quinta-feira, 23 de julho de 2015

“O PT desmoralizou a corrupção comedida.”(Eriatlov)

Neil deGrasse Tyson - Somos Muito Estúpidos Para os Aliens (LEGENDADO)

Deu no Antagonista...É só Joaquim Levy falar e o dólar dispara. Hoje, subiu 2%. Joaquim Levy, se é para não fazer nada, ao menos cale a boca, por favor.

Boa essa do Agamenon...A presidenta Dilma já mandou importar mais de 10.000 nutricionistas cubanos para ensinar os brasileiros a passar fome.

“Minha juba enorme assusta. Mas o meu cérebro cozinha ao sol. Talvez fosse melhor ser careca.” (Leão Bob)

“Bem antes de perder os cabelos eu perdi a vergonha.” (Climério)

Buracos nas estradas: Um dia você irá cair num!

“Não acredito no meu povo. É só a economia melhorar um pouco e o sapo aparecer na mídia com seu discurso populista que a multidão sem memória vota nele.” (Mim)

George Constanza, o mentor de Tsipras

Seinfeld george deitadaMuita gente já comentou a bobagem que a Grécia cometeu nas últimas semanas. Depois de esmurrar a mesa, falar alto e vencer o referendo contra a austeridade, o primeiro-ministro Alexis Tsipras fechou com os credores um acordo mais rigoroso que a proposta anterior.
Meu amigo Eduardo Wolf desvendou o mistério. O mentor da estratégia capenga de negociação do governo grego é George Constanza, o eterno perdedor da comédia Seinfeld.
Na quarta temporada da série, George e Jerry Seinfeld enfim conseguem emplacar na rede NBC o projeto de um seriado de comédia sobre nada. Os executivos da NBC oferecem 13 mil dólares para os dois tocarem um episódio piloto. Seinfeld considera a proposta aceitável, já que os dois não têm nem experiência, nem fama, nem ideias, enquanto a NBC conta com centenas de outras propostas.
Mas George recusa. Com um ar de superioridade bem parecido ao do ministro Varoufakis até semana passada, avisa que decidiu pedir mais. “Negociação! É isso que você faz no mundo dos negócios!”, ensina ele ao colega. (Há um trecho legendado aqui.)
Não dá certo, é claro. A NBC manda os dois catarem coquinhos e cancela o projeto. Só resta a George implorar para o presidente do canal, que refaz a proposta – oferecendo 8 mil dólares pelo piloto. A estratégia ofensiva de negociação acabou rendendo um contrato pior. Eis o mesmo desfecho da crise grega nas últimas semanas.
Leandro Narloch

LEANDRO NARLOCH- Gastronomia ou superstição?

Pouca gente levou a sério a recomendação da chef e apresentadora Bela Gil de usar cúrcuma para escovar os dentes. Mas outras opiniões da chef, como a de que os fertilizantes, agrotóxicos e produtos industrializados prejudicam a saúde, têm milhões de adeptos.
Como no caso da cúrcuma, os ataques à alimentação industrial não têm fundamento. Se fosse verdade que aditivos e agrotóxicos não são seguros, a incidência de câncer estaria explodindo, mas a taxa de quase todos os tipos da doença caiu ou ficou estável nas últimas décadas. A maior redução ocorreu justamente nos tipos de câncer do aparelho digestivo, provavelmente porque a popularização da geladeira e dos conservantes garantiu às pessoas alimentos mais frescos.
Um livro novo, The Gluten Lie and other myths about what you eat (“A mentira do glúten e outros mitos sobre o que você come”), explica por que tanta gente acredita nos mitos difundidos pelos gurus das dietas naturebas. O interessante é que o autor, Alan Levinovitz, não é um médico ou nutricionista, mas professor de filosofia da religião. Ele trata as dietas e recomendações alimentares atuais como parte de uma longa tradição humana de criar julgamentos morais, superstições e tabus sobre comida. “A chave para entender as dietas da moda não é a ciência, mas a história”, diz ele.
Analisando superstições alimentares de diferentes sociedades, Levinovitz identificou alguns padrões. Um deles é o hábito de considerar alguns alimentos sagrados e outros profanos, remédios ou venenos. Outro é a crença de que para atingir a salvação é preciso deixar de comer o que todo mundo come.
Por exemplo, monges taoistas do século 1 acreditavam que as pessoas se livrariam de todas as doenças e atingiriam a transcendência se deixassem de comer grãos, base da alimentação daqueles tempos. A proibição dos grãos representava a rejeição à cultura da época e a promessa de retorno para um paraíso mítico pré-agrícola.
Hoje, os gurus da dieta também rejeitam a alimentação corrente – os enlatados, o McDonald’s e a agropecuária intensiva – com base numa imagem paradisíaca do passado. Um parágrafo do livro parece descrever a chef Bela Gil:
A narrativa mítica da modernidade antinatural e do paraíso natural do passado nunca foi tão persuasiva. Figuras religiosas como Adão e Eva não são mais plausíveis, por isso os gurus da dieta os substituíram por ancestrais vigorosos do Paleolítico, que corriam alegremente pela floresta coletando frutos e caçando javalis, sem se preocupar com diabetes ou autismo. Os alimentos que pertencem ao passado culinário são do bem. Por contraste, os produtos da modernidade – o glutamato, o xarope de glicose, os transgênicos e o fast food – são os frutos tóxicos do pecado, as ofertas tentadoras de uma deusa terrível chamada Grande Indústria.
Bela Gil faz um bom trabalho divulgando receitas e técnicas de culinária. Mas, na hora de dar recomendações nutricionais (e odontológicas), precisa ter cuidado para não cair na pseudociência – e no ridículo. A propósito, aqui vai uma dica do filósofo Levinovitz para quem quer evitar ser aterrorizado pelos especialistas nutricionais:
Alimentos do dia a dia não são vivificantes ou letais. Mercearias não são farmácias. Sua cozinha não está cheia de assassinos silenciosos, e os charlatões que ganham dinheiro com falsas promessas e ciência duvidosa precisam ser desmascarados.
@lnarloch

Adendo: muitos leitores comentaram pedindo a fonte das pesquisas sobre a queda da incidência de câncer. A referência é o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, neste link. A imagem abaixo mostra a incidência de câncer em homens desde 1930. O único que sobe é o de câncer de pulmão, enquanto o de estômago cai drasticamente e a maioria segue estável. 
cancer rates

E se eu fosse Joaquim Levy… Ou: Quem é John Galt?

E se eu fosse Joaquim Levy? Bem, para começo de conversa, jamais teria aceitado fazer parte de um governo petista. Não sou vaidoso a esse ponto ou “pragmático” nesse patamar. Tenho meus princípios e não os sacrifico em nome dos “bons resultados”. No mais, quais bons resultados mesmo? Ah, a situação estaria ainda pior se algum Belluzzo da vida estivesse no comando da Fazenda? Fato. Mas será que o efeito pedagógico não seria muito maior, o que faria um bem enorme para o Brasil a longo prazo?
E foi com isso em mente que pensei no que faria se fosse Joaquim Levy, hoje, assumindo que ele já está lá. Há uma cena em A Revolta de Atlas, de Ayn Rand, em que o herói John Galt, sob coerção, “aceita” fazer o papel que o governo espera dele, mostrando afinidade com os poderosos. Ele vai na festa, deixa as câmeras o filmarem ao lado dos poderosos representantes do sistema, tudo de acordo com o script. Até (spoiler) o momento em que ele aproveita toda essa atenção ao vivo e, num gesto rápido, deixa a arma do seu “camarada” à mostra, para que todos possam ver com os próprios olhos o verdadeiro motivo de sua presença ali.
Quem é John Galt? Alguém que tinha valores bastante intransigentes e não aceitava contemporizar com um governo opressor, corrupto, mentiroso. Idealista? Sem dúvida. John Galt é um herói bem caricato, pois Ayn Rand detestava a região cinzenta, e enxergava tudo de forma maniqueísta, preto ou branco. Mas se trata de um romance, e o extremo serve, ao menos, como um nobre ideal a ser seguido. Galt não tolera o governo opressor, e mesmo ciente da retaliação por sua medida, faz o que é certo: expõe a farsa!
Voltamos a Levy. Seu papelão no governo está evidente para todos, e não foi por coerção que ele acabou no ministério. O “ajuste fiscal” é uma piada de mau gosto, é zero, sem falar da dependência do aumento de impostos, algo indecente, imoral num país como o Brasil, que já tem carga tributária de quase 40% e péssimos serviços em troca. Levy serve apenas de bode expiatório para a esquerda em geral e o PT em particular, que poderão acusar o “neoliberalismo” pela crise uma vez mais, eximindo de responsabilidade o nacional-desenvolvimentismo heterodoxo, verdadeiro culpado por tudo. Tanto que o próprio PT, partido da presidente Dilma, vai se unir à CUT para protestar… contra Levy e “suas” medidas!
Ou seja, Levy empresta alguma credibilidade aos mercados, já se esvaindo (vide a alta do dólar hoje), mas, em contrapartida, serve como desculpa para a esquerda, cai como uma luva na narrativa canalha de que foi o “ajuste fiscal” (qual?) ortodoxo e “neoliberal” o responsável pelo caos. Dilma pode posar ao lado do “John Galt”, do economista da Universidade de Chicago, e mostrar como os “neoliberais” estavam com ela, alinhados, no comando da economia. Está na hora de Levy expor a arma do PT em público, mostrar que o rei está nu.
Se eu fosse Levy, portanto, renunciava hoje, e faria isso contando toda a verdade. Diria que a situação da economia é muito pior do que o governo admite, que foi tudo causado pela “nova matriz macroeconômica”, que o tamanho do buraco a ser preenchido é gigantesco e um “ajuste fiscal” de 0,15% do PIB é uma brincadeira de mau gosto, uma piada, pois necessitamos de mudanças bem mais radicais, de reformas estruturais, da redução drástica dos gastos públicos.
O dólar ia disparar com o medo de alguém da Unicamp assumir a Fazenda? Sem dúvida! A crise ia piorar no curto prazo, o sofrimento seria ainda maior. Mas há momentos na vida em que a alternativa à dor momentânea é a morte, ou um sofrimento bem maior depois. Imaginem o efeito pedagógico que essa atitude corajosa e ousada de Levy teria para milhões de brasileiros mais leigos, que ainda acreditam nas baboseiras da esquerda. Empresários, tendo de enfrentar a realidade sem maquiagem, não mais elogiariam Dilma como “corajosa” e “patriota”. Ficariam com raiva, muita raiva de sua verdadeira face ficar exposta, com tudo que isso representaria em termos de agravamento da crise. Quando dói no bolso, essa gente sem ética sente.
Quanto pior, melhor? Não! Quanto mais transparente e realista, melhor! E a realidade é muito feia, eis a verdade que Levy, de certa forma, ajuda a esconder, a ocultar do povo brasileiro. Ajuste gradual? Uma “mudança de rumo”, sem efetivamente dar nome aos bois e reconhecer que o rumo petista estava destruindo o Brasil? Isso é mascarar a realidade. Isso é John Galt atuando como garoto-propaganda dos seus inimigos. Quem pariu Mateus que o embale!
Sai já daí, Levy, e faz isso colocando a boca no trombone, jogando a porcaria no ventilador, apontando o dedo para os verdadeiros culpados pela grave crise. O Brasil precisa, de uma vez por todas, de uma verdadeira aula sobre a desgraça que é o intervencionismo estatal na economia, o modelo de governo inchado, o nacional-desenvolvimentismo, a mentalidade que delega ao governo o poder de locomotiva da economia. Se você denunciar isso tudo aí de dentro, muita gente vai escutar, vai refletir, vai se dar conta de que não é o “neoliberalismo” o vilão, e sim o próprio governo!
Rodrigo Constantino

Como um estado paternalista excessivo mina a confiança necessária para uma sociedade livre e solidária

Um livro muito interessante, que recomendo, é Sociedade de Confiança, de Alain Peyrefitte, diplomata francês (de vez em quando acontece de a França parir um pensador liberal). Nele, o autor mostra a importância que faz para a prosperidade de uma sociedade a confiança dos agentes nas regras do jogo, a confiança mútua dos indivíduos, que partem da premissa de que o outro é correto, não um malandro safado. Os custos de transação disparam quando falta esta confiança.
A história do capitalismo é muito mais a história de um enorme mecanismo voluntário de cooperação do que a história de uma luta de classes, de uma competição mortal, de um jogo de soma zero, como querem os marxistas. Basta entrar num supermercado para ver o “milagre” da cooperação humana, ainda que cada um tenha sido motivado por seus próprios interesses. Eles foram guiados como que por uma “mão invisível” a fazer aquilo, a oferecer para tantos consumidores, com preferências e bolsos tão diferentes, toda aquela gama de produtos.
Altruísmo? Não, apenas uma sociedade de confiança agindo de forma livre. Claro, também há espaço para o altruísmo propriamente dito nessa sociedade, pois alguns sempre ficam para trás, por vários motivos. E, novamente, temos espaço para o “milagre” da solidariedade, da caridade, praticada por aqueles que, sensíveis às desgraças alheias, empáticos ao sofrimento do outro, como já mostrava Adam Smith em Teoria dos Sentimentos Morais, resolvem ajudar os desvalidos. Ajuda essa, vale notar, voluntária, e por isso mesmo meritória.
A esquerda está destruindo tudo isso! É o que alerta meu amigo Flavio Quintela em artigopublicado essa semana na Gazeta do Povo. Abaixo, alguns trechos, mas recomendo a leitura na íntegra:
O papel da agenda de esquerda neste processo degradante é bastante claro: ao estimular a dependência do Estado e enfraquecer a responsabilidade individual, o governo assume cada vez mais o papel de intermediador da confiança e de regulador da honestidade, algo para o que não tem vocação e nem capacidade. O processo se propaga a cada geração de forma cumulativa, e não se restringe apenas à confiança básica – o altruísmo padece tremendamente sob a ideologia de esquerda.
As políticas assistencialistas implementadas no Brasil nas últimas duas décadas são totalmente opostas ao altruísmo genuíno. Em vez de estimular as pessoas a ajudar o semelhante necessitado, elas acabam “terceirizando” a caridade feita localmente, a qual possui inúmeras vantagens sobre o assistencialismo estatal: menos intermediação, maior controle sobre quem precisa ou não ser ajudado e conexão real entre quem doa e quem recebe. Além disso, há um abismo moral entre a doação voluntária e o assistencialismo feito com dinheiro confiscado, aquele que os governos costumam chamar de arrecadação de impostos. E, por último, ações locais de altruísmo não compram votos; programas de ajuda governamental sim.
[...]
O desenvolvimento da confiança básica e o aprendizado do altruísmo, que deveriam ser um passo importante na conquista da competência adulta, estão em extinção na juventude brasileira. A criança e o adolescente de famílias necessitadas aprendem que podem e devem contar com o governo para cuidar de suas mazelas. Salvo se instruídos em algum momento de suas vidas por alguém que lhes exponha a verdade, tornar-se-ão adultos dependentes da ajuda estatal e desconfiados de qualquer um com condições econômicas mais favoráveis. Nas famílias não necessitadas, a lição será diferente: ser bem sucedido e cumprir a lei tem uma punição, a de ter seu dinheiro confiscado e entregue a alguém que você não conhece. E isso tudo se você conseguir sair de casa e dar um passo sem achar que vai levar uma rasteira de seu semelhante na próxima esquina.
Não bastava sermos o país dos Gérsons; somos agora um país de Gérsons egoístas e dependentes. Fomos transformados numa nação de crianças mimadas.
Como negar? Conheço várias pessoas que justificam a “insensibilidade” de ignorar o mendigo com o argumento de que já o ajudam por meio do estado, obrigados a “contribuir” com quase 40% do que ganham de forma compulsória. Como negar-lhes alguma razão? Por outro lado, vemos os mais pobres, em muitos casos, argumentando que têm “direito” a isso ou àquilo, em nome da “igualdade”, da “justiça social”. Esse clima de antagonismo vai minando a solidariedade que emerge espontaneamente na sociedade, vai jogando uns contra os outros.
Não é por outro motivo que, em países comunistas, crianças são simplesmente ignoradas nas ruas, bebês são deixados de lado no meio da calçada, sem que alguém se disponha a ajudar. Ocorria com frequência na China, e em Cuba, “paraíso” socialista onde “nenhuma criança dorme na rua”, várias crianças circulam nas ruas, em busca de um cliente sexual para garantir um trocado extra. O esquerdismo fomenta a insensibilidade nas pessoas.
Paradoxalmente, a esquerda condena o capitalismo por transformar tudo em produto, mas é a própria esquerda que destrói a capacidade de altruísmo nas pessoas, ao transferir para o estado (coerção) e chamar de direito o que era, antes, visto como um dever moral: a solidariedade voluntária. Para acrescentar injúria ao insulto, foram historicamente as religiões que fomentaram esse sentimento nobre de caridade, em especial o cristianismo, tão atacado pela mesma esquerda, talvez porque sua ideologia seja uma seita religiosa que não admite competição.
Ajudar o próximo não é um instrumento de opressão velada da elite, tampouco confiscar mais impostos para delegar aos burocratas e governantes o poder de distribuir esmolas em troca de votos. Ajudar o próximo é uma atitude nobre, quando voluntária e genuína. Algo incompatível com o paternalismo estatal da esquerda. E o pior é que esses esquerdistas ainda posam como as almas mais abnegadas que já habitaram esse planeta, só por pregarem que os outros pratiquem “caridade” compulsória em seu lugar!
Rodrigo Constantino

“Nunca entendi porque é ganância querer preservar o próprio dinheiro que você fez, mas não é ganância querer tomar o dinheiro dos outros”. (Thomas Sowell)

O QUADRÚPEDE RI- Comitê da ONU pede que governo de Maduro respeite opositores e ativistas

SOB OS AUSPÍCIOS DELA, A DAMA DA PERDIÇÃO- 298 mil demissões no setor de serviços e comércio em junho, nas seis principais regiões metropolitanas. O maior número desde 2002.

Alexandre Garcia- País saqueado

Quando o Império Romano entrou em decadência, centuriões a serviço do Senado e do povo romano dividiam o butim, confundindo o público e o privado; os políticos se locupletavam e a corrupção corria desenfreada. Aproveitando-se da decadência, hordas de bárbaros vindos do norte saqueavam as cidades e matavam quem se opusesse. No Brasil em decadência moral e cidadã, políticos, empreiteiros, servidores públicos de todos os calibres, níveis e poderes, entregaram-se à corrupção, como aparece todos os dias no noticiário. Por sua vez, hordas de bárbaros saqueiam cidades menores, periferias e cidades maiores. Explodem caixas eletrônicos, fazem reféns, aterrorizam e matam. A lei impede que as pessoas se armem para defender suas famílias, mas é incapaz de tirar as armas dos bandidos.

Assaltantes de fuzis ou facas atiram em carros-fortes ou roubam bicicletas ainda que tenham que esfaquear a vítima até a morte. Fora das cidades, no meio rural, invadem e incendeiam fazendas, destroem plantações, roubam gado e agora até furtam o sangue das árvores: no interior de São Paulo, o maior produtor de borracha natural do país, bandidos roubam o látex das seringueiras na véspera do recolhimento do produto. Às vezes fico pensando se a maioria dos brasileiros fora-da-lei ou se a maioria ainda é composta de vítimas desses bandidos de todos os naipes, armados ou de canivetes, facas, fuzis, gravatas, dinheiro ou cérebro imoral, caráter mau, inatamente corrompido. É importante esse balanço, porque dele depende de, pelas urnas, renovarmos o país ou testemunharmos, como derrotados, a ruína. Agora mesmo temos dois ex-presidentes, eleitos pelo voto da maioria, respondendo a inquéritos da polícia e do ministério público.

E dois presidentes de poder, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, também investigados pela polícia. E uma presidente no mínimo mudamente neutra ante tudo isso, quando o que era de se esperar seria um apoio aberto, maciço, claro, incisivo às investigações, para demonstrar de que lado está: se das instituições que aplicam a lei ou da tentativa de iludir e desacreditar a polícia judiciária e a Justiça. Fica inerte, perplexa, ante o índice de aprovação de meros 7%. E pensar que tudo começou com o ato desabrido de um dos condenados, o então deputado Roberto Jefferson, que caiu em si ao perceber que já havíamos passado dos limites - se é que há teto para a imoralidade e a corrupção. A agravante supremo é que, somando tudo, percebe-se um imenso crime de lesa-pátria, porque se usou, sem peso na consciência, dinheiro umedecido pelo suor de todos, que trabalham cinco meses por ano só para pagar tributos.

E que não vêem esses tributos na educação, na saúde, na segurança pública, no saneamento básico, nas estradas. Os bandidos sem-mandato, por sua vez, se sentem incentivados pelos exemplos que vêm de cima e pelas leis sem eficiência. Os governos, com medo das consequências, desarmam os cidadãos mas não os bandidos que nos assaltam nas cidades. E os legisladores, “politicamente corretos”, fazem uma legislação penal para facilitar a vida de quem assaltou o dinheiro do público. “Prisão domiciliar”, ora bolas! E como todos são iguais perante a lei, a legislação que favorece os corruptos também favorece os outros ladrões, assaltantes, homicidas, ainda que sejam os mais cruéis, principalmente os que não tiverem 18 anos. A nova Roma, saqueada por cima e por baixo, vai em franca decadência, assediada por bárbaros de todas as tribos.

Alexandre Garcia- A queda da Bastilha

No mundo ocidental, comemora-se nesta semana a tomada da Bastilha, que iniciou a Revolução Francesa, que tanto influenciou a política, o poder, as instituições. Nesta semana, no Brasil, aprofunda-se o processo da Lava-jato e também suas implicações na Justiça Eleitoral, além das pedaladas descobertas pelo Tribunal de Contas. A presidente da República teve um encontro fora de agenda e de lugar com o presidente do Supremo, no Porto, e isso levantou especulações sobre os temores de Dilma, que recentemente repetiu: “Eu não vou cair, eu não vou, não vou”. Muita gente tem-me perguntado quando a presidente vai cair. Só tenho resposta devolvendo a pergunta. Quem ganha e quem perde, se a presidente for apeada antes da hora? A oposição seria a primeira a perder se a Presidente fosse tirada por um processo de impedimento - o único possível dentro da Constituição.

O PT iria imediatamente para a oposição, o que o partido sabe melhor fazer. Lula logo acusaria azelite e a burguesia de terem tirado o povo do poder. Dilma seria apontada como vítima, sacrificada pelos golpistas. E o PT se reconciliaria com seu povo, pronto para reconduzir Lula ao poder. As eleições seriam uma vingança e uma resposta ao PSDB e demais partidos que votassem pelo impeachment no processo da Câmara e no julgamento do Senado. O PMDB perderia também se tivesse que assumir o governo com seu presidente, o vice-presidente da República Michel Temer. A maldita herança que Dilma e o PT geraram para si próprios teria que ser assumida, com todas as responsabilidades, pelo Presidente Temer e seu partido. E ainda com a situação econômica piorada pela crise institucional e a instabilidade política geradas pelo processo de impedimento. O país estaria num inferno e também seu maior partido, se no governo.

E o PT? O próprio Lula já disse que a situação está tão feia para ele, para Dilma e para o partido, que todos estão no volume morto. Para o PT seria um alívio deixar o governo em que Dilma se afoga e leva consigo seu partido e seu mentor. Em vez de morrer afogado, ao se livrar de Dilma sairia nadando de braçada. Assim, paradoxalmente, quem teria chances de ganhos se Dilma fosse tirada do poder, seria Lula e seu PT. Políticos e partidos parecem estar entendendo pouco o que acontece com o país, em que o desemprego é uma perspectiva sinistra(no sentido de aterrorizante, não de esquerda). Atiram para todos os lados, aprovam no Congresso iniciativas que podem piorar a situação, como aumento para o Judiciário e fim do fator previdenciário. O barco em que todos estamos vai afundando e eles agem como se estivessem em mar de rosas. Fosse no 14 de julho de 1779, em Paris, eles derrubariam a Bastilha mas não saberiam o que fazer depois.

“O socialismo é como um sonho lindo. Nesse sonho o sujeito é namorado da modelo Gisele, quando acorda pra realidade está ao lado da Graça Foster.” (Mim)

“A tal terceira idade é o reino das pelancas.” (Josefina Prestes)

“Sou muito emotivo. Quando uma mulher bonita me joga um beijo eu desmaio.” (Assombração)

Depende do ambiente

“Tem muito velho sacana. Na fila do banco entra torto e rengo, mas nos bailões de terça e quinta é um pé de valsa.” (Josefina Prestes)

Do Cláudio Humberto- PENSANDO BEM... Se o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é tão transparente, deveria ser o primeiro a defender a CPI.

O Titanic que navega na internet...

CACHORRO QUE MUITO LATE...LULA, ASSUSTADO E COM MEDO, BUSCA FHC PARA DISCUTIR CRISE E CONTER IMPEACHMENT

EU SABIA QUE IRIA DAR NISSO- Situação no Brasil é 'filme de terror sem fim', avalia Financial Times

NA TERRA DO AMIGO CORREA- Obras da Odebrecht no Equador foram superfaturadas em 48%

“Os Pets estão acabando como a nossa raça. Cadê o Greenpeace?”(Pulga Lurdes)

A VERDADE É QUE PAPO ATÉ GALINHA TEM- Parlamento grego aprova o segundo pacote de reformas

RESPINGOS DO SAPO BARBUDO VENENOSO E DA BÚLGARA INCONSEQUENTE- Desemprego chega a 6,9% em junho, maior taxa desde 2010

“Meu marido andou de mãos dadas com a Princesa Isabel e ainda está firme. Desconfio que em 2050 ainda esteja votando.” (Eulália)

“Estou bem na foto. O cachorro foi para dentro de casa e eu para fora. “ (Climério)

Dilma não pode ser a cara do Brasil. Seremos tão feios e burros assim?

Levy até pode ser um gênio em economia, mas é também um estúpido: Não sabia ele que o PT é um atraso só e que Lula e seus micos sindicais jogam pra plateia?

O estado intervencionista se mantém porque sabe explorar o medo dos indivíduos

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O autor deste artigo Rui Santos é economista e pesquisador-chefe do Instituto Ludwig von Mises de Portugal.
Existem dois instintos subjacentes a toda a ação humana: o instinto da criação e da realização; e o instinto do medo e da insegurança.


Quando o instinto de realização e criação é dominante no indivíduo, a liberdade se torna para ele o valor mais precioso. Quando, pelo contrário, a segurança é o instinto dominante, a inércia ou a estabilidade surgem como o valor mais apreciado.


No campo político — isto é, em toda essa área social na qual as pessoas procuram determinar regras e procedimentos comuns, aos quais todos os elementos de uma sociedade devem estar sujeitos —, aqueles dois valores são materializados em duas ideologias ou princípios de valores: o liberalismo e o intervencionismo.


O liberalismo se assenta essencialmente no primeiro daqueles valores: a liberdade. Já o intervencionismo se assenta inteiramente no segundo, a inércia.


Por sua própria definição, o liberalismo tem um caráter muito menos político do que o intervencionismo: o liberalismo simplesmente recorre ao essencial princípio da ação humana — inerente a cada indivíduo — para efetuar realizações e criações.


O liberalismo representa a ação positiva. E ele requer apenas única ação negativa: os indivíduos não podem agredir e coagir terceiros inocentes. Não se pode agredir a integridade física e a propriedade (inclusive a renda) de outros indivíduos. É apenas este aspeto, de um modo geral, que é para o liberal o objeto de ação política.


Já o intervencionismo se assenta em um conjunto de valores essencialmente negativos. Sob o intervencionismo, estabilidade e segurança financeiras são preferidas em detrimento da realização pessoal. Consequentemente, a inércia e o medo adquirem total proeminência ao passo que a liberdade pessoal vai se apequenando continuamente.


No intervencionismo, o campo de ação política estende-se indefinidamente, já que deve ser garantida a priori (em teoria), a todos os indivíduos, a tal segurança financeira. Como o ser humano, em liberdade, é a maior fonte possível de criação na natureza, e esta criação implica uma alteração contínua de padrões sociais e econômicos (aquele que sabe criar mais valor ficará financeiramente mais rico, e o que não souber ficará estagnado), o intervencionismo tem de recorrer a vários tipos de repressão para coibir essa "desestabilizadora" liberdade criativa do homem. Os tipos mais comuns de repressão são regulações burocráticas, legislações restritivas e impostos progressivos.


Da regulação e da legislação surge a coibição da realização e da criação; e dos impostos surgem a espoliação e a redução do incentivo material àquela criação. Destes três modos de coerção surge uma sociedade cujo centro principal de ação é a ação política — a ação que consiste em A decidir o que B pode ou deve fazer.


O intervencionismo é por isso o ecossistema natural da política, a sua justificação maior. Em uma sociedade em que as ideias socialistas prevalecem (clique aqui para entender a definição moderna de 'socialismo'), a instituição central do corpo político, o estado, cresce e prospera, pois sua ação é legitimada pelos valores essenciais da ideologia predominante. A ação política torna-se assim um dos principais campos da ação humana. Compensa mais trabalhar para o estado do que trabalhar para o consumidor. O estado é utilizado para restringir a concorrência nos negócios privados (concorrência entre empresas, profissões e setores) e para obter rendimentos que seriam ilícitos em uma sociedade verdadeiramente livre.


A legislação, a regulação e o nível de impostos não têm limites — basta que sejam justificados com o chavão de "garantir o bem comum". Todos os setores são "regulados" pelo estado, desde as universidades privadas (cujos cursos estão sujeitos à aprovação do Ministério da Educação e cujos currículos são integralmente definidos por este) aos serviços de táxi, passando pela proibição do comércio funcionar aos domingos e culminando na concessão de poder a uma ordem profissional para regular os padrões de qualidade dos seus profissionais quando o objetivo último é travar a concorrência dos jovens licenciados. De um extremo ao outro, a livre concorrência é proibida por agências reguladoras em todos os grandes setores da economia, e sempre em prol dos grandes empresários já estabelecidos neste setor.


Enfim, uma lista interminável que, com o argumento de regular, qualificar e legislar, tem como objetivo último a estabilidade e a segurança de organizações e grupos de pessoas em detrimento de outras.


Continue lendo aqui...http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2145

Tchúkcha escritor



Tchúkcha escreve um romance e leva-o a uma editora. O editor-chefe lê e diz:

-- Está bem fraco... O Sr. deveria ler os clássicos. Já leu Tchecov, Tolstoi ou Dostoevsky?

-- Mas, claro que não! Tchúkcha não ser leitor. Tchúkcha ser escritor.

http://selin.tripod.com/AN-tchuk.htm

*"Tchukcha". (Thukcha -- nome genérico de povos caçadores e criadores de renas, habitantes de regiões da Rússia localizadas dentro do Círculo Ártico. Por sua dificuldade de adaptação ao mundo moderno, tornaram-se alvo de piadas equivalentes às "piadas de português" no Brasil

Vóvotchka chora



Anos 50. No jardim de infância  a professora diz para as crianças:

-- Na União Soviética as pessoas se alimentam muito bem e vestem roupas muito bonitas. Na União Soviética as pessoas vivem em maravilhosas residências. Todas as crianças da União Soviética tem muitos e lindos brinquedos...

O Vóvotchka desanda a chorar:

-- Eu quero... eu quero... eu quero ir para a União Soviética!...

Vóvotchka músico



O professor de música diz para o Vóvotchka:

-- Este é o meu último aviso. Se não se comportar direito, vou dizer para os seus pais que você tem talento.

http://selin.tripod.com/An-Vova.htm

O Levy enrola enrola para enrolar a todos nós. E a turma do Lula o trata como a grande Geni nacional.

AMBIENTE POLÍTICO

De todos que aí estão nenhum me seduz. Precisamos de um partido e de políticos liberais de verdade.Estado enxuto e valorização de quem gera riquezas.

CORREIO DO BOLSO FURADO- Dólar tem maior alta em quase dois meses e alcança R$ 3,22

E eu aqui na praça dando milho aos pombos e sem poder comprar nenhum...

GAZETA DA MULA PLANALTINA- Governo reduz meta fiscal a 0,15% do PIB e anuncia corte de R$ 8,6 bilhões em gastos

E reduzir ministérios, quando acontecerá?