sexta-feira, 29 de abril de 2016
Solidariedade move Adin no STF contra MP que libera R$ 180 milhões para nova orgia de publicidade do governo Dilma
O Partido Solidariedade irá entrar hoje com Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal), com pedido de liminar cautelar, contra a MP (Medida Provisória) 772, de 28 de abril, que abre crédito extraordinário de R$ 180 milhões que serão destinados à publicidade do governo federal.
ANO 2250 D.C. NA SAVANA
ANO 2250
D.C. NA SAVANA
Há poucos
dias foi inaugurado na savana o primeiro restaurante vegetariano. Os ex-carnívoros
são os maiores clientes.
É noite de
sábado.
Os jovens leões
Joel e Ariel entram no estabelecimento e procuram uma mesa de canto para melhor
observaram as novinhas peludas que frequentam o novo lugar da moda. Dão uma olhadela
no cardápio e pedem um sanduba de brócolis com repolho refogado.
Numa mesa
próxima a família de Irene Hiena lambe os beiços comendo rocambole de cinamomo
ao molho de sassafrás. Apenas o pequeno Tito Hiena prefere uma mistura de
folhas verdes ao bafo de alho.
No lado de fora à sombra estão Leonildo Leopardo e esposa, saboreando bife
se soja à parmegiana com suflê de mandioca. Conversam sobre o tempo quente e os
filmes que fazem sucesso na velha África.
Adentram ao
recinto rebolando suas enormes bundas Arno Rinoceronte e Adélia. O garçom já
sabe o que vão querer: Gramíneas ao molho de jabuticaba e amoras ao rum.
Perto da janela
da direita Gil e Guel guepardo saboreiam picanha de cactos e lembram do passado
saudoso quando seus pais corriam pela savana, caçando antílopes e veadinhos em dias
ensolarados. “Pois é diz Gil, agora somos todos vegetarianos, para sempre.”
Guel responde: “Por enquanto Gil, por enquanto. Parece que já estão dizendo por
aí que brócolis têm alma.”
Alexandre Garcia- Cuspir
Ontem, na minha caminhada diária por uma rua ensombrada de Copacabana, o jovem que ía à minha frente cuspiu na calçada. Desviei para não pisar em cima. Faria tão mal para o solado de meus tênis, quanto me fez mal assistir àquela nojeira. Fiquei imaginando o que um civilizado, que viesse para a Olimpíada, faria ao ver aquilo. Na China, onde há o costume de cuspir, o governo fez uma grande campanha contra o mau hábito, que passou a ser punido com multa, para não causar má impressão aos visitantes dos jogos de 2008. Em 2012, nas Olimpíadas na Inglaterra, em muitos lugares cuspir no chão dá multa. Em Singapura, a lei contra o cuspe é rigorosa: é crime que dá multa altíssima; a repetição resulta em multa mais alta e trabalhos forçados na limpeza urbana e, por fim, mais reincidência dá cadeia.
Poucos exemplares do reino animal têm a capacidade de cuspir. A lhama, da região andina, é um desses animais. É preciso ter cuidado para não levar uma cuspidela. O camelo, da mesma família da lhama, também cospe, mas apenas para se livrar da saliva de gosto ruim. A lhama usa o cuspe para se defender, para atacar e para marcar território. Entre os primatas, já vi um chimpanzé no zoológico que enchia a boca de água para esguichar o líquido nos curiosos que põem o rosto muito próximo das grades de sua jaula. Entre os primatas, ultimamente, vi um deputado e um ator cuspirem como modo de expressão. A diferença de expressão entre um primata símio e um do gênero humano, é que numa discussão o humano usa a boca para articular palavras geradas no cérebro. O humano levou 40 mil anos para chegar ao estágio atual.
A civilização e a palavra andam juntas. Os gregos, há 3 mil anos, se reuniam na praça - a ágora - para trocar idéias. Todos sabemos que numa discussão, só usamos adjetivos quando já não temos argumentos, quando acabam os substantivos para defender e sustentar nosso ponto-de-vista. Sem a substância dos substantivos, Aí, partimos para ofender, apenas, o nosso adversário - ou a mãe dele, o que mostra a nossa fraqueza. Os romanos antigos chamavam isso de ad hominem - quando já não temos argumentos para contrapor aos do nosso interlocutor, tratamos de destruir o autor dos argumentos mais fortes que os nossos. E quando já não temos mais nada, nem substantivos, nem adjetivos, nem ideias, deixamos de articular palavras para expelir o cuspe, confissão da nossa mais humilhante derrota.
Na Bíblia, cuspir no rosto de alguém é uma ofensa grave, punida com lepra. No Novo Testamento, Jesus levou cusparadas até a cruz. Na sabedoria popular, há a expressão “cuspiu no prato em que comeu”. Foi o caso de muitos dos nossos representantes, que comeram até se lambuzar, no transbordante prato de benesses com dinheiro público. Depois, insaciados, percebendo que se esgotaram as reservas que enchiam os pratos, cuspiram no prato já esvaziado de poder. A saliva gasta em palavras mentirosas ou em cusparadas simiescas ofende a razão, a lógica, a inteligência. E tira o respeito de seus pobres autores.
Chegou a hora da UNE prestar contas à sociedade Por Fernando Fernandes

Fundada em 1938, no II Congresso Nacional dos Estudantes, e já em 1940 se viu engajada em forte trabalho de militância contra o fascismo de Getúlio Vargas, aliado às forças do Eixo – Alemanha, Itália e Japão. A sede histórica da UNE, no Rio de Janeiro, por exemplo, é fruto deste confronto entre o autoritarismo do Estado Novo e o espírito liberal-libertário da juventude. A UNE das décadas de 1940 e 1950 ficou conhecida por uma busca pela realidade democrática baseada na defesa da liberdade e da democracia, o que inexoravelmente culmina no enfrentamento da doutrinação política, do autoritarismo no ambiente universitário e até do comunismo.
Entretanto, atualmente pululam iniciativas no Brasil todo como a intenção de substituir a suposta entidade máxima dos estudantes: a Aliança pela Liberdade, o Movimento Universidade Livre, a Associação Catarinense de Estudantes, dentre outras iniciativas. Por que agora isso mudou?
Não são poucas as denúncias relacionadas com fraudes acerca das eleições e da falta de transparência de um órgão que deveria ser um exemplo em termos de horizontalidade na gestão, prestação de contas, ética e representação estudantil. O descaso da UNE com os problemas reais dos estudantes e sua falta de posicionamento institucional é resultado da inoperância da entidade, que há anos é dirigida pelo mesmo grupo político que apoia, cegamente, o governo federal e que foram comprados através de trocas político-partidárias e pelos patrocínios de empresas públicas como Correios, Caixa Econômica e Petrobrás.
Um artigo publicado pelo Spotniks traz informações recolhidas no portal de transparência da Petrobras, nos patrocínios do BNDES e nos Convênios do Portal da Transparência, mostrando que a UNE já recebeu R$ 55,9 milhões da administração pública, entre doações de estatais, transferências diretas e patrocínios de ministérios.
O Antagonista menciona, também, que a UNE realizará uma obra em sua sede que vai custar R$ 65 milhões, dos quais R$ 44,6 milhões são a título de indenização do governo por danos sofridos nos tempos da ditadura. E, além disto, o blog questiona se a UNE irá indenizar a União pelos R$ 6,7 milhões embolsados em convênios federais cujas prestações de contas foram declaradas irregulares, por ser uma entidade impedida de celebrar convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública federal. Dinheiro que saiu do seu bolso!
Os últimos anos foram recheados de cortes que impulsionariam a educação no Brasil, financiamentos estudantis recusados, bolsas de iniciação científica cortadas, e milhares de estudantes prejudicados, com cortes que somam mais de R$ 9,4 bilhões (sim, BILHÕES!), realizados pelo governo federal. Mas a entidade criada para defender os interesses dos estudantes renega sua posição histórica de oposição.
Na prática, a UNE dá guarida à defesa dos Crimes de Responsabilidade e “resgata” políticos que são conduzidos coercitivamente pela justiça, servindo em uma posição subalterna aos interesses do governo federal. A maior representação dos estudantes brasileiros, hoje, respalda governos totalitários do eixo bolivariano e os desmandos que tanto prejudicam os universitários, bem como, exibe toda sua valentia em defesa da Petrobras, não como uma posição política, mas como uma contrapartida às vultosas verbas enviadas a título de patrocínio de eventos estudantis.
Se tudo isto não fosse suficiente, a UNE construiu um retrospecto de fraudes tanto no Ministério da Cultura quanto no Ministério dos Esportes, como aponta o Tribunal de Contas da União. A sociedade precisa saber o que se passa numa entidade tão importante e de tantas tradições quanto a UNE.
Sendo assim, foi criada uma petição pública e um site para apoiar a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a fim de apurar essas irregularidades apontadas pelo TCU liga a União Nacional dos Estudantes. Vimos que a pressão popular tem, sim, efeito sobre o que é feito no Congresso, haja vista as manifestações pró-impeachment e o andamento do processo na Câmara dos Deputados. Vamos, mais uma vez, fazer a nossa parte em buscar de um Brasil livre e melhor.
LENTO
LENTO
Ernesto chegou à porta, era
madrugada, observou em volta e só então apertou a campainha. Ninguém apareceu.
Olhou pela janela e não viu nenhum movimento. Bateu palmas, nada. Bateu na
madeira, nada. Chamo e nada. Cansado de esperar encostou o litro de uísque na
parede, ergueu o vaso e por sorte lá estava a chave reserva. Entrou. Ficou
aliviado ao ver que finalmente estava em casa apesar do grande pileque. Nem
percebeu quando o vizinho saiu pé por pé, nu, pela porta dos fundos.
VIDA NORMAL
Sergio após a separação da mulher tomou uma atitude drástica: foi morar dentro
de um sofá. Fez sua cama no forro do mesmo e lá fazia também suas
refeições. Na nova morada não havia
lugar para visitas. Foi instado pelos familiares a deixar disso, voltar à vida
normal. Resposta dele: “Vida normal? Estou na minha normal. Vida daquilo que
sou: um rato!”
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