Querem mesmo produzir crescimento?
Reduzam a carga tributária e trabalhista em 50%. Aí então teremos crescimento.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
TOTALITARISMO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO por Percival Puggina. Artigo publicado em 18.01.2016
A burocracia do MEC está com pé no estribo para cavalgar de vez a educação brasileira. Refiro-me ao uso extensivo e abusivo daquilo que a Constituição determina: fixação de "conteúdos mínimos" para o ensino fundamental. No recentemente aprovado Plano Nacional de Educação (2014-2024) foi inserido um negócio chamado Base Nacional Comum Curricular (BNC) e, obviamente, coube ao MEC, povoado de companheiros, realizar a frutuosa tarefa. O ministério reuniu 116 especialistas de 35 universidades e produziu um calhamaço que, neste momento, está "aberto" a sugestões da sociedade. Ora, a sociedade nem sabe o que está acontecendo. E o que está acontecendo é gravíssimo! Aquilo que, na perspectiva do constituinte de 1988, deveria ser um conjunto de conteúdos, se converteu num manual para homogeneizar cabeças e tornar hegemônica, no ambiente escolar, a ideologia que, há tempos, grassa e desgraça a educação brasileira.
O MEC informa que a BNC englobará 60% dos objetivos impostos aos ensinos fundamental e médio. E adverte: ela dialoga com o ENEM. Sim, e como! Se o currículo obrigatório "dialoga" com o ENEM (petistas adoram essa metonímia), escola alguma, pública ou privada, vai ensinar diferente, ou sob perspectiva diversa. Se o fizer, seus alunos desconhecerão as respostas que o Estado brasileiro quer ouvir para lhes abrir as portas das universidades públicas. Eis o totalitarismo através da Educação.
Quando algum pedagogo fala em problematizar algo, ele está afirmando que vai reduzir esse algo a coisa nenhuma. E o fará usando sua permissão para porte dessa arma de grosso calibre que é a barra de giz. Saiba então: o verbo "problematizar", com seus derivados, pode ser encontrado 55 vezes na BNC! Lembram da ideologia de gênero, barrada no Congresso Nacional? E da posterior pressão do MEC, tentando obrigar estados e municípios a adotá-la? Pois retorna, agora, pela BNC. O conceito gênero aparece 12 vezes no texto. Sexo, apenas duas. É a renitente problematização da genitália.
Quase nada há, ali, que não seja problematizado: sentido da vida; percepções do corpo; relações sociais e de poder; papel e função das instituições sociais, políticas, econômicas e religiosas; seleção das datas comemorativas (!); cronologia histórica nacional e mundial; narrativas eurocêntricas; relação de "saberes e poderes" de caráter religioso e suas tradições; divisão de classes no modo de produção capitalista (e só no capitalista) e, por fim, fenômenos sociais de modo a "desnaturalizar (!) modos de vida, valores e condutas". É a morte, por asfixia, do livre pensar.
Zero Hora, 17 de janeiro de 2016
FUTEBOL- Ministério Público quer nova divisão do dinheiro de TV
Ministério Público quer nova divisão do dinheiro de TV no Futebol O dinheiro distribuído a clubes de futebol pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro virou alvo do Ministério Público Federal. O MPF acredita que a atual forma de partilha das cotas de TV, negociadas individualmente pelos clubes, não é justa com os times menores.
Procurado por clubes insatisfeitos, o subprocurador-geral da República, Sady d'Assumpção Torres Filho, entrou com pedido de investigação no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sugerindo que exista abuso, além de prática de conduta contra concorrência. Em sua representação, o subprocurador argumenta que, apesar de o Clube dos 13 ter acabado em 2011, os times que eram filiados à entidade continuam se beneficiando de melhores contratos de TV.
Para Torres, a movimentação dos grandes times impõe "dificuldades de negociação aos demais concorrentes que, apesar de disputarem as mesmas competições, não têm, individualmente, o mesmo poder de barganha". Em 2011, a TV Globo pagava R$ 343 milhões pelo campeonato, sendo que Flamengo e Corinthians, com R$ 25 milhões cada, abocanhavam 14,6% do total. Neste ano, o valor chegou a R$ 986 milhões, mas a participação dos dois clubes chegou a 22,3% (R$ 170 milhões) cada um.
A partir do ano que vem, a diferença será ainda maior. Enquanto Corinthians e Flamengo passarão a receber R$ 170 milhões ao ano (e juntos terão 24,8% do total), times como Bahia, Coritiba, Goiás, Atlético-PR, Sport e Vitória terão R$ 35 milhões cada um. Para Torres, é preciso mudar essa realidade para evitar a "espanholização". No país, os clubes também negociam de forma individualizada, uma das razões, segundo ele, para o abismo de Real Madrid e Barcelona em relação aos demais.
Já na Inglaterra, a Premier League é quem faz o repasse do dinheiro da TV, seguindo alguns critérios: 50% divididos igualmente entre todas as equipes, 25% de acordo com o mérito esportivo e 25% dependendo do número de partidas transmitidas. Para Torres, o atual formato brasileiro resulta em "prejuízo para a coletividade". "A qualidade dos campeonatos cai muito por causa dessa diferença no que é pago".


J. R. Guzzo: Paraíso perdido
Publicado na edição impressa de VEJA
Onde foi parar neste começo de 2016 o “carrinho novo” que, segundo o ex-presidente Lula, o operário brasileiro finalmente teve dinheiro e crédito para comprar, por conta das virtudes de seu governo? Onde andariam todos os trabalhadores humildes que deixaram “a elite inconformada” por começarem a viajar de avião, pela primeira vez na história deste país? Onde poderia estar circulando neste momento o “Trem-Bala” que, segundo Lula garantiu mais de uma vez, seria inaugurado dali a pouquinho e calaria a boca dos que “torcem contra” o governo? Alguém já conseguiu tirar uma caneca de água da transposição do Rio São Francisco? O que aconteceu com a conta de luz barata e com a lição de economia que a presidente Dilma Rousseff deu ao planeta em 2013? O Brasil, assegurou ela, acabava de provar que era possível, sim, crescer, distribuir renda, baratear a vida para os pobres e ter finanças sadias, tudo ao mesmo tempo, “em meio a um mundo cheio de dificuldades”. Não só isso. Seu governo acabava de colocar o Brasil numa “situação privilegiada” perante a comunidade das nações, com “energia cada vez melhor e mais barata, mais que suficiente para o presente e o futuro”. Os “pessimistas” tinham sido derrotados, informou Dilma.
E os juros? Na mesma ocasião, a presidente comunicou que “os juros estão caindo como nunca” ─ e hoje? Outra coisa: sabe-se da existência de algum posto onde seria possível comprar gasolina barata, feito de que o governo tanto se orgulhava até o encerramento da eleição presidencial de 2014? O Brasil entrou, afinal, na Opep, como Lula previa diante da nossa transformação em potência na produção de petróleo? Aliás, por falar nisso, quando foi a última festa para comemorar mais uma descoberta do “pré-sal”, com Lula e Dilma fazendo aquelas marcas pretas de óleo nos uniformes cor de laranja com que eram fantasiados? Procuram-se notícias, também, do real forte ─ tão forte que iria dispensar o dólar nas transações internacionais do Brasil, pelas altas análises do Itamaraty. Seria interessante saber onde foi parar o investment grade que as grandes agências mundiais de avaliação de risco deram ao Brasil pouco tempo atrás ─ prova definitiva, segundo o governo, de que o mundo capitalista enfim se curvava diante da gestão econômica de Lula, Dilma, PT e de suas “políticas sociais”. O mesmo se pode perguntar em relação ao “gostinho” declarado pelo ex-presidente em ver o Primeiro Mundo em “crise” e o Brasil correndo para o abraço. Onde está “o pleno emprego”? Onde está a “Pátria Educadora”? Onde está o maior programa de distribuição de renda já visto na história da humanidade?
Nada disso se encontra disponível no presente momento. Carrinho novo? A indústria automobilística acaba de ter, em 2015, o pior desempenho em quase trinta anos ─ isso mesmo, desde 1987, nas remotas profundezas do governo José Sarney. As companhias de aviação estão de joelhos; se estão perdendo até os passageiros ricos, imagine-se os pobres. A energia barata virou uma piada: as contas de luz subiram 50% em 2015, e vão subir de novo neste ano. Os juros andam perto de 15% ─ um paraíso mundial para os “rentistas” com os quais a esquerda brasileira tanto se horroriza nos discursos e a quem tanto favorece na vida real. No assunto petróleo, o que se tem, acima de tudo, é uma Petrobras que o governo quebrou, por ladroagem e incompetência, e hoje não tem dinheiro para investir nada; na verdade, ela jamais deveu tanto. O real perdeu 50% do seu valor no ano passado, e voltou, após mais de vinte anos, à sua condição de moeda bananeira. O governo presidiu uma recessão de 3,5% em 2015 ─ isso em cima de crescimento zero em 2014 ─ e prepara-se para socar na economia outro recuo neste ano, de 2,5% ou mais. Há 10 milhões de desempregados neste país, no corrente mês de janeiro. O último IDH, uma das medidas mundiais mais respeitadas para avaliar o bem-estar dos países, deixou o Brasil em 75º lugar ─ e quem pode achar que está bem, em qualquer coisa, se fica no 75º lugar? O investment grade sumiu: como o Senhor, na Bíblia, a Moody’s, a S&P e a Fitch dão, a Moody’s, a S&P e a Fitch tiram.
É este o país que resultou, na prática, dos treze anos de Lula, Dilma e PT. Ninguém no governo tem a menor ideia de como sair disso ─ nem poderia ter, quando o seu único objetivo, hoje em dia, é ficar de bem com o senador Renan Calheiros e traficar no Congresso um jeito para escapar do impeachment. Daí só se pode esperar que as coisas continuem piorando, piorando, piorando ─ até que chega um dia em que continuam a piorar.
Coreia do Norte lança panfletos com propaganda contra Seul
Diríamos para o pançudo Kim; Alimente seu povo, tonto vermelho!
CRIME QUE COMPENSA
Quando o assunto é polícia, Alberto Fraga (DEM-DF) não tem pena dos cofres públicos. Projeto do deputado defende que policiais expulsos da corporação tenham direito a pensão militar.
Cláudio Humberto
Cláudio Humberto
DF: PROFESSORES TÊM 1 MILHÃO DE FOLGAS POR ANO
A população do Distrito Federal soma 2,8 milhões de pessoas, cujo esforço para gerar impostos é drenado quase exclusivamente a pagar os salários dos cerca de 220.000 servidores. Incluindo os professores, que, apesar da maior média salarial do Brasil, maior até que de estados ricos como São Paulo, ainda apresentam “atestados médicos” que lhes garantem mais de 1 milhão de dias sem trabalhar, todos os anos.
POBRE SÃO PAULO
Vencimentos básicos de professor público do DF somam R$ 3.182,57, sem gratificações e vários etc. Em São Paulo, bem menos: R$2.415,89. ‘EPIDEMIA’ LOCALIZADA A “epidemia” que desfalca o magistério público, no DF, não contamina o setor privado, onde as licenças médicas têm números insignificantes.
EXPURGAR PARA REDUZIR
O governo do DF agora “expurga” alguns tipos de licença médica para divulgar uma “redução” nos afastamentos para a casa dos 700 mil.
Cláudio Humberto
POBRE SÃO PAULO
Vencimentos básicos de professor público do DF somam R$ 3.182,57, sem gratificações e vários etc. Em São Paulo, bem menos: R$2.415,89. ‘EPIDEMIA’ LOCALIZADA A “epidemia” que desfalca o magistério público, no DF, não contamina o setor privado, onde as licenças médicas têm números insignificantes.
EXPURGAR PARA REDUZIR
O governo do DF agora “expurga” alguns tipos de licença médica para divulgar uma “redução” nos afastamentos para a casa dos 700 mil.
Cláudio Humberto
RISCO BRASIL TRIPLICOU COM DILMA NA PRESIDÊNCIA
O trágico desempenho do governo Dilma na economia é evidente, mas a noção exata da falta de confiança dos investidores é atestada pelo chamado “risco Brasil”. Divulgado pelo banco de investimentos americano JP Morgan, o índice triplicou no governo Dilma: saltou de 181, em 3 de janeiro de 2011, para 532, no primeiro dia útil de 2016. Quanto maior o índice, mais arriscado comprar títulos brasileiros.
Cláudio Humberto
Cláudio Humberto
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