sexta-feira, 22 de julho de 2016
Lula na penumbra
Na denúncia protocolada ontem, na Justiça Federal em Brasília, o procurador Ivan Marx disse que não se deve esperar uma prova cabal da participação de Lula na tentativa de comprar o silêncio de Nestor Cerveró.
"Não se pode desconsiderar que, em uma organização criminosa, o chefe sempre restará na penumbra, protegido, de modo que não há de se esperar, contra este, uma prova tal como uma ordem objetiva gravada ou mesmo uma filmagem de entrega pessoal de valores."
Segundo Marx, Delcídio do Amaral aponta Lula como "sendo o chefe da empreitada".
"Aqui, a narrativa de Delcídio se demonstrou clara, plausível e, ainda, corroborada pela existência das reuniões prévias que realizou com Lula antes de Bumlai passar a custear os valores destinados a comprar o silêncio de Cerveró."
O Antagonista
Ladrones
“Mesmo os governantes mais medíocres roubam. E ao contrário dos grandes safados não são nada sutis.” (Mim)
Humor ateu 2
“Pedro, estou um pouco esquecido. Você poderia me dizer a quantos anos não temos um bacanal aqui no paraíso?” (Deus)
Dor e sexo
“A dor me impede de amar. Quem é que vai pensar em amassos e sexo tendo uma crise de gota?” (Mim)
Fuja de quem se vende como antipolítico
Por Mario Sabino
Mentir é o primeiro atributo de um político. Qualquer político. As suas mentiras podem ser mais ou menos escandalosas, mais ou menos desculpáveis, mas lhe são incontornáveis. Mesmo os bem intencionados mentem. Por exemplo, quando dizem que fazem política para servir aos cidadãos em primeiro lugar. Na verdade, todos querem, acima de tudo,
servir a si próprios, nem que seja apenas para alimentar a própria vaidade.
Isso significa que devemos nos resignar e aceitar as mentiras que nos são ditas? Claro que não. É justamente o contrário: pelo fato de todos os políticos mentirem, sempre devemos desconfiar deles. Os mais desconfiados devem ser os jornalistas. Eu, por exemplo, sei que até os políticos que me dão informações estão deixando de me dizer toda a verdade sobre o assunto em questão. Omissão, nesse caso, é uma forma de mentir. Se omitem o secundário, mas revelam o principal, faço cara de paisagem e sigo adiante. O problema é quando passam por principal aquilo que é acessório. Esse é um problema que os repórteres enfrentam todos os dias. Não raro, ainda que tomadas as precauções devidas, só percebemos que publicamos o secundário como notícia principal depois que outro jornalista mais esperto, ou com outra fonte (ou ambas as coisas), estampa o nosso erro na sua reportagem.
Decidi abordar a mentira dos políticos para falar de Donald Trump e concluir com o caso brasileiro. Donald Trump se vende como antipolítico aos eleitores americanos -- ou seja, como alguém que veio instaurar a verdade, toda a verdade, nada além do que a verdade na política. Que veio “purificá-la”. No entanto, o seu primeiro atributo é o mesmo de todos aqueles que afirma combater. Donald Trump mente para burro, com o perdão do trocadilho voluntário.
O Washington Post fez um fact-checking do discurso de aceitação de Donald Trump como candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos. O jornal comprovou com dados objetivos que ele mentiu em 25 pontos do seu discurso. Vinte e cinco, se você prefere por extenso. Mentiu sobre segurança. Mentiu sobre imigração. Mentiu sobre economia. Mentiu, mentiu e mentiu. E vai continuar mentindo na hipótese improvável de derrotar a mentirosa Hillary Clinton.
Donald Trump é a prova mais vistosa de que uma das grandes mentiras da política é o fanfarrão que se apresenta como antipolítico. É assim, pelo menos, desde Savonarola, na Florença do século XV. Seja ele de direita ou de esquerda, o seu messianismo é sempre uma fajutagem. Com Lula, os brasileiros caíram pela esquerda na esparrela do antipolítico. Lula piorou os vícios brasilienses que prometia banir.
Desconfiar dos políticos é, mais do que saudável, necessário. Mas evitar os que se dizem antipolíticos é essencial. Fuja deles.
FRALDAS NO VARAL- Lava Jato na órbita de Dilma
O depoimento de João Santana já teve um primeiro efeito: obrigou Dilma Rousseff a admitir que sua campanha pode ter sido bancada com dinheiro sujo.
Mas isso não é nada.
Petistas disseram a Gerson Camarotti que João Santana, em sua delação, "pode fazer um estrago envolvendo não só as campanhas de Dlma em 2010 e 2014, revelando novos fatos, mas também na campanha de Lula à reeleição em 2006".
Os mesmos petistas disseram também que, "seja qual for o resultado da votação no Senado, a Lava Jato entrou na órbita de Dilma Rousseff de forma definitiva".
O Antagonista
ITAMARATY FAZ REPARAÇÃO A DIPLOMATA PERSEGUIDO
O diplomata Eduardo Saboia, herói brasileiro que salvou a vida do ex-senador boliviano Roger Molina, entrou no Quadro de Acesso para promoção a embaixador. Começa-se a fazer justiça no Itamaraty. Perseguido no governo Dilma, foi deixado no limbo da carreira pela covardia do então chanceler Antônio Patriota, cujo gabinete chegou a ordenar que Molina fosse confinado a um cubículo, durante o longo e penoso asilo de 456 dias da embaixada do Brasil em La Paz.
DESAFIO À COVARDIA
Eduardo Sabóia foi punido por honrar as tradições da Casa de Rio Branco, desafiando a omissão e a crueldade do governo brasileiro.
ATO DE CORAGEM
Chefiando interinamente a embaixada de La Paz, Sabóia percebeu que Molina corria risco de morrer. E assumiu o risco de tirá-lo da Bolívia.
UM ERRO GRAVE
O chanceler José Serra faz justiça a Sabóia, mas comete o erro de aceitar a indicação de Patriota para a embaixada do Brasil em Roma.
Cláudio Humberto
DESAFIO À COVARDIA
Eduardo Sabóia foi punido por honrar as tradições da Casa de Rio Branco, desafiando a omissão e a crueldade do governo brasileiro.
ATO DE CORAGEM
Chefiando interinamente a embaixada de La Paz, Sabóia percebeu que Molina corria risco de morrer. E assumiu o risco de tirá-lo da Bolívia.
UM ERRO GRAVE
O chanceler José Serra faz justiça a Sabóia, mas comete o erro de aceitar a indicação de Patriota para a embaixada do Brasil em Roma.
Cláudio Humberto
Assinar:
Postagens (Atom)
-
“Eu também só uso os famosos produtos de beleza da Helena Frankenstein. ” (Assombração)
-
“Vó, a senhora já ouviu falar em algoritmo?” “Aldo Ritmo? Tive um vizinho que se chamado Aldo, mas o sobrenome era outro.”
-
BABY LAMPADA Coisa própria da juventude; o afobamento, o medo do futuro, não ter o apoio da família; tudo isso faz do ser inexperiente ...