domingo, 11 de dezembro de 2016

“Já descobri que beleza interior ajuda a fazer amigas, mas não se come ninguém.” (Climério)

EULALIANAS


“Na juventude fui muito de namorar. Quando um entrava pela frente o outro saía pelos fundos.” (Eulália)

“Tento de tudo para melhorar minha aparência. Pinto até as unhas dos pés de galinha.” (Eulália)

“Meu marido é muito velho. Mas o cartão que ele me deu é novo e se renova constantemente.” (Eulália)

“Minha perereca não saltita mais. Passa os dias encostada a um sapo ancião.” (Eulália)

INVENTOR

Carlotto era um inventor. Inventou a lâmpada que não acende, isso para poupar energia. Inventou o ralador que não rala, a maquina de fatiar que não fatia, e o espremedor que não espreme. Também criou a famosa caixa de joias que só se abre por dentro; uma vez fechada, babau! Ontem fez a demonstração da sua última invenção: o ventilador nuclear supersônico. Funcionou. Tanto funcionou que arrancou sua cabeça e derrubou o prédio onde morava. Uma perda lastimável para a ciência nacional. E como.

APOLÔNIO

Apolônio é um cabrito montês que acreditava pular até a lua num salto só. Seus familiares e amigos o chamavam de louco. Subiu mais alto que pode e na hora apropriada pulou. Pois pulou e caiu sobre o cavalo de São Jorge que pastava tranquilo (Não me pergunte como, mas cavalo santo tem pasto, água e ar limpo na lua, é santo ora!) São Jorge já havia morrido, então Apolônio ficou por lá fazendo companhia ao bom cavalo. Observe descrente nas noites de lua cheia e verás a sombra do Apolônio passeando sobre o solo lunar.

“Mais honesto que eu, nem o Lula.” (Satanás Ferreira)

RS- Famílias inteiras são pagas pelo governo para sindicatos gaúchos que atacam o governo

Famílias inteiras são pagas pelo governo para sindicatos gaúchos que atacam o governo

A Assembléia do RS foi chamada pelo governo Sartori para votar um pacote de 40 medidas de modernização da administração pública estadual. Entre eles está a proposta que encerra de vez as cedências de servidores para os sindicatos. São 118 e custam R$ 1,3 milhão por ano para que não trabalhem no serviço público e façam oposição cerrada ao governo que os paga.

Na nota abaixo, veja a lista Top 10 dos cedidos.

Os sindicatos chapas brancas alegam que o governo quer limitar a expressão sindical, mas o que o governo quer é que cada um deles pague suas próprias despesas de Pessoal.

Existem casos, como o do presidente da Fessergs Sérgio Arnoud, que recebe pelo Legislativo. Mas vale lembrar que o duodeno da Assembleia Legislativa também sai dos cofres públicos. A fonte é a mesma, também do Poder Judiciário, que igualmente possui servidores cedidos e recebendo pelos cobres públicos e não por seus sindicatos ou associações.

O presidente da Fessergs, além de receber pelos cofres públicos, mantém a mulher e a filha na Folha de Pagamentos do sindicato.

RS- PF investiga 120 suspeitos. Desvios na Ufrgs envolvem projetos que totalizam R$ 99 milhões.

PF investiga 120 suspeitos. Desvios na Ufrgs envolvem projetos que totalizam R$ 99 milhões.

O presidente da Faurgs, Sérgio Nicolaiewsky, foi um dos presos.

A Polícia Federal investiga pelo menos 120 pessoas suspeitas de terem sido beneficiadas desde 2013 com R$ 5,8 milhões oriundos de bolsas de estudo irregulares pagas por meio de programas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Entre os falsos alunos há, por exemplo, pessoas sem curso superior ou apenas com ensino fundamental completo, marido de funcionária, namorada de sobrinho de servidora. Na sexta-feira, policiais federais deflagraram a Operação PhD e prenderam seis suspeitos de envolvimento nas fraudes.

A reportagem desta nota é de Adrine Irion, RBS. O editor apenas copidescou o texto para condensá-lo e facilitar rápida leitura.

Leia mais:

São investigados 20 projetos com valor total de R$ 99 milhões. 

Com a deflagração da operação, a PF recebeu dezenas de novas denúncias citando irregularidades na concessão de bolsas, segundo informou o delegado Aldronei Pacheco Rodrigues, responsável pela investigação.

O foco da investigação da PF foram os programas de Educação em Saúde Coletiva (PESC) e o de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGCol) da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O principal suspeito de articular as fraudes é o professor Ricardo Burg Ceccim, que foi preso.

Uma das suspeitas presas, Marisa Behn Rolim, que é secretária do PPGCol e também bolsista, tem, pelo menos, 15 familiares ou amigos recebendo o benefício, entre os quais uma prima, dois irmãos e amigos da igreja que frequenta. Além disso, obteve emprego para a filha, Priscila Behn Rolim Coronet, também presa, e facilitou contratações para prestação de serviço de um filho. O depoimento de Ceccim à PF deve ocorrer na manhã deste sábado. Segundo apuração, Ceccim estava com viagem marcada para a Itália na próxima semana.

Também foram presos na Operação PhD  Sergio Nicolaiewsky, ex-vice reitor da UFRGS e atual diretor-presidente da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), o professor Alcindo Ferla, que também atua na Escola de Enfermagem da UFRGS, e a professora Simone Chaves, da Unisinos.

Do blog do Políbio Braga

“Nada mais deprimente do que ver um ignorante conformado.” (Filosofeno)

"Não pretendo morrer perguntando se a minha vida valeu a pena." (Filosofeno)

“Deus e o Diabo são mais jovens que o homem. São construções de sua fábrica de domínio.” (Filosofeno)

“Penso, então duvido.”(Filosofeno)

"The best taste is hunger." (Filosofeno)

A divisão do bolo e o controle da faca Autor: Jose Pio Martins

Instituto Millenium

Ao terminar 2016, o Brasil estará com 206,8 milhões de habitantes. A produção nacional – medida pelo conceito de Produto Interno Bruto (PIB) aos preços atuais – ficará em R$ 6,1 trilhões. Se o PIB fosse dividido em fatias iguais entre a população, cada pessoa teria R$ 29.497 por ano, ou R$ 2.458 por mês. Estamos falando em reais. Fazendo a conta pelo dólar PPC (paridade de poder de compra) – que é o dólar usado para medir e permitir comparações com o resto do mundo –, o produto por pessoa fica em US$ 10 mil ao ano.

Tributação e distribuição de renda
Essa é a principal medida da pobreza. Somos muito pobres e estamos longe dos países desenvolvidos, cujo produto por habitante passa de US$ 40 mil ao ano – portanto, quatro vezes o PIB por pessoa do Brasil. Aí, vem o governo, com seus funcionários e políticos tripulando os municípios, os estados e a União federal, e retira R$ 2,1 trilhões em tributos (mais de 34% do PIB, que é a tributação efetivamente arrecadada), sob a promessa de cumprir suas funções e melhorar a distribuição da renda por meio dos gastos públicos. E o que acontece? A distribuição da renda piora.

Quem diz isso é o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do governo federal. No início do governo Dilma, o Ipea publicou os resultados de um estudo preciso, informando que o governo aumenta a desigualdade por diversas vias: remuneração dos servidores públicos 23% acima da média do setor privado para as mesmas funções; previdência social dos servidores estatais muito acima dos trabalhadores privados, para quem o teto do INSS atualmente é de R$ 5.189 por mês, enquanto os servidores se aposentam com salário integral; sistema tributário com muitos tributos indiretos que fazem os pobres arcar com porcentual de sua renda maior que os ricos.

Tudo isso piora a divisão da renda nacional, mesmo com os programas sociais, como Bolsa Família, SUS, seguro-desemprego etc. O Ipea afirma que o Estado brasileiro responde por um terço da concentração de renda. O governo age como um pai que, diante de uma pizza com 100 fatias e dez crianças, afirma que as crianças mais fracas podem ser prejudicadas, anuncia que vai retirar 40 fatias e as dividirá a seu critério para melhorar a distribuição. Só que, para executar sua tarefa, o pai come 20 fatias e distribui as outras 20. Em síntese: as dez crianças, que tinham 100 fatias à disposição, agora só têm 80, porque esse pai terrível (o governo) comeu o dobro do que caberia a cada criança.

Instinto de sobrevivência
O governo é composto por duas categorias: os políticos (eleitos) e os funcionários (concursados). Ambos querem somente três coisas: poder, salários gordos e aposentadorias generosas. No fundo do coração, até podem querer o bem da nação, mas só depois de tirar uma parte para si. O fato é que ninguém é anjo. No setor privado não é diferente. O animal homem é naturalmente egoísta (no sentido de que defende seus próprios interesses), competitivo (entre ele e o outro, que perca o outro) e, claro, também é cooperativo e amoroso.

Entretanto, nesse jogo entre sentimentos egoístas e emoções altruístas, principalmente quando o outro não tem rosto e é apenas uma massa amorfa chamada “povo”, todos querem tirar o máximo para si. Há 100 mil anos não era diferente. O homem acordava e se embrenhava na mata para obter seu alimento. E ali, o instinto de sobrevivência o levava a tirar do caminho todo aquele que competia pela mesma caça. Portanto, novamente Roberto Campos: “Muitos dos que pregam a distribuição do bolo, o que eles querem mesmo é o controle da faca”.

Fonte: “Gazeta do povo”, 9 de dezembro de 2016.

MORO

Quem ataca o juiz Moro sem argumentos com os piores adjetivos usados em botecos ou é bandido ou amigo de bandidos. A ralé ainda não se conformou ao ver os comparsas ideológicos ou de contas bancárias nas mãos da justiça. Precisamos de mais juízes como Moro. E o petista calhorda,ex-ministro Aragão na Alemanha ataca Moro acusando-o de fazer justiça política. Petistas e afins perderam mesmo a vergonha na cara: esculhambaram o país e se fazem de vítimas!

ENGAIOLADO

O domingo era de sol. Poucas pessoas estavam na praça naquela hora. Enquanto o pipoqueiro gritava, o guarda municipal dormia num banco sombreado. Um pombo manso catava milho pela calçada. Crianças brincavam na areia com seus baldes e pás. Era um domingo normal como outro qualquer já passado. Foi quando passou por mim um pássaro enorme com um homem engaiolado . O homem preso não gritava, não cantava. Através das grades de sua prisão vi apenas duas lágrimas caindo dos seus olhos. O pássaro proprietário parecia feliz.

A FILA

A fila ultrapassava cinco quarteirões. O passante curioso perguntou para o último dos esperançosos:
-Fila para emprego?
-Não. Estamos pegando senha para no futuro entrarmos no paraíso.
O passante ficou atônito:
- É grátis?
-Não! Duzentos reais.
-Bem caro- falou o passante. - Acho que irei aguardar pela fila do purgatório. 

“No fel da vida real às vezes é preciso jogar um pouco de mel, senão ninguém irá nos suportar.” (Filosofeno)

ETERNAMENTE

Aqueles amados que se foram com a morte
Descansam em paz
É a minha verdade
Porém estarão sempre vivos na lembrança
E nas lágrimas da saudade.

DONA EUFRÁSIA

Já viúva, Dona Eufrásia (62) não era mole. Dava laço e tiro em qualquer marmanjo, não tinha medo de tamanho e nem de cara feia. Atirava também como poucas. Quando Neco engravidou a filha Jurema e não quis casar Eufrásia deu um jeito. Quebrou ele a pau e fez o bonito se casar com ela, a sogra. Criaram o menino na mesma casa em três, porém o assanhado só se deitava com a velha. Mais tarde Jurema arrumou um marido e trouxe ele para morar sob o mesmo teto. Pois Neco teve que aturar a sogra até ela morrer aos oitenta e cinco anos. Longa pena. Isso sem contar que a cada trimestre tomava uma tunda da velha para bem lembrar-se da sem-vergonhice.

IGREJAS DE NEGÓCIOS

Igrejas de negócios. Elas proliferam como ratos, a cada dia novas surgem com nomes esdrúxulos. Fiéis contribuintes, ordeiros, uma benção. O povo ingênuo caia na lábia, lavagem feita, bolso abarrotado. Igrejas de negócios, no lugar do altar um caixa eletrônico.
“Sem canários ou bem-te-vis, tenho acordado com urubus na janela.” (Limão)
“O Brasil é um país pra ontem.” (Limão)
“Sou rejeitado por todos. Até mesmo pelo mosquito da dengue.” (Limão)