sábado, 6 de maio de 2017

Josias de Souza, UOL - Realidade invade reino da bolha, habitat de Lula

Josias de Souza, UOL -

Realidade invade reino da bolha, habitat de Lula

 Representante do PT na diretoria corrupta da Petrobras, Renato Duque arrastou Lula da margem para o centro do mar de lama. No depoimento que prestou a Sergio Moro, Duque rendeu homenagens à inteligência de Lula, destruindo aquele personagem fictício que não sabia de nada. Duque disse ter encontrado Lula secretamente. Contou que o grão-mestre do PT não só sabia do lamaçal como monitorava o fluxo da lama. Pior: com a Lava Jato a pino, Lula orientou o operador do PT a apagar rastros no exterior. Fez isso a pedido de Dilma Rousseff, contou Duque. Lula encontrou uma maneira surreal de se proteger do terremoto que destroi sua biografia. Como um paciente terminal, que não pode respirar o ar impuro, Lula vive numa bolha. Isolado do ambiente exterior, Lula respira alienação, sua substância vital. Comporta-se como se nada tivesse sido descoberto sobre ele.

PB

Artigo, Marcelo Aiquel - Um país à deriva

UM PAÍS À DERIVA

                Lamentavelmente, sou forçado a reconhecer que a “vaca foi pro brejo (com corda e tudo)” e o Brasil não tem mais conserto, solução, ou mesmo, um remendo decente.
                As instituições estão falidas. E exalam um odor fétido!
                O STF, outrora respeitado como o guardião da justiça, está dividido entre os que julgam com razão e aqueles que julgam conforme a cor dos interesses ideológicos e/ou de amizade.
                Querem um exemplo real? O Eike e o Zé Dirceu foram soltos, mas o Eduardo Cunha (em situação idêntica) não!
                De outra banda, há a falência completa da Previdência, que passa – necessariamente – pela solução da aposentadoria dos funcionários ligados ao setor público (principalmente legislativo e judiciário), aqueles que engordam de maneira absurda o fantástico déficit da previdência.
                Além disso, houve a “farra” das bolsas esmolas do PT, o que sangrou ainda mais os cofres da República.
                Mas, esperar que o corporativismo e os interesses próprios destes poderes faça algum movimento no sentido de “cortar os seus privilégios” significa o mesmo que acreditar em Papai Noel.
                O legislativo, todo o setor público, e o judiciário, se protegem!
                Por isto tudo, só me resta lamentar e dizer que o poder e o dinheiro venceram a batalha contra a moral.
                E como numa nau desgovernada, onde a culpa é do piloto/comandante, temos aqui um povo acomodado que só se rebela quando “a pua” lhe atinge diretamente.
                Se não, age como os vizinhos dos judeus perseguidos no início do nazismo. Ou seja: “eles” só estão prendendo e levando os que moram na rua de trás... enquanto não baterem na minha porta, continuarei acomodado...
                O problema é que, mais cedo ou mais tarde, vai chegar a sua vez.

                E aí, você vai chamar os militares, como em 1964?

O MAU

“O mau político não cai do céu. Começa pequenino lá atrás, quase sempre seu início é na vereança.” (Eriatlov)

POTRO LIVRE

“Eu estava errado, pensei que o povo aprenderia. Não, o povo não aprende. Quem nasceu para mula jamais será um potro livre.” (Eriatlov)

CARTA AO SECRETÁRIO-GERAL DA CNBB por Luiz Gonzaga Coelho. Artigo publicado em 03.05.2017

O economista Luiz Gonzaga Coelho, diretor-geral do Hospital SOS Cárdio, com experiência internacional na área da saúde, enviou uma carta ao secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner. Merece leitura e reflexão.
“Compartilho com a necessidade de ouvir a população e os trabalhadores, seus anseios e suas preocupações referentes às reformas trabalhistas e tributárias em curso neste momento. Todavia, incentivar e mobilizar os cristãos a ‘suportar’ coletivos (sindicatos e funcionários público) não é dar ouvidos aos trabalhadores e ao nosso povo. Hoje, somos um país medíocre (sim, pois uma nação que permite que quase 70 mil pessoas, em sua maioria jovens, sejam assassinados por ano não merece um outro adjetivo), e esta mediocridade é o resultado de uma educação que nunca incentivou a geração de riquezas e o respeito ao indivíduo, fazendo-nos um país pobre, com coletivos pobres, e destruindo todas as nossas possibilidades de crescimento.
Todos os nossos governantes, e de quase todos os partidos políticos que nos regeram nos últimos 30 anos, por pressão dos sindicatos e de um discurso ‘politicamente correto’ criaram estes monstros que são nossas estruturas e legislações tributárias, previdenciárias e trabalhistas, que sem uma reforma abrangente e geral, nunca teremos paz social.
Temos um Estado inchado, onde somente 49 milhões de trabalhadores estão formalizados, e destes, 10 milhões são funcionários do governo (não geradores de riquezas) para uma população de 206 milhões... não há necessidade de ser um expert em economia para constatar que esta equação não fecha. Quando abrimos os olhos para tentar entender o porquê deste resultado, constatamos que nossa legislação tributária impede a geração de riquezas, que a legislação trabalhista bloqueia a criação de empregos e do aumento dos salários, e por fim, que o nosso sistema de previdência, como não incentiva a geração de empregos e de riquezas, destrói as contas públicas e nos engessa, aumentando ainda mais os juros e inibindo toda e qualquer iniciativa de melhorar nosso país.
Além deste fato, o trabalhador (aquele que trabalha) está muito mais próximo da empresa que ele trabalha do que seu sindicato. Ele sabe que somente o aumento da oferta de empregos lhe garantirá salário mais alto. O Brasil sempre (e aqui eu incluo a Igreja e a mim também) subestimou os brasileiros, achando que devemos pensar, escolher, defender, sustentar, sem nunca oferecer os verdadeiros instrumentos para que o povo possa crescer de forma ordenada e pelas próprias capacidades.
A Igreja, com sua sabedoria e abrangência global, deveria realizar um verdadeiro comparativo entre todas as nações e assim mostrar aos fiéis que a paz social reina nas nações livres e liberais, sobretudo nas nações com Estado pequeno. O que mais me desola é o fato de que a Igreja de hoje venha a público defender coletivos e ideologias que por onde passaram destruíram os valores cristãos e seus povos (vide Venezuela, Cuba, Coreia do Norte etc.).
Quando uma escola jesuíta, como é o caso do Colégio Catarinense de Florianópolis, por mando do episcopado, fecha para “a greve” e que incentiva os alunos e professores a se manifestar “contra as reformas” sem abrir um espaço para discussão “não ideológica” fazendo representar todos os lados e opiniões, ela está usurpando a missão de geradora de conhecimento e de educação.
Por fim, sou cristão, católico apostólico romano, aplico e pratico os valores cristãos, e por isso manifesto aqui a minha visão de que a Igreja está tomando um caminho que já foi comprovado que não nos levará a lugar algum... Não estamos mais nos anos 1970.
Atenciosamente, Luiz Gonzaga Coelho
 
NOTA DO EDITOR:  O autor é diretor da SOS Cardio em Caxias do Sul

Percival Puggina

POPULISMO BEBERRÃO DE MENTIRAS - REFLEXÕES SÓBRIAS por Percival Puggina. Artigo publicado em 05.05.2017

No último fim de semana de abril, dois textos me chamaram a atenção. Um deles é do jornalista que assina a segunda página do jornal Zero Hora. As opiniões de Tulio Milman tendem para a esquerda. É um dos tantos que, convictamente, ajudaram a pavimentar o acesso petista ao poder. Na referida coluna, porém, Tulio Milman confessa seu erro afirmando que "os grevistas não sabem, mas é contra Lula que estão protestando". Extraio do texto o seguinte segmento:
"A realidade só se revelou mais tarde, com o colapso ético e prático de um modelo corrupto e irresponsável, onde a gastança do dinheiro público e o descontrole geravam a ilusão de abundância. Qualquer modelo de desenvolvimento econômico só é eficiente se for sustentável. Não foi o que aconteceu. Difícil é explicar para milhões de brasileiros acostumados ao paternalismo e ao messianismo político.
Os anos de Lula e de PT não foram de prosperidade. Foram de irresponsabilidade e de desmando. Geraram um gigantesco passivo econômico e social. Os 14 milhões de desempregados no Brasil são a herança viva desse delírio, no qual muita gente, inclusive eu, embarcou. Cheguei a acreditar que Lula era uma solução viável de diálogo entre opostos. Na verdade, era apenas um monólogo sedutor e vazio."
Como se percebe, o jornalista está falando sobre a perigosa sedução do populismo, que, entre outras sinistras emanações, se expressa em paternalismo e messianismo, nos quais ele confessa haver embarcado e dos quais desembarca à vista do desastre social, econômico, político e fiscal a que nos conduziram.
O outro artigo é do filósofo Roberto Romano, professor da Unicamp, e foi publicado no Estadão do dia 29/04. Aborda a impropriedade do uso do vocábulo "bolivarianismo" para designar o sanatório político que está varrendo a Venezuela para o monturo ideológico onde jazem Cuba e Coreia do Norte. Desse mal, Simón Bolívar é inocente. Nas primeiras linhas, porém, Roberto Romano fez estas interessantes observações sobre populismo:
"O elogio da ignorância, no Brasil, resulta de uma síntese efetuada por intelectuais, políticos, clérigos. Tal operação tem nome comum: populismo. Não se trata apenas de ideologia, existem populistas de esquerda, de direita, católicos, protestantes, muçulmanos. A demagogia, doença antiga, já na Grécia democrática recebeu seu nome de batismo. Após a queda do Império Romano, o apelo ao povo como árbitro supremo de todo poder e saber definiu movimentos de massa, fracassados ou bem-sucedidos. O romântico Michelet evoca a chusma popular como figura Christi, presença do Messias.
O populismo recusa a pesquisa para a descoberta do verdadeiro. A sua demagogia reúne em poucos chavões um arsenal tosco de propaganda. Os totalitarismos do século 20 levaram tal política ao absurdo. Goebbels, de um lado, os “jornalistas” do Pravda, de outro, abusaram do populismo em doses diárias, sorvidas pela multidão em padrões pantagruélicos. Afinal, “engolimos avidamente a mentira que nos lisonjeia, bebemos gota a gota a verdade que nos amargura” (Diderot)."
Agora, afirmo eu: no Brasil destes últimos 30 anos, a desgraça populista escolheu um partido para chocar seus ovos, se reproduzir e alcançar o poder. No caminho, arrastou setores expressivos da Igreja Católica, da mídia, do meio acadêmico, contaminando a alma do povo brasileiro. Agora, combate toda tentativa de estabelecer algum realismo na gestão do Estado e, através de seu mais tonitruante porta-voz, ameaça voltar ao poder. Só o Brasil sensato, formado majoritariamente por liberais e conservadores, por pessoas realistas, enfim, pode deter o avanço populista que - mau caráter e beberrão de mentiras como é - pisa no acelerador em tempos difíceis.
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* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
 

O FIGUEIREDO DE NOVE DEDOS

Lula diz se eleito nas próximas aberrações eleitorais irá mandar prender jornalistas que noticiam fatos que o ligam a grandes delitos. Mas que tal o bagual? Prende e arrebenta? Melhor que o Figueiredo?

ATÉ TU MALUF?

Até o Maluf está apavorado com a roubalheira de Lula. Esperamos agora por Wagner Moura e Chico Buarque.

AVÓ NOVELEIRA

“A esperança é a última que morde.”

AVÓ NOVELEIRA

“Em casa de espeto o ferreiro sempre é de pau.”

A GAZETA DO AVESSO- Dilma é indicada ao Nobel pelo seu trabalho de estocar o vento.

A GAZETA DO AVESSO- O Papa acaba de renunciar. Assume o Vaticano o homem mais honesto do planeta como PAPA LUIZ IGNÁCIO 51

MAU É O CÃO?

Reles humanos criaram o cão do fogo
Para amedrontar os maus e ter o poder sobre os homens
Mas a criatura fictícia não chega nem perto
Em maldade sutil ou grosseira
Dos pares dos seus criadores.

PELANCAS

PELANCAS

A beleza sofre a ação do tempo
E é saudável aceitar essa verdade
Pois apesar dos esforços da medicina estética
Um dia as pelancas vencem.

INQUIETUDE

Mar
Campo
Serra
Floresta
Cerrado
Deserto
Cidade grande
Cidade pequena
Vila
A verdade é que nenhum lugar é bom
Quando não se está em paz.

DEUS E PEDRO

“Velho, o pessoal do Vaticano está pedindo o número do teu  What. Estão chateados contigo, pois dizem eles que o capeta já está com o teu contato na agenda.” (São Pedro)

DEUS E PEDRO

“Pedro, o povo pratica swing aqui no paraíso? Não? Então convoque as velhas e vamos nos divertir no inferno.” (Deus)

HUMOR ATEU

“Pedro, marque consulta com um psicólogo. Preciso entender por que criei o homem.” (Deus)

HUMOR ATEU

São Pedro conta para Gabriel: “Acho que o chefe está maluco. Peguei-o rezando e pedindo graças. Mas pedindo graças a quem?”