quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Tchúkcha e o espelho
Tchúkcha comprou um guarda-roupa com um espelho na porta interna. Chegando em casa, abre o guarda-roupa e grita:
-- Veja, esposa, chegou meu irmão!
A esposa se aproxima, olha e acrescenta:
-- E trouxe consigo uma mulher...
Tchúkcha voltou do serviço militar
Tchúkcha voltou do serviço militar e encontrou a esposa com filho recém-nascido.
-- Mas, de onde veio a criança? Eu não estava aqui.
-- Lembra que você mandou-me uma fotografia? -- responde a mulher.
-- Certo. Mas na fotografia eu estou somente até a cintura...
Guerra
O representante da China chega aos Tchúkchas e diz:
-- Vamos guerrear contra vocês. Quantos vocês são?
-- Uns quinhentos, E vocês, quantos são?
-- Um bilhão.
-- Muito ruim. Onde vamos arrumar lugar para enterrar todos vocês?
NO VELÓRIO DE LUIZ INÁCIO
Luiz Inácio morreu. No velório apareceu uma velhinha com uma sacola de comida e começa a colocar no caixão cenoura, tomate, alface, frango...
Um segurança disse:
-Senhora, por favor, pare com isso!
A velha enquanto continua a colocar comida, responde:
-O que você quer? Que os vermes só comam este lixo?
(Mim)
LANCHINHO
Uma multidão se reuniu em volta do homem que
sentado na calçada se alimentava. Usava maionese, ketchup e mostarda como
incremento. Protegia sua camisa com um guardanapo de pano xadrez. O que teria
de especial um homem fazendo seu lanche na calçada? Nada teria se ele não
estivesse se alimentando de paralelepípedos.
TRANQUILINHO
Marcos é um sujeito muito tranquilo. É daqueles que
em meio a uma tempestade acende um cigarro encostado num muro bambo. Ao chegar em sua casa e se deparar com a
mulher com outro homem na cama, não gritou, não prometeu matar; apenas vestiu o
pijama, pediu licença e foi se deitar no meio deles. Dois minutos depois já
estava roncando. O amante da mulher perdeu a tesão e foi embora.
UM HOMEM, UMA CADEIRA
Um homem, uma cadeira. Vinte anos se passaram. Um homem, uma cadeira, um cargo. Um homem,
uma cadeira, muitos conchavos, muitas mordomias e desvios. Uma cadeira, uma
bunda colada, um sindicalista. Pois foi necessária uma junta médica para
destronar o sacripanta. E houve choro e ranger de dentes, também presentes
algemas e um delegado. Restou uma cadeira vazia aguardada por nádegas ansiosas.
CHOVEU NO INFERNO
Bilhões de pessoas torrando dia após dias no fogo
do inferno por séculos e séculos, sem cessar o sofrimento. Ontem, porém desceu
um toró que não foi dos diabos e apagou tudo. Nadica, nem um foguinho para esquentar
água para o café. A enxurrada levou até os diabos morro abaixo. O inferno
acabou. O povo feliz cantava e dançava e queria agradecer a Deus pela bendita
quando um vivente disse que não fora Deus que fizera a graça. Apontou o dedo
para um magrelo que Lúcifer deixara entrar no reino com uma bicicleta e um
rádio transístor. Fora ele que fizera a máquina de chuva. Apareceu então
sorridente no meio da multidão um sorridente louro usando casado de couro. Seu
nome: MacGyver.
FÓSFOROS
Naquela minúscula caixa havia um fósforo meio
depressivo, sem cabeça. Não conversava com ninguém, abatido, triste, um inútil.
Numa fria manhã ele surtou. Riscou um irmão contra o outro até a caixa explodir
num fogo só. Não sobrou ninguém, até o esmalte da tampa do fogão ficou marcado.
Uma vez mais ficou provado que quem não tem cabeça age por impulso e queima até
mesmo os seus irmãos.
PUTA QUE PARIU
Ontem à tarde estava eu numa estrada poeirenta no
interior de Arapiraca, sujo e irritado com o calor, encostado num poste
aguardando pelo ônibus quando pousou na estrada um objeto voador e dele saiu um
ser estranho que perguntou se eu queria ir para algum lugar específico que eles
me dariam carona. Respondi que desejava ir para a casa do diabo lá na puta que
pariu. Então ele me respondeu que ir à Venezuela estava fora do itinerário. Foi
embora e sumiu entre as nuvens.
BARBARIDADE DE BOM!
Lula está bem onde está? Olha, eu penso que pode ficar melhor. Que tal um xilindró militar?

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