terça-feira, 16 de setembro de 2014

Concentração de renda no Brasil aumentou de 2006 a 2012

Vai ver é a turminha que mama.

O POVO ESTÁ NO AGUARDO- PF já tem identidade de petista que entregou dólares a chantagista

DIÁRIO DAS NÁDEGAS BRASINAS- Dilma diz não ter 'a menor preocupação' com depoimento de Paulo Roberto Costa

D. João ou Napoleão?

Sei lá. Talvez fosse melhor para nós D. João VI ter ficado em Portugal e mandado Napoleão e os franceses pela cá.

O Descobrimento

Penso que se não fosse pelas índias peladas Cabral nem teria desembarcado por aqui. Está claro que bundas e pererecas podem destruir uma terra promissora.

O que eu perguntaria para o capeta chegando ao inferno?

"Tem fogo?"

"As pessoas não estão preparadas para se conduzirem sem muletas espirituais. É privilégio para alguns." (Mim)

“Viver para sempre? Seria bom mesmo?” (Mim)

"Quando tento não ser eu mesmo acabo me estrepando." (Mim)

"Ser infeliz é fácil. Basta viver de comparações." (Mim)

"Muita gente que fala de amor à humanidade bebe e dirige. Que diabo de amor é este que coloca em risco a vida dos outros?"

"O Senhor não pode ser o meu pastor.Ora, não sou ovelha."

“Detesto velórios. Só mesmo morto para ir ao meu.” (Pócrates)

A fraude número um é Lula. A fraude número um vendeu para o povo a fraude dois.

“Todo cidadão medianamente informado sabe que a propalada capacidade gerencial de Dilma é uma farsa. Menos, é claro, para os canalhas oportunistas.” (Pócrates)

Por Livre Obrigação

Paulino corria pelo campo aberto e de vez em quando olhava para trás. O suor descia pelo rosto, os pés doíam, os dedos faziam força para fugir dos sapatos. O sol ardia na pele, as bochechas estavam em brasas. Uma pequena brisa amainava um pouco o mal-estar do calor. Quando subia uma pequena elevação pedregosa teve que esquivar-se de uma cobra cascavel. Adiante se deparou com um encontro de escorpiões, tendo que dar saltos acrobáticos para escapar ileso. Passou por uma cerca de fazenda e foi recebido a tiros pelos peões. Vomitou de medo e cansaço. Depois atravessando um milharal foi corrido por porcos do mato. Olhou para trás e viu à distância homens montados em velozes cavalos vindos em sua direção. Não demorou muito para desmaiar diante de um muro de pedra. Foi logo alcançado pelos cavaleiros, medicado e levado de volta à cidade. Após ser lavado, vestido e perfumado, foi entrega à noiva na porta da igreja. É claro que por livre e espontânea obrigação.

ARNALDO JABOR A mentira virou verdade



Aproxima-se a hora da verdade política do país. Hora da verdade ou hora da mentira?

Mentira virou verdade? Nossas “verdades” institucionais foram construídas por 500 anos de mentiras. Portanto, virou uma razão de Estado para o governo do PT a proteção à mentira brasileira inventada pela secular escrotidão portuguesa. Se a verdade aparecesse em sua plenitude, nossas instituições cairiam ao chão. Por isso, o Governo acha que é necessário proteger as mentiras para que a falsa “verdade” do país permaneça. E não é só a mentira que indigna. É a arrogância com que mentem. E a mentira vai se acumulando como estrume durante um ano e acaba convencendo muitos ingênuos de que “sempre foi assim” ou de que “erraram com boa intenção”.

Não só roubaram cerca de R$ 2 bilhões desviados de aparelhos do Estado, de chantagem com empresários, de fundos de pensão, de contratos falsos, mas roubaram também nossos mais generosos sentimentos. A verdadeira esquerda se modificou, avançou, autocriticou-se enquanto eles não arredaram os pés dos velhos dogmas da era stalinista e renegaram todo trabalho de uma esquerda mais social-democrata, como aliás fazem desde que não votaram nos “tucanos” da época e o Hitler subiu ao poder.

“Nunca antes”, nunca antes um partido tomou o poder no Brasil e montou um esquema secreto de “desapropriação” do Estado, para fundar um “outro Estado”. Nunca antes se roubou em nome de um projeto político alastrante em todos os escaninhos do Estado, aparelhado por mais de 30 mil militantes.

O ladrão tradicional sabia-se ladrão. O ladrão tradicional roubou sempre em causa própria e se escondia pelos cantos para não ser flagrado.

Os ladrões desse governo roubam de testa erguida, como se estivessem fazendo uma “ação revolucionária”, se orgulham de fingir de democratas para apodrecer a democracia por dentro.

A verdade está sempre no avesso do que dizem.

São hábeis em criar um labirinto de “falsas verdades”, formando uma rede de desmentidos, protelações e enigmas que vão desqualificando as investigações de coisas como a CPI da Petrobras e todos os crimes de seus aliados. Regozijam-se porque seus eleitores são ignorantes e pobres e não sabem nem o que é “dossiê” — pensam que é um tipo de doce. A verdade do Brasil é coloquial, feita de pequenos ladrões, sujos arreglos políticos, emperramentos técnicos. Hoje, sabemos que somos parte da estupidez secular do país. Assumir nossa doença talvez seja o início da sabedoria.

A verdade é que os petistas nunca acreditaram na “democracia burguesa”; como disse um intelectual emérito da USP — “democracia é papo para enrolar o povo”.

O PT que se agarra ao poder degrada a linguagem. Falam de um lugar que é o auge de um baixo voluntarismo aventureiro, de uma ideia de socialismo decaída em populismo. A esquerda petista não tem memória. Dá frio na espinha vê-la tender para os mesmos erros de 64 e 68.

Na cabeça dessa gente ignorante e dogmática nada é real; só a ideologia existe.

Todos os erros eram previsíveis por comentaristas e foram cumpridos à risca pelos governos petistas.

Milhares de petistas ocupam o Estado aparelhado e querem que a Dilma ganhe para permanecerem nas “boquinhas”.

As agências reguladoras estão sendo assassinadas.

Dilma berra que o Banco Central não tem de ter autonomia.

A era Meirelles-Palocci foi queimada, velho desejo dos camaradas.

Qualquer privatização essencial foi esquecida. A reforma da Previdência “não é necessária” — dizem eles — não havendo nenhum “rombo” no orçamento (!). Os gastos públicos aumentaram pois, como afirmam, “as despesas de custeio não diminuirão para não prejudicar o funcionamento da máquina pública”.

Se reeleita, voltará a obsessão do “Controle” sobre a mídia e a cultura. E, como não poderá se reeleger, o bolivarianismo vai florir e o passarinho do Chávez vai cantar em seus ouvidos. Nossa maior doença — o Estado canceroso — foi e será ignorada. Tudo que construíram, com sua militância, foi um novo “patrimonialismo de Estado”, com a desculpa de que “em vez de burgueses mamando na viúva, nós, do povo, nela mamaremos”.

O perigo que corremos é sua reeleição, porque o país de analfabetos é boçal, espera um salvador da pátria. No fundo, brasileiros preferem uma boa promessa de voluntarismo e populismo, na base do “pau no burro” ou “bota para quebrar”. Estamos prontos para ditadores e demagogos; para administradores e reformadores racionais, não.

Enquanto o óbvio se exibe, a covardia de muitos intelectuais é grande. Há o medo de serem chamados de reacionários ou caretas. Continuam ativos os três tipos exemplares de “radicais”: os radicais de cervejaria, os radicais de enfermaria e os radicais de estrebaria. Os frívolos, os burros e os loucos. Uns bebem e falam em revolução; outros alucinam; e os terceiros zurram.

A “presidenta” vive a missão impossível de ser “socialista e dirigir um país... ah... capitalista. A conclusão é que Dilma perdeu o controle da zona geral que Lula sabia “desorganizar” com esmero e competência. Dilma não é competente nem para desorganizar. Não é apenas o fim de dois maus governos; é o despertar de um caos institucional que será mais grave do que pensávamos. Estamos diante de um momento histórico gravíssimo, com os dois tumores gêmeos de nossa doença: a direita do atraso e a esquerda do atraso. É uma herança que vai amaldiçoar o futuro. Como escreveu Bobbio, se há uma coisa que une esquerda e direita é o ódio à democracia.

O Brasil evolui pelo que perde e não pelo que ganha. Sempre houve no país foi uma desmontagem contínua de ilusões históricas. Com a História em marcha a ré, estranhamente, andamos para a frente. Como?

O Brasil se descobre por subtração, não por soma. Chegaremos a uma vida social mais civilizada quando as ilusões chegarem ao ponto zero.

AINDA BEM QUE CONTEI 100 MIL E PAREI- Novo catálogo da Via Láctea mostra 219 milhões de estrelas

NÃO DEIXARIA NAS MÃOS DO GOVERNO NEM O CACHORRO- Confiança do empresário decepciona pelo 6º mês seguido

NEM OS ASPIRANTES A SANTO ESCAPAM- Arcebispo do Rio de Janeiro sofre assalto a mão armada

AÍ JÁ É PARA ENCHER O SACO- Matt Damon negocia volta à franquia ‘Bourne’

PEITOS EM BAIXA- Falta de silicone põe em risco tradição de misses na Venezuela

“Se a cada bravata e mentira de Lula morresse um petista, logo não teríamos com o que nos preocupar.” (Eriatlov)

“Minha mulher é uma pessoa especial. Merecia coisa bem melhor. Eu mesmo não casaria comigo.” (Mim)

Peitos

Preciso mesmo perder uns quilos. Já tenho mais peitos do que a minha mulher. Putz!
“Quem está ao volante deve conter tanto a ira quanto a demasiada euforia, pois são motivos que fazem deixar de lado a necessária prudência.” (Filosofeno)
Além de petistas e beneficiados por algum tipo de bolsa e terneiros em bocas no estado,quem ainda acha relevante o que Dilma diz?

“Ouvir Dilma é tomar um Viagra reverso.” (Eriatlov)

ENCARDIDO

“Quando jovem eu tomava quatro banhos por dia. Hoje espero quatro dias para tomar um banho.” (Nono Ambrósio)

"Quando criança eu já era feio, imagine então agora com o peso dos anos." (Assombração)

“O comunismo é tudo aquilo que você sonhou para seus maiores inimigos.” (Eriatlov)

“Existe só coisa boa no comunismo. Os que não enxergam isso os dirigentes colocam nas cadeias.” (Eriatlov)

Yoani Sánchez-De gratuidades e escolas



O sinal do turno da manhã tocou e os meninos foram para a aula, seguidos por seus pais. O primeiro dia de aulas acaba com a alegria e alguns deixam umas lagriminhas caírem porque sentem saudades das suas casas. Isso aconteceu com a Carla que está iniciando o pré-escolar numa escola do Cerro. A menina teve sorte porque lhe coube uma professora que ensina a muitos anos no primário e domina bem o conteúdo que transmite. “Que sorte!”, pensaram os familiares da pequena imediatamente antes que outra mãe lhes advertisse: “porém cuidado com a professora que exige um pedaço da merenda que cada estudante traz de casa”.
Na tarde daquele 1 de setembro teve lugar a primeira reunião de pais. Depois das apresentações e das palavras de boas vindas, a professora enumerou tudo que fazia falta para comprar em aula. “Há que se coletar dinheiro para um ventilador”, disse sem ruborizar. Carla já havia sofrido com o calor da manhã, desse modo a mãe entregou os 3 CUC que lhe correspondia para que sua filha tivesse um pouco de frescor enquanto estudasse. “Também precisamos comprar uma escova e um esfregão para a limpeza, três lâmpadas de luz fria e um cesto de lixo”, enfatizou a auxiliar pedagógica.
A lista de pedidos e necessidades somou-se um desinfetante para o banheiro “porque não há quem suporte o cheiro”, assegurou a própria educadora. A cifra dos gastos começou a crescer e teve-se que juntar um cadeado porque “senão nos roubam as coisas quando não há ninguém na escola”. Para pintar o quadro negro um pai ofereceu um pouco de tinta verde e outro se comprometeu em consertar as dobradiças da porta que estava caída ao lado. “Recomendo-lhes que comprem a agenda dos meninos na rua, porque as que vieram neste ano são de um material de cebola que rasga ao se apagar”, acrescentou a mestra.
Ao terminar a reunião a família de Carla já contabilizava uns 250 pesos cubanos em gastos para apoiarem o ensino da menina, a metade do salário mensal do pai, que é engenheiro químico. Então a diretora da escola entrou na reunião e rebateu: “se alguém conhece um carpinteiro e quiser contratá-lo para que conserte a mesa do seu filho, pode fazê-lo”.
Tradução por Humberto Sisley