domingo, 16 de agosto de 2015

O discurso do falso pragmatismo quer poupar o lobo para sacrificar as ovelhas

Nestes tempos de crise política e rejeição do petismo, parece haver um consenso entre os formadores de opinião da mídia mainstream, de que é preciso garantir a sustentação do governo de Dilma Rousseff. Esse pensamento converge com os interesses dos grandes monopólios, da blogosfera progressista e dos partidos de esquerda que compõem a linha auxiliar do Partido dos Trabalhadores. Todos se juntaram para pregar a governabilidade, responsabilizando a oposição e o pessimismo pelo momento de crise política, colocando o governo como vitima das circunstancias com um chamamento para que o país se una em torno de uma agenda comum para superar esse momento de crise, acenando para a prevalência dos interesses nacionais em relação às disputas de poder entre partidos. Invertendo a ordem das coisas, chamam a natural responsabilização do PT de O radical sindicalista teve então a oportunidade de governar com um cenário quase perfeito, colhendo os resultados das reformas tucanas e se alimentando dos lucros do gigante chinês, (que registrava taxas de crescimento do PIB superiores a 7% e se alimentava de commodities brasileiras). Pouco tempo depois, se soube que Lula conseguiu garantir a aprovação de medidas impopulares através da compra de votos de parlamentares, o esquema conhecido como Mensalão. Este atentado à democracia beneficiou seu partido, foi descoberto ainda por ocasião de seu segundo mandato, mas o imponderável se fez presente mais uma vez: lá estava o senhor Fernando Henrique Cardoso para salvar Lula, demovendo o PSDB da ideia de pedir o impeachment. “Um impeachment de uma figura como Lula dividiria o país de maneira irremediável”, disse aquele que os formadores de opinião de hoje chamam de responsável.“irresponsabilidade política”.

Nada poderia ser mais falso. Para analisar essa situação devemos revisitar o passado do PT e de seu líder máximo, Luís Inacio Lula da Silva. O PT fez uma ferrenha oposição ao presidente Fernando Collor, que inaugurou as primeiras políticas liberais no país. Por ocasião da crise política que culminou no impeachment, o partido se posicionou na linha de frente dos que pediam o afastamento do presidente. Na época, Lula declarou que o impeachment era um instrumento da democracia. 

Quando o vice Itamar Franco assumiu, o PT continuou fazendo sua oposição sistemática, e não tardou a reivindicar o impeachment de Itamar quando este começou com suas reformas de combate a inflação. Fernando Henrique Cardoso (que foi Ministro da Fazenda de Itamar Franco) promoveu reformas importantes para estabilizar a economia por meio do Plano Real e das privatizações (contrariando seus principios socialdemocratas), e também foi alvo das saraivadas do Partido dos Trabalhadores, que mobilizava a Une, a CUT e outras associações pelegas contra o que chamava de “medidas neoliberais”. Na prática, o PT e Lula se posicionaram contra tudo o que era feito a favor do Brasil, insistindo em uma pregação de ódio e proselitismo ideológico. E foi o tal neoliberalismo que deu a Lula a oportunidade de assumir um país em ordem.

A fraqueza de Fernando Henrique Cardoso resultou em desastre para o Brasil. O legado de Lula não foi só a cooptação dos mais pobres sob o pretexto de que ele era o Pai dos Pobres, mas também a eleição de Dilma Rousseff, o endividamento do país, a consolidação de um sistema de alianças escusas com empresários por meio de repasses do BNDES (uma versão petista do zaibatsu do Japão imperial), o aumento vertiginoso dos gastos públicos, financiamento de obras nos mais diversos países com ideologia socialista, o lucro absurdo dos bancos, o aumento da criminalidade, a construção das faraônicas arenas de futebol para a Copa do Mundo (que seria a apoteose do petismo, não aconteceu  porque o socialismo não funciona),além da nada saudável aproximação ideológica do 
Estado com a ideologia dos vizinhos bolivarianos. Por pouco o PT não logrou uma vitória maior censurando a imprensa por meio de algum dispositivo semelhante a Ley de médios argentina. Ainda assim, jornalistas foram censurados, enquanto a opinião divergente passou a ser cada vez mais criminalizada. Para não falar da classe artística e jornalística que vendeu seu apoio ao governo em troca de repasses de dinheiro público. Pouco antes das eleições de 2014, a Polícia Federal descobre que um posto de gasolina e um lava jato em Brasília servem de fachada para um esquema de saque do dinheiro público que, para a surpresa de todos, passou a ser considerado como o maior esquema de corrupção em um país democrático na história moderna. Não ficou por aí, infelizmente.

Acuados por estar denúncias, os petistas reagiram de acordo com sua natureza: mentiram, maquiaram as contas públicas (as famosas pedaladas fiscais), e o que é pior: partiram para o uso do discurso do ódio e do medo, chantageando beneficiários de seus programas sociais, demonizando seus adversários alegando que estes tirariam a comida do povo e governariam para as elites. Atribuíram aos seus adversários no jogo democrático o rótulo de fascistas, racistas, homofóbicos, machistas, inimigos dos pobres.  O PT abriu a Caixa de Pandora do ódio e da divisão, seguindo os passos de ditadores como Juan Domingo Péron, Adolf Hitler, Getúlio Vargas, Lenin e Hugo Chávez. Em uma disputa sem precedentes com o candidato Aécio, a presidente Dilma Rousseff chegou até a acusá-lo de consumir drogas em um debate televisivo. Em toda parte se ouviam casos de familiares, amigos e vizinhos que rompiam relações, pois se instalou um sentimento de que o outro era o inimigo. João Santana, o Goebbels petista, se sagrou vitorioso (ainda que em uma disputa alvo de suspeitas por conta da inédita apuração secreta do ex-advogado do PT Ministro Dias Toffoli). Ao final, Lula e Dilma apareceram de branco para pregar a união. Era tarde, a semente do mal já havia sido plantada.
Sim, a vitória de Dilma foi uma vitória de Pirro. O PT teve que colher os frutos amargos e as ervas espinhosas que plantou durante os anos anteriores. Imaginemos que, se Aécio fosse o vencedor, o país estaria enfrentando um acirramento político ainda pior. As centrais sindicais, os movimentos sociais, as entidades de classe, jornalistas e artistas, todos contra o presidente que tomou medidas impopulares. Todos questionando o porquê da crise que ele herdou de sua antecessora. Ninguém cobraria parcimônia e moderação do PT. Aliás, é justamente a postura que estes setores consideram como “responsável e acima dos interesses partidários” que nos conduziu até as ruínas da Nova República.
Quem hoje responsabiliza a oposição e prega sustentação do governo de Dilma Rousseff por meio de editoriais, entrevistas, artigos ou mesmo posturas cretinas (como os governadores tucanos Marconi Perillo e Geraldo Alckmin), estão no fundo premiando a irresponsabilidade, a incompetência e o crime. Estão justificando a postura fascista assumida pelo governo do PT, querendo que outros paguem o preço por suas atrocidades. Do povo não há o que se cobrar, já que são sempre os mais pobres e a classe média que mais sofrem nesse contexto. Porém o mínimo que se exige é que os monstros sejam tratados por seus criadores. Ocorre que os formadores de opinião no Brasil são majoritariamente medíocres ou convenientes, infelizmente. Há um sincronismo entre os artigos como o de Bernardo Carvalho, apontando o discurso de ódio onde não há, ou das Organizações Globo pedindo sustentação ao governo Dilma, fatos que são reproduzidos pela mídia governista como sinais inequívocos de que a presidente que mentiu nas eleições deve ser apoiada. Isso seria o mesmo que aconselhar o marido traído de que ele deve comprar pérolas para a mulher flagrada com o amante. 

Ser pragmático e zelar pelos interesses do país, é bom que se diga, é justamente lutar contra o atraso, a corrupção e tudo o mais que comprometa nosso futuro e democracia. Responsabilizar o PT por seus erros dentro dos limites da democracia seria a melhor saída para o país, e não deveria ser alvo de censura por quem quer que seja.  No fundo, o que há de verdadeiro é que todos esses grupos querem manter o status quo. A eles não interessa nem um pouco que esta hegemonia política e cultural da esquerda seja ameaçada pelos ventos de mudança que sopram sobre a república, com seus inconvenientes valores liberais e conservadores. O que está em jogo não é só a cadeira ocupada por Dilma Rousseff, mas sim a cultura política e social do Brasil. Os novos agentes não devem vacilar em seus propósitos; quem quer manter Dilma são os que lucram com o modelo estatista e socialista do PT. Neste momento, poupar o lobo significa sacrificar as ovelhas.
*Eric Balbinus de Abreu é estudante de Relações Internacionais e criador do blog O Reacionário.

Assim falou Jesus para Judas

“Meu bom Judas. Depois do galo cantar três vezes, vá e roube uma galinha. Faça uma boa sopa, pois preciso carregar uma cruz e já não suporto mais ficar comendo somente pão e azeitonas.”

Racionais

“Somos racionais. Talvez seja por isso que dirigimos bêbados, ignoramos placas sinalizadoras, fazemos roleta-russa na velocidade, matamos ou aleijamos nossos semelhantes, ou então ficamos arrebentados para o resto de nossas vidas.” (Filosofeno)

“A ira é a mãe da desgraça.” (Eriatlov)

“Pedro, estou um pouco esquecido. Você poderia me dizer a quantos anos não temos um bacanal aqui no paraíso?” (Deus)

“A dor me impede de amar. Quem é que vai pensar em amassos e sexo tendo uma crise de gota?” (Mim)

Assim falou Zaratustra- “Exorto-vos, meus irmãos, a permanecer fiéis à terra e não acreditar naqueles que vos falam de esperanças supra-terrestres. São envenenadores, quer o saibam ou não.” (Nietzsche)

“Sou apenas mais um. Se eu morrer amanhã o sol não irá se apagar.” (Mim)

Amar é... Ir almoçar na casa da sogra todo feliz e não mostrar para o bem que está levando um sanduíche escondido.

Cremação

“Ontem assisti um vídeo sobre como é a cremação. Ossos sobrados da queima são colocados numa batedeira para virar pó.Pensei:  Que tal misturar esse pó numa receita de nega maluca?” (Mim)

Duas vezes mais do que em 15 de março

Números impressionantes.
A PM disse que, em Riberão Preto, a passeata reuniu 40 mil pessoas.
Em 12 de abril, foram 15 mil pessoas. Em 15 de março, 20 mil pessoas.

Ribeirão Preto: o dobro de 15 de março (foto de Eduardo)

“Comunistas detestam pessoas bem-humoradas. Será que eles acham que cara feia tem alguma outra utilidade que não seja assustar?” (Mim)

“Infelizmente em muitas partes do mundo, isso em pleno século XXI, quem ainda detém o poder é a ignorância absoluta.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

A MENSAGEM É SIMPLES: FORA PT!

Protestos em frente a casa do famigerado Renan

O Antagonista- Je suis Madureira

A Folha de S. Paulo diz que Marcelo Madureira "discursa no carro de som do movimento Vem pra Rua e chama manifestantes a derrubarem “esses babacas que estão no poder”. Logo abaixo dele, uma faixa com os dizeres Je suis Moro".
Mais tarde, Marcelo Madureira conta para nós como foi.
Enquanto isso, fique com a imagem do nosso leitor Ernesto. Ele conta que há mais gente agora do que nos protestos anteriores:

"Derrubar esses babacas que estão no poder"

CENAS DE BRASÍLIA DE HOJE- PUBLICADAS NO BLOG O ANTAGONISTA

Quem podia ter ido pra rua e não foi? Vai dizer o que para seus filhos e netos? ..."Eu fui um acomodado, ou talvez covarde,fiquei em casa.Agora não posso reclamar."

Com a crise, dispara número de empresas caloteiras

VEJA


O número de empresas brasileiras inadimplentes cresceu 11% em junho deste ano ante o mesmo mês do ano passado. Segundo levantamento feito pela consultoria Serasa Experian, obtido com exclusividade pelo site de VEJA, já são mais de 3,9 milhões de empresas endividadas - em junho de 2014, eram 3,5 milhões. Ao todo, o Brasil tem 7,9 milhões de empresas em funcionamento - portanto, quase metade (49%) está em situação de calote com ao menos um credor.

Especialistas apontam que o fenômeno é preocupante, sobretudo, porque o país passa por um período de desaceleração na atividade econômica e por um ciclo de aperto monetário. "A recessão econômica somada à taxa de juros é uma combinação fatal para as empresas", diz o economista do Serasa Experian, Luiz Rabi. Segundo ele, enquanto o ambiente recessivo leva à queda da receita das empresas, os juros elevados ampliam as despesas. E, assim, elas caminham para a insolvência.

Com problemas para levantar caixa, as companhias tentam adiar o pagamentos de débitos. Se não conseguem postergá-los, tornam-se inadimplentes. Em casos extremos, decretam a falência e fecham as portas. Segundo Serasa Experian, os requerimentos de recuperação judicial bateram o recorde nos sete primeiros meses deste ano, com 627 ocorrências. o maior número desde 2006, quando entrou em vigor a nova Lei de Falências.

O estudo também traçou o perfil das empresas negativadas. A maioria pertence ao setor de comércio (44,1%), localiza-se na Região Sudeste (51,3%), atrasa o pagamento em períodos de 1 a 2 anos (20,6%) e tem pouco tempo de funcionamento. As mais jovens são as mais propensas a não conseguir cumprir seus compromissos. Cerca de 40% das inadimplentes têm de 2 a 5 anos de operação. Depois, aparecem as com 6 a 10 anos de vida (21,8%), e com 10 a 15 anos (13%). "Isso mostra que empresas no Brasil ficam inadimplentes muito rapidamente. As mais recentes são mais suscetíveis", diz Rabi.

A principal consequência do aumento da inadimplência na livre iniciativa é o encarecimento do crédito. "Quem fica inadimplente não paga o credor, e normalmente esse credor é bancário. Esse custo é repassado ao sistema financeiro nas operações de crédito", afirma o economista. Mais cautelosos, os bancos passam a restringir os empréstimos às grandes empresas. Segundo o Serasa, a participação de pequenas e médias companhias na carteira de crédito dos quatro maiores bancos do país (Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Caixa) foi de 34% no primeiro trimestre de 2015 - em 2011, esse mesmo indicador estava em 44%. "O problema é que 90% das empresas do Brasil são médias ou pequenas", constata.

Segundo o economista, esse fenômeno retroalimenta o ciclo de recessão econômica - com a alta da inadimplência, os juros sobem, encarecendo o crédito e agravando a desaceleração, que, por sua vez, aumenta a inadimplência, e por aí vai a roda. "Isso precisa ser quebrado por algum fator externo, como a melhora no cenário inflacionário. É por isso que ainda não está claro quando o horizonte de recessão no Brasil vai terminar", conclui Rabin.

Bandeiras do Brasil nas ruas, chega de bandeiras vermelhas!

Eu fui pra rua. Beleza de manifestação, pacífica, muitas famílias. Em resposta ao porco da CUT os ordeiros não precisam de armas, nossas armas são os argumentos e a indignação contra a podridão e incompetência.

Para lembrar: O PT roubou, o PT roubou...

O DataFolha já deve ter o número de manifestantes que irão na Paulista em mãos. São muito competentes. (Edu)

Imprensa , blogs , sindicatos e outros, bancados pelo governo,(com dinheiro do povo) chega destas covardias com a população ! (Paulo Roberto Zablonski )

O jornalista Paulinho, do Blog do Paulinho continua preso. Foi detido no dia 06,condenado por difamar a advogada de Luxemburgo. Pois é, ainda bem que não temos bandidos nas ruas ...

“Um estúpido sempre dorme bem, pois tudo o que importa para ele é estar de barriga cheia.” (Eriatlov)

Motive-se

Comunismo, inflação, desemprego, corrupção. Contra tudo isso e mais um pouco eu vou pra rua hoje. Deixe a cerveja gelando e vá pra rua também!

“Meu mundo caiu faz tempo. Ainda estou debaixo dos escombros.” (Climério)

Pergunta da minha avó noveleira: “ Langeri é a tal calcinha transparente com um fio que corre pela bunda?”