Nem todas as amizades são para sempre. Não seja ingênuo, os malvados são reais.” (Mim)
GENTALHA
“Engraçado os nossos políticos. Ficam ofendidos com as verdades ditas na mídia geral. Para nos extorquir com impostos abusivos, fazer do estado seu quintal e usar de mão grande no trato da coisa pública não ficam nem rubros. Gentalha!” (Mim)
O INFERNO
“A existência do inferno é sem dúvida uma grande bobagem. Já serviu para amedrontar, hoje é fonte de piadas e anedotas, digamos, quentes.” (Mim)
O APRENDIZADO
“O aprendizado vem pela dor. Pois conto que de tanto querer escolher o que comer, acabei por um bom tempo sem ter o que comer.” (Mim)
CORRUPTUS
“Corruptus é
um bichinho que existe no mundo todo, mas por aqui se reproduz e vive com
tranquilidade, pois há poucos predadores salvo o Tigre Sergius.” (Mim)
O BRASIL SE REPETE
“O Brasil se repete ano após ano na safadeza, no anacronismo e na ignorância.” (Mim)
O TONTO
“Rotineiramente
vemos o tonto elegendo o próprio carrasco. Primeiramente entra no conto do
vigário, ansioso por sombra, água fresca e dinheiro caindo das árvores. Depois,
como é tonto, fica espantado com a corda em volta do pescoço.” (Mim)
O BAILE DO RESPEITO
O Brasil está
mais ou menos como o Baile do Respeito. Lá pela madrugada o dono do salão pegou
o microfone e falou aos presentes: “Diante da total falta de respeito
demonstrado pela maioria o baile está terminado. Vistam suas roupas e vão para
casa.” (Mim)
PEDRO CARA DE PAU
“Acho que erraram o nome de quem descobriu o Brasil. De algum deve ter vindo essa propensão à safadeza. Pedro Cara-de- Pau da Silva, o descobridor.” (Mim)
SIMPATIA QUE SÓ
“Tenho
um sobrinho tão simpático que o bom dia dele é como levar uma pedrada.” (Nono
Ambrósio)
AMARGA
“Madona!
A Nona saiu cedo para rezar. O duro de aturar é que volta pra casa da missa
mais amarga que cloreto de magnésio.” (Nono Ambrósio)
DOR NAS JUNTAS
“Pórco
can! Acordei hoje com tanta dor nas juntas que não sei se tomo remédio ou um
garrafão de vinho.” (Nono Ambrósio)
BOAVENTURA E O PORCO STRADIVÁRIUS
Boaventura
mora no sítio Aruana que fica cem quilômetros da cidade mais próxima e tinha
como amigo o porco Stradivárius. O porco era especial, pois inflava como se
fosse um balão e levava Boaventura montado a passear pelos verdes vales da
região. Fizeram belas viagens os dois, muita beleza observaram dos ares,
inclusive interagiam com bandos de pássaros.
Sem dúvida Stradivárius era especial, era. No último passeio voaram
muito baixo e foram vistos por um caçador que pensou tratar-se de um disco voador
e meteu bala no porquinho. Boaventura anda inconsolável pela perda do amigo,
mas não desiste, agora está tentando inflar o bode Nicolau.
CHOVEU NO INFERNO
Bilhões de pessoas
torrando dia após dias no fogo do inferno por séculos e séculos, sem cessar o
sofrimento. Ontem, porém desceu um toró que não foi dos diabos e apagou tudo.
Nadica, nem um foguinho para esquentar água para o café. A enxurrada levou até
os diabos morro abaixo. O inferno acabou. O povo feliz cantava e dançava e queria
agradecer a Deus pela bendita quando um vivente disse que não fora Deus que
fizera a graça. Apontou o dedo para um magrelo que Lúcifer deixara entrar no
reino com uma bicicleta e um rádio transístor. Fora ele que fizera a máquina de
chuva. Apareceu então sorridente no meio da multidão um sorridente louro usando
casado de couro; seu nome, MacGyver.
GREMLINS
No Deserto do
Atacama protegidos por uma enorme parede de pedra encontraram-se os últimos
gremlins malvados do planeta. O velho chefe mordendo a cabeça de um lagarto
recém-abatido disse aos demais: “Pensei que caminhávamos para o fim da espécie,
mas descobri novos elementos da nossa raça no Brasil. Ainda estão disfarçados,
mas já cometem suas maldades com astúcia. O povo de lá vai se danar!”
-Quem são
eles chefe?- perguntou o mais afobadinho.
-Não Posso
dizer os nomes para não atrapalhar suas artes. Só digo que estão instalados num
tal de STF.
MINHOCAS E ALGO MAIS
Carlos,
pescador de final de semana saiu para apanhar minhocas. Terra preta e mole, bem
adubada, um criadouro perfeito. A cada enxadada brotavam meia dúzia de boas
cobrinhas. Com o baldinho já repleto foi dar a última e brotou da terra algo
inusitado: a vergonha na cara de Luis Inácio Lula da Silva, enterrada num terreno em São
Bernardo do Campo próximo do Sindicato dos Metalúrgicos. Ela toda suja e ainda
cuspindo terra perguntou: “já prenderam o maldito?”
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