sábado, 3 de fevereiro de 2018

"Morte, gênio inspirador, a musa da filosofia. Sem a qual dificilmente se teria filosofado." - (Arthur Schopenhauer)


"Quão longa é a noite da eternidade comparada com o curto sonho da vida." (Arthur Schopenhauer)


SPONHOLZ

LADY

FRASES DO SATANÁS FERREIRA


“Não sou mau. Só queimo o que Deus me manda.” (Satanás Ferreira)

“Inquisição? Nada sei, era com o povo de Deus, eu não estava lá.” (Satanás Ferreira)

“O inferno está cheio de gente bem-intencionada. Aí temos um problema: não há lugar para os sujeitos mal intencionados!” (Satanás Ferreira)

“Na verdade o inferno não de todo ruim. Depende de que lado do forno você está; se do lado de dentro ou do lado de fora.” (Satanás Ferreira)

“Temos milhares de moradores que adoram o inferno. Principalmente chineses, cubanos e norte-coreanos. Recentemente também alguns venezuelanos.” (Satanás Ferreira)

 “Nos lascamos aqui nesse calorão dos infernos  enquanto a turma da boa vida e do dízimo salga a bunda e bebe cerveja gelada no Caribe. É justo?”

“O amanhã ao adeus pertence.” (Satanás Ferreira)


“Fui criado pelos religiosos. Sou um marqueteiro quente.” (Satanás Ferreira)

FRASES DO SOVINÍCIUS PESSOA



“Meu hobby é caminhar pela cidade toda procurando por moedas caídas.” (Sovinícius Pessoa)

“Para mim o dinheiro não traz felicidade quando o vejo em mãos alheias.” (Sovinícius Pessoa)
“Antes arrebentar às costas que não se abaixar para apanhar um níquel”. (Sovinícius Pessoa)

“Uma peça de salame em minha casa dura quase um ano. Não corto o salame, esfrego no pão. O importante é o cheiro.” (Sovinícius Pessoa)

“Não tenho medo da morte. Tenho pavor é de ficar miserável.” (Sovinícius Pessoa)

“Meu último desejo é ser enterrado dentro de um cofre.”(Sovinícius Pessoa)

“Levanto-me cedo e saio para caminhar. Bem cedinho é a melhor hora de andar pelas ruas e encontrar moedas.” (Sovinícius Pessoa)

“Escolhi viver solteiro porque é bem mais barato.” (Sovinícius Pessoa)

“Não sou apenas um mão de vaca. Minha mão de vaca está envolta em cimento. ” (Sovinícius Pessoa)



CAVERNOSOS


Tantas coisas boas
O homem com sua evolução e inteligência construiu
Aprimorou a convivência e a tolerância
E inumeráveis maravilhas mais
Porém ao ler algumas notícias do dia
Daquilo que no mundo atualmente ocorre
Pergunto para o meu cão:
Retornamos às trevas?


NAVEGUE


Noite chega
Noite vai
Ser inquieto que navega pela imaginação
Buscando soluções
Querendo melhores dias
É saudável não morrer antes do corpo
Não abandonar os sonhos até o fim dos dias
Vá você também
Vá navegar
Navegue em seus sonhos
Navegue sem jamais parar.

CERTEZA


A vida corre
A morte nos espera
Somos ínfimas partículas
Filhas longínquas da grande explosão
Então mesmo sabendo
O que nos aguarda no fim
Vivemos com pressa
Como se a morte
Fedorenta e fria
Não fosse nos esperar.

APROVEITAR O TEMPO


O nosso tempo escorre pela existência
Precisa ter o seu devido valor
Porém muitos desencontrados na vida
Perdidos num mar de futilidades
Confundem estar vivo com viver.

NOSSAS VIDAS


Num dia chovem rosas
Noutro cadáveres
O bem e o mal são finitos
Para nossa alegria ou tristeza
Depende apenas do momento que vivemos.

NADAS


Somos insignificantes para o universo
Um nada diante do todo
Mas diante de alguns valores da sociedade humana
Alguns serem se embriagam na fonte da vaidade
E vão construindo pela vida castelos de areia
Que se desmancham com o sopro da morte.

CRUZES AVESTRUZES!


Cansadas da vida monótona as irmãs minhocas Anita e Alice decidiram empreender viagem até o Japão. Malas prontas partiram para a terra do sol do oriente no clarear do dia. No início da jornada a terra estava fria e úmida, com o passar das horas foi esquentando. Não sabiam elas dos oceanos, acreditavam que ir até o Japão era como visitar o bairro Liberdade em São Paulo. No terceiro dia de viagem o GPS deixou de funcionar e então se perderam. Quando saíram da terra para saber onde se encontravam tomaram um grande susto, pois mostraram suas cabeças num cercado com avestruzes dentro de um zoológico. Tiveram sorte que nenhum dos animais de pernas compridas deu de olho nelas. Voltaram rapidamente para dentro da terra e refeitas do grande cagaço resolveram voltar para casa. Foram recebidas pelos parentes e amigos, não parando um segundo de contar da grande aventura. O certo que a vida das de Anita e Alice ganhou um novo sentido e a vida monótona no minhocal se tornou um grande prazer. Cruzes avestruzes!

A FILOSOFIA NÃO É CATECISMO- ARTHUR SCHOPENHAUER


Ainda ouvirei dizer que a minha filosofia entristece tudo, isto porque digo a verdade àqueles que só gostariam que eu lhes dissesse: “Deus, Nosso Senhor fez tudo muito bem”. Ide à igreja, e deixai os filósofos em paz, ou, pelo menos, não lhes exijam que ajustem as suas doutrinas ao vosso catecismo. Recorrei aos filosofastros e encomendai-lhes teorias ao vosso gosto. Não há nada que dê mais prazer ou que seja mais fácil do que perturbar o otimismo dos que ensinam filosofia.

DEUS CRIADOR- ARTHUR SCHOPENHAUER


Se é certo que um Deus fez este mundo, não queria eu ser esse Deus: as dores do mundo dilacerariam meu coração. Se imaginássemos um demônio criador, ter-se-ia o direito de lhe censurar, mostrando-lhe a sua obra: “Como te atreves a perturbar o sagrado repouso do nada, para criares este mundo de angústia e de dores?”

INVASORES


Surgiram desenhos nos trigais e milharais em Tongoland. Apressados determinaram que fossem extraterrestres que vieram a brincar. Especialistas chegaram da capital do estado para dar seu parecer. Jornais estampavam manchetes, havia até gente que dizia ter vistos homenzinhos verdes nos campos. Rádios fizeram alarde; talvez uma possível invasão alienígena se aproximasse? Beatas acenderam velas e realizaram novenas; crianças desenharam monstrinhos de mil tipos dando cara aos visitantes. Um tarado afirmou ter feito sexo com uma alienígena no próprio milharal enquanto ela devorava meio dúzia de espigas, coisa de louco. O comércio faturava em cima dos motivos desenhistas invasores. Enquanto isso tudo acontecia, Anselmo e Jonas esquentavam o corpo com uísque no Armand. Esses dois velhos bem humorados e espertos caíam na gargalhada planejando aonde iriam agora aprontar com seus desenhos.

J.R GUZZO- O SISTEMA PT-LULA AMEAÇA, MAS NÃO TEM FORÇA PARA DOBRAR O BRASIL

Só Maduro, sem Chávez - O Sistema Lula-PT ameaça, mas não tem força para dobrar o Brasil - J.R. GUZZO

REVISTA VEJA - 01/02

O Sistema Lula-PT ameaça, mas não tem força para dobrar o Brasil

E o terremoto, onde está? Já deveria ter acontecido: à essa altura passou mais de uma semana depois que o ex-presidente Lula teve confirmada, por 3 a 0, a sua sentença de prisão, por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Tinha de ter acontecido, então, a rebelião dos trabalhadores, e do resto das classes populares do Brasil, contra a decisão da Justiça. Lembram? A liderança do PT, em peso, prometeu que não iria “obedecer” a decisão judicial. Eles garantiam, na verdade, muito mais que isso: era a população inteira do Brasil, e não apenas os diretórios do PT, que iria impedir a execução da sentença. Ou as autoridades competentes, que no caso ninguém sabe quais poderiam ser, anulavam a decisão do TRF-4 (e também a anterior, do juiz Sérgio Moro, ao que se presume), ou o Sistema Lula ia “partir pro pau”. Partir pro pau? O que quer dizer isso na prática, mais exatamente? Ninguém no PT deu um mínimo de informação concreta a respeito, mas pela cara brava e pelo palavreado enfurecido dos dirigentes o Brasil ia explodir, no mínimo.

Mas até agora, é claro, não aconteceu coisa nenhuma. A “convulsão social” prevista pelo ministro Marco Aurélio, do STF, até agora ainda não foi percebida ─ o ministro, como se lembra, declarou que a decisão do TRF-4 não poderia ser cumprida, pois qualquer ato legal contra Lula lançaria o país numa guerra civil. A cúpula do PT, reduzida hoje a figuras de comédia, obrigadas a se esconder no “foro privilegiado” do Senado para fugir ao Código Penal, também não entregou o que prometeu. Asseguraram à plateia que o povo iria “para as ruas”, pois não reconheciam mais o Poder Judiciário no Brasil, e ninguém foi a lugar nenhum. Na verdade, nem se sabia o que o “povo” iria fazer nas “ruas”. Sair no braço? Contra quem? Ocupar o Congresso, os palácios dos governadores, o quartel-general do Exército? Iriam tomar as centrais de distribuição de eletricidade? Com que armas iriam derrotar militarmente a “elite”? Armar uma greve geral por tempo indeterminado, no Brasil todo, de norte a sul? E imaginem só se ganhassem ─ que diabo iriam fazer na vida real? Pedir ajuda da Venezuela? É tudo uma perfeita palhaçada, mas é mais ou menos isso, ou exatamente isso, o que o Complexo Lula está falando.

Chega de PT “frouxo”. Chega de trabalhar “dentro das instituições”. Chega de “diálogo”. Chegou a hora de “radicalizar”. Chegou a hora do povo assumir “a luta”. Não reconhecemos a existência de “uma democracia” no Brasil. Etc. Etc. Etc. Ouvimos isso todo o santo dia. Nada de prático acontece, porque a grande verdade, uma verdade que o mundo político brasileiro vacila em reconhecer, é que Lula e o PT são minoria. Não têm força para dobrar o Brasil à sua vontade. Têm um Nicolás Maduro para sentar no trono, mas não o Hugo Chávez que o colocou lá com a força armada. Não têm a bomba atômica que ameaçam jogar no país ─ não têm sequer um buscapé. O que têm, de sobra, é a falta de coragem das lideranças políticas atuais que teriam a obrigação de enfrentá-los. Infelizmente, tais lideranças ─ e o ex-presidente Fernando Henrique se deixa apresentar entre elas ─ acham que o problema mais grave que o Brasil tem hoje é a possível prisão de Lula. Ou seja: o pior que poderia nos acontecer é cumprir a lei. “Enfrentar Lula? Eu não. Podem achar que eu sou a favor do Bolsonaro”. É o que estão dizendo tantas das nossas mais ilustres cabeças.

SALVE SALVE! VAI-SE UM CABIDEIRO! STF autoriza privatização da Eletrobrás


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, cassou, nesta sexta-feira, a decisão de um juiz federal de Pernambuco que suspendia os efeitos da MP 814/2017, que permite a privatização da Eletrobras. Alexandre Moraes atendeu a uma reclamação feita pela Câmara dos Deputados, apresentada em 15 de janeiro.

COMO O CÉREBRO CONTROLA DO CORPO


Auditório do Centro Convenções Everest lotado para ouvir o americano Dr. Paul King sobre o tema COMO O CÉREBRO CONTROLA O CORPO. No horário marcado o cientista não havia chegado ao evento. O apresentar comunicou o público: “ Senhora e senhores pedimos escusas pelo atraso. O doutor King no trajeto do hotel até o nosso evento teve um desarranjo e se borrou todo. Dentro de instantes estará aqui para demonstrar a todos como o cérebro controla o corpo.

O FIM DA ESPÉCIE


No ano de 3.100 DC uma epidemia de ebola dizimou a população do planeta. Salvaram-se do fim Joana e Marcel, mas a raça humana deixou de existir logo depois, pois Joana era lésbica e Marcel gay. Os dois de comum acordo resolveram não colaborar com a continuação da malvada espécie. E eu só estou contado esta história porque sou um macaco.

TÚMULO DADO


Finados. Nicanor estava visitando amigos falecidos no campo santo quando se deparou com o próprio túmulo; nome, a data de nascimento e foto não deixavam dúvidas, era ele. Pagou dez reais para o coveiro fazer uma abertura, entrou dentro, deitou-se e mandou fechar. Falou para o coveiro: “Já que está pronto preciso aproveitar não se ganha um túmulo assim de graça, ainda mais com tampo de puro mármore. Faça o favor de avisar os meus familiares que morri.” Calou-se e partiu desta vida feliz, pois para um sovina até na morte é preciso economizar.

ENTRE PONTOS E VÍRGULAS


Havia um escritor que tinha uma bela história para contar, tudo bem misturadinho. Estavam lá ideias novas, letras maiúsculas e minúsculas, pronomes, substantivos e adjetivos, exclamações, dois pontos, hifens, parágrafos, pontos e vírgulas, além de outros da área prontos para tomar o seu lugar. Mas aconteceu uma briga encardida entre pontos e vírgulas, onde palavras fortes foram usadas em ofensas mútuas às famílias. E assim, antes da história começar os próprios pontos colocaram um ponto final em tudo.

LEOCÁDIO


Salta! Pula! A multidão reunida no centro da cidade ansiosa aguardava lá embaixo pelo último ato do suicida. Finalmente ele se jogou do telhado. Os mais sensíveis fecharam os olhos antes do choque fatal. Então antes de espatifar-se no chão Leocádio abriu suas belas asas e alçou voo para navegar sob o resplandecente azul do céu. Antes contornou e fez um rasante mostrando a língua para os abutres que pediam por sangue.

SÍLVIO


O pensamento em fogo de altas labaredas. O vento forte, o mar revolto, sentado na ponta do trapiche um Sílvio sem forças. Suas lágrimas misturadas ao sal, o frio que doía bem menos que o tridente cravado em seu coração. Sem rumo, sem foco, sem nada, esperando o tempo ficar velho. Então acobertada por uma chuva formidável, veio navegando sobre uma onda brava uma bela sereia. Toda cheia de encanto e ternura carregou Sílvio em seus braços mar adentro, levando ele para o recanto da eterna mansidão.

VIOLENTO


Violento e machista, Carlos Roberto jamais conseguiu manter um relacionamento. Todos de curta duração, pois o homem é intragável. Na semana passada após a última surra sua mulher-inflável também pediu o divórcio.