terça-feira, 19 de maio de 2015

“Estou convencido que sou magro. Falta agora desregular a balança.” (Fofucho)

Correia do Norte? - “Naquele país todos são felizes, não há descontentes. Ou melhor, os descontentes estão todos no cemitério.” (Monty Python)

Brasil e China: valor dos acordos está nos manuscritos de Confúcio

VEJA
A presidente Dilma anunciou nesta terça-feira um acordo nababesco com o governo chinês. Serão 53 bilhões de dólares em trocas comerciais, um fundo de investimentos de 50 bilhões de dólares para infraestrutura e outro de 30 bilhões de dólares para não se sabe o quê. O discurso soa como música aos ouvidos de quem está cansado de ouvir notícias ruins sobre a economia. Como o diabo está nos detalhes, quando os representantes do governo brasileiro foram confrontados com perguntas básicas sobre os acordos, na coletiva de imprensa, as respostas não poderiam ser mais evasivas. Resumo da história: os números são fictícios e nenhum acordo foi firmado. O que houve, durante a visita do premiê Li Keqiang, foi um memorando de intenções que pode resultar em acordos no futuro. Disse o vice-presidente da Caixa, Marcio Percival, que não sabia de nada e que o jornalista teria de procurar a informação com os chineses. "Não tem nada contratado. Houve uma lista de intenções apresentada pelos chineses e esses números precisam ser consolidados. Por enquanto, há apenas a intenção", disse. O fato de Percival não conhecer os números é elucidativo: um dos memorandos firmados nesta terça envolve a Caixa e o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) na criação de um fundo de 50 bilhões de dólares. O executivo também não soube explicar o quanto a Caixa deverá aportar desse valor. Talvez os jornalistas tenham de recorrer aos manuscritos de Confúcio para encontrar a resposta.

LE BOST- Por 52 a 27, senadores aprovam indicação de Fachin para o STF

“Ter o intestino preguiçoso não é nada O duro é ter o corpo todo.” (Climério)

“Estou apaixonado por uma poodle aqui da minha rua. Mas ela não quer nada comigo, pois não tenho pedigree. Não é fácil ser um D. Juan sendo um cão comum.” (Bilu Cão)

“O sonho dos pastores é ver suas ovelhinhas cagando moedas.” (Climério)

“O bajulador profissional é um indigno em busca de vantagens obtidas sem esforço.” (Filosofeno)

“Quase não se fala em sogro. Está provado que manda-chuva é a mulher.” (Mim)

“Nem sempre a filha puxa pela mãe. É aí que reside toda a esperança do noivo.” (Filosofeno)

Gol da Alemanha! Fachin é aprovado no Senado por 52 a 27. Magno Malta faz o gol de honra do Brasil

O STF ficou ainda mais petista.
Luiz Edson Fachin, indicado por Dilma Rousseff para a vaga de Joaquim Barbosa no STF, foi aprovado por 52 votos a 27 no Senado.
Mais um golaço da Alemanha contra o Brasil.
Antes, porém, Magno Malta (PR/ES) anunciou o voto contra Fachin, lembrando como ele apenas enrolou, em sabatina na CCJ, ao responder-lhe sobre questões como aborto, homofobia, marcha da maconha e poligamia.
“Fachin só respondeu com ‘rolando lero’ jurídico”, disse Malta.
O senador lembrou suas próprias posições favoráveis a programas petistas anos atrás e disse:
“Só os tolos não mudam. Eu mudei. Gostaria de saber se as convicções de Fachin permanecem, mas não tive resposta dele para isso.”
Malta ainda detonou aqueles que votam a favor do indicado por medo de serem retaliados depois pelo ministro caso venham a sofrer algum processo que chegue ao STF.
Gol de honra do Brasil.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil

“Já que o dinheiro é nosso por que os governos teimam em propagandear obras com gastos imorais?” (Mim)

“Se formos prender todos os políticos safados que por aqui grassam teríamos que anexar o Uruguai para construir penitenciárias.” (Limão)

IMB-Para criar empregos bons, empregos ruins devem ser destruídos

Em seu livro A Era da Turbulência, uma coletânea de memórias lançada em 2007 por Alan Greenspan, o ex-presidente do Fed relata duas visitas que fez à União Soviética em intervalos de tempos bastante espaçados. Durante sua segunda visita, a qual ocorreu algumas décadas após a primeira, Greenspan ficou espantado ao testemunhar que os trabalhadores soviéticos ainda estavam utilizando exatamente o mesmo tipo de trator que utilizavam décadas antes.

Para qualquer indivíduo entusiasta do processo de "criação destrutiva" imortalizado por Joseph Schumpeter, segundo o qual novas de formas de maquinário e de trabalho estão constantemente substituindo as antigas, e com isso gerando um substancial crescimento econômico, a cena testemunhada na União Soviética é típica de uma economia estacionária, sem criação e sem inovação, e que ocultava como era realmente desesperadora a situação na URSS.

Uma sociedade destituída de empreendedores, de inovadores e do capital necessário para financiar suas ideias originais será inevitavelmente uma sociedade economicamente estagnada, e como tal, em declínio. Não há empregos sem investimentos. Logo, quem cria empregos são investidores, e investidores fogem de situações econômicas caracterizadas por uma falta de mudanças.

Só que, por mais que isso seja difícil de ser aceito, ao menos em princípio, a genialidade dos inovadores está em sua capacidade de destruir empregos. A melhor maneira de se criar empregos é tornando supérfluo aquele tipo de trabalho que não mais é necessário.


Dado que são os investidores que criam empregos, e dado que investidores são atraídos por lucros, quando inovações tecnológicas permitem que se produza mais bens com menos mão-de-obra, os lucros aumentam. E esse aumento dos lucros gerará os investimentos que criam empregos.

O automóvel, o computador, a luz elétrica, a internet e a mecanização da agricultura tornaram várias formas de emprego totalmente obsoletas. Não obstante, isso não apenas não empurrou a humanidade para a pobreza endêmica, como ainda gerou a criação de maneiras totalmente novas de se ganhar a vida.

A criação do automóvel e do caminhão, por exemplo, não apenas destruiu vários empregos no setor de carroças, como ainda tornou obsoleto todo o setor de transporte manual, em que cargas eram carregadas nas costas por vários trabalhadores. Esses empregos exaustivos e deletérios para a saúde foram substituídos por novas e melhores formas de emprego. Por exemplo, as indústrias puderam expandir o escopo de seus mercados porque os caminhões as tornaram capazes de transportar seus bens para locais mais distantes. Com a massificação desse novo meio de transporte, as indústrias puderam se expandir vastamente, e com isso criaram milhões de novos empregos.

Pense no computador. Esta máquina provavelmente destruiu mais empregos do que qualquer outra inovação tecnológica na história da humanidade, com a possível exceção do automóvel. Porém, assim como os automóveis não levaram a humanidade para a miséria (todos os empregos destruídos pela criação do automóvel foram substituídos pela criação de novos e melhores empregos), tampouco o computador conseguiu esse feito.

Ao contrário: ao passo que o computador tornou supérfluas várias formas antigas de trabalho corporal e mental, os lucros gerados por essa mecanização criada pela computação permitiram novos investimentos em milhares de outras áreas da economia, gerando a criação de milhões de novos empregos. Só a internet criou empregos que, duas décadas atrás, ninguém imaginava poder existir.

E a eletricidade? Sua invenção destruiu um sem-número de empregos na indústria de velas e na indústria de carvão. No entanto, os lucros gerados por essa invenção permitiram novos investimentos em praticamente todos os outros setores da economia, o que possivelmente gerou a criação de bilhões de novos empregos, sem nenhum exagero.

Quem entre nós gostaria de viver em um mundo sem carros, computadores, internet e eletricidade, considerando-se todos os empregos que tais invenções destruíram? Quem quer voltar a viver em um mundo em que praticamente todos os seres humanos tinham de trabalhar exaustivamente no campo — querendo ou não — apenas para sobreviver? Para a nossa sorte, a tecnologia acabou com a necessidade de utilizar seres humanos para fazer trabalhos agrícolas pesados, e os liberou para ir buscar outras vocações fora do campo. Foi então começou nosso processo de enriquecimento e de melhora no padrão de vida.

Um dos pioneiros na criação do computador foi o físico John Mauchly. E sua criação ocorreu justamente porque ele queria se livrar do fardo de ter de fazer, diariamente, vários cálculos longos e tediosos. Foi para se livrar deste trabalho penoso, Mauchly passou a se concentrar na invenção de uma máquina que fizesse esses cálculos para ele. E então surgiu o computador.

O progresso e a inovação são belos justamente porque eles tornam obsoletos vários tipos de trabalhos exaustivos. E, ao tornarem obsoletos esses empregos arcaicos, mão-de-obra e recursos escassos são liberados para ser investidos em novas áreas, criando novos tipos de emprego mais compatíveis com nossas reais habilidades individuais.

A quimera do "vamos criar empregos!"

Qualquer político ou economista que porventura alegue ter algum plano mirabolante para "criar empregos" deve ser prontamente ridicularizado. Eles não entendem esse básico: empresas bem-sucedidas, que empregam vários trabalhadores, só conseguiram chegar a essa condição após terem regularmente destruído outros empregos.

Falando mais diretamente, planos econômicos inventados para "criar empregos" irão necessariamente fracassar, no longo prazo, porque empregos são um custo. Sendo um custo, o fato é que, por mais paradoxal que isso pareça, o caminho mais rápido para a verdadeira criação de empregos é permitir a redução desse custo trabalhista por meio da redução dos empregos.

Para entender por que é assim, vale repetir o que já foi dito lá no início: todos os empregos decorrem de investimentos. E investimentos são, acima de tudo, atraídos pela perspectiva de lucros. Consequentemente, quando políticos e economistas pontificam eloquentemente sobre seus planos para criar empregos, eles estão ignorando esse ponto essencial: investidores estão sempre à procura de situações comerciais em que as empresas conseguem produzir o máximo possível com o mínimo de custos trabalhistas.

Peguemos como exemplo a Amazon. Ainda na década de 1990, a Amazon conseguiu atrair um maciço volume de investimentos não porque Jeff Bezos, seu criador, estava prometendo contratar várias pessoas com essa sua nova criação. Ao contrário: a maior varejista online do mundo conseguiu atrair capital justamente porque prometia custos baixíssimos em termos de mão-de-obra para vender uma quantidade enorme de bens.

Agora, veja a situação da empresa hoje: essa capacidade da Amazon de fazer mais com menos foi justamente o que atraiu vários investidores ávidos para financiar essa abordagem varejista revolucionária, e isso impulsionou a empresa a uma expansão contínua. Consequentemente, a Amazon emprega hoje um número substantivamente maior de pessoas que empregava quando foi criada. E essa crescente quantidade de mão-de-obra empregada pôde ocorrer justamente porque a empresa foi cautelosa em suas contratações, empregando sempre um número ótimo de empregados em relação à quantidade de produtos com que ela tem de lidar.

Peguemos a Google. Ainda em 2003, Rich Karlgaard, editor de tecnologia da Forbes, previu que a Google seria um tremendo sucesso na década seguinte para investidores porque, segundo ele, seu motor de busca era alimentado essencialmente por "12 mil servidores baratos". A genialidade da Google está em seu modelo de negócios de baixo custo, formado por equipamentos relativamente baratos e até mesmo prosaicos. Compare isso a um exército de empregados caros que podem faltar ao trabalho, fazer greve, exigir aumentos salariais ou simplesmente se demitir. Servidores de internet não param de trabalhar; e quando dão defeito, podem ser prontamente substituídos.

Obviamente, a Google hoje emprega um grande número de trabalhadores justamente porque seu crescimento, lucratividade e retorno sobre os investimentos atraíram novos investidores intrigados por um plano de negócios que alcança grandes resultados com pouca mão-de-obra humana.

Em suma, a Google criou vários empregos e possui hoje vários empregados justamente porque sua abordagem inovadora na busca pelo lucro revelou um profundo entendimento sobre como destruir ou mecanizar um trabalho até então feito exclusivamente por humanos.

Agora, compare esses reais fenômenos de mercado a políticos e governos que juram ser capazes de "criar empregos", "salvar empregos" e "reduzir o desemprego" por meio de políticas intervencionistas. Eles agem exatamente como se pudessem manusear alavancas em seus gabinetes e, com isso, fossem capazes de criar empregos nas áreas em que eles, burocratas, julgam ser necessário. Ao agirem assim, o efeito é justamente o oposto do intencionado.

Quando políticos utilizam o dinheiro dos cidadãos para "salvar empregos" ou "criar empregos", o único resultado é fazer com que capital e recursos escassos permaneçam imobilizados sustentando ideias econômicas ultrapassadas — ou, no mínimo, que podem ser mais bem efetuadas por trabalhadores de outros países.

Colocando bem francamente, essa abordagem laissez-faire faria com que, inicialmente, a taxa de desemprego subisse, pois, ao menos temporariamente, haveria uma mão-de-obra desalojada à procura de novas oportunidades. A duração desse desemprego será inversamente proporcional à liberdade de empreendimento e investimento concedida pelo governo. À medida que o capital liberado por uma indústria falida for realocado para novas áreas e novas demandas ditadas pelo livre mercado, essa mão-de-obra desocupada encontrará novas demandas.

Com o tempo, essa liberdade empreendedorial — como demonstrado empiricamente no caso da eletricidade, dos automóveis, do computador e da internet — criará novos e melhores empregos.

Só que essa perda inicial de empregos não seria nada popular para os políticos, e eles certamente farão de tudo para impedir esse processo. Paradoxalmente, essa desorientada teimosia dos políticos faz com que o desemprego se mantenha, ao longo do tempo, em níveis muito maiores do que poderiam ser caso as inovações tivessem plena liberdade de ser implantadas.

Como bem observou Adam Smith há séculos, investimentos e os empregos que eles criam ocorrem de acordo com a direção de uma economia: se ela está livre para progredir ou se ela está sendo proibida disso. Os investimentos sempre migram para as economias que olham para o futuro.

Economias amarradas pelo governo são tautologicamente um repelente para o capital produtivo. Enquanto esses conceitos básicos não forem compreendidos, o próprio crescimento da oferta de bons empregos será um fenômeno distante.



John Tamny é o editor do site Real Clear Markets, contribui para a revista Forbes e autor do livro Popular Economics: What the Rolling Stones, Downton Abbey, and LeBron James Can Teach You about Economics.

Políbio Braga- SENADO BATE EM DILMA AO REJEITAR INDICAÇÃO DO EMBAIXADOR PATRIOTA PARA A OEA

O Senado acaba de rejeitar o nome do embaixador Antonio Patriota para embaixador do Brasil junto a OEA. É a primeira vez que uma indicação do gênero é rejeitada em mais de 100 anos. Foi um veto explícito a Dilma Roussef. Isto parece mal sinal para a votação desta noite, que decidirá se o advogado Luiz Fachin irá ou não para o STF.

A seleção sexual e a moral dos coitadinhos

Imagine o leitor se todos os espermatozoides perdedores pudessem entrar na Justiça contra o vencedor mais veloz e pleitear reparações legais em nome do seu “direito à igualdade”. Como seria?
Parece brincadeira, mas é essa a postura dos igualitários: sempre atacar o sucesso dos melhores. Na ciência, se essa fosse a lógica predominante o mundo seria um lugar muito pior, e a espécie humana estaria em perigo. A competição é o motor da evolução.
Aquilo que já era sabido conta com experiências interessantes agora. Essa notícia explica um experimento feito por cientistas britânicos sobre a importância da seleção sexual:
O sexo é o principal mecanismo de reprodução dos organismos mais complexos da Terra. Isso apesar de muitas vezes vir acompanhado de significativos custos biológicos, como cores, sons e cheiros que atraem parceiros, mas também predadores, e do fato de apenas cerca da metade da prole, as fêmeas, ser capaz de gerar outras proles. Assim, a dominância e manutenção da reprodução sexual diante de tais ineficiências do ponto de vista evolutivo da seleção natural intriga os cientistas. E embora se observe que a chamada “seleção sexual” – caracterizada geralmente pela competição entre os machos e pela escolha dos parceiros pelas fêmeas – contribui para aumentar a diversidade genética e fortalecer uma população, poucos experimentos procuraram demonstrar até onde vai sua força neste sentido.
Para preencher pelo menos parte dessa lacuna, uma equipe de cientistas da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, passou sete anos cuidadosamente criando em separado populações de besouros da espécie Tribolium castaneum com a mesma ascendência sob diferentes níveis de pressão de seleção sexual. Durante cerca de 50 gerações, estas populações foram submetidas a condições que variaram desde nenhuma seleção sexual, em que fêmeas e machos eram “casados” em relações monogâmicas sem disputas entre eles ou escolha por elas, a ambientes de alta competição, com 90 machos buscando a atenção de apenas dez fêmeas e vice-versa.
Após este período de criação, todas as populações foram então forçadas a enfrentar o estresse genético da endogamia, ou seja, a reprodução apenas entre parentes próximos. Nesta fase do experimento, que durou mais cerca de três anos, os cientistas observaram que as populações criadas sob baixa pressão de seleção sexual se extinguiram em menos de dez gerações, enquanto as que foram criadas em ambientes de alta competição sexual continuaram a proliferar passadas mais de 20 gerações.
- Nossa pesquisa mostra que a competição entre machos pela reprodução fornece um benefício realmente importante, pois ela melhora a saúde genética das populações – diz Matt Gage, professor da universidade britânica e líder do estudo, publicado on-line nesta segunda-feira no site da revista “Nature”. – A seleção sexual faz isso ao agir como um filtro para remover mutações genéticas prejudiciais, ajudando a população a florescer e evitar a extinção a longo prazo.
Gage destaca que o experimento apoia a noção de que o sexo, apesar de suas ineficiências, persiste como principal mecanismo para a reprodução justamente por levar a esta competição:
- Para ser bom, vencer os rivais e atrair as parceiras na luta para se reproduzir, os indivíduos têm que se sair bem em quase tudo, então a seleção sexual é um eficaz filtro nesse sentido.
Claro, não somos besouros. Mas somos animais, ainda que racionais, e também sofremos o impacto da seleção sexual. A competição favorece os besouros, e também os seres humanos. É graças a ela que temos a pressão pela constante melhoria das aptidões, ainda que possam sair pela tangente às vezes.
A competição aguça a criatividade e, quando justa, traz o melhor do ser humano, gera externalidades para toda a espécie. Na economia é a mesma coisa. Por isso o capitalismo é o único sistema que funcionou até hoje. É o único que replica a lógica da natureza. Têm de existir incentivos ao aperfeiçoamento constante.
Quando este é tolhido em nome de uma maior “igualdade”, tudo que se consegue é um nivelamento por baixo. Um nível mais baixo de padrão de vida, de inteligência e de evolução. Quem condena a livre competição enaltece a mediocridade.
No capitalismo, como na seleção sexual, os vencedores podem reclamar seus direitos como tais após – e somente após – terem provado seu valor, seguido seus deveres e virtudes. Isso é o oposto da “era dos direitos” que os coloca antes dos deveres e produz uma legião de mimados que se julgam possuidores de todo tipo de direito sem fazer nada em troca.
Luiz Felipe Pondé, em sua coluna na Folha esta segunda, falou justamente da moral dos coitadinhos, esses que confundem direito e dever e acham que podem simplesmente bater o pé no chão, gritar com força, que todos os seus desejos deverão ser atendidos, sabe-se lá por quem (o estado, normalmente). Diz o filósofo:
A democracia contemporânea tem como um dos seus eixos a crença num contrato social baseado numa contabilidade de direitos. Todos querem direitos. Existe uma fé muito clara de que o direito a qualquer coisa que seja “é por si só um direito”.
[...]
Os britânicos colocavam essa separação entre direitos e deveres na conta do delírio jacobino. A ideia dos britânicos era que se você trabalha muito (dever), você tem direito ao descanso. Se você é corajoso (dever), você tem direito à reverência daqueles que gozam da vida graças à sua coragem. Se você cuida bem de sua família (dever), você tem direito ao reconhecimento por parte daqueles cuidados por você.
[...]
Os franceses teriam inventado a ideia de que existem direitos “inalienáveis” do homem, pelo simples fato de que são homens. Acho a ideia fofa, mas continuo pensando como os britânicos: se dissociarmos direitos de deveres, viramos bebês chorões que só sabem exigir direitos.
[...]
A verdade é que, hoje, muitos homens mais jovens se sentem coitadinhos diante de mulheres superpoderosas. E já que as mulheres podem abortar os filhos, biologicamente (poder único da mulher), os homens reclamantes exigem o direito de abortar “socialmente” o feto. Sinto cheiro de ressentimento e vingança nessa, você não?
[...]
Ninguém quer deveres, só direitos. Mas são os deveres que sustentam a formação de vínculos; os direitos apenas geram demandas, por isso servem para políticos e embusteiros.
Os homens modernos não estariam suportando as mulheres modernas? As feministas, muitas vezes rancorosas e com ódio dos homens e das diferenças, estariam conseguindo criar um efeito bumerangue, em que as mulheres acabam punidas pela geração de homens mimados que também querem bancar as vítimas sociais?
O fato é que quando a competição é substituída pelos “direitos sociais” distribuídos pelo estado, corremos o risco de regredir, de involuir. A moral dos coitadinhos, ao mirar nos melhores com sua fúria ressentida, vai acabar colocando em xeque a evolução de nossa espécie.
Talvez seja esse seu desejo inconsciente: querem a destruição geral por não suportarem conviver com gente mais capaz. É a pura idealização da inveja, típica do besouro sem charme ou habilidades que adoraria ver o besouro bem-sucedido sendo extinto, ainda que, com isso, toda a espécie ficasse pior.
Rodrigo Constantino

Dá bilhão? Ou: Antes de falar em aumento de imposto ou redução do ajuste fiscal, que tal cortar os infindáveis desperdícios?

Já ficou famosa a entrevista antiga em que participei com Ciro Gomes e na qual ele questionou, de forma incisiva, onde dava para cortar um bilhão nos gastos públicos. Dá bilhão?, quis saber o cacique político do Ceará. Sim, davam muitos bilhões só com corte para ONGs que ignoram a letra N na sigla ou para os “movimentos sociais”, sem falar dos ministérios. Ciro não se mostrou convencido na época.
Hoje o próprio governo Dilma, do qual seu irmão Cid Gomes foi ministro até pouco tempo, fala em cortar R$ 70 bilhões por ano. Setenta vezes mais do que o tal bilhão que suscitava suspeitas em Ciro. E isso, podem acreditar, é só a pontinha do iceberg de nosso governo obeso e inchado. Dá para cortar muito mais. Centenas de bilhões!
Mas o Congresso parece discordar, e já acha que a meta de superávit proposta pelo governo Dilma não é viável. Passa, então, a pressionar o governo por uma redução no corte. Os congressistas do próprio PT querem que Joaquim Levy reveja a meta, e proponha um corte menor. O obeso não quer fazer dieta, pois não se acha nada gordo.
Levy reage ameaçando com aumento de impostos, sempre uma medida impopular. Mas antes de se falar em redução no corte de gastos ou em aumento de impostos, que tal se nossos políticos e governantes falassem em acabar com a quantidade infindável de desperdícios no governo?
O senador José Serra, diz uma coluna de jornal hoje, tem levado a alguns colegas um estudo em que diz ser possível o governo economizar pelo menos R$ 10 bilhões só em revisão de contratos. Dentro da estrutura do Senado, por exemplo, quando Renan Calheiros assumiu, havia até contrato para manutenção de máquinas de datilografia, peças em desuso na Casa há, pelo menos, três décadas.
Basta extrapolar isso, que deve ser a realidade em todas as esferas do governo, para se ter ideia de como o ralo é gigantesco. E tem muita gente se dando bem nessa história, mamando nas tetas estatais por puro desleixo ou conivência e cumplicidade dos governantes. Vamos atacar esse mal pela raiz? Vamos ver quantos bilhões dá para economizar só com uma gestão mais eficiente e séria?
Dá bilhão? Só se for em cada esquina de Brasília! Repetir que o ajuste fiscal proposto é inviável ou que é preciso aumentar impostos num país como o nosso, com esse governo perdulário, incompetente, corrupto e inchado, só pode ser uma piada de mau gosto. Ou, claro, uma estratégia de quem tira vantagem com esse esquema todo e detestaria ver um trato mais sério da coisa pública…
Rodrigo Constantino

Pergunta canina

Brasil e China fecham 35 acordos para turbinar concessões e ajudar Petrobras
Você tem cachorro Dilma?

“De promessas o inferno está cheio. Para as promessas de políticos brasileiros deve até existir uma seção especial.” (Janer Cristaldo)

“Quem anda com tatu no nariz planta alface nas orelhas.” (Limão)

“O diabo é brasileiro de cruz na testa.” (Climério)

“A eternidade é uma viagem longa demais. Prefiro ficar pelo caminho.” (Filosofeno)

“Quem nada teme corre o risco de morrer por nada.” (Filosofeno)

Brasil Made in China



Dilma Rousseff assinou 35 acordos bilaterais com a China hoje. O valor do investimento chinês é avaliado em mais de 53 bilhões de dólares. Para o governo brasileiro. A China não informou a cifra a ser investida. Para a Petrobras, serão destinado sete bilhões de dólares para financiar projetos.

A Folha lembra que as promessas chinesas costumam não sair do papel. No caso da megaferrovia que ligaria Peru e Brasil, embora o governo faça propaganda positiva, não está claro ainda se ela reduziria o custo de exportar commodities brasileiras para a China pelo Pacífico.

Há também o impasse ambiental: o traçado da linha férrea passa por diversas áreas protegidas, como a Amazônia, o que levaria ao atraso da obra. Por fim, uma difícil negociação entre os países sobre como se dividiria a exportação.

O Antagonista

“Podem gritar, pois já nasci surdo.” (Deus)

“Pedro, confesso a você que não sei como tem gente que ainda acredita em mim.” (Deus)

“Os presídios por aqui caem antes de completar cinqüenta anos. Deve ser por isso que não temos prisão perpétua.” (Limão)

Políbio Braga- EX-DIRETOR DA HOLANDESA SBM ACUSA CGU POR CORPO MOLE PARA NÃO PREJUDICAR ELEIÇÃO DE DILMA. CPI, AGORA, VAI ATRÁS DA CGU.

O ex-diretor da SBM Offshore Jonathan Taylor voltou a acusar a Controladoria Geral da União (CGU) de protelar a investigação sobre o esquema de corrupção da empresa holandesa com a Petrobras. Taylor apresentou em Londres, nesta terça, uma série de documentos e gravações detalhando o esquema à CPI da Petrobras.

"O depoimento supera muito as expectativas", afirmou o vice-presidente da CPI, Antonio Imbassahy (PSDB-BA). Imbassahy, juntamente com outros oito deputados viajaram a Londres pata tomar o depoimento do ex-diretor da SBM.

Durante o depoimento, Taylor detalhou como US$ 31 milhões repassados pela Petrobras à SBM acabaram por ser depositados na conta de uma empresa em um paraíso fiscal em nome do lobista Júlio Faerman, que seria um dos operadores do esquema. De acordo com os membros da CPI, Taylor teria apresentado e-mails sigilosos sobre o caso trocados internamente entre os diretores da empresa.

O ex-executivo afirmou, ainda, que a CGU teria agido de forma "negligente" ao receber a documentação sobre o caso, mas só abrir o processo contra a SBS Offshore em 12 de novembro do ano passado, após a reeleição da presidente Dilma Rousseff

"O depoimento do Taylor nos fornece subsídios para questionar mais a CGU", observou o deputado Efraim Filho (DEM-PB). Em 27 de agosto do ano passado, Taylor repassou à CGU uma série de documentos por e-mail e, no dia 3 de outubro, prestou depoimento a três servidores da CGU que viajaram a Inglaterra com esta finalidade.

A CGU nega as acusações feitas por Taylor e afirma ter aberto uma ação contra a empresa holandesa tão logo obteve indícios de materialidade de irregularidades. Atualmente, CGU e SBM tentam fechar um acordo de leniência sobre o caso.

O MUTRETÃO- Dilma promete cargos ao PMDB por apoio ao ajuste fiscal


Nos bastidores, governo oferece a Companhia Docas do Rio em troca do fim da desoneração da folha de pagamentos já em 2015.

Oliver: 1.146

VLADY OLIVER
Taí um número que eu sempre quis conhecer. O número de aspones que povoam a pétubrais, a maior petroleira já acumpanheirada pelo bando de vigaristas e exploradores mesmo é da boa fé de seus consumidores, os mesmos que pagam a gasolina mais cara do mundo e não chiam. Está estampado agora em toda a blogosfera. É o número de empregados da empresa na área de comunicação. Um número vergonhoso. Várias televisões brasileiras não ostentam em seus quadros funcionais tantos vigaristas juntos. O maior conglomerado de comunicação do Brasil deve ultrapassar em pouco os 4 mil empregados, para uma rápida comparação.
Para quem não entende a extensão e a abrangência dessa manipulação criminosa, eu explico. Morei em Vitória, a “capital da Vale”. Uma empresa séria, fazendo um trabalho serio. O montante destinado à “comunicação” na empresa assim mesmo era tamanho que ela acabava aparecendo em obras, eventos, publicações, feiras, mostras por toda a região, sendo de certa forma decisiva para as boas iniciativas culturais por lá demandadas. Dá pra imaginar o poder dessa penetração? Imagine agora uma empresa maior ainda e totalmente aparelhada por uma horda de bandoleiros e calhordas. O resultado é um petrolão.
Começa a ficar claro porque uma parte expressiva de nossa “intelequitualidade” se recusa a defender a decência por aqui, não é mesmo? Basta você ser um japonesinho pilantra, por exemplo, e defender a “vaca na janela” para amealhar meio milhãozinho fácil de nossa grana pública, enfiado em seu bolsinho pilantra por outra política devidamente envolvida até o narizinho falso na tramóia. Que a comunicação deste país tinha sido arrendada pela petralharia, disso eu nunca tive a menor dúvida. O que vem à tona agora é tão somente a extensão da picaretagem toda.
Quantos envolvidos, quantos militantes, quanta ideologia barata babada por essa gente hidrófoba, enquanto o empreendedorismo morre à míngua por aqui. Quanto comunista enrustido defende no ar a picaretagem comadre em que se meteram? Quantos blogueiros chapa-branca servem ao politburo da canalhada? É certo que o número do exército de pilantras que acumpanheiraram a petroleira disputa espaço no noticiário recente com políticos em restaurantes caros sendo devidamente “ovacionados” pelas vigarices que protagonizam. Tanto pior, para quem não entendeu o que está em andamento.
Me parece que o abrir dessa tampa lança um cheiro nauseabundo e insuportável para narizes que ainda guardam um resquício de decência em suas biografias. Como conviver com essa gente? Onde irão se infiltrar agora, hospedeiros de uma doença cretina que se alastra por todo o serviço público e incha o elefante de tal maneira que nenhuma iniciativa honesta pode sobreviver por aqui sem o pires, o chapéu e o beija-mão pusilânime que empurram estes atravessadores do livre pensar em nossa goela estuporada?
O que estes caras conseguiram é cacarejar um mantra. Com dinheiro público, fazem uma “nova estética” no país. A estética dos jecas, dos compadres, dos sabujos, dos encostados, dos pedintes, dos relativos, dos “politicamente corretos e de mais um monte de apaniguados beneficiários de um sistema que vai selecionando o que podemos dizer, o que podemos pensar, o que podemos criticar e o que devemos aplaudir. Para alguém que vive dessa área , como eu, saber que a “invasão de corpos” se deu com a concordância tácita e explícita de uma corja maior ainda – aque composta por aqueles que não reagiram ao estupro em andamento –, a sensação de nojo só é aplacada com aquela outra sensação gritante. A do “eu já sabia”.

“Com a dita gerentona não tem essa de cocô pequeno. A merda sempre é grande!” (Eriatlov)

O Brasil do PT é made in China



Dilma Rousseff anunciará, amanhã, ao lado de Li Keqiang, mais de trinta acordos bilaterais com a China, especialmente nos setores de infraestrutura e logística. Segundo a Folha, a iniciativa faz parte do plano de concessões a ser anunciado em julho.

O governo aposta nisso para evitar "paralisia" com o corte do orçamento, que deve chegar a 70 bilhões de reais. Um dos projetos é a megaferrovia que será construída pelos chineses e ligará Brasil e Peru.

O Brasil do PT é made in China.
O Antagonista

A banda podre da PF atua com o governo e advogados



Como se pode ler no post interior, está em curso uma manobra para conferir aparência de ilegalidade às investigações da Operação Lava Jato.

A manobra é conduzida pela banda podre da Polícia Federal, aquela mesma que atacou o procurador-geral Rodrigo Janot, deu entrevista a telejornais -- e foi denunciada, aqui, na série de posts "A guerra suja da PF".

A manobra é coordenada. Dela fazem parte a banda podre da PF, o governo do PT e advogados de defesa de empreiteiros que, além de atuar nos bastidores, atacam publicamente o juiz Sergio Moro.

É preciso que a sociedade e os políticos de bem, os que restam, repudiem imediatamente esse ataque à Justiça.

O Antagonista

Farto mercado de compra de dossiês



Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato suspeitam que investigações da PF estão colhendo informações com "conclusões preordenadas" para tentar "criar falsas nulidades" nos processos. Segundo o Estadão, o objetivo é tirar o controle dos inquéritos dos delegados da Superintendência da PF em Curitiba.


Os nove procuradores assinaram nota pública dizendo que "acompanham de perto" o trabalho da Corregedoria da PF em Brasília para averiguar se havia escutas ilegais na cela de Alberto Youssef. A força-tarefa identificou "farto mercado de compra de dossiês".

O Antagonista

É a crise

Alto forno 1 de Cubatão: desligado a partir do dia 31
Alto forno 1 de Cubatão: desligado a partir do dia 31
A Usiminas vive pesada briga entre os seus acionistas, mas não rasga dinheiro. A siderúrgica decidiu que vai desligar dois altos fornos responsáveis pela produção de ferro gusa – o da Usina de Cubatão e o da Usina de Ipatinga, a partir de 31 de maio e 4 de junho de 2015, respectivamente. Quer, assim, adequar a produção à )baixa) demanda.

Por Lauro Jardim

“Quem leva cachorro pra cama não deve se queixar de pulgas.” (Eulália)

JÁ COMEÇARAM A MOSTRAR O REGO PARA OS COMUNISTAS CHINESES- Dilma conta com ajuda da China para turbinar concessões de infraestrutura

“Quem está no corredor da morte pode comer de tudo. O que menos preocupa o ainda vivente é ter uma indigestão.” (Climério)

“Quando a ignorância faz prosélitos a humanidade corre perigo.”(Mim)

“Política é a arte de fazer obras com o dinheiro do povo alardeando com se fosse seu.” (Mim)

“Pai, afasta de mim esse cálice, antes que eu beba todo o seu conteúdo e esvazie também o garrafão.” (Climério)

“Meu dono deve estar falido. Hoje me deu ração de gato.” (Bilu Cão)