sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Em busca de fôlego

Em busca de fôlego

A dança dos Três Poderes prossegue. Como deveria ser na sociedade aberta em construção. O Executivo reage sob pressão do agravamento de uma crise econômica resultante de suas próprias lambanças. Tenta aprovar no Congresso um ajuste fiscal à base do aumento de impostos. Segue politicamente enfraquecido e juridicamente ameaçado em meio às investigações que revelam indícios de uma cleptocracia.
Os representantes no Legislativo dançam ao som de ritmos diferentes. Os partidos de oposição ouvem o som das ruas. A incompetência e a corrupção despertaram a indignação popular, encorpando as propostas de impeachment. Os partidos da base do governo são atraídos pelos sons das ofertas de cargos e promessas de verbas orquestrados em defesa do mandato presidencial. Os mais experientes oposicionistas sabem que um impeachment agora transformaria o PT em oposição antes de seu dilaceramento nas urnas. Sabem também que devem apoiar medidas fiscais impopulares para manter o país solvente, enquanto os governistas são fritados ao sol inclemente da opinião pública.
O Brasil não quer mais ser uma república das bananas. A classe política não pode estar acima da lei, e, se achar que pode, não deve dormir em paz
Os mais experientes situacionistas apoiam apenas moderado ajuste fiscal que lhes garanta a sobrevivência, deixando seus patos novos mergulharem cada vez mais fundo em busca de cargos e verbas. A reforma ministerial em curso é um ritual de cooptação do baixo clero. A cúpula do PMDB anuncia cada vez mais alto sua independência política, seu inédito desapego ao loteamento dos ministérios e um revigorante alinhamento com a opinião pública no repúdio ao aumento de impostos.
O despertar do Poder Judiciário anuncia novos tempos. O Brasil não quer mais ser uma república das bananas. A classe política não pode estar acima da lei, e, se achar que pode, não deve dormir em paz. O julgamento da História começa a se esboçar ante o acúmulo de evidências de corrupção sistêmica. Já está claro para a opinião pública que Joaquim Barbosa tinha um pé no futuro. Seu fervor republicano contra degeneradas práticas políticas transborda agora para todos os níveis da administração pública. Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e seus jovens e competentes colaboradores são as forças de nosso aperfeiçoamento institucional. A velha ordem recua em fuga rumo às sombras. Fatia as investigações em busca de fôlego.
Fonte: O Globo, 28/9/2015

“Aturando Lula, Dilma e o PT por tantos anos, o Brasil está cansado. E digo mais, se o Brasil fosse gente já teria fugido pra Miami.” (Eriatlov)

VAGABUNDA


VAGABUNDA

Todo dia acontece
É como rotina funesta
Alguns de toga não a respeitam
E da lei fazem festa
Protegem os seus padrinhos
Da letra que seria para todos
Tornando aos olhos do povo
A justiça uma grande vagabunda .

“Comparando os brasileiros com ovelhas, podemos dizer que até os pastores são lobos.” (Mim)

“A única teta que tive foi de minha mãe. E durou pouco.” (Mim)

“Quase 80% dos brasileiros gostaria de mamar no estado. O percentual restante já está mamando.” (Eriatlov)

“O mal do Brasil é ter homens públicos com sobrecarga de interesses particulares. “ (Eriatlov)

“Hoje pela primeira vez comi lasanha de frango. Que maravilha! E tem gente que ainda insiste em dizer que ração é comida.” (Bilu Cão)

“Os comunistas tentam de todas as maneiras subjugar a individualidade criativa fazendo parir a idiotice coletiva.” (Eriatlov)

“Tive mãe, mas fui adotado por uma vaca.” (Climério)

Perguntar não é ofensa: Dá para confiar mesmo nessa gente colocada nos chamados ‘cargos de confiança?

“Os vagabundos se aproximam da mesa só depois da galinha morta.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

“O dinheiro sempre teve alergia de mim.” (Climério)

"A Infidelidade é como apanhar o seu sócio roubando dinheiro do caixa." (Fernando Sabino)

"A infidelidade desespera as mulheres pela razão do prazer que dá às rivais." (Pierre Edme Beachêne)

“Andando sozinho um sujeito mal-educado só tende a piorar.” (Mim)

O povo brasileiro está rejeitando Dilma um pouco tarde. A porta já foi arrombada.

“Sou gordo, não idiota. Não voto na esquerda e nem frequento igreja de negócios.” (Fofucho)

Lula não morreu para ir ao inferno. Então trouxe o inferno ao Brasil

Dilma morreu e chegou ao inferno. O próprio capeta veio recebê-la no portão dizendo: Seja bem vinda colega!

Evo Morales morreu e entrou no inferno pela porta da frente. O capeta saiu pela porta dos fundos e pediu asilo no céu.

“Ando só e mesmo assim me sinto mal-acompanhado.” (Climério)

O MUAR- Pesquisa diz que brasileiro é o povo que mais sorri no mundo. Os pesquisadores ainda não descobriram do que os brasileiros estão sorrindo.

Dia das Crianças: presentes têm até 72% de imposto

Dia das Crianças: presentes têm até 72% de imposto

Quem presentear uma criança no próximo dia 12 de outubro vai estar ajudando a engordar os cofres do governo. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), os presentes mais comuns para o Dia das Crianças têm até 72% em impostos.
O maior percentual, de 72,18% se aplica ao videogame, tanto o aparelho quanto os jogos. Em segundo lugar entre os itens mais tributados aparece o tênis importado, com 58,59% de impostos. Caso o contribuinte prefira o calçado nacional, a carga é de 44%.
Há encargos pesados também em itens como binóculos (51,71%); aparelho de MP3 ou iPod (49,45%); televisor (44,94%) e DVDs de filmes e desenhos (44,20%). Presentes como bicicleta, bola de futebol e brinquedos têm incidência tributária de 45,93%, 46,49% e 39,70% respectivamente.
Veja a carga tributária incidente sobre alguns dos presentes mais comuns:
Aparelho MP3 ou iPod: 49,45%
Bicicleta: 45,93%
Binóculos: 51,71%
Bola de futebol: 46,49%
Bolo de brigadeiro: 33,95%
Boné: 35,06%
Brinquedos: 39,70%
Bicho de pelúcia: 29,92%
DVDs: 44,20%
Jogos videogame: 72,18%
Livros: 15,52%
Patins: 52,78%
Playstation (videogame) 72,18%
Roupas: 34,67%
Sorvete de massa: 37,98%
Picolé: 37,98%
Teatro e cinema: 30,25%
Telefone celular: 33,08%
Televisor: 44,94%
Tênis nacional: 44,00%
Tênis importado: 58,59%
Fonte: G1.

Do Baú do Janer Cristaldo- quinta-feira, fevereiro 28, 2008 REENCONTROS

Nos anos de minha adolescência, havia em Dom Pedrito um maluco que se postava à frente da igreja nos dias de casamento. Maluco mas não muito. Ficava o tempo todo dizendo: “é hoje. É hoje”. Só saía da porta da igreja se lhe pagassem algo.

Uma das boas coisas da vida são os reencontros inesperados em insuspeitadas geografias. Tive muitos desses reencontros e deles lembro com ternura. Começo pelo primeiro. Deles deduzi uma lei, que chamaria de Lei de Cristaldo: todos os encontros são possíveis, desde que as pessoas se desloquem.

Nos dias de universidade, anos 60, quando já namorava minha Baixinha, encontrei na colônia de férias da URGS uma menina adorável. Ela teria doze ou treze anos e nos apaixonamos. De manhã, eu ia para a praia com minha Baixinha. À tarde, com ela. À noite, íamos juntos para os bares. Vai daí que o pai da pivetinha descobriu a história e não gostou daquele estranho trio. Prendeu a menina em casa e cortou todo contato comigo. Fiquei sem telefone nem endereço.

Corto para 71, Estocolmo. Freqüento aulas de sueco numa rua lateral ao Kungsträdgården, uma belíssima praça que, em língua de gente, quer dizer Jardim do Rei. É pleno inverno. Estou saindo da aula e a vejo no café da praça. Junto com um varão. Fui me aproximando lentamente, ela me assestou uma máquina fotográfica, parei, ela me fotografou, continuei, me aproximei dela e sem dizer palavra a beijei. O macho ao lado ficou inquieto. Normal, era seu marido. Disse então o que jamais me imaginei dizendo: “que bom encontrar brasileiros no Exterior, precisamos manter contato, me dá teu telefone”.

Ela deu, para desconforto do bruto. Dia seguinte, telefonei. Não foi fácil, ela estava com o marido ao lado. Propus: nos encontramos amanhã, às dez horas, no mesmo local. Diz apenas sim ou não. Ela disse sim. Dia seguinte, lá estava eu. Cheguei às dez. Ela já me esperava há meia hora, enregelada em um banco coberto de neve. Nos abraçamos com um carinho há vários anos contido. Fui caminhando como quem não quer nada até meu apartamento. Quando ela percebeu onde estava chegando, exclamou: “vais fazer isso comigo?”

Vou. Hoje, nem Deus te salva, respondi. Não salvou. Deus pode até ser onipotente. Mas às vezes falha. Cobrei - y con creces, como dizem os espanhóis - o que me era devido.

Anos 70, Porto Alegre. Uma de minhas namoradas me pede um favor. Uma amiga está chegando do Rio, para os Jogos Universitários, e não tem onde parar. Poderia ficar em teu apartamento? Claro que pode. A carioca ficou cinco dias lá em casa. Tinha uma preocupação, comprar botas. Para que queres botas no Rio? Não é para o Rio, quero ir à Europa. Já tens passaporte, passagem? Nada disso, primeiro eu quero as botas. Ok! Sem acreditar muito na viagem da moça, indiquei as lojas onde havia botas.

Corto para 70 e pico largo, como dizem os gaúchos. Em Amsterdã, fui a uma agência da Varig para marcar passagem. Na entrada, uma mulher divina, com casaco de peles, botas longas até o joelho e um chapéu de astracã, me abre os braços e me beija. Nossa – pensei – os serviços da Varig estão cada vez melhores. Nada disso. Era a menina que um dia recebi em Porto Alegre. Depois disso, marcamos encontro em Genebra. Claro que não deu certo. Encontro marcado é mais difícil.

Em Florianópolis, tomava um dia um cafezinho na Felipe Schmidt, no Senadinho. Frente a mim havia um personagem insólito. Perfil cervantino, boina basca e uma saharienne azul índigo. Ah! Não poderia deixar de abordar aquela figura exótica. Era um uruguaio, professor de História na Universidade Federal de Santa Catarina. Nos tornamos grandes amigos.

Corto para Madri, 87. Estou saindo do Gijón, com minha Baixinha. Sei lá porque, estava atravessando a Recoletos. Já falei do Gijón. Foi o café que sempre me impediu de pesquisar na Biblioteca Nacional da Espanha. Quando eu ia rumo à biblioteca, estava o Gijón a meio caminho. Não conseguia resistir. Ficava no Gijón e não conseguia atravessar a Recoletos. Bom, nesse dia, sei lá por que estranhas razões quis atravessar o Paseo de Recoletos. Mal boto o pé na faixa zebrada, Aníbal Abadie encosta em mim. Em nosso último encontro em Florianópolis, havíamos começado uma discussão que não chegara ao fim.

Lembrei de Fray Luís de Leon, professor da Universidade de Salamanca, condenado pela Inquisição a cinco anos de cárcere, por ter traduzido a Bíblia ao espanhol. Ao voltar à universidade, em sua primeira aula, disse o frei: “Como decíamos ayer...” Foi o que disse a meu amigo uruguaio. E continuamos, como se tivéssemos nos despedidos ontem, aquela nossa charla de anos atrás. Minha Baixinha, que olhava para o lado quando ele me abordou, ao voltar o olhar não entendeu o que estava acontecendo. Como eu voltaria a Madri alguns dias depois, marcamos encontro. Claro que não deu certo. Encontro marcado é mais difícil.

Lisboa, 1977. Embarquei no Eugenio C para cumprir uma bolsa em Paris. O navio atracou por seis horas no porto, o que me deixava algum tempo para revisitar a cidade. Ao sair do porto, vejo um casal do outro lado da rua. Olhei aleatoriamente para a mulher. O luso deu um berro – filho-da-puta! – e veio para cima de mim. Confesso que fiquei apreensivo. Não era luso coisa nenhuma. Era um antigo colega de jornal em Porto Alegre, o Clóvis Camargo Ott, que se exilara em Lisboa. Ao reconhecê-lo, pendurei-me no pescoço dele. Confraternizamos, mas não muito. O Eugenio continuava viagem. 

Voltei a reencontrá-lo em Lisboa, anos mais tarde. Tomamos grandes porres, e um muito especial na Tasca do Chico, em Sintra. Chico não é o proprietário. E sim um garnizé. Que pulava em meu joelho, depois em minha cabeça e depois para sua gaiola. Falar nisso, vinte anos depois voltei à Tasca do Chico. Claro que o Chico não mais estava lá. Sentei sob sua gaiola e me pareceu ouvir uma espécie de crocitar. Ruídos fantasmas, pensei. Deveria ser minha memória que me fazia voltar no tempo. Mas os ruídos se repetiram. E o Chico saiu debaixo da mesa, pulou em minha perna, pulou na cabeça e entrou na gaiola. Seria certamente um neto do Chico original. Mas conservava nos gens os hábitos do Chico.

Corto para anos 80, Florianópolis. Eu caminhava pela praia da Barra da Lagoa, com um amigo gaúcho, e comentava exatamente este episódio de Lisboa. Foi quando recebi um forte chute no traseiro. Era o Clóvis. Todos os encontros são possíveis, desde que as pessoas se desloquem. Clóvis, eterna criança, morreu no ano passado. 

Aconteceu há pouco. Ou há muito. Há uns bons vinte anos, namorei uma menina que muito quis, a mulher deste meu amigo. Circunstâncias da vida nos afastaram. Viajei, mudei de cidades, ela ficou em sua geografia. Há uns sete ou oito anos, reencontrei-a de maneira trágica. Eu estava no bar da casa Mário Quintana, em Porto Alegre. Estive ao lado dela, ela conversava com alguém, estava linda e igual àquela que um dia conheci, seu rosto sempre luminoso. Eu estava à sua frente, ela não me reconhecia. Pior ainda: tive uma pane mental e não lembrava de seu nome. Sabia perfeitamente quem era, mas naquele instante me faltava o nome. Como posso me aproximar dela - me perguntei - e ter de admitir que esqueci como se chamava?

Nestes dias, minha mente foi assaltada por canções mexicanas:

Mira como ando mujer,
por tu querer,
borracho y apasionado,
no más por tu amor.
Mira como ando mi bien
Muy dado a la borrachera
Y a la perdición.
 

Passei por sua mesa, fui até a sacadinha do bar, voltei e permaneci parado por alguns segundos. Quem sabe ela me reconhece e me diz "oi'. Chegou a me olhar, mas não me viu. Minhas barbas já estavam brancas. Os cabelos, que os tive hirsutos, já rareavam. Sobrava apenas uma resistência organizada no alto da testa. Um pouco antes, eu havia tropeçado com um antigo colega de jornal. Ele esbarrou em mim, me pediu desculpas e não me reconheceu. Virei fantasma, pensei. Me senti irremediavelmente velho naquele dia.

De domingo a domingo,
te vengo a ver.
Cuándo será domingo,
Cielito lindo,
para volver?


Instantes de bobeira. Me arrependi amargamente de não a ter abordado. Mas o momento havia passado e passado não volta. Pensei tê-la perdido para sempre. Eis senão quando ela me encontra pela Internet. Já no primeiro mail, fui tomado por gigabytes de ternura. De repente voltou – e voltou com força – uma antiga paixão não muito bem consumada. Eu, que considerava que aos 60 não há mais espaço para esses transportes, estou perplexo. Virei guri novo. Nestas últimas semanas, tenho contado angustiadamente os dias que me faltavam para abraçá-la. Já nem consigo ler. A lembrança de seu sorriso embaralha minhas leituras. “Gostavas de me beijar no pescoço”. Sim, ela tinha um pescoço que pedia imperiosamente beijos. Lembro Agostinho: "meu coração está inquieto enquanto não repousa em Vós, ó Senhor(a)".

Tres días sin verte mujer
tres días llorando tu amor
tres días que miro el amanecer.
No más tres días te amé
y en tu mirar me perdí
y hace tres días que no sé de ti.


Virei perdidamente mariachi.
Ela está chegando.
E é hoje.

Frase do dia

“Eu reconheço que o capitalismo falha miseravelmente quando comparado com o céu ou uma utopia. Qualquer sistema terrestre vai perder em tal comparação. No entanto, a humanidade deve fazer escolhas entre sistemas econômicos alternativos que realmente existem na terra. Para o homem comum, o capitalismo é superior a qualquer sistema já concebido para lidar com seus desejos e necessidades diárias”. Walter Williams

Por que a Esquerda odeia o empreendedorismo? Por Jefferson Viana

Percebemos em aspectos da esquerda política e acadêmica o ódio a um dos principais mecanismos de ascensão social existentes, que é o empreendedorismo. Mas quais são os porquês desse ódio celerado da esquerda a tal mecanismo?
Tudo se inicia durante o decorrer da Revolução Francesa. Pensadores como Robespierre, Saint-Just, Jean-Jacques Rousseau e Georges Danton consideravam que o pequeno empresariado francês, como donos de café e de padarias, chamados de pequenos burgueses por esses pensadores, não serviam para ajudar na Revolução, pois esses pequenos donos de propriedade não poderiam agregar tanto aporte financeiro para o desenrolar do período. E se iniciou uma grande cruzada por parte dos revolucionários, com perseguições durante o chamado “Período do Terror”.
Esses pequenos empresários se articularam e formaram o grupo chamado de “Sans-Culottes”, juntamente com a população que estava irritada com os acontecimentos durante a Revolução. E conseguiram algum sucesso até 1795, quando a perseguição aos clubes aumentou.
Karl Marx também demonstra o seu ódio à atividade empreendedora em um trecho do “Manifesto do Partido Comunista”, onde afirma: “classe média – pequenos comerciantes, pequenos fabricantes, artesãos, camponeses – combatem a burguesia porque esta compromete sua existência como classes médias. Não são, pois, revolucionárias, mas conservadoras; mais ainda, reacionárias, pois pretendem fazer girar para trás a roda da história”.
Em todas as revoluções de esquerda, sejam elas por via cultural ou pela via armada, busca-se denegrir a imagem do empreendedor argumentando que o pequeno empresário não é nada mais que um capitalista opressor, que visa o “famigerado” lucro e que não deseja o bem comum da sociedade. Na verdade esse ódio aparece porque o empreendedor vem normalmente das classes mais pobres da sociedade ou então da classe média da população, sentindo primeiramente os efeitos das políticas mal feitas por governos de esquerda, como o aumento de impostos. E são sempre os primeiros a se voltarem contra tais governos.
Isso talvez se dê pela aversão ao capital por parte da esquerda (isto não significa que eles não usufruem as comodidades do capitalismo) e por outros dois motivos: o primeiro deles é a preguiça habitual dos esquerdistas em fazerem algo e sempre esperarem a solução dos problemas do mundo vindas por parte do Estado, ignorando sempre o fato de que os governos não são geradores de riquezas, até por  boa parte dos socialistas serem meros parasitas de sindicatos e universidades. E o outro fator seria nada mais que a inveja, como demonstra Ludwig Von Mises em sua obra “A mentalidade anticapitalista”.
No livro publicado no fim dos anos 1950, o economista austríaco aponta como um dos motivos dos sentimentos anticapitalistas a inveja; segundo Mises, quando o socialista percebe que alguém está obtendo mais sucesso que ele próprio, o defensor das ideias de esquerda, em vez de tentar reparar a sua pequenez e ter uma ideia empreendedora, busca por meio das defesas das ideias à esquerda que todo mundo seja fraco como ele para que ele tenha uma sensação de bem estar, já que todos, com exceção dos membros da nomenklatura, estariam nivelados por baixo.
Por esses motivos que a esquerda odeia a atividade empreendedora, pois ela, juntamente com o fator cultural, é um percalço para a conquista do poder. E podemos perceber isso atualmente no nosso país, com a atual gestão do governo federal inchando a máquina pública, aumentando burocracias e aumentando impostos, atrapalhando a atividade de criação de empresas. Mesmo com o governo criando sistemas como o programa de Microempreendedor Individual (MEI), a estrutura que cerca esses pequenos empresários torna inviável a atividade principal de geração de riquezas de um país.
Para que possa reverter esse quadro de caça ao empreendedor, o país deve motivar a criação de novas empresas, iniciar uma cultura de criação de empresas já dentro das escolas, viabilizar a criação de empresas júniores dentro das universidades, e principalmente reduzir impostos. Pois um país que condena o empreendedorismo é automaticamente uma nação fadada à derrocada.

Jefferson Viana

Jefferson Viana é estudante de História da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, coordenador local da rede Estudantes Pela Liberdade, presidente da juventude do Partido Social Cristão na cidade de Niterói-RJ e membro-fundador do Movimento Universidade Livre.

LUCRANDO COM A PÉ-NA-COVA- PMDB AMPLIA FORÇA DENTRO DO GOVERNO E FICA COM SETE MINISTÉRIOS DE DILMA

PIXULECO RECEBE LEWANDOWSKI NAS ALAGOAS. ELE NÃO GOSTOU E FOI EMBORA.



O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, protagonizou cena inusitada em Maceió, esta manhã. É que ao deparar com espectadores vestindo camisetas de apoio ao juiz Sérgio Moro e com bonecos Pixuleco nas mãos, ele resolveu não entrar no plenário do Tribunal de Justiça de Alagoas.

Lewandowski assinaria ali um termo de cooperação técnica.

A recusa do presidente do STF criou constrangimento.

Os atos tiveram que ser assinados sem cerimônia.
 Do Blog do Políbio Braga

OLHE LÁ FORA- A cada 2 minutos e meio, um carro é roubado no Brasil

Programa de comédia quer combater o EI com humor


Comediantes iraquianos satirizam os terroristas do Estado Islâmico

Um novo programa de comédia que satiriza o grupo terrorista Estado Islâmico está conquistando cada vez mais telespectadores no Iraque. O Albasheer Show contabiliza mais de 22 milhões de visualizações no YouTube e 30 milhões no Facebook desde que começou, em 2014. Segundo o protagonista Ahmed Albasheer, seu papel é "combater o EI com humor".

O programa é gravado na Jordânia, em um estúdio de televisão na capital Amã. Os episódios contam situações engraçadas envolvendo o Estado Islâmico e algumas figuras políticas iraquianas. Em uma das cenas, três jovens vestindo trajes islâmicos envolvidos em explosivos discutem quem deve matar a próxima vítima. No meio do bate-boca, um deles explode. Em outro trecho, usando as mesmas vestes, mas com chapéus de aniversário, eles cantam 'Parabéns Pra Você' para o EI.

A própria produção do programa tem experiências pessoais trágicas com o Estado Islâmico. A maioria dos jovens é de refugiados iraquianos, que fugiram para a Jordânia depois de perder seus familiares. Alhakam Turki, ator e roteirista do programa, afirmou ao jornal argentino Clarín que quanto mais pessoas conhecerem a verdade sobre o Estado Islâmico, menos desejarão se juntar ao grupo.

O Albasheer Show não está sozinho na paródia aos jihadistas. As sátiras são feitas de várias maneiras: programas televisivos, jogos, desenhos animados e músicas. Críticos desse tipo de programa argumentam que satirizar os horrores cometidos pelos terroristas é ofensivo. O elenco e a equipe de produção do show discordam. Eles alegam que a sátira é um antídoto que dá coragem aos comediantes e ao público para enfrentar as atrocidades do terrorismo.

(Da redação-VEJA)

“Nem todos os velhos aprenderam algo de bom com a experiência de vida. Muitos merecem até ganhar o Nobel da Estupidez Extrema.” (Mim)

Mortos vivos? Conheço um monte de gente por aí que já morreu e não sabe. Cantores então...

A FRONHA DE SÃO PAULO- O país terá uma nova campanha de alfabetização. Os primeiros alunos serão os petistas loucos por mortadela.

“A primeira peste que a França legou à América Latina foi a sífilis. Depois passou a exportar marxismo, estruturalismo, sartrismo, lacanismo e outras moléstias gálicas.”(Janer Cristaldo)

ARTIGO, ALEXANDRE SCHWARTSMAN, FOLHA - CHAME O LADRÃO

Flagrado, o larápio esperto apela para o tradicional berro de "Pega ladrão!", na esperança de se safar no meio da confusão, deixando que outro pague pelo seu crime.

A mesma ética exemplar pode ser encontrada na tentativa recente de economistas vinculados ao PT de atribuir as atuais dificuldades enfrentadas pelo país à suposta austeridade fiscal, deixando de lado sua responsabilidade pelas políticas que, ao final das contas, jogaram o país na crise.

Segundo esse pessoal, nada justificaria a reversão da política econômica adotada a partir deste ano. A que eles propõem, portanto, é essencialmente a mesma que guiou o país no primeiro governo Dilma: expansão do gasto, redução na marra da taxa de juros e intervenção pesada do governo no domínio econômico.

Não por acaso, muitos dos autores da atual proposta são os mesmos que manifestaram apoio à reeleição da presidente no ano passado, embora tenham tentado se passar por críticos da política econômica quando a coisa ficou feia.

Aparentemente, inflação superior a 6% ao ano, mesmo com preços reprimidos, não seria motivo de preocupação. Nem, é claro, um deficit externo que superou US$ 100 bilhões no ano passado, e muito menos o virtual desparecimento do superavit primário do setor público, que por muitos anos havia se mantido na casa de 3% do PIB, mas que em 2014 se transformou num deficit (oficial) de 0,6% do PIB —enquanto estimativas de especialistas sugerem que, descontadas as "pedaladas", o número verdadeiro teria se aproximado de 1,5% do PIB.

Da mesma forma o crescimento da dívida pública de quase 10 pontos percentuais entre 2010 e 2014 não mereceria qualquer reparo.

Deixa-se convenientemente de lado o fracasso do crescimento no período, quando o PIB se expandiu a pouco mais de 2% ao ano, atribuído à "crise internacional", muito embora o crescimento mundial tenha se mantido praticamente inalterado (3,6% ao ano) e a relação entre os preços das exportações e importações brasileiras tenha sido simplesmente o mais favorável desde 1978, pelo menos.

A verdade que os punguistas econômicos querem esquecer é que as políticas que defenderam então, e que agora pedem de volta, colocaram o país numa situação insustentável.

Sua manutenção poderia até adiar o encontro com a realidade por mais um ano ou dois, mas apenas à custa do aprofundamento das distorções que se acumularam nos últimos anos: inflação mais alta, dívida em crescimento e déficits externos ainda maiores.

Note-se que isso provavelmente não conseguiria impedir a recessão. De fato, como notado pelos economistas que fazem parte do Comitê de Datação de Ciclos Econômicos, a recessão se iniciou em meados do ano passado, muito antes de qualquer discussão sobre a possibilidade de alteração da tal Nova Matriz Macroeconômica.

Em particular, o investimento, variável-chave para o crescimento sustentável, vem em queda desde 2013, e acumulava retração de quase 8,5% quando os punguistas louvavam a política em vigor.



O que eles hoje recomendam é exatamente o que nos trouxe à situação lastimável em que estamos. Confesso que, apesar disso, meu lado cruel adoraria tê-los de volta no comando da política econômica. Seria péssimo para o país, mas divertidíssimo vê-los chamando o ladrão quando o caos se instalasse de vez.

“Antes ser um burro anônimo que uma cavalgadura famosa.” (Pócrates)

“Homens que não saem de bares não estarão colocando o Ricardo em seus lares?” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

“Não complique. Simplifique e viva melhor.” (Mim)

“A cabeça da Dilma é uma casa sem luz.” (Mim)

“Será Deus quem paga as despesas operacionais do inferno? Será que o diabo também tem receitas? (Mim)

“Um imbecil quando sobe alguns degraus na escala da vida pensa que é um pavão.” (Filosofeno)

“Sou tolerante até quando odeio.” (Mim)

“Minha mãe queria que eu fosse padre. Pois nem para coroinha servi.” (Climério)

NÃO É O SÍLVIO SANTOS.PIZZOLATO VEM AÍ,TARÁTARÁRARÁ!- Pizzolato pode ser extraditado a partir da próxima quarta-feira

Pais e Filhos- Obrigado Esparro

“Você que passar o fim de semana fora, sozinha, com o seu namorado?
“Não, eu queria levar vocês também. Mas o porta-malas do carro já está cheio.”

“Minha filha, você ainda é virgem?”
“Só respondo na presença do meu namorado.”

“Quem foi que tirou o dinheiro da minha carteira?”
“O governo pai. É sempre o governo.”

“Isto lá é jeito de você falar com seu pai?”
“Desculpe mãe, é que eu não sei latir.”

“Você quer apanhar, quer?”
“Não, eu quero mesmo é te bater.Por que você acha que eu faço musculação e jiu-jitsu?”

“Alguns homens com o passar do tempo se transformam em ursos: só bafo e pelos.” (Josefina Prestes)

“Acredite no que você quiser, apenas não seja mais um otário.” (Mim)

“Fidel poderá morrer a qualquer momento.A polícia cubana está revistando milhares de residências à procura de fogos de artifício estocados.” (Cubaninho)

CLASSE MÉDIA POR DECRETO DÁ NISSO- “O Brasil deve o único país do mundo em que a classe média passa até fome.” (Eriatlov)

“Atualmente xingar um homem de cachorro é um elogio. Noutros tempos não era assim.” (Pócrates)

Clube do Marx

“A CNBB é um clube marxista. Clube dos sem-serventia, pois adeptos de uma causa que é contrária à natureza do ser que é o coletivismo forçado. Deveriam ser postos a trabalhar de verdade e pagar impostos.” (Eriatlov)

“Muitos pensam que bebem, quando na verdade que está bebendo eles é o álcool.” (Mim)

Blog do Noblat- A terceira morte de Dilma

Ricardo Noblat
Dilma morreu três vezes.
A primeira depois de proceder durante um ano como “a faxineira ética”. Foi no começo do seu primeiro governo.
No total, Dilma abateu seis ministros de Estado – pelo menos cinco deles enlameados por suspeitas de corrupção.
Que não contassem com ela para contemporizar com desvios de conduta. Dilma, o gatilho mais rápido do cerrado, não discutia,  atirava para matar.
A “faxineira ética” acabou sepultada depois que alguns dos ministros varridos por ela voltaram a ser influentes dentro do governo.
Dilma morreu pela segunda vez depois de reeleita. Só então ficou claro para a maioria apertada responsável por sua vitória que o país fora empurrado para o buraco que hoje se encontra.
Então a “gestora exemplar”, superior a Lula segundo Lula, não passara de uma invenção dele e do marketing do PT?
Ela mentiu ao jurar que o país ia bem, obrigado? E reelegeu-se vendendo algo que deixara de existir?
Amaldiçoada seja, portanto! Pela crise que o governo maquiou o quando pôde. Mas acima de tudo, pelas mentiras.
A terceira morte de Dilma ocorreu, anteontem, depois de ela ter expirado nos braços de Lula.
Deixou de existir a presidente da República ciosa dos seus poderes. A dona do pedaço. A chefona impiedosa.
O corpo dela, ainda quente, está sendo velado no Palácio da Alvorada.
Ao suceder Lula, Dilma planejara livrar-se da sombra malévola do PMDB. Deu vários passos nesse sentido. Um deles, ao convocar para seu lado o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Kassab montara um partido, o PSD, para acolher políticos do PMDB e de outros partidos dispostos a apoiar Dilma.
E com esse mesmo objetivo, ocupava-se com a montagem de outro – o Partido Liberal. O PSD decolou, mas não tanto. O PL, nem isso.
Em fevereiro último, Dilma apostou na derrota de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a presidente da Câmara dos Deputados. Perdeu feio.
À crise econômica somou-se a crise política. A Operação Lava Jato tocou barata voa dentro do PT e em suas imediações.
Diante do risco do impeachment, Dilma rendeu-se à pressão de Lula e do PMDB, entregando-se a eles sem condições.
Havia anunciado uma reforma ministerial para extinguir e fundir ministérios, economizando algum.
No curto prazo, a reforma poderá servir à única coisa que, a essa altura, interessa a Dilma: barrar qualquer tentativa de impeachment contra ela.
Porque, no mais, para melhorar o governo, não servirá.
Para reunir ministros competentes, também não.
Para resgatar parte da popularidade perdida por Dilma, nem pensar.
O segundo governo Dilma terminou sem ter sequer começado. Resta um projeto de poder, não mais do que isso, ao qual se agarram o PMDB, Lula e seus aloprados.
A turma de Lula não é todo o PT. Há um pedaço dele acamado, febril, que procura para aonde ir com a ajuda de uma lupa.

PENSANDO BEM... ...nesse ritmo, quando for concluída a reforma ministerial, Dilma já vai precisar de outra. (Diário do Poder)

BLOCO ‘CUNHISTA’ ARTICULA RETIRADA DE LÍDER PICCIANI

Líderes e integrantes do bloco de partidos que elegeu Eduardo Cunha (PMDB-RJ) presidente da Câmara dos Deputados articulam destituir da liderança o deputado Leonardo Picciani (RJ). Os líderes dos partidos que integram o blocão PMDB-PP-PTB-PSC-PHS-PEN colhem assinaturas para destituir Picciani, que também é o líder do PMDB na Câmara. Até raposas peemedebistas ficaram irritadas com Picciani, que se “deslumbrou” com o aceno da presidente Dilma com ministérios.

CH

AÇÃO PODE CUSTAR R$ 400 BILHÕES À PETROBRAS

A “class action lawsuit”, ação coletiva de acionistas da Petrobras na Justiça dos Estados Unidos, pode custar à estatal até R$ 400 bilhões, ou US$ 98 bilhões, valor exigido pelos sócios da Petrobras na ação. Segundo advogados, o julgamento, previsto para fevereiro, não deve chegar a ser realizado: nunca uma ação coletiva chegou a ser transitada em julgado. As “class action” sempre acabam em acordo.

Réus nos EUA, no caso a Petrobras, fogem de sentenças porque a Justiça é duríssima com esquemas em empresas com ações na Bolsa.

Cláudio Humberto

CHUVA TORRENCIAL DE CORRUPTOS NA AMÉRICA DO SUL- Empreiteira articulou lobby de Lula com o 'amigo' Maduro

Novos documentos em posse dos investigadores da Operação Lava Jato apontam que o mais famoso "caixeiro-viajante" do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não era procurado para fazer lobby no exterior apenas pela empreiteira Odebrecht. A Polícia Federal encontrou uma troca de e-mails entre executivos da Andrade Gutierrez, na qual eles afirmam que a empresa contava com as "habilidades" do petista para conseguir contratos na Venezuela, comandada pelo bolivariano Nicolás Maduro.

A GRANDE PIZZA ANUNCIADA- CPI do BNDES blinda poderosos e corre o risco de virar mico

SOFRENDO DE CONVENIÊNCIA AGUDA- Ex-advogada de Dilma, Lóssio não aparece no TSE e ação fica parada

TRIBUNA DO TROCA-TROCA- Marcelo Castro será ministro da Saúde e Celso Pansera, da Ciência e Tecnologia