domingo, 26 de outubro de 2014

“Minha mãe teve filhos e eu.” (Climério)

“É no andar da carruagem que as rodas caem.” (Mim)

“Durmo dentro de um caixão para ver se perco o medo da morte. O que tenho conseguido até agora é espantar visitas.” (Climério)

"Não estou fazendo nada pelo social. Nem sexo." (Limão)

"Não posso ficar sem carboidratos. Sem eles sinto um enorme vazio." (Fofucho)

“A dor nos ensina principalmente a tomar analgésicos." (Pócrates)

"O sol nasce para todos. A insolação também." (Pócrates)

"Se reunido fosse todo pedaço de madeira vendido como parte da cruz que crucificou Jesus daria para reconstruir a frota toda de Cabral e ainda sobraria madeira." (Mim)

"Cachorro mordido por cobra não é cachorro, é burro." (Bilu Cão)

Cidadão consciente vota por suas convicções e princípios. Desprezível é aquele que vota esperando favores do vencedor.

Flávio Gikovate diz: A perda da curiosidade provoca danos irreparáveis; determina, por exemplo, o fim de um dos maiores prazeres que temos: o gosto por aprender!

Hoje é um dia muito especial. É a festa da democracia. Muita paz e sabedoria.

Rui Barbosa, sempre atual.


Rui Barbosa - texto completo de famoso discurso




Este é o texto completo das famosas considerações de Rui Barbosa sobre a crise moral, que, infelizmente, não é apresentado ao público. Pelas palavras de Rui Barbosa, fica bem claro que a ruína moral do Brasil começou com a proclamação da república. É só ler o texto para conferir.



“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto...”.

Essa foi a obra da República nos últimos anos.

No outro regime (monarquia) o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre - as carreiras políticas lhe estavam fechadas.

Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos se temiam a que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade gerais.

Na República os tarados são os taludos. Na República todos os grupos se alhearam do movimento dos partidos, da ação dos Governos, da prática das instituições. Contentamo-nos, hoje, com as fórmulas e aparência, porque estas mesmo vão se dissipando pouco a pouco, delas quase nada nos restando.

Apenas temos os nomes, apenas temos a reminiscência, apenas temos a fantasmagoria de uma coisa que existiu, de uma coisa que se deseja ver reerguida, mas que, na realidade, se foi inteiramente.

E nessa destruição geral de nossas instituições, a maior de todas as ruínas, Senhores, é a ruína da justiça, colaborada pela ação dos homens públicos, pelo interesse dos nossos partidos, pela influência constante dos nossos Governos. E nesse esboroamento da justiça, a mais grave de todas as ruínas é a falta de penalidade aos criminosos confessos, é a falta de punição quando se aponta um crime que envolve um nome poderoso, apontado, indicado, que todos conhecem..."



(Rui Barbosa - Discursos Parlamentares - Obras Completas - Vol. XLI - 1914 - TOMO III - pág. 86/87)