sábado, 22 de outubro de 2016

OS FILHOS DE BENTO MORAES

O Doutor Bento Moraes teve dois filhos com Maria Conselheira. O Prudente Moraes e o Imprudente Moraes.  Tiveram os dois educação esmerada, boas escolas, falavam francês e inglês. Prudente médico e Imprudente advogado. Prudente teve três filhos, Imprudente doze. Prudente bebia moderadamente, já Imprudente falecia uma garrafa de uísque em poucas horas. Prudente gostava de esportes, já Imprudente gostava do perigo, de caçadas na selva. Prudente faleceu aos oitenta anos cercado pela família de uma doença no coração. Imprudente morreu aos 42 anos brincando na floresta com uma cobra jararaca.
*Nossas vidas, nossas escolhas. Devemos ser livres para escolher o caminho que desejamos trilhar. Quem disse que aquele que escolheu o perigo e morreu jovem,  não partiu como queria e feliz?

MUDAR

MUDAR
Muitas das nossas certezas juvenis
Perdem-se pelo caminho do tempo
Pois a experiência ensina
Que não há um absoluto dono da verdade
Sendo assim mudar de opinião quando se observa errado
É um passo a mais na evolução.

LIVRES

LIVRES
Queria eu ter o poder
Para num átimo feliz
Abrir todas as gaiolas
E deixar que naveguem do mar do céu
Todos esses maravilhosos bichinhos emplumados.

JULGAMENTOS

JULGAMENTOS

Via eu o mundo com os olhos da experiência daquilo que vivera
Tirando conclusões da percepção da minha janela
Então às vezes julgava  quem me é estranho
E era julgado também por quem não me conhecia
Tantos enganos e erros danosos
Acabaram por ensinar-me
Que se mesmo quem olha de perto pouco vê
O melhor que faz  àquele que  está distante é travar a língua.

GALO

GALO
Um galo pomposo
Chegou ao galinheiro
Para orgulho do seu dono bravão
Porém foi só cantar
Duas noites em hora errada
Para fazer parte do sopão.

CAMALEÃO

-Quem é você?
-Eu sou um camaleão.
-O que faz?
-Como insetos.
-Está na profissão errada. Ser político é a profissão nata dos camaleões.

LAMBEÇÕES NO ESQUECIMENTO

“Quando um casamento termina em litígio o casal se esquece do passado de juras, lambeções, chupações e beijos de língua. Não deveria sem assim.” (Pócrates)

“A impotência nos faz dar valor ao diálogo.” (Nono Ambrósio)

“Até mesmo um olhar perdido encontra alguém de interesse.” (Mim)

“Nada é o que se parece. Nem o nada.” (Mim)

“Muito amor esvazia o bolso, mas enche a casa de filhos.” (Mim)

O GAZETEIRO- Escola de fraudes: universidades manipularam resultados do Enade

Uninove e Unip no rolo!

Leia mais...http://veja.abril.com.br/educacao/escola-de-fraudes-universidades-manipularam-resultados-do-enade/

CORREIO DO CRUCIFIXO- Papa Francisco critica Polônia por recusar refugiados

É um direito do Papa criticar, é um direito dos poloneses recusar receber refugiados.

“Já fui tão pobre que lá em casa alface era sobremesa.” (Climério)

Para encontrar a si mesmo, pense por si mesmo. — Sócrates

O fato de um crente ser mais feliz que um cético não é mais pertinente que o fato de um homem bêbado ser mais feliz que um sóbrio. — George B. Shaw

TRIBUNA DO BAGO ROXO DE SÃO JOSÉ DOS AUSENTES- Lula e Dilma têm 120 dias para devolver presentes oficiais que levaram para casa

“Dormir, comer, dormir, comer. Não fosse pelas moscas a vida na savana seria um paraíso.” (Leão Bob)

“Com Rexona ou sem Rexona no meu bucho sempre existe lugar para mais um.” (Leão Bob)

“Sou ainda jovem, e meu marido velho sabe que não me casei com ele por causa de suas rugas e do seu saco murcho.” (Eulália)

“Casei-me por amor. Amor aos cartões de crédito.” (Eulália, uma puta madame)

TED THOMPSON- O TORTURADO

No seu chalé a beira-mar Ted curtia o sossego do lugar quase deserto. Gaivotas passeavam se alimentando, o mar calmo e a suave brisa parecia fazer o tempo parar.  Caminhar na areia pela manhã e ao final de tarde era o que Ted apreciava muito, além dos saborosos peixes que preparava, sempre comprando frescos dos pescadores. Naquela noite de sábado sentado na pequena varanda completamente no escuro, deliciava-se com as ondas batendo nas pedras à direta do seu recanto, contando estrelas na noite sem luar. Antes da meia-noite pareceu ouvir vozes à sua esquerda e foi verificar. A cem metros de onde estava encontrou um grupo de homens torturando um cidadão, que ajoelhado na areia e de mãos amarradas apanhava. Queriam saber do pobre homem notícias do irmão, devedor de drogas do grupo. Iriam matá-lo, pois o irmão criminoso havia fugido então a família pagaria. Hoje será o irmão, amanhã suas filhas, até que ele apareça para pagar o que deve. O chefe do bando o machucava com cigarro em brasa, mostrando fotos das suas crianças, dizendo que seriam as próximas vítimas se ele não falasse. O coitado chorava pedindo que não fizessem maldade com seus pequenos, todos inocentes. O torturado parecia mesmo não saber de nada. Ted se cansou de ver e ouvir aquilo e como um raio fulminou os cinco bandidos, cada um com um tiro na testa. Não houve tempo para nenhum reagir, nem mesmo dizer ai mamãe. O sangue deles tingiu de vermelho o branco da areia. Atirou os corpos dos criminosos no mar e o levou a vítima até sua cabana para fazer alguns curativos. Deu-lhe uma boa soma em dinheiro e aconselhou-o que na mesma noite pegasse sua família e sumisse do mapa. Depois o levou até a cidade, deu-lhe seu telefone e desejou boa sorte. Feito isso voltou para o sossego da beira-mar.

A GAZETA DO AVESSO- Petrobras anuncia corte de 20% nos investimentos e de 15% nos corruptos.

A GAZETA DO AVESSO- Lula bebe água e passa mal.

A GAZETA DO AVESSO- Quase uma tragédia. O leão da Receita Federal atacou Dilma, mas como achou a carne muita dura, largou.

A LÍNGUA DESTE HOMEM PODERÁ LOTAR CELAS DE GRAÚDOS DA POLÍTICA NACIONAL. ELE FALARÁ?

Bangus e Carandirus. Prisões refletem a crise no Brasil Autor: Fernando Gabeira



Não pensava mais em escrever sobre prisões. Elas escrevem por si próprias. Mas é importante combater o esquecimento. As prisões são um outro lado do mundo, muros cinzentos, uma guarita, o sentinela. Não posso reclamar da minha passagem. A Ilha Grande, com toda a sua carga de sofrimento, era um lugar bonito, com água de qualidade e um silêncio entrecortado pelos ruídos do mato. Na volta ao Brasil, resolvi seguir o conselho do escritor norte-americano Henry Thoreau. Segundo ele, todo cidadão deveria visitar as prisões do lugar onde vive, pois é um forte indicador do nosso nível de avanço social.

Visitei o máximo que pude, de Pedrinhas, no Maranhão, aos presídios do Sul, passando por Bangus e Carandirus no Sudeste. Observo, pelas sessões do STF, que o ministro Gilmar Mendes também as conheceu bem: organizou mutirões e visitou as prisões brasileiras quando presidente do Conselho Nacional de Justiça. Quando o ouço falar no tema diante de ministros que talvez não conheçam bem o estado das prisões, sinto-me representado. É mais uma pessoa lembrando a gravidade, para mim, de uma bomba-relógio que estamos empurrando para as novas gerações.

As cadeias falaram, então é preciso falar delas, neste momento de crise política e econômica. O primeiro episódio foi a morte do suspeito de ligações com os terroristas do Isis, um homem de 36 anos, Valdir Pereira da Rocha, numa cadeia de Várzea Grande (MT).

Quando os suspeitos foram presos na Operação Hashtag, antes da Olimpíada, critiquei o ministro da Justiça e o governo Temer por não cuidarem da questão do terrorismo com a seriedade e o profissionalismo que ela demanda. O ministro da Justiça isentou o governo de culpa, afirmando que o preso pediu para ser transferido para lá, para ficar perto da família, o que é razoável como política para condenados, mas não para um suspeito de terrorismo.

Nem todos os presos podem escolher em que presídio devem ficar. Se isso fosse levado ao pé da letra, haveria uma debandada em Curitiba. Não é, no entanto, o argumento principal que baseia a minha crítica ao governo Temer e sua incompreensão de certos fatos globais.

A política de manter fanáticos religiosos na prisão comum foi usada na França e com o tempo se constatou que muitos novos terroristas foram convertidos na própria cadeia onde cumpriam pena. É uma questão de segurança da sociedade. Mas também é uma questão de segurança do próprio suspeito de terrorismo. Embora não tenha lido ainda o inquérito sobre a morte de Valdir, terroristas que matam a esmo, até crianças, não têm grande popularidade entre os presos.

Crise penitenciária
Mas os conflitos no presídio de Roraima, com dez mortos, e no de Franco da Rocha (SP), com fuga em massa, embora não tenham ligação entre si, mostram que o problema de segurança, que se supunha resolvido com a prisão de criminosos, explode e se expande do interior das próprias prisões.
Em outros artigos já mencionei o que me parece o erro fundamental: pensar que o problema está resolvido com a prisão dos condenados. Não há um trabalho de inteligência articulado, não há capacidade de prevenção, algo que os ingleses fazem com rigor.

Todos se esqueceram das prisões. PT, então, foi um fracasso retumbante. Simplesmente ignorou a gravidade da crise penitenciária. Prometeu alguns novos presídios e pronto. Hoje o partido, com tantos dirigentes presos, já está em dívida com o sistema, que faz mais por eles do que recebeu do PT ao longo dos anos. É verdade que alguns deputados petistas se interessaram e organizaram caravanas pelos presídios e manicômios judiciários. Viajei com Marcos Rolim visitando manicômios e com Domingos Dutra, alguns presídios, incluído o de Pedrinhas. Ambos foram deputados do PT e saltaram do barco.

Surgiram relatórios basicamente centrados nos direitos humanos. Hoje, porém, acho que é uma visão incompleta. A questão da segurança pública a partir das tramas urdidas nas prisões coloca um desafio especial que passa por presídios decentes. Eles bem que poderiam ser anexados às multas dos empreiteiros. Hoje eles têm tudo para construir bons presídios.

No entanto, ela não se esgota nas condições de prisão. Em tempo de smartphones as relações dentro e fora do presídio passam a ser mais uma variável no enigma que parecia esgotado com a perda da liberdade. As pessoas poderiam dizer que é um raciocínio oco, pois existem os bloqueadores: pronto, solucionado o problema. Mas quem acredita mesmo nos bloqueadores do Brasil, se volta e meia explode um motim precisamente porque os carcereiros apreenderam os celulares nas celas? Ninguém iria amotinar-se apenas pelos games.

Governo Temer
O governo Temer herdou uma situação calamitosa, que ele não percebeu depois de tantos anos ao lado do PT. Não tem condições de abrir novas frentes, sobrecarregado pela agenda econômica. A única saída é uma espécie de intercâmbio das pessoas que conheceram as prisões brasileiras, seja por visitas de ofício ou experiências familiares, e todas conversem sobre como desmontar essa bomba.

Ideias dispendiosas são inviáveis no momento. Será preciso pôr a cabeça para funcionar. É preciso demonstrar que a inércia custa mais caro. Já vi motins causando prejuízo de R$ 2 milhões, por uma economia de R$ 5 mil numa comida intragável.

Quanto mais esquecermos os presídios, mais falarão por si próprios. E eles não falam nada quando nos lembramos deles, inclusive de monitorá-los. Ou, então, falam como os presidiários de Linhares, em Juiz de Fora, que aprenderam a bordar a exportam seus trabalhos para a Europa e o Japão, por intermédio de uma jovem empresária.

As prisões do Brasil e da Venezuela têm algo em comum: tornaram-se um inferno maior durante os anos de populismo de esquerda. Quando Thoreau falava em visitar as cadeias para conhecer o nível da sociedade, tratava de um tema mais amplo. Conhecer as cadeias do Brasil revela muito sobre o governo que dirigiu o País por 13 anos.

Fonte: O Estado de S.Paulo, 21/10/2016.

LANCHE

“Ontem devorei um canibal. Sujeitinho macio.” (Leão Bob)

GAYS NA SAVANA

“Sim, aqui na savana existem leões gays. Mas eles são discretos, não andam de agarramentos em público.” (Leão Bob)

BEIJANDO A GIRAFA

“Quando jovenzinho quis eu beijar uma girafa. Pois caí daquele pescoção e por muito pouco não me quebrei todo.” (Leão Bob)

ERA DA VINGANÇA

Casa do seu Amador.Os peludos ratos entraram na despensa e começaram a fuçar. Na escuridão outros olhos estavam à espreita. Eram bichinhos brancos, outros amarelados, cheirosos e com muitos furinhos. Quando os ratos pensaram estar seguros para comer, eles atacaram sem dó, acabando com todos em poucos segundos. A Era da Vingança havia chegado; foi o primeiro ataque conhecido dos Queijos Assassinos.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- SOBRE A HUMANA ESTUPIDEZ

Há muitas coisas no mundo que não entendo. Uma delas é porque as pessoas adoram viajar todas nas mesmas datas. Por trás deste apagão de aeroportos, obviamente estão a greve dos controladores do tráfego aéreo - que ninguém, nem mesmo a imprensa, ousa dizer que é greve -, a inépcia da Anac e da Infraero, o overbooking das empresas. Mas não podemos deixar de lado a estupidez do ser humano. Por que razões todo mundo tem de viajar ao mesmo tempo?

Ora, direis, boa parte das gentes tem só aquele período para visitar os seus. Pode ser. Mas há uma outra boa parte que poderia viajar em outros dias. Alguns objetarão: mas é Natal. Nada disso. Natal pode ser o pico dos deslocamentos ensandecidos. Mas eles acontecem o ano todo. Cada feriadão, o rebanho desce ao litoral. Percursos que normalmente podem ser feitos em uma hora são feitos em cinco. Não tenho visto ninguém reclamar. Ao que tudo indica, o cidadão já aceitou os desconfortos do ano todo. Só chia quando dá atraso em aeroportos.

A estupidez é universal. Não é exclusividade do Brasil. Em toda a Europa, no começo da temporada oficial de verão, a carneirada se lança nas aerovias, ferrovias e estradas, sem preocupar-se com engarrafamentos. É a época ideal para os serviços de transporte entrarem em greve. Se alguém acha que os controladores do tráfego aéreo no Brasil estão sendo originais, em muito se engana. É que só agora descobriram que podem parar o país todo.

Nunca falta quem me pergunte: para onde vais neste feriadão? Não vou para lugar nenhum. Nada mais delicioso que um feriadão em São Paulo. Um milhão e meio de carros sai da cidade. Isto significa, por baixo, três milhões de paulistanos. Sampa se torna silente e provinciana. É o bom momento de passear, curtir bares e restaurantes. Se a cidade se torna palatável quando saem três milhões de pessoas, a conclusão que se impõe é que em São Paulo há pelo menos três milhões de pessoas a mais.

Não entendo. Há pessoas que buscam o verão europeu, quando a Europa está tomada por milhões de americanos, japoneses, brasileiros. Os preços, tanto de passagens como de hotelaria, sobem. Hotéis, praias e trens estão lotados. Viajar se torna desconfortável, quase uma tortura. Mas os turistas vão em bandos. Há uma espécie de compulsão: se todo mundo está partindo, por que estou ficando?

O verão tornou-se uma praga que empesta qualquer país onde ocorra. Enfim, honra a quem merece. Os turistas parecem ainda não ter descoberto o verão frio, isto é, o verão boreal. Não é desagradável viajar pela Escandinávia no verão. Desde que você assuma o conceito de um verão cujas temperaturas podem chegar a 0 grau.

Quando voltei da Suécia, lá pelos anos 70, uma jornalista deslumbrada me perguntou:

- Janer, tu que viajaste, que coisas lindas e maravilhosas descobriste em tua viagem?

Respondi:

- Descobri que a estupidez é universal.

Ela quase se engasgou com o microfone e me pediu para repetir. Repeti:

- Descobri que a estupidez é universal.
quarta-feira, dezembro 27, 2006

SPONHOLZ


GAZETA DO BOM DE BICO DE ROCA SALES- Moro aceita denúncia contra Delúbio Soares e mais cinco na Lava Jato

CORREIO DO PAVOROSO DE FRANCISCO BELTRÃO- CUNHA PODE SER CONDENADO A 160 ANOS DE PRISÃO

Juntando todos os processos em que é acusado, Eduardo Cunha está sujeito à sentença recorde de 160 anos de cadeia. Se depender do desejo da força-tarefa da Lava Jato, será a maior condenação da História, no Brasil, de um político suspeito de crimes de corrupção. Cunha não tem alternativa senão tentar um acordo de delação premiada, para reduzir o tempo de cárcere. Ou vai mofar na cadeia.

CH

MALDADE

“A maldade sempre encontra seguidores; às vezes por conveniência, às vezes por gosto próprio.” (Filosofeno)

SOLIDÃO

“Ando mais só que porco-espinho em festa de balão.” (Climério)

PERFUME

"Trabalho num chiqueirão. Meu perfume é o Porco Rabane." (Climério)

CONHECE-TE A TI MESMO

“Apesar de eu existir minha mãe ainda sorri.” (Climério)

ADORAÇÃO PELA SOGRA

“O veneno da jararaca perto da saliva da minha sogra é suco de uva.” (Climério)

DUVIDA?

”Sogro e vice não mandam nada. ” (Climério)