sábado, 6 de dezembro de 2014

“Quem é estúpido ou imbecil não corre o risco de ficar só neste planeta. Que multidão!” (Limão)

“Por que não existem exorcismos islâmicos, judeus ou budistas? (atheus. net)

“Um metafísico é um cego num quarto escuro à procura de um gato preto que não está lá, e um teólogo é o tipo que encontra o gato.” (Anônimo)

“Sou um poço sem virtudes.” (Limão)

“Casei-me por dinheiro e a medicina não me deixa ser feliz. Acho que o velho irá viver mais que Fidel Castro.” (Eulália)

“Sou um homem de muitas posses... Posses de banha.” (Fofucho)

ESTE É MAIS UM QUE APOIOU DILMA NAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES- Prefeito de Lages é recebido na prisão com fogos de artifício e gritos de "ladrão"

Thiago Santaella
Por volta das 12h40min, o prefeito Elizeu Mattos (PMDB), foi recebido com fogos de artifício na sua chegada ao 6º Batalhão da Polícia Militar de Lages, conduzido em um carro descaracterizado do Gaeco, sob alguns poucos gritos de "ladrão". Ele se entregou à polícia em Florianópolis após ter a prisão decretada na manhã desta sexta-feira.

Cerca de 50 pessoas, entre curiosos, imprensa e gente que foi para se manifestar contra o prefeito preso estavam no local. Os protestos foram contra o suposto envolvimento do prefeito com atos ilegais da Operação Águas Limpas.

Ele vai ficar preso em um alojamento no batalhão por tempo indeterminado, já que teve sua prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça. Só sairá do local se houver uma decisão em contrário da própria Justiça.

— Uma sala com uma cama, banheiro e a porta trancada — explica o coronel Roberto Vidal Fonseca, comandante do batalhão.

— Queremos ver o homem — gritou de dentro do carro um senhor que passava em frente ao batalhão da PM.

Em frente ao batalhão, um morador pendurou a bandeira do partido político adversário de Mattos na eleição municipal de 2012, o PSD. Pendurada no cabo da bandeira, fez questão de colocar uma simbólica vassoura.

Contraponto

A reportagem tentou contato com o advogado do prefeito de Lages, para saber como deve proceder a defesa, mas o celular deu apenas mensagem de fora de área. Elizeu Mattos declarou várias vezes, antes da prisão, não ter nenhum envolvimento com o suposto esquema de desvio de recursos públicos.


DIÁRIO CATARINENSE

"Imprevisível ano novo". Por Fernando Gabeira*

... Até onde não conflitam o propósito de economizar com a compra de deputados, a montagem de 39 ministérios? Quem garante que os corruptos do mensalão não se transfigurem, de novo, em guerreiros do povo brasileiro? Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue, zá: tudo pode acontecer...
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO ESTADÃO, "OPINIÃO", E NO SITE OFICIAL DE FERNANDO GABEIRA, WWW.GABEIRA.COM.BR, 05 DE DEZEMBRO DE 2014

Costumo comprar um suco de laranja chamado Do Bem, na padaria da esquina. Não levei o nome a sério porque, nesta altura da vida, suspeito que o bem e o mal coexistem e se entrelaçam. Apenas comprava. A caixa era cheia de histórias. E o slogan: feito por jovens cansados da mesmice. Tanta novidade num suco de laranja e descubro agora que o suco Do Bem mentia ao informar que suas laranjas vinham direto da fazenda do seu Francisco no interior de São Paulo. Elas vêm dos grandes fornecedores. Da marca às historinhas, era tudo uma conversa de marketing. E isso me lembrou a atmosfera geral no País.

A própria campanha política foi uma narração dos marqueteiros: progressistas contra reacionários, desprendidos reformadores sociais contra uma elite obtusa. Muitos dos vencedores não acreditam nessa história. Sabem que o bem e o mal se entrelaçam e, passada a campanha, é preciso aproximar-se um pouco mais da realidade.

O PT contou sua história: decidiu, a partir de agora, expulsar os corruptos do partido, dando-lhes o direito de defesa. Em tese, assino embaixo. Mas há algumas laranjas do seu Francisco nesse enredo. No penúltimo escândalo, o do mensalão, os condenados foram saudados por muitos militantes como guerreiros do povo brasileiro. Uma nota completa voltaria ao tema, ou para dizer que se equivocou ou para confirmar a cínica tese de que não houve corrupção da base aliada. Nesse caso, sugiro a fórmula de Homer Simpson: seu único crime foi violar a lei.

O escândalo do petrolão segue seu curso. Esta semana foi denunciado mais um intermediário da propina. Um antigo assessor de Nei Suassuna, que foi senador pelo PMDB. Questionado sobre a atividade do ex-assessor, disse não acreditar que estivesse relacionado com o escândalo da Petrobrás: era algo em altas esferas, muito alto para ele. Pode ser verdade ou mais uma historinha, ao menos admite que se o assessor tivesse mais estatura, no universo das propinas, assaltaria também a estatal. E que na corrupção existe o topo de linha e uma segundona cujos times não jogam no campo da Petrobrás.

Uma outra narração é essa de cortar os gastos. O novo ministro da Fazenda é especialista nisso e trouxe grande otimismo ao mercado. Houve gente comemorando o crescimento de 0,1%. Os sinais são ambivalentes, pois o governo, ao mesmo tempo que fala em cortar, pode estar querendo também arrecadar mais. Fala-se na volta da Cide e da CPMF, que, ao lado dos aumentos da gasolina e da energia, iria sobrecarregar a sociedade. Talvez Dilma esteja muito ocupada com a formação do novo Ministério. Um novo presidente eleito leva vantagem nessa performance: ainda não é o presidente, não precisa responder às questões que não param de acontecer.

Nesta semana em que o mundo discutiu as mudanças climáticas no Peru, creio que duas preocupações deveriam ocupar algum espaço na agenda do governo. As divergências entre Minas, Rio e São Paulo em torno do uso do Rio Paraíba do Sul serão mediadas pelo ministro Luiz Fux. No meu entender, isso é tarefa para a Presidência, que deve ter a visão global de nossos recursos hídricos.

O petrolão suscita outro tema para além do suborno. Dilma está longe de considerá-lo, pois dedica seu tempo agora ao loteamento dos cargos, plantando as sementes do próximo escândalo. Trata-se da influência das empreiteiras no planejamento energético do Brasil. Elas querem construir e a construção ostensiva interessa ao governo, assim como as fortunas doadas à campanha eleitoral. Esse mecanismo inibe os investimentos em eficiência energética. Afasta-nos de um movimento forte no mundo a julgar pelo relatório da ONU. 

Um dos polos nessa busca pela sustentabilidade é a produção descentralizada de energia, o outro é a eficiência energética. Nada disso interessa às empreiteiras, logo, nada disso interessa também aos políticos. Especialista em energia, a presidente é muito distante. O ministro Lobão, de certa forma, já não está entre nós. A crise hídrica atravessa mandatos. Ela diz respeito não só à água, como à matriz energética brasileira. É mais complicada do que construir barragens e hidrelétricas.

… "Não há consolo para os desempregados da Iesa, empresa envolvida no escândalo do petrolão. Passei o fim de semana em Charqueada, a 80 km de Porto Alegre. A cidade decretou calamidade pública pois vai perder 6 mil empregos, contando os indiretos. Filmei equipamentos orçados em US$ 600 milhões expostos ao sol, paralisados. Mas não eram os milhões que me interessavam, e sim como o escândalo repercutiu na vida das pessoas. Num comício, sábado, o prefeito afirmou: eles vieram com o aval da Petrobrás, prometeram investir R$ 900 milhões, como iríamos saber que era uma picaretagem?..."


Nesses temas um dirigente máximo não pode vir com as laranjas do seu Santana. Estamos diante de um imprevisível ano novo. O governo vai só economizar ou nos fará gastar mais? Até onde não conflitam o propósito de economizar com a compra de deputados, a montagem de 39 ministérios? Quem garante que os corruptos do mensalão não se transfigurem, de novo, em guerreiros do povo brasileiro? Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue, zá: tudo pode acontecer. 

Mas o sistema de cumplicidade entre governo e empreiteiras, o universo de estatais aparelhadas, todo esse mundo de concreto armado é um bloqueio político e econômico. Ele pode ruir. Pode também não acontecer nada. Neste caso, vão precisar de muitas historinhas, algo como mil e uma noites, para nos consolar.

Não há consolo para os desempregados da Iesa, empresa envolvida no escândalo do petrolão. Passei o fim de semana em Charqueada, a 80 km de Porto Alegre. A cidade decretou calamidade pública pois vai perder 6 mil empregos, contando os indiretos. Filmei equipamentos orçados em US$ 600 milhões expostos ao sol, paralisados. Mas não eram os milhões que me interessavam, e sim como o escândalo repercutiu na vida das pessoas. Num comício, sábado, o prefeito afirmou: eles vieram com o aval da Petrobrás, prometeram investir R$ 900 milhões, como iríamos saber que era uma picaretagem?

O Ministério do Trabalho está presente em Charqueada para reduzir os danos. Mas que historinha contar a uma cidade que depositou seus sonhos no projeto, abriu novas lojas e restaurantes e descobre que a licitação foi fraudada e o dinheiro se perdeu em propinas e campanhas políticas?

Em Charqueadas, um dos centros da região carbonífera do Rio Grande do Sul, o governo está queimado.

*** * *Fernando Gabeira*- é escritor, jornalista e ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro. Atualmente na Globo News, onde produz semanalmente reportagens sobre temas especiais, por ele próprio filmadas (no ar aos domingos, 18h30, e em reprises na programação). Foi candidato ao Governo do Rio de Janeiro nas últimas eleições. Articulista para, entre outros veículos, O Estado de S. Paulo e O Globo, onde escreve aos domingos. Seu blog é no www.gabeira.com.br
 

Políbio Braga-Manifestantes vão para as ruas em todo o País. Palavra de ordem mais usada é a do "impeachment".

Manifestantes vão para as ruas em todo o País. Palavra de ordem mais usada é a do "impeachment".

Em Porto Alegre ocorrem duas manifestações diferentes desde as 16h, sendo uma no Parcão e outra no Parque Marinha do Brasil. Esta última saiu em passeata até a sede da Polícia Federal, com o objetivo de dar apoio ás investigações contra a corrupção.

. Na Capital do RS, centenas de manifestantes pediram o impeachment de Dilma, defenderam a prisão dos corruptos e defenderam a democracia. Não foram admitidas faixas com pedido
de intervenção militar.

. Os atos de São Paulo ocorrem em muito maior volume. Pelo menos 10 mil pessoas saíram ás ruas. Milhares de pessoas que se concentraram diante do Masp e depois foram para a avenida Paulista. As fotos ao lado são da passeata de São Paulo e de Porto Alegre.

. Nas manifestações deste sábado, políticos de vários Partidos fizeram conclamações durante a semana, pedindo o povo nas ruas. Em São Paulo, o maior ativista foi o senador Aécio Neves, mas em Porto Alegre este papel coube à senadora Ana Amélia, que ao falar colocou-se sob a liderança do tucano.

. O número de manifestantes ainda é reduzido, mas o fato de grupos heterogêneos, sem comando partidário oculto ou aberto, normalmente avesso a ganhar às ruas, demonstra que as manifestações podem encorpar. Se isto ocorrer, o governo, o PT e seus aliados terão dificuldade para se manter no Poder.

“Um petista nunca mama sozinho. Traz a família para o regaço.” (Mim)

“Comunistas detestam pessoas bem-humoradas. Será que eles acham que cara feia tem alguma outra utilidade que não seja assustar?” (Mim)

“Vida após a morte meu amigo, só com autorização da UNIMED.” (Mim)

CORREIO DO CRUCIFIXO- O Vaticano finalmente aprova o uso de guilhotina no biscoito de padres pedófilos

“Uma vida meramente contemplativa, sem desafios, não seria um tédio? Eis aí o paraíso.” (Limão)

“Comunista inteligente é lenda.” (Eriatlov)

Mao no inferno

Em diabo não se pode confiar, é certo. Mas um diabo me contou que estava presente quando Mao-Tse-Tung chegou ao inferno. Conta ele que antes de mandar Mao para o forno o Capeta Comandante o mandou tomar banho. O cheiro dele era insuportável até mesmo para os capetas.

O porco e Mao

Os cientistas comunas chineses na época de Mao conseguiram fazer um suíno falar. Mas logo após algumas palavras ele foi morto. Contam que ele disse :

- Falo, e tenho uma dor muito grande para revelar para vocês. O motivo dela é que o povo chama o grande líder vermelho Mao-TseTung de porco. Nós porcos nos sentimos ofendidos com isso. Somos bem melhores que ele.

Muito amigo

Stalin convocou Radek e disse: "Eu sei que você espalhou piadas sobre mim. É impertinente.”
 “Por quê?”
 “Eu sou o Grande Líder, professor e amigo das pessoas, afinal.”
 “Não,essa eu não contei pra ninguém."


“A cabeça da Dilma é uma casa sem luz.” (Mim)

“Se os nossos problemas econômicos são causados pela crise internacional por que Dilma trocou o seu ministro da área?” (Mim)

“Pelo nível dos governantes você bem pode avaliar os eleitores.” (Pócrates)

“Será Deus quem paga as despesas operacionais do inferno? Será que o diabo também tem receitas? (Mim)

“Governo bom, sério e equilibrado o Brasil nunca teve. Sempre houve um rodízio dos mais ou menos. Mas agora resolveram esculhambar.” (Al Zen Aimer)

“Já lambi sabão de graça. Em alguns restaurantes tive o desprazer de comer coisa bem pior e pagar caríssimo.” (Limão)

A turma do canil

“Mal-educados quando visitam restaurantes chamam os garçons com se estivessem num canil. Só falta erguerem um osso. Coisa feia!” (Mim)

Cemitério

“Gosto muito de visitar cemitérios. Mas de ir em pé.” (Climério)

Fumante

“Fumo, mas não sou viciado, deixo quando quiser. No ano passado, por exemplo, deixei de fumar 365 vezes.” (Limão)

Caio Blinder- Curtas & Finas (Rússia & Venezuela)

Eu não considero a Rússia de Vladimir Putin e a Venezuela de Nicolás Maduro plenas ditaduras. São petroestados autoritários e altamente corruptos. Com a baixa dos preços de petróleo, os dois regimes estão em uma enrascada. Ainda possuem commodities aparentemente inesgotáveis como demagogia, cinismo, assistencialismo, agitprop, perseguição da oposição e pretensão de terem o monopólio do patriotismo. Não sabemos exatamente até onde Putin e Maduro poderão recorrer à exploração destes recursos para aguentarem o tranco.
Maduro não é um tipo muito sofisticado. Putin é um bom tático. Como estrategista é um fiasco, o que o torna ainda mais perigoso. Neil Buckley escreveu no Financial Times um artigo preciososobre nosso homem em Moscou. Ele lembra que em uma primeira fase de poder (2000-2008), os crescentes preços do petróleo permitiram que Putin governasse através de uma barganha tácita com a população russa: sacrifique liberdades políticas em troca de crescente padrão de vida. Desde que ele retornou ao poder em 2012 (após uma fase como primeiro-ministro), a economia empacou.
Buckley explica que o novo pacto com o povo, forjado com a anexação da Crimeia e a intervenção militar na Ucrânia, é o seguinte: desista de mais liberdades e eu restaurarei as glórias imperiais da Rússia. Este pacto está sendo assolado por uma perfeita tempestade econômica, formada pelas sanções ocidentais (devido à agressão na Ucrânia) e os preços mais baixos do petróleo.
A tempestade avança e ameaça o padrão de vida conquistado, o qual foi a fonte original da popularidade de Putin. Esta taxa de aprovação do presidente ainda não sofreu impacto, mas um economista citado por Buckley faz a seguinte observação: acostumados a trocar liberdade por bem-estar, poucos estarão prontos para trocar bem-estar por demagogia.
A questão é como Putin reagirá. O tom é cada vez mais delirante, expressando um nacionalismo exacerbado. Na quinta-feira, no discurso anual ao Parlamento e ao alto escalão do governo, Putin acusou o Ocidente de tentar desmembrar e arruinar a Rússia, pois o país está ficando cada vez mais forte. O risco é que, como as aventuras militares se revelaram populares no começo do ano na sociedade russa, as turbulências econômicas possam dar ímpeto para Putin escalar o confronto com o Ocidente ao invés de suavizá-lo.
A perspectiva de mais aventureirismo de nosso homem em Moscou é simplesmente inquietante, em escala geopolítica global. O mesmo não acontece com qualquer lance de Nicolás Maduro. O impacto é mais regional, obviamente afetando o Brasil. Nosso homem em Caracas também tem suas válvulas de de escape. Como eu disse, a Venezuela não é uma plena ditadura. A oposição, por exemplo, pode se sair bem nas eleições no Congresso no ano que vem. Por ora, o regime chavista acua como pode os opositores.
Nesta semana, podemos destacar três notícias venezuelanas: mais sofrimento econômico com a baixa dos preços do petróleo, o anúncio da ONG Transparência Internacional de que a Venezuela é o país mais corrupto das Américas e a decisão chavista de processar a ex-deputada Maria Corina Machado, líder da ala mais aguerrida da oposição, de envolvimento em uma suposta trama para assassinar o presidente Maduro.
Sem dúvida, cinismo é uma commodity com os preços (corruptos) sempre em alta em Moscou e em Caracas.
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