terça-feira, 17 de junho de 2014

RÃ OU SAPO?

Caço rã
Não caço sapo
Como sei a diferença?
Não sei
Então pergunto:
Você é sapo?
Você é rã?
Conforme a resposta da rã ou do sapo
O batráquio vai para o papo.

"Quitinete para gordo morar não dá. Eu sempre digo que quem gosta de morar em caixa é leite e palito." (Fofucho)

Musica para se cantar nos estádios, até mesmo pelas crianças. Sem palavrões,mas que pancada!

Quadrinha do santo

Não quero altar
Santo não sou nem um pouco     
Só se for talvez quiçá
O tal santo do pau oco.

Janer Cristaldo- CADEIRA DE RODAS AINDA É VANGUARDA

Ao elogiar Miguel Nicolelis, cujo projeto de um exoesqueleto tinha como objetivo devolver o movimento às pessoas com paralisia, liberando-as do uso de cadeiras de rodas, Juiano Alves Pinto, o paraplégico escolhido para dar o chute inicial na Copa do Mundo, acaba por desmitificá-lo. Para começar, Juliano não é um paraplégico qualquer. Atleta, participa de jogos olímpicos e, pernas à parte, tem mais músculos e saúde que a maioria dos mortais. Há 7 anos e meio, ele perdeu o movimento das pernas ao fraturar a coluna em um acidente de carro. Em entrevista à Zero Hora, diz Juliano:

— Minha vida mudou. Antes eu conseguia fazer as minhas coisas e, de repente, precisava das pessoas para me ajudar. Tive de reaprender a fazer tudo sozinho. Hoje, levo uma vida praticamente independente, dirijo, pratico esportes, me troco, tomo banho.

Só agora vi a foto do rapaz. Veja a mobilidade de Juliano em seu triciclo e compare com sua imobilização total no exoesqueleto de Nicolelis, nas fotos publicadas em jornais. Na estrovenga bolada pelo neurocientista, seja lá o que isto quer dizer, Juliano não consegue mexer um dedo. O chute, pelo segundo que se viu na televisão, poderia ser chute ou um empurrão da perna. Não se levantou da cadeira de rodas, como estava previsto, não andou até o meio do estádio e, quanto ao chute, acredita quem gosta de acreditar. Sem a carapaça que o envolvia, provavelmente chegaria ao meio do campo plantando bananeira.

O jornal brande a grandeza da promessa, classificada quase como um milagre: munido de uma veste robótica, um paraplégico levantaria de uma cadeira de rodas, caminharia até o gramado do Itaquerão e chutaria uma bola acionando apenas a força do pensamento. Não foi o que ocorreu.
— O tempo foi muito curto para que isso acontecesse — responde Juliano. Ou seja, a própria cobaia desmente seu mentor, que assegurou no Twiter que o prometido foi entregue.

Experimentos semelhantes e bem mais viáveis estão sendo testados na Europa, diante dos quais o aparelho de Nicolelis parece pertencer à Era da Pedra Lascada: http://ec.europa.eu/information_society/newsroom/cf/dae/itemdetail.cfm?item_id=10120 

No entanto, os cientistas tupiniquins parecem não ter notícias disto. Mesmo assim, a cadeira de rodas continua na vanguarda do achados da ciência do neurocientista. Isso sem falar nesses corredores de jogos paralímpicos que, com uma mola de aço substituindo os pés, correm mais rápido que um atleta normal.

QUESTÃO DE PROPAGANDA

Contam por aí que Deus ficou um dia todo vendo propaganda ESTATAL que passa na TV brasileira. Mandou São Pedro verificar se o paraíso não estava no lugar errado. Que espetáculo! São Pedro acalmou Deus:
-Olha velho, propaganda é tudo. A realidade é outra, muito diferente da mostrada na TV. E digo mais: se o diabo investisse em propaganda até mesmo o inferno seria visto como Cancun. 

"Parei de latir, agora sou todo ouvidos.Quero aprender a falar e ser palestrante. Se o Lula pode..." (Bilu Cão)

"O tempo domou o animal que havia em mim." (Pócrates)

Em dia de jogo da seleção o país desliga seus motores. Aproveitei para descansar, dormi e não vi o jogo.Perdi algo?

Diário de México alude a novo santo

Por la monumental actuación ante Brasil, el guardameta Tricolor fue nombrado ‘Santo’



Redacción

México tiene un nuevo Santo, se llama Memo Ochoa y logró atajar en más de una ocasión a los anfitriones del Mundial de Brasil 2014.

Así vivieron los usuarios de redes sociales el partido de México ante Brasil, que terminó con un empate sin goles pero con un buen sabor de boca para los millones de aficionados que disfrutaron el encuentro desde casa, oficina o Zócalo capitalino.

Dicen en redes sociales que la primer parada que hizo Paco Memo será recordada como la mejor de esta Copa del Mundo.

Na velha Rússia comunista...

O secretário perguntou ao Rabinovitch por que ele não compareceu à última reunião do Partido. E ele respondeu:


-- Se soubesse que era a última eu iria!

Na velha Rússia comunista...

Rabinovitch foi expulso do Partido por 3 motivos:

a) O secretário do Partido entrou no escritório do Rabinovitch, viu na parede os retratos de Khruschev e Brezhnev e perguntou:

-- Por que você ainda não se livrou do retrato deste imbecil?

E o Rabinovitch respondeu: -- De qual deles?

“Adeus solidão. Comprei uma mulher-inflável.” (Mim)

“Faz dias que me sinto impotente, enfraquecido física e mentalmente. Será que psicoterapia resolve?” (Leão Bob)

“Realmente é impossível conviver com alguns humanos sem receber insalubridade.” (Bilu Cão)

“Não vejo mais novelas. Sinto que o meu cérebro está definhando.” (Bilu Cão)

“Hoje é aniversário da minha mulher. Fizemos um jantar especial: camarão ao bafo. Ela entrou com o camarão e eu com o bafo.” (Climério)

TEMPO

O tempo útil é o senhor da vida
Para quem tem projetos o tempo voa
Porém para os mortos vivos
O tempo é lerdo
E a porta de um novo dia demora a se abrir
Assim é
Pois nada fazer
E nada pensar
Tornam a chegada de um novo dia vagarosa
Mas não vagaroso o deitar no esquife.

Alexandre Garcia- TAÇA OU URNA?

A menos de quatro meses das eleições, as pesquisas mostram que um em cada três eleitores está descrente nos partidos e nos políticos. São cerca de 46 milhões de eleitores que não querem votar, ou decidiram votar em branco ou anular o voto, ou ainda estão indecisos sobre o que fazer. Seriam esses os eleitores mais esclarecidos? Ou a elite, como virou o bordão de Lula? E por que estão assim descrentes? Seria porque os governos não deram resposta ao grito espontâneo das ruas, em junho do ano passado? 

Então por que eles não votam às ruas? Eles não voltam por medo dos violentos, black-blocs e assemelhados, que quebram e destroem. Estou cada vez mais convencido de que os arruaceiros têm um objetivo: impedir que voltem as ruas os insatisfeitos democráticos, civilizados, pacíficos. A violência tem conseguido afastar os ordeiros nessas manifestações de todos os dias de Copa. Só que, como os arruaceiros não podem entrar no estádio com sua violência, deixaram os insatisfeitos enfim livres para gritar seu protesto no estádio da abertura do torneio. 

Protesto que veio na linguagem chula de campos de futebol. Lula diz que a vaia a Dilma veio da elite; que a única com cara de povo no Itaquerão era Dilma. Como assim, então ele trouxe a Copa para a elite? Até onde imagino, elite, pelo menos financeira, no Itaquerão, estava dentro das quatro linhas do gramado: duvido que alguém do lado de fora ganhe tanto dinheiro quanto os que pisaram o gramado por 90 minutos. Enfim, ainda que muitos acertem ao descrever o futebol como o ópio do povo, o fato é que o futebol dá mais alegrias que a política. 

Neste momento, o futebol está sendo mais importante que as eleições, embora se misturem os dois, já que o governo federal induziu o país a ver a Copa como mais uma benesse oficial. Crente de que seria um sucesso absoluto e peso decisivo no resultado das eleições, o governo apostou na Copa. No Chile, um país muito politizado, Bachelet foi eleita na primeira eleição com voto facultativo. Houve 60% de abstenção. Aqui, o voto é obrigatório. Protestos violentos, não por acaso, acontecem mais em São Paulo, porque lá está uma quarta parte do eleitorado. 

Os eleitores, obrigados a votar, têm pela frente, em geral, as medíocres listas de candidatos que os partidos lhes oferecem. Mas abster-se, votar em branco ou anular, é deixar para os outros a escolha, que pode premiar os mais piores. 

‘Desespero, ódio e baixaria’, editorial do Estadão

O ESTADO DE S.PAULO
17 Junho 2014 | 02h 07

No desespero diante da sólida evidência de que a incompetência de Dilma Rousseff está colocando seriamente em risco o projeto de poder do PT, Luiz Inácio Lula da Silva apela para seu recurso retórico predileto: fazer-se de vítima, acusar "eles" - seus adversários políticos - daquilo que o PT pratica, transformando-os em inimigos do povo e sobre eles jogando a responsabilidade por tudo de ruim e de errado que acontece no País. Lula decidiu de vez "partir para cima" e deixou claro que até outubro estará se atolando no ambiente em que se sente mais confortável: a baixaria.
Uma das mais admiráveis figuras do século 20, Nelson Mandela, reconciliou a África do Sul - que saía do abominável regime do apartheid - consigo mesma promovendo pacificamente o entendimento entre a minoria branca opressora e a ampla maioria negra oprimida. Lula continua fazendo exatamente o contrário: dividiu os brasileiros entre "nós" e "eles", arrogando-se a tutela sobre os desvalidos, que tem procurado seduzir, transformando-os não em cidadãos, mas em consumidores. Um truque que, como se vê hoje nas ruas, está saindo pela culatra.
Pois é exatamente o homem que subiu na vida com um punhal entre os dentes, disseminando a divisão em vez da consciência da cidadania como arma de luta contra as injustiças sociais, que agora, acuado pelo desmascaramento da enorme farsa que tem protagonizado, tem a desfaçatez de prognosticar que "a esperança vai vencer o ódio".
Apesar de alegadamente motivada pela declaração de Aécio Neves, na convenção do PSDB que lançou oficialmente sua candidatura à Presidência da República, de que "um tsunami" vai varrer o PT do poder, foram dois os sinais de alerta que levaram Lula a abrir a caixa de ferramentas: nova queda de sua pupila Dilma nas pesquisas e as vaias e agressões verbais em coro de que ela foi vítima na quinta-feira durante o jogo de estreia do Brasil na Copa do Mundo.
Quanto às pesquisas, não há muito mais a dizer do que aquilo que elas revelam: uma tendência constante de queda do prestígio e das intenções de voto na candidata do lulopetismo à reeleição. A debandada dos membros mais "pragmáticos" da "base aliada" reforça essa evidência.
As vaias e xingamentos no Itaquerão, por sua vez, refletem o que têm afirmado, abertamente, muitos líderes oposicionistas e, intramuros, lideranças do próprio PT: Dilma e, mais do que ela, o lulopetismo estão colhendo o que semearam. Nem por isso manifestações como aquelas podem ser endossadas. A grosseria não é coisa de gente civilizada. Um chefe de Estado merece respeito, no mínimo, pelo que representa.
Mas não há de ser quem sempre, deliberada e calculadamente, se esmerou em atacar e ofender adversários que agora vai assumir posição de superioridade moral para condenar quem manifesta, no calor da multidão, um sentimento espontaneamente compartilhado.
E também não vale o argumento com que Lula procurou desqualificar os manifestantes do Itaquerão, a eles se referindo como "gente bonita", ou seja, a famigerada elite. Afinal, a Copa do Mundo no Brasil, essa vitrine que está expondo o País aos olhos do mundo com efeitos duvidosos, foi apresentada à Nação sete anos atrás como uma fantástica conquista pessoal de Lula, uma dádiva generosa ao povo brasileiro. Foi para a "gente bonita" que Lula trouxe esse espetáculo - do qual agora mantém a boa distância e não porque não possa pagar os caríssimos ingressos que, como ele sempre soube, são cobrados pela Fifa.
A candidata Dilma, por sua vez, recolheu-se. Alegou uma gripe para não comparecer, ao lado do chefe, à convenção do PT que lançou, no domingo, a candidatura petista ao governo de São Paulo. Mas o recato acabou aí. Gravou um vídeo em que se refere indiretamente ao episódio do Itaquerão e dá uma magnífico exemplo do tom mistificador que passará a imprimir à campanha eleitoral: "(O Brasil) é um país em que mulheres, negros, jovens e crianças, a maioria mais pobre, passaram a ter direitos que sempre foram negados. É isso que vaiam e xingam. É isso que não suportam".
Os líderes do lulopetismo só estarão a salvo de vaias e constrangimentos se escolherem as multidões que estão sob seu próprio controle.

Quem com ferro fere

Dora Kramer
Numa coisa o PT está certo: as manifestações contra o governo em geral, o partido de modo específico e a presidente Dilma Rousseff em particular refletem mesmo um sentimento de forte rancor.
Uma espécie de reverso daquele amor que explodiu em 2002, resistiu às intempéries dos escândalos de 2005/2006, renovou-se de modo mais ameno em 2010 e agora vai ao extremo oposto em forma de exaustão captada pelas pesquisas.
Nada disso torna aceitáveis os insultos dirigidos à presidente na abertura da Copa. Leitores escrevem para dizer que a rudeza vocabular faz parte do espetáculo futebolístico e que ao criticá-la demonstro ausência de familiaridade com o ambiente dos estádios.
De fato. Além disso, nutro especial ojeriza por palavras chulas, talvez por extremo apreço ao idioma de tão variadas e belas possibilidades.
Poderíamos ir em frente considerando o episódio chuva que já choveu se o ex-presidente Lula da Silva não tivesse visto nele uma oportunidade para tentar mais um daqueles contra-ataques em que aponta defeitos no outro sem olhar para o espelho.
O uso de palavrões e termos grosseiros para se referir aos adversários em público sempre foi marca de Lula na oposição e no governo. Fez isso contra presidentes da República, inclusive. E também quando investido na Presidência. Não é, portanto, o professor mais credenciado a dar aulas de etiqueta e civilidade a quem quer que seja.
No tocante ao "ódio de classes" ao qual se referiu para dizer que ali naquele estádio estavam ricos atacando a única pessoa com "cara de pobre" (desde quando?) que havia no ambiente, tampouco é locutor autorizado.
Pois foi ele quem desde o início do governo fez do bordão "nós contra eles" uma hipotética arena de luta de classes mediante a qual haveria uma divisão no Brasil, sendo que o nós" eram todos os que apoiavam o governo (ricos, pobres, conservadores, progressistas) e "eles" os que ousavam discordar.
Foi o PT que adotou durante todo o tempo em que seus governos obtiveram alta aprovação popular um tom francamente agressivo e zombeteiro em relação aos críticos.
Uma palavrinha a mais para encerrar, por ora, o caso do estádio: o ex-presidente no dia seguinte prestou solidariedade à presidente entregando a ela uma rosa branca. Bonito gesto. Mais corajoso e solidário, porém, teria sido se tivesse ido ao jogo de estreia da Copa de que foi o maior patrono para dividir com a criatura os ônus do conjunto de uma obra à qual o País dá fortes sinais de rejeição.
Quanto às maneiras rancorosas, Lula as escolheu como armas de combate. Nem por isso se deve considerar aceitável que população e candidatos de oposição se utilizem de igual falta de modos.
Há mesmo, como dizia no início, uma sensação de repulsa latente no ar. O PT captou isso, fez de conta que o sentimento é coisa da "zelite" mancomunada com a oposição e incentivada pela imprensa e repaginou o slogan do "a esperança venceu o medo", substituindo-o por "a esperança vencerá o ódio".
Bem sacado. Faltando apenas adaptar a segunda parte do roteiro. Lá atrás havia de fato uma esperança, de "mudança". Agora, para dar certo o eleitorado que, segundo as pesquisas, vem perdendo a confiança no governo, precisa ser convencido de que vale a pena ter fé. A questão é: fé em quê?
Por um triz. Houve um momento especialmente tenso na convenção do PSDB, no último sábado. Foi quando o deputado e presidente do partido Solidariedade, Paulinho da Força, em sua conhecida deselegância referiu-se ao coro de insultos no jogo de abertura da Copa contra a presidente Dilma Rousseff.
No discurso de saudação a Aécio Neves mostrou-se tão animado com a grosseria, que por alguns instantes os tucanos temeram que ele pudesse puxar refrão "Ei, Dilma, vai...". O que levaria, na avaliação do PSDB, a convenção a um desastre irreparável.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO EM RISCO- Humorista Gustavo Mendes é agredido durante show em Búzios

O ator e humorista Gustavo Mendes, conhecido principalmente por imitar a presidente Dilma Rousseff em programas como Domingão do Faustão, interrompeu um show em Búzios, na noite de domingo (15), após ter sido agredido no palco. Ele acusa um homem chamado Robinho, secretário-adjunto de Governo da Prefeitura.

Na segunda-feira (16), o ator preferiu não conceder entrevistas, mas divulgou uma nota oficial sobre o incidente, ressaltando que nunca havia enfrentado situação parecida. Ele também afirma que recebeu diversas manifestações de apoio e que as agressões, verbais e físicas, podem ser comprovadas por vídeos gravados por outros espectadores do espetáculo. Em nota divulgada também nesta segunda, a Prefeitura de Búzios lamenta o ocorrido na noite de domingo e disse que pediu, previamente, o cuidado especial com o texto teatral para que fosse apresentado em praça pública.

O humorista disse em nota que “O show ‘Mais que Dilmais’ foi contratado pela Prefeitura de Búzios para apresentação durante o evento ‘Búzios Love’, em homenagem ao Dia dos Namorados. Em nenhum momento o contratante informou que o show seria inserido em um evento de uma comunidade religiosa ou solicitou qualquer tipo alteração no texto teatral, o que caracterizaria uma censura prévia e isso não é aceito pelo ator. O espetáculo apresentado e contratado é o mesmo que recebeu aplausos em mais de 200 apresentações realizadas em dezenas de cidades de todo o Brasil, com trechos disponíveis em vários vídeos na internet.
O ator Gustavo Mendes afirma que em 16 anos de carreira nunca foi submetido a tamanha violência e falta de respeito com seu trabalho e reforça que em nenhum momento da apresentação ofendeu qualquer pessoa da plateia, de qualquer idade ou crença, e todas as piadas que faz são sobre uma situação e não uma pessoa específica. No caso específico sobre a apresentação em Búzios, Gustavo brincou com o fato de uma antiga proibição de venda de bebidas alcoólicas em festas religiosas dizendo que foi Jesus quem transformou água em vinho”, diz a nota.
De acordo com a Prefeitura de Búzios, "por se tratar de um show inserido em um evento de uma comunidade religiosa, foi solicitado, previamente, o cuidado especial com o texto teatral para que fosse apresentado em praça pública, evitando ofensas e agressões verbais aos presentes. Porém, no decorrer do evento, em diversos momentos, ocorreram episódios deselegantes e desrespeitosos ao público, incluindo idosos e religiosos".
Gustavo Mendes caracterizado como Dilma Rousseff (Foto: Divulgação)Gustavo Mendes caracterizado como Dilma
Rousseff (Foto: Divulgação)
Antes de divulgar o comunicado, o próprio Gustavo havia explicado a situação em seu perfil no Facebook. Segundo o comediante, ele brincou ao saber que um padre chamado Ricardo, a quem garante não conhecer, havia proibido o consumo de bebidas alcoólicas em festas religiosas na cidade. Gustavo diz que lembrou então que Jesus havia transformado água em vinho e, em tom de brincadeira, exclamou: “Proibir bebida, ah, vá tomar no ... !”.

O tom da piada teria irritado algumas poucas pessoas presentes, inclusive Robinho, secretário-adjunto de Governo da Prefeitura. Ele e mais dois homens passaram então a agredir Gustavo. O ator diz que foi chutado e precisou sair do palco escoltado por policiais. A maior parte do público, no entanto, condenou a agressão e pediu que o show continuasse.
Segundo a prefeitura, "no intuito de preservar o respeito à família buziana e aos praticantes de diferentes denominações religiosas que têm o direito de serem tratados com dignidade, foi solicitada a retratação, negada pelo artista. Desta forma, devido ao não cumprimento da solicitação, fez-se necessário interromper a apresentação do show".

“Fui chutado ao sair do palco por um "discípulo" de Padre Ricardo, Robinho, chefe de gabinete. Tenho certeza de que se o padre estivesse no show teria rido junto com a multidão, que logo após o ocorrido bradou em uníssimo ‘Ei, Robinho, vai tomar no cu!’, por livre e espontânea vontade, e como bem disse Padre Ricardo em um de seus sermões ‘A voz do povo é a voz de Deus’, que seja feita a vontade do povo”, escreveu o ator na rede social.
A Prefeitura de Búzios ressaltou em nota que reconhece e respeita os talentos culturais do país e, "buscando a alegria e proporcionar eventos que levem momentos de lazer para a população buziana, procura contratar e valorizar todos os artistas que demonstram interesse em compactuar com este objetivo. Contudo, a proposta do Governo Municipal ao contratar um espetáculo é de entreter todas as famílias moradoras de Búzios, com alegria, mas, acima de tudo, com educação e respeito ao cidadão".

Gustavo Mendes fez sua primeira aparição na TV Globo como integrante do elenco do programa “Casseta & Planeta”, em 2012. Além de participações no Programa do Jô e no Altas Horas, ele já se apresentou no quadro “Tem Gente Atrás”, no Domingão do Faustão, imitando também as cantoras Maria Bethânia, Alcione e Ana Carolina.

SPONHOLZ


DIÁRIO DE UM PATUDO- Na página do partido o dirigente petista Alberto Cantalice tenta intimidar jornalistas críticos do gobierno de mierda. Estará batendo o desespero?

Ser dirigente petista é...Não aceitar que outros pensem diferente.São os donos da verdade. Quem critica suas merdas é taxado de mau brasileiro,que não gosta de negros e pobres. Esperar o que destes manipuladores que colocaram quem tem renda de R$ 1000 na classe média.