sexta-feira, 31 de julho de 2015

Christopher Hitchens sobre o Catolicismo (Legendado)

"Rabinovitch" é o personagem principal da versão russa de "piadas de judeu". Todas as anedotas abaixo são da época da URSS.



Ao ver o luxuosíssimo funeral de um membro do Partido, Rabinovitch comentou:

-- Mas que desperdício! Com este dinheiro eu faria o funeral de todo o Partido!



Rabinovitch, veja que céu lindo!

-- Pois é, -- responde ele, sem levantar a cabeça. -- isto eles sabem fazer.





O secretário perguntou ao Rabinovitch por que ele não compareceu à última reunião do Partido. E ele respondeu:

-- Se soubesse que era a última eu iria!



Rabinovitch comenta: -- Haviam os faraós e os judeus. Os faraós foram extintos, os judeus ficaram. Houve a Inquisição e os judeus. A Inquisição acabou, os judeus ficaram. Haviam os nazistas e os judeus. Os nazistas desapareceram, os judeus ficaram. Agora temos os comunistas e os judeus.

-- O que você está querendo insinuar?

-- Nada, não. Os judeus chegaram às finais...



Toda manhã Rabinovitch chega na banca de jornais, examina a primeira página do jornal "Pravda" e vai embora sem compra-lo. Um dia o vendedor lhe pergunta o que está procurando:

-- Procuro um necrólogo.

-- Mas, os necrólogos estão na última página.

-- O necrólogo que procuro, vai ser publicado na primeira.


Selintripod

MEU LOUCO AMOR- “Eu e ela, unidos pelo manicômio.” (Chico Melancia)

PARLAMENTARISMO PARA O BRASIL por Antônio Augusto Mayer dos Santos. Artigo publicado em 31.07.2015

Nove governos autoritários. Três períodos ditatoriais. Seis dissoluções do Congresso Nacional. Vinte rebeliões militares. Doze estados de sítio. Sete Constituições. Três renúncias. Um impeachment. Dezenas de cassações, desaparecimentos e exílios. Aniquilamento de direitos, universidades e partidos políticos. Três presidentes impedidos de tomar posse e cinco depostos. Nos últimos 85 anos, entre os civis eleitos diretamente, apenas três concluíram os seus mandatos.
Eis algumas aberrações do presidencialismo absolutista brasileiro. O saldo do sistema que jamais proporcionou uma estabilidade institucional prolongada ao país é vergonhoso. Evidentemente que não é possível atribuir-lhe todos os tropeços. Nem aos propagandistas republicanos. Antes pelo contrário. O Manifesto de 1870 calcou a sua argumentação no governo de gabinete. O positivismo de Comte é que veio na garupa do golpe que baniu a monarquia e desvirtuou a proposta. Deu nisso que tem dado.
Não se diga que nos países parlamentaristas não ocorrem crises ou que não haja corrupção, desmandos e inflação.
Há sim. A diferença é que neles a legitimidade e credibilidade para o exercício do poder são mais bem preservadas. Funciona assim porque primeiros-ministros lideram governos executando diretrizes amplamente respaldadas e presidentes ou monarcas representam Estados sem teias partidárias. A autonomia nas funções, além de impedir a concentração de domínios que caracteriza o presidencialismo, valoriza a atividade fiscalizatória do Legislativo. Enquanto nos governos de gabinete os equívocos são defenestrados pela moção de desconfiança, nos presidencialistas o país tem que aturar a desidratação do mandato de quem venceu a eleição até que a próxima se realize.
Na essência, o modelo presidencial instiga a rivalidade entre poderes e o parlamentarista promove integração. Aquele depende de alianças vacilantes, o outro se assenta em maiorias estáveis. Contudo, a vantagem mais eloquente do parlamentarismo é possibilitar que os governos considerados bons durem o tempo necessário e os duvidosos terminem antes do prazo. Melhor para o povo. Parlamentarismo para o Brasil.

*Advogado
 

“Para ser considerado santo ainda preciso pecar muito.” (Mim)

E Tarso ,o Genro? Que socada no povo gaúcho! Sartori está mais apertado do que rato em guampa. Arre!

MAIS UMA GRANDE PRODUÇÃO DA PETEZADA!- Sede da Bancoop vai a leilão para pagar dívidas e indenizações

J. R. Guzzo: O lado escuro -Texto publicado na versão impressa de VEJA

J. R. GUZZO
De um ponto de vista puramente prático, como mostra a experiência, a maioria das pessoas que participam da vida pública acha preferível ser julgada pela história do que por uma vara da Justiça penal. Todos estão sempre prontos a garantir que sua grande preocupação é deixar uma biografia limpa para quando não estiverem mais em circulação física neste Vale de Lágrimas — algo que exige trabalho duro, sacrifícios e outros aborrecimentos durante o aqui e o agora. Mas em geral, quando têm de tratar com realidades, preferem deixar para depois, no conforto de um futuro em que não há promotores, juízes nem penas de prisão, o acerto de contas com os atos praticados hoje. É chato, claro, legar para o registro histórico uma reputação manchada por suspeitas ou por fatos. Mas muito pior é acabar residindo uma boa temporada no presídio da Papuda, por exemplo, ou em algum outro endereço do nosso “sistema prisional”, como dizem os técnicos em administração carcerária. Tirando isso, o resto se arranja. O futuro fica para o futuro.
Nunca antes, na história deste país, tal filosofia de vida prosperou tanto. O resultado é a criação de um ambiente em que o grau de sucesso dos políticos é medido pela distância que os separa do xadrez. Estar “blindado” — ou seja, não se sentir ameaçado por provas efetivas de má conduta — tornou-se a prioridade das prioridades, e um sinal superior de competência. Vitória, na política brasileira de hoje, é isso. É um problema, pois aí se abre um amplo portal de entrada para o tráfego de posturas que normalmente matariam de vergonha qualquer cidadão interessado em manter o seu bom nome — e que hoje são tratadas como a coisa mais normal do mundo. A pergunta, na vida pública do Brasil de 2015, deixou de ser: “Está certo fazer isso?”. Passou a ser outra: “Fazer isso vai me causar problemas com o Código Penal?”. Se não vai, ou se for difícil a Justiça provar que vai, tudo bem — vamos em frente.
É o caminho mais prático, como dito no início — ao mesmo tempo, é o motivo pelo qual as biografias a ser deixadas pelos que mandam hoje no governo parecem condenadas, cada vez mais, a ficar abaixo da linha da pobreza. Há pouco tempo, numa reportagem publicada na Folha de S.Paulo, a jornalista Estelita Carazzai produziu um desses trabalhos que não costumam ganhar prêmios, nem mexem com o movimento de rotação da Terra, mas que demonstram com impecável precisão a vida como ela realmente é nos lugares onde as coisas realmente se decidem. A reportagem reproduz mensagens trocadas na noite do segundo turno da eleição presidencial de 2014, e que são investigadas pela Operação Lava-Jato.
“Dilminha ganhou!!!!!”, escreve ali para um colega empreiteiro, com todos esses cinco pontos de exclamação, o executivo Léo Pinheiro, então presidente da OAS e no momento em prisão domiciliar. Ele anexa também a imagem de uma represa vazia, com um recado para a oposição: “Favor chorar aqui”. Numa mensagem enviada antes, ele diz: “Aécio despencando! Boa notícia”. As mensagens que recebe são do mesmo tom. “Desemprego em baixa. Muito bom… Vai dar 10% na urna de diferença, no mínimo”, escreve para ele o vice-presidente da OAS, Cesar Mata Pires Filho. Um outro companheiro lhe diz: “Mais que nunca, Super Ministro da Infraestrutura, Leozinho”. Léo responde: “Rsrsrsrs”. 
Não há desculpa possível para uma coisa dessas — a fotografia em altíssima definição dos verdadeiros sentimentos que as empreiteiras têm em relação ao atual governo. A reação da máquina oficial é um perfeito sinal dos tempos. “E daí?”, foi sua pergunta básica. “Dilma não tem culpa se as construtoras de obras públicas gostam dela.” Ninguém é responsável, claro, pelo que os outros escrevem. Mas fica a questão que realmente importa: por que essa gente toda que está na cadeia ou usando tornozeleira, por ter participado comprovadamente dos mais agressivos atos de corrupção da história nacional, gosta tanto assim da presidente Dilma?
Gosta e paga: sua campanha de 2014 gastou 320 milhões de reais, na maior parte fornecidos pelos empreiteiros — e o fato de que também doaram para a oposição só torna as coisas piores, ao deixar provado que não pagam por acharem um lado melhor que o outro para os interesses do país, mas apenas porque querem comprar os dois. A reportagem citada acima joga luz sobre o lado mais escuro da política brasileira de hoje. Estará reproduzida, palavra por palavra, em qualquer biografia séria a ser escrita sobre Dilma Rousseff e seu governo.

EM BRASÍLIA JÁ FALTA LEITE DE MAGNÉSIA E ANSIOLÍTICOS- Camargo Corrêa fecha acordo para ajudar na investigação de esquema na Eletronucelar

GAVIÃO DEPENADO- Comecei a me dar conta que o tempo havia passado quando adolescentes começaram a me chamar de ''TIO".

Muito antigo. Sou do tempo que a gente só ia ao dentista para arrancar os dentes ruins e colocar chapa.

“Minha Biz é uma cabrita. Econômica e pouco poluente.” (Chico Melancia)

“Lassie é minha musa. Será que ela já morreu?” (Bilu Cão)

"Quando criança não ouvi os conselhos dos meus pais. Eu tinha cera nos ouvidos." (Climério)

“Estou naquela idade que toda camareira de hotel é Miss Brasil.” (Climério, o impossível)

ESPELHOS- "Evito espelhos pela manhã. Já não tenho mais idade para levar sustos sem consequências." (Eulália)

“Estou muito ocupado. Não tenho tido tempo nem para morrer.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

E como diz seu Anísio, lombo intacto, mas aposentado do serviço público federal aos 35 anos de idade por excesso de gases matinais, que hoje mora na praia do Sonho e curte o mar à sombra das palmeiras: “O trabalho é que danifica o homem.”

“Ser prefeito é padecer por verbas. É preciso mudar, quem precisa de verbas para fazer e acontecer é o prefeito. Aí se a cidade não funcionar riscamos o lombo dele a facão.” (Climério)

“Dono de funerária é o típico sujeito que não tem inveja dos seus clientes.” (Mim)

“Não se aproxime de pessoas amargas sem um pouco de açúcar.” (Mim)

"Charlie... Charlie... Are you here?" REVELANDO A FARSA!

“Sou tão feio que só ando de costas.” (Assombração)

“O PT é o partido do Mal de Alzheimer. Tudo esquece e nunca sabe de nada. ” (Mim)

O saldo da expropriação de Maduro: 19 cidades sem alimentos e 2.000 desempregados

Trabalhadores da empresa venezuelana Polar protestam contra a expropriação cometida por Nicolás Maduro

A expropriação cometida pelo governo de Nicolás Maduro contra depósitos de companhias de alimentos afeta a distribuição em quase vinte municípios e pode deixar mais de 2.000 desempregados, reporta o jornal venezuelano Tal Cual. De acordo com um comunicado da empresa Polar, a maior companhia de bens alimentícios do país e uma das que tiveram seus armazéns invadidos, ao menos dezenove cidades da região metropolitana de Caracas e dos Estados de Vargas e Miranda já foram afetadas pela interrupção dos serviços de distribuição.

Além da Polar, outras empresas, como as multinacionais Nestlé, Cargill e PepsiCo, também tiveram suas instalações, localizadas num bairro pobre no oeste de Caracas, invadidas pela guarda nacional bolivariana nesta quinta-feira. "Nestas instalações, 477 funcionários da PepsiCo e 138 da Polar foram impedidos de trabalhar nesta quinta. Além disso cerca de 1.400 empregos indiretos nas empresas prestadoras de serviço e de transporte estão ameaçados", disse o diretor da empresa Polar, Manuel Felipe Larrazabal. "Este é o nosso principal centro de distribuição, de onde movimentamos 12.000 toneladas de alimentos e 6 milhões de litros de bebidas por mês, atendendo quase 10.000 estabelecimentos comerciais", disse Larrazabal.


A ação do governo mobilizou imediatamente os trabalhadores dos centros de distribuição, que começaram a se organizar para defender seus empregos e reivindicar o direito ao trabalho. Cerca de 50 funcionários, muitos chavistas, protestaram nesta quinta dentro do complexo de distribuição ocupado, "Se nós não trabalhamos, nós não comemos", disse Carlos Muñoz, motorista de caminhão, de 43 anos, um funcionário terceirizado da Polar. Ele transporta comida e bebida do armazém para lojas e distribuidoras. "Não há comida na Venezuela e agora eles fazem isso! Como as pessoas vão comer?", completou.

Diante de uma crise muito grave, com inflação fora de controle e desabastecimento de produtos básicos, Maduro reiteradamente tem acusado companhias privadas de promoverem uma "guerra econômica" contra seu governo. A medida desapropriação do governo venezuelano é justificada por um decreto presidencial publicado no Diário Oficial em 2012 pelo presidente Hugo Chávez (1999-2013), que libera o uso de propriedade privada para o programa de construção de habitações sociais.

"Pedimos que esta medida seja reconsiderada, uma vez que estes são centros de trabalho muito ativos, onde o serviço é prestado para abastecer a capital e Estados vizinhos. Nós não nos opomos à construção de casas, que são tão necessárias, mas nós queremos saber por que a medida afeta instalações industriais ativas", disse Larrazabal.

(Da redação-VEJA)

Uma família de negócios

-Pai,domingo vamos visitar seus amigos na Papuda?
-Guri, você é meu filho ou amigo da onça? Quer que eu seja reconhecido como amigo dessa gente?

Pior marca da história

O Financista:
 "O setor público brasileiro registrou déficit primário de 9,323 bilhões de reais em junho, pior marca histórica para o mês, acumulando em 12 meses rombo recorde equivalente a 0,80% do PIB, números que ressaltam as dificuldades do governo em equilibrar as contas públicas. O déficit primário de junho veio muito abaixo das projeções de analistas, cuja mediana apontava para saldo negativo de R$ 2,0 bilhões em pesquisa da Reuters".

O Objetivismo de Ayn Rand e a Revolta de Atlas


O Objetivismo de Ayn Rand e a Revolta de Atlas

Por Fernando de la Riva, publicado no Instituto Liberal
A brilhante Russa Ayn Rand escapou da União Soviética e no Ocidente desenvolveu a filosofia conceitual do Objetivismo, esclarecendo magistralmente os princípios por trás do que acontece na política e na economia populista.
Explica que podemos perceber a realidade por nossos sentidos e correlacioná–la  de forma não contraditória com o resto de nossos conhecimentos.
Em “The Fountainhead” (A Nascente), “Atlas Shrugged”(A Revolta de Atlas) e outros escritos, desmascara o “Relativismo” que permite afirmar qualquer coisa fora de contexto como fonte de todo erro conceitual, e justificativa para todo sanguessuga que “vampiriza” aqueles que criam e produzem.
Propõe como sistema econômico a “Livre troca de valores iguais” para substituir os sistemas relativistas intervencionistas, socialismo, comunismo e fascismo e suas variantes, todos os regimes populistas e ditatoriais. Coloca o“auto beneficiamento racional” no seu devido contexto e o “egoísmo virtuoso”como fonte do progresso, e em conseqüência, da prosperidade geral.
Os personagens principais de Atlas Shrugged, John Galt, Dagny Taggart, Francisco D’anconia e Hank Rearden, são empresários que não aceitam favores do governo, e repudiam qualquer interferência nas regras do mercado por parte de uma burocracia, aparelhada politicamente, em lugar de  por meritocracia. São “homens e mulheres da mente”, que puxam o progresso e o avanço da economia. Têm sucesso por seus próprios méritos, obedecendo a seus princípios, sem negociatas nem conluios.
O problema principal da economia política não é o que somos forçados a aceitar, mas o que somos obrigados a reconhecer (como certo). Portanto, nenhum burocrata nos pode obrigar a pensar, pois depende de um ato livre da vontade; mesmo que coloque uma arma na nossa cabeça, diremos, “farei o que mandar”; porém, se não souber o que mandar fazer, nada será feito, não haverá criação de novas riquezas.
Por isso, na novela, estes homens e mulheres que sempre trabalharam pelo amor à sua obra, e que jamais mediram sacrifício para produzir, apesar das intervenções irracionais dos “burrocratas”, pela primeira vez, são convencidos a parar e entrar em greve por John Galt e Francisco D’anconia.  Começam a desaparecer misteriosamente, paralisando o mundo, para desespero dos governantes socialistas, que sem vítimas para sangrar, ficam sem saber o que fazer para o sistema sobreviver.
John Galt, Doutor em Filosofia e Física – Química, desenvolve uma nova fonte de energia que os permite fixar-se numa região remota camuflada por uma redoma eletro magnética, onde se desenvolvem numa sociedade baseada nos princípios objetivístas.  Até que os socialistas capitulam e lhes entregam o governo, não sem antes torturar John Galt, que fizera um pronunciamento ao mundo, mas que prefere morrer a abrir mão de seus princípios e é salvo providencialmente.
Escrita em 1957, se ajusta perfeitamente à realidade de hoje. E dá a receita para sair da crise. Estes são em geral os princípios do Liberalismo brasileiro,demonizado pelos populistas que morrem de medo que a chave das suas trapalhadas seja colocada às claras, e que, com todas as suas forças, e os fundos surrupiados e pagos aos formadores de opinião, tentam calar o óbvio. Apesar disto, já mais ninguém consegue tolerar esta tentativa de criar uma realidade aparente frente à verdade que, avassaladora, fica em evidência.

Ainda o “parto humanizado”: uma médica obstetra explica os riscos do parto domiciliar


Ainda o “parto humanizado”: uma médica obstetra explica os riscos do parto domiciliar

Meu texto sobre o tal “parto humanizado” gerou polêmica, como se esperava. Há certas posturas que não são apenas uma questão de preferência, e sim de seita religiosa fanática. A pessoa não opta por ser “vegana” e deixa os “carnívoros” em paz na churrascaria; ela precisa demonizar o ser “moralmente inferior” que ainda come carne. A pessoa não para de fumar e segue sua vida; ela se lança numa cruzada anti-tabagista com cores morais que trata como pária da sociedade o fumante. E por aí vai. Não seria diferente na questão do “parto humanizado”, óbvio.
Mas como isso envolve risco de vida para bebês, acho que é importante ignorar as ofensas e os xingamentos dessa turma e divulgar mais conhecimento técnico aos interessados. Recebi, como resposta ao artigo, uma mensagem de uma médica obstetra dando maiores detalhes sobre os riscos do parto domiciliar, e culpando a ideologia por isso. Abaixo, sua mensagem, para que cada um possa escolher o que fazer, mas de preferência com mais razão e menos emoção:
Rodrigo , boa noite.
Sou obstetra, trabalho em dois hospitais universitários no RJ (UERJ e Servidores) e sou professora adjunta de uma Universidade particular. 
Desde o início do governo do PT, os médicos têm sofrido diversas injustiças. Todos os profissionais estão sendo colocados no mesmo pacote da minoria que não nos representa. Começou com o “Mais Médicos”, baseado num discurso desonesto de que médicos não gostam de pobres e não querem ir para lugares longe. E o resto vc sabe.
Nesta mesma lógica começou o movimento para excluir o médico da assistência ao parto. Com o mesmo discurso desonesto, usaram o termo humanização para contrapor o termo violência obstétrica, que seria praticada pelo médico.
O que é humanização? 
A humanização é uma série de medidas na assistência ao parto, onde a gestante tem autonomia e os recursos, apesar de disponíveis, não são usados quando desnecessários ou indesejados. 
Neste movimento, algumas intervenções que eram feitas de rotina, como ficar restrita ao leito; com soro; em dieta zero; fazer enteróclise e tricotomia, foram abolidas após os estudos não mostrarem benefícios. 
Outras intervenções, como uso de ocitocina; analgesia; episiotomia; fórcipe e cesariana , os estudos mostraram não serem necessárias rotineiramente, mas fundamentais quando indicadas pelo médico. Logo, não são formas de violência. 
O parto de baixo risco pode ser acompanhado por obstetriz (enfermeira especialista em obstetricia). Em caso da obstetriz detectar alguma complicação no trabalho de parto, a gestante é encaminhada para o médico, que faz os procedimentos. Então, o médico é o único capacitado para reverter as complicações e para isso precisa de recursos, como medicamentos, exames complementares ou cirurgias. Logo, o ideal é o parto hospitalar (onde os recursos estão imediatamente disponíveis) com médico na equipe (o único capacitado para reverter). 
O que vem acontecendo? 
Esse termo humanização, que seria apenas considerar o parto como um processo fisiológico e evitar intervenções desnecessárias, foi extrapolado para excluir o médico e criminalizar as intervenções. Isso deu base ao crescimento de um movimento de parteiras, muitas leigas, que faz o seguinte discurso desonesto:
O parto é natural, a mulher sabe parir, o bebê sabe nascer. Os procedimentos médicos são formas de violência. Logo parir em casa, longe do médico e do hospital, é mais seguro. Quanto mais primitivo for o parto, mais mãe a mulher vai ser. O parto é uma forma de “empoderamento”, ativismo, de desafiar o “sistema”. O apelo sentimental é tão grande que muitas pacientes fazem rifas na internet para pagar cerca de 10 mil reais para parir em casa. Outras ficam em depressão ou rejeitam o bebê por não conseguirem parir como sonharam. 
Ao minimizar riscos, esse discurso banaliza o parto. De fato, os partos acontecem. Mas é como uma roleta russa com uma bala só. Na maioria das vezes dá certo, mas não dá pra contar com a sorte. Para médicos, não importa apenas o bebê sair. Precisa nascer vivo, sem sequelas, e sem prejuízo à saúde da mãe. E hoje temos recursos suficientes para evitar quase 100% das mortes no parto. Logo , não justifica voltar a contar com a sorte e a seleção natural. 
Esse discurso coloca de um lado a humanização (como se os procedimentos nunca fossem necessários), feita por parteiras. De outro lado a desumanização da violência obstétrica, feita por médicos. 
Parto humanizado não é sinônimo de parto domiciliar, de sentir dor, de abrir mão dos recursos, de excluir o médico. Parto humanizado não é sinônimo de parto vaginal. A cesariana pode ser indicada ou desejada, afinal, humanização inclui também a autonomia.
Parto humanizado não é sinônimo de ser tratada com respeito. Isso é obrigação em qualquer relação interpessoal. 
Parto humanizado não é abrir mão dos recursos por ideologia, ativismo, feminismo ou empoderamento. É simplesmente um conjunto de medidas, que visam que o parto seja visto como um evento fisiológico e por isso sejam evitadas intervenções desnecessárias ou indesejadas. 
Médicos e hospitais não são contra a humanização. Mas desaconselham o parto domiciliar, devido aos riscos do parto com privação dos recursos.
Que problemas o parto domiciliar causa?
- o trabalho de parto precisa ser acompanhado por especialista (enfermeiro capacitado ou médico). Mesmo partos de baixo risco podem complicar. Se acontecer parada da progressão do parto (descida do bebê e dilatação), precisa ser prontamente diagnosticada e corrigida. Sem isso o trabalho de parto fica prolongado e leva ao sofrimento fetal. Nesse modelo de assistência, nem sempre a gestante está sendo acompanhada por um profissional capacitado e muitas vezes, quando encaminham ao hospital, já tem complicações graves ou irreversíveis instaladas.
- muitas emergências podem acontecer em qualquer trabalho de parto ou pós-parto, e temos alguns poucos minutos para resolver. É o caso do prolapso de cordão, descolamento prematuro de placenta, sofrimento fetal, embolia amniotica, rotura uterina, atonia uterina. Em ambiente hospitalar, a mortalidade é praticamente zero, já em casa é praticamente 100%. Mesmo tendo medico dando suporte em casa, sem os recursos do hospital ele pouco pode fazer. O risco de morte do bebê no parto domiciliar é 3 vezes maior, segundo as evidências cientificas.
- Como não resolvem as complicações , mandam para o hospital, para o médico para fazer os procedimentos (o mesmo médico que difamaram como violento por fazer tais procedimentos!). Mães e bebês encaminhados, quando morrem, entram para a estatística de morte hospitalar.
Seria mais justo:
1) Ser coerente com o discurso: Nascer e morrer naturalmente no parto, sem intervenções.
2) Ter um hospital de suporte, só com médicos que concordem com essa prática. Deixar as complicações para obstetras e pediatras difamados pelo movimento resolverem é incoerente. As complicações são encaminhadas tardiamente, já em estágios avançados ou irreversíveis, e o médico ainda é criminalizado.
- criminalizam a cesariana. 
A cesariana é um procedimento seguro. A morte pelo procedimento em si (erro de técnica) é raríssima. O que mata na cesariana é o mesmo que mata no parto normal: hemorragia e infecção.
As cesarianas sucessivas, depois que já fez mais de duas, aumentam riscos de dor pélvica, acretismo placentario, placenta prévia, rotura uterina.
A nível de saúde pública é interessante evitar cesarianas, porque:
- é cara, precisa de médico e estrutura
- pacientes não tem acesso ao planejamento familiar , assim se arriscam com cesarianas sucessivas
A nível da saúde suplementar, em mulheres que fazem planejamento, pode sim ser a escolha. 
A cesariana não é  a causa da mortalidade materna. Mães e bebês morrem de: 
- pre-natal inadequado para rastreamento dos riscos e diagnóstico precoce de intercorrências clínicas ou obstétricas.
- Acompanhamento inadequado do trabalho de parto, por profissionais sem capacitação, com diagnósticos tardios de complicações maternas, parada de progressão e sofrimento fetal.
- Falta de estrutura para reverter as complicações imediatamente
- Falta de pediatra na sala de parto
- Acompanhamento pós-parto inadequado, com diagnóstico e tratamento tardios de intercorrências clínicas, como hemorragias e infecções. 
Independente da via do parto, as mortes são, na maioria das vezes, relacionadas à assistência inadequada, e não à via do parto isoladamente.
Por isso morrem mais em casa, mas também em hospitais sem estrutura e com parto acompanhado por obstetrizes sem capacitação. A Maria Amelia é um exemplo, onde a responsabilidade é do médico, que dizem que nem sabe fazer o parto, quando na verdade: 
Eu concordaria se os bebês tivessem morrido do parto. Mas não, eles morreram do acompanhamento inadequado do trabalho de parto, do qual o médico não participou de forma ideal por acumular tantas funções, numa maternidade superlotada. 
Eles não morreram de falta de manobras no parto, morreram de trabalho de parto prolongado que levou ao sofrimento fetal. 
O que falta para melhorar a assistência é contratar obstetras e capacitar outros profissionais. Em muitos países o parto é acompanhado por obstetrizes, mas com formação de cerca de 7 a 8 anos em obstetrícia, e atuando em estruturas ideais. Aqui, a banalização da saúde leva ao acompanhamento por profissionais sem formação adequada, em maternidades superlotadas.
Não defendo maus médicos, mas com esse movimento de atendimentos e partos, nem obstetras com a melhor formação do mundo conseguem resultados favoráveis. Humanização precisa de estrutura e equipe capacitada e em número suficiente.
O que mata mães e bebês todos os dias em maternidades públicas não é o parto, é o pré-natal inadequado e trabalho de parto sem acompanhamento ideal. Parto qualquer um faz, na maioria das vezes nasce até sozinho. Mas detectar precocemente complicações e fazer intervenções no tempo certo, só profissionais capacitados.
Desculpa pelo texto tão longo. Não estou aqui defendendo os maus médicos. Mas mostrando como estamos sendo injustiçados e quantas mortes de mães e bebês ainda vão acontecer nesse caminho. A exclusão do médico leva ao acompanhamento da gestação e do parto por pessoas pouco capacitadas, que fazem  diagnósticos tardios, muitas vezes em ambientes, hospitalares ou domésticos, sem estrutura e isso, sim, tem sido causa de mortes em casa e em maternidades como a Maria Amelia. Incriminar a cesariana é mais fácil que estruturar para evitar as verdadeiras causas. Ao governo interessa para reduzir custos. Às ativistas , sob a bandeira da humanização, interessa para cobrar caro por partos “humanizados”. Só não interessa ao médico, que recebe a complicação e assina o óbito. E, principalmente, não interessa às gestantes, que perdem a vida ou os filhos numa assistência inadequada.
Obrigada Rodrigo, por seus textos sempre sensatos e pela atenção com esse tema. Se precisar de qualquer coisa estou à sua disposição. 
Obrigado a você, doutora, pelos esclarecimentos aos meus leitores.
Rodrigo Constantino

A “Pátria Educadora” não sabe fazer contas!


A “Pátria Educadora” não sabe fazer contas!

Notícia do GLOBOA maioria dos alunos brasileiros ficou nos níveis mais baixos de aprendizagem (I e II, em uma escala que vai até IV) nos resultados do Terceiro Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Terce), divulgados nesta manhã em Santiago (Chile). Coordenado pelo Escritório Regional de Educação da UNESCO para América Latina e o Caribe, o Terce avaliou o desempenho escolar de estudantes do ensino fundamental em matemática, leitura e ciências naturais de 15 países.
Em matemática, 83,3% dos estudantes brasileiros do 7º ano e 60,3% dos que cursavam o 4º ano ficaram nos níveis I e II. Apenas 4% e 12%, respectivamente, tiveram menção máxima, no nível IV, na disciplina. Em leitura, no 4º ano, foram 55,3% nos dois primeiros níveis. Entre os alunos do 7º ano, o índice foi de 63,2%. Em ciências naturais, 80,1% também ocuparam as duas classificações mais baixas.
Em resumo: nossas escolas são máquinas de produzir analfabetos funcionais e gente que não sabe fazer contas! É o que dá adotar como “patrono” da nossa educação o pedagogo comunista Paulo Freire, aquele que só enxergava “opressores” e “oprimidos” em sala de aula, que achava uma “boniteza” o fim da hierarquia do saber e do ensino de conteúdo objetivo, já que os alunos das periferias também traziam seu “conhecimento” para os professores.
Satisfeitos? Clima de insubordinação total nas escolas, alunos cada vez mais rebeldes e professores inseguros, militantes ideológicos e partidários disfarçados de “professores” que, em vez de ensinar a fazer conta e a ler direito, preferem ensinar sobre as “maravilhas” do socialismo e como ser um bom revolucionário, inspirados no “idealista” Che Guevara, e por aí vai. É a total falência de nossa educação.
Mas qual a solução proposta? Mais recursos públicos! Mais Paulo Freire! Mais “construtivismo” e menos ensino objetivo! Mais “horizontalização” e menos disciplina! A Pátria Educadora não consegue produzir alunos que saibam ler direito, interpretar textos e realizar operações básicas de matemática. Mas é mestre em produzir militantes, revolucionários, estudantes engajados, “politizados”, “conscientes”, que repetem como papagaios os dogmas marxistas.
Não corremos o menos risco de dar certo assim. O governo Dilma, que colocou a educação como “prioridade”, resolveu realizar boa parte do corte dos gastos no setor de educação, queterá R$ 1,2 bilhão a menos no orçamento.  Coerente? Não. Mostra que educação, para o PT, é apenas um slogan. Ou talvez até seja coerente, se o foco for criar futuros eleitores de esquerda. Nada como um analfabeto que não sabe somar para cair nas ladainhas do PT…
Se é para tirar mais dinheiro do trabalhador e colocar nesse sistema falido de ensino, talvez seja até melhor poupar o esforço mesmo. Dessa “educação” o Brasil definitivamente não precisa!
Rodrigo Constantino

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- BAIXARÉU sexta-feira, novembro 30, 2012

Vão mau as letras jurídicas no país, comentei em julho passado. Não faltou leitor que se surpreendesse com meu uso do vernáculo. Ocorre que o “mau” era intencional. Eu ironizava o analfabetismo de nossos doutores.

Na época, li um artigo no órgão oficial do PT, a CartaCapital - revista que pretende provar a virgindade de Maria, digo, a inexistência do mensalão -, de autoria de Leonardo Massud, que se assina como advogado criminal, professor de Direito Penal da PUC-SP, mestre e doutorando pela PUC-SP, pós-graduado em Direito Penal Econômico e Europeu pela Universidade de Coimbra, autor do livro "Da Pena e Sua Fixação: Finalidades, circunstâncias e apontamentos para o fim do mínimo legal".

Lá pelas tantas, o titulado causídico escreve: “Num Estado que se pretende democrático, só é possível punir mais gravemente alguém pelo que essa pessoa fez e não por aquilo que ela é. Assim, quando examinar uma circunstância que diga respeito ao autor, o juiz só poderia considerá-la se fosse para favorecer o réu, pois, do contrário, seria permitir a punição mais severamente por seu estilo de vida ou sua maneira de ser (mal vizinho, mal pagador, péssimo marido), sem relação com o que a lei quis proibir, ou seja, sem nexo com o crime”.

A situação é mais grave do que se possa imaginar. Pois quando um advogado criminal, professor de Direito Penal da PUC-SP, mestre e doutorando pela PUC-SP e pós-graduado em Direito Penal Econômico e Europeu pela Universidade de Coimbra grafa “mal vizinho”, “mal pagador”, há muito o analfabetismo migrou do ensino superior para a pós-graduação. 

Folha de São Paulo de hoje oferece mais uma pérola. Comentando as estrepolias de Dona Rose no governo federal, escreve o jornal:

“Em 4 de maio, Rose pergunta qual será a formação do ex. "Baixaréu em administração", responde Vieira (o termo em português é bacharel)”. 

Quanto as altas instâncias do PT escrevem baixaréu, entende-se como um analfabeto foi guindado à Presidência da República. Se o primeiro magistrado é inculto, dominar o vernáculo é o de menos para os demais cidadãos. Tanto faz como tanto fez. 

Pior ainda fez a Folha. Ao alertar que o termo em português é bacharel, demonstra ter uma péssima idéia do nível cultural de seus leitores.

A cada dia que passa o Nicolás Maburro se supera. O seu cérebro não é de serragem, é de bosta mesmo!

O asno expropria armazéns de alimentos de empresas privadas. E o povo?
O povo aos poucos está tomando consciência da grande porcaria que fez.  Pichações contra a ocupação nas paredes próximas do complexo diziam "Não à expropriação" e "A Venezuela passa fome". Não é a primeira vez que o governo expropria armazéns de distribuição de alimentos. O antecessor de Maduro, Hugo Chávez, expropriou vários depósitos da Polar argumentando que o espaço deveria ser usado para construir casas para os pobres.

AGORA SIM VAI MELHORAR!- Venezuela expropria armazéns de alimentos de empresas privadas

Tropas bolivarianas invadiram depósitos da empresa local de alimentos chamada Polar e das multinacionais Cargill, Nestlé e Pepsi. Até chavistas protestaram contra a invasão.

NADARÃO NELAS OS ATLETAS OLÍMPICOS? - "Antigamente havia algum volume de Merda nas águas da Guanabara, hoje ha algum volume de água nas Merdas da Guanabara." ---- (Aaron Spelzer)

RS- Até quando veremos no Brasil a falta de responsabilidade de governantes prejudicar milhões de pessoas? Como não há punição para tanto descalabro?

E Tarso, o Genro, jogou no colo do Sartori uma caminhão de batatas quentes. O governo do RS está quebrado. E a hiena comunista ri.

Walter Williams - Oportunidades limitadas e dependência- Legendado

Os tucanos caíram na cilada de Dilma Rousseff



A cafajestada a que se submeteram os governadores tucanos, ontem à tarde, rendeu a Dilma Rousseff uma falsa manchete.


Quem relata o caso é Josias de Souza:

"Às 23h23 da noite passada, a Presidência da República divulgou em seu blog uma ótima notícia para a inquilina do Palácio do Planalto:

Os governadores das cinco regiões do país, que estiveram reunidos com a presidenta Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (30), em Brasília, fizeram uma defesa clara da democracia, do Estado de Direito e da manutenção do mandato legítimo da presidenta Dilma e dos eleitos em 2014. Na ocasião, os representantes dos 27 Estados brasileiros deixaram clara sua posição de unidade em favor da estabilidade política do país.

Quem lê o texto fica com a impressão de que Dilma arrancara dos governadores que se reuniram com ela no Palácio da Alvorada, inclusive os de oposição, uma manifestação unânime contra o impeachment. O único problema é que essa notícia é falsa.

A falsa notícia veiculada no blog do Planalto realça uma declaração feita pelo governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB".


Geraldo Alckmin desmentiu Flávio Dino, dizendo:

“Isso não foi tema da reunião nem está em discussão. Não há nenhuma discussão em relação a isso [o mandato da presidente]. Nós defendemos o quê? Investigação, investigação, investigação e cumprir a Constituição. Nosso dever é cumprir a Constituição.”


Mas é claro que o Palácio do Planalto ignorou Geraldo Alckmin e se concentrou na mentira pronunciada pelo apaniguado comunista.

Geraldo Alckmin, assim como Beto Richa, é "desnecessário".

O Antagonista

Esse nosso ministro está mais para Joaquim Manuel dos Impostos do que para Joaquim Levy. Que sanha arrecadatória! Basta de extorsão!

Levy, o “liberal” que só pensa em aumentar impostos


Levy, o “liberal” que só pensa em aumentar impostos

Joaquim Levy tem doutorado pela Universidade de Chicago, a prestigiosa instituição que mais Prêmio Nobel de Economia possui, a casa de gigantes como Milton Friedman, Gary Becker e George Stigler. Por isso mesmo, a Escola de Chicago é conhecida por seu viés liberal, e um Ph.D. formado nela dificilmente será um desenvolvimentista alinhado com a turma da Unicamp.
Mas, como já cansei de repetir aqui, Levy, de liberal, não tem nada. A começar por ter aceitado participar de um governo do PT. Mas é mais do que isso: seu “ajuste fiscal” tem um foco demasiado no lado da receita, e aumentar impostos num país como o Brasil é simplesmente uma indecência.
Eis que Levy quer, agora, avançar sobre os provedores de internet:
A primeira pista foi dada nesta terça-feira (28) pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda). Em cerimônia comemorativa pelos 40 anos da Esaf (Escola de Administração Fazendária), Levy disse que o governo tem discutido nos últimos dias formas de tributar provedores de internet.
Levy fazia um paralelo entre os métodos cada vez mais sofisticados utilizados pela Receita Federal para observar a atividade econômica, e aproveitou para mencionar o debate sobre o segmento.
“A tributação da internet é um tema dos quais se discute. Dos grandes provedores de internet, alguns que estão fora de nossas fronteiras e como que a gente pode tributar”, disse o ministro.
Para justificar a tributação para as empresas desse setor, o ministro ponderou que a cobrança de impostos pelo governo deve acompanhar os desenvolvimentos e inovações da economia.
“Cada vez que a economia vai em uma direção temos que descobrir a maneira correta de tributar essa direção”, afirmou o ministro, sem dar mais detalhes. 
Maneira correta de tributar? Que tal não tributar? Que tal adotar uma “flat tax” simples e reduzida e garantir mais liberdade para o setor privado? O que Levy demonstra é certa tara pela tributação, na linha criticada por Ronald Reagan quando resumiu a postura do governo: se se mexer, tributa; se continuar se mexendo, regula; e se parar de se mexer, subsidia.
Enquanto Levy vai dormir e acorda pensando em como o governo brasileiro pode abocanhar fatia ainda maior do que é produzido pela iniciativa privada, o Bradesco, seu antigo empregador e cujo presidente do Conselho praticamente o escolheu como ministro, após “vetar” a ida do presidente do banco Trabuco, divulga um lucro impressionante de quase R$ 4,5 bilhões no trimestre, um crescimento de 18%, mostrando que desconhece a crise.
Não seria o caso de os doutores de Chicago escreverem uma carta coletiva reforçando que as práticas de nosso ministro não têm nada a ver com o que se ensina por lá? Esse tipo de coisa costuma queimar muito o filme do liberalismo…
Rodrigo Constantino

Covardia e burrice

Jornalistas que elogiam o aplicativo Uber têm sido ameaçados por uma minoria delinquente de taxistas. Atiram no próprio pé: tanta truculência faz contraponto com a gentileza que caracteriza os motoristas do Uber.
CH

Tolerância zero

 A Marinha silencia sobre a prisão do almirante da Eletronuclear porque militares são intolerantes com corrupção. Não se deve esperar rebelião das Forças Aradas por prisões como a de Othon Pereira da Silva.

CH

Da coluna do Cláudio Humberto- HORAS DE DESESPERO Por que Dilma demorou 5 anos para admitir reforma no ICMS e deixou para fazer isso na véspera do julgamento das pedaladas fiscais?

“Eu sofro de inveja crônica.” (Ilvania Ilvanete)

“Meu marido é moreno, alto, bonito, canalha e corno.” (Ilvania Ilvanete)

“Na juventude somos gatos. Na meia-idade gaviões. Na velhice somos provadores de pílulas.” (Mim)

MUNDO PHIFA- CBF promete apoiar candidatura de Zico à presidência da Fifa

Recusa Zico, recusa!

O PT é o partido das reuniões , conchavos e siglas. Arre!

Eu disse que ela era madrasta e não mãe... Com novo corte no Orçamento, PAC perde mais 4,6 bilhões de reais

“Dilma é o mais fiel retrato da imbecilidade contagiada pela soberba.” (Eriatlov)

“O Bolsa-Família é o cartão da miséria eterna. Fique aí tonto, não progrida e vote para sempre em nós.” (Eriatlov)

“Pobres das nossas mocinhas. Curso superior e poliglotas para dar a bunda. Comunismo, bah!” (Cubaninho)

“Viver em Cuba é tão maravilhoso que os cubanos quando podem fugir, fogem mesmo!” (Cubaninho)

“Não é só aluno não, há muito professor que vai à escola apenas para comer a merenda.” (Mim)

quinta-feira, 30 de julho de 2015

E SE...E se Dilma não tivesse feito o diabo para eleger-se, estaria nesse sufoco?

E SE...E se Jesus voltar e querer sua parte dos dízimos cobrados em seu nome?

LANCHINHO INDIGESTO

LANCHINHO INDIGESTO

Os zumbis dominavam o mundo naquela época terrível. O caos era total no planeta. Na savana africana escondido pela ravina um leão observava um zumbi de boné que vinha lentamente na sua direção. Não fez nenhum ruído, ficou quieto aguardando. Quando o horrível chegou perto ele saltou em cima e ‘nhac’! comeu o monstrinho. Nem bem terminou de engolir começou a vomitar. Olhou para o resto da carcaça e observou o boné vermelho onde estava escrito MST. Ingeriu então um punhado de grama para ver se melhorava o bafo e saiu do local ainda a tempo de ver os abutres chegando usando máscaras.

“Meu avô não trabalhou muito, mas fez vinte e quatro filhos.” (Climério)

“Nada mais deprimente que ver um ignorante conformado.” (Filosofeno)

“Um homem com etiqueta de preço é falso.” (Filosofeno)

“O tempo é um grande apagador. Um dia seremos todos esquecidos.” (Filosofeno)

“Deus e o Diabo são mais jovens que o homem. São construções da sua fábrica de domínio.” (Filosofeno)

“Entram reais no bolso, a empáfia assume o ser. Assim é o comum.” (Filosofeno)

Praxeologia - Introdução

PERDIGOTOS DA IMACULADA- Pressionada, Dilma pede apoio e diz que governadores têm 'dever' com 'voto popular'

O voto popular obriga os ditos a apoiar mediocridades que geraram o caos moral e econômico da nação?
Se é assim, vou-me embora para puta que los pariu!

No império da louca toda desgraça é pouca- Contas do governo registram o primeiro déficit semestral desde início da série histórica

Desde 1997, período nunca tinha terminado no vermelho: déficit de R$ 1,59 bilhão

“Fizeram a revolução bolivariana na Venezuela, mas esqueceram de avisar o povo que a tal incluiria passar fome e andar de bunda suja.” (Mim)

Vinte e sete palhaços estiveram com Dilma. Ela fez o diabo, e lá foram eles para ouvi-la. Planos e mentiras, como sempre. Na própria carne Dilma não corta, falsária e falsários. Basta!

Somente o governador de Mato Grosso do Sul não compareceu.

DEBI & LÓIDE EM TOCA AQUI!

Resultado de imagem para JOKES VENEZUELA

IMB- A raiz de todo o mal

É cada vez mais frequente a identificação dadesigualdade de renda como a raiz de todo o mal, no mundo e no Brasil.
A solução sugerida para este problema é sempre a mesma: mais estado.
Ouvem-se — do "povo", dos "intelectuais", dos "políticos" — pedidos por mais impostos sobre riqueza, sobre capital, sobre patrimônio, sobre herança. Testemunhei pessoalmente um renomado professor de economia de uma universidade federal dizer que "riqueza existe para ser taxada".
O "não-cientista econômico" (como ele mesmo se definiu certa vez) Thomas Piketty transformou-se em celebridade instantânea simplesmente por tentar prover um pano de legitimidade quantitativa que confirme aquilo que toda essa gente já tem há anos como verdade absoluta.
No Brasil, considerando a base de cálculo do imposto de renda recém-aprovada (com, mais uma vez, um reajuste menor que a inflação de preços acumulada, o que aumenta sorrateiramente a base de contribuintes e a arrecadação), uma pessoa com um salário mensal de R$ 50 mil paga nada menos que R$ 12.880,64 de Imposto de Renda por mês.  São R$ 154.567,70 por ano, considerando 12 salários (para simplificar) e desconsiderando os abatimentos permitidos em lei. 
Comparativamente, uma pessoa com salário de R$ 2 mil paga R$ 7,20 de IR por mês, ou R$ 86,40 por ano.
Isso significa que um único contribuinte com salário de R$ 50 mil paga, em imposto de renda, o mesmo que 1.789 trabalhadores com salário de R$ 2 mil.
Mais ainda: não seria exagero nenhum afirmar que esse contribuinte "rico" recebe de volta em serviços públicos financiados por seus impostos muito menos do que as 1.789 pessoas que ganham R$ 2 mil.  Aliás, pode-se especular que ele recebe um retorno menor do que um único desses 1.789, já que o "rico" provavelmente não usa educação e saúde públicas, por exemplo.  E provavelmente terá segurança privada. (O uso de infraestruturas públicas, como estradas federais não-concessionadas e aeroportos da Infraero, é custeado por taxas, como CIDE e taxas de embarque, pelas quais o "rico" paga).
No entanto, estão em curso várias tentativas paralelas de aumentar ainda mais os impostos sobre os "muito ricos". O argumento rasteiro é que, em relação à renda, os "ricos" pagam menos impostos do que os "pobres", devido ao peso dos chamados "impostos indiretos", como aqueles sobre produção, comercialização e consumo, na carga tributária total do Brasil.
Esta matéria da BBC — para citar apenas uma de várias neste tema — diz que:
O grande problema é que esses impostos indiretos são iguais para todos e por isso acabam, proporcionalmente, penalizando mais os mais pobres. Por exemplo, o tributo pago quando uma pessoa compra um saco de arroz ou um bilhete de metrô será o mesmo, independentemente de sua renda. Logo, significa uma proporção maior da remuneração de quem ganha menos.
Este raciocínio é capenga, pois ignora um pequeno (mas nada desimportante) detalhe: "ricos" consomem mais que "pobres". Alguém que ganha R$ 50 mil por mês não vai deixar o dinheiro na gaveta. Ele vai gastar, investir ou doar esse dinheiro. Se gastar, vai pagar imposto. Se investir, não apenas também vai pagar imposto como irá gerar emprego. Se doar para uma instituição de caridade, estará abrindo mão de consumir ou investir para ajudar alguém em situação de dificuldade, o que é mais ou menos o que o estado diz fazer ao tributar o "rico" para bancar programas sociais.
Logo, é incrivelmente ingênuo afirmar que "o tributo pago quando uma pessoa compra um saco de arroz ou um bilhete de metrô será o mesmo", como se isso significasse uma "injustiça tributária". Um "rico" não vai comprar a mesma quantidade de arroz e bilhetes de metrô que o "pobre". O "rico" vai consumir comidas mais caras e com carga tributária muito maior que a do arroz; e, em vez de andar de metrô, ele vai dirigir um confortável e seguro SUV importado (com tributação que talvez passe de dois terços do preço na etiqueta). Estando no Brasil, possivelmente vai ainda mandar blindar o carro, pagando sobre isto ainda mais impostos.
E o que dizer do título da matéria, "Rico é menos taxado no Brasil do que na maioria do G20"?
Em primeiro lugar, o que eles estão dizendo é que o "rico" paga menos imposto de renda no Brasil do que em outros países do G20 — logo, esse título tenta induzir à conclusão falsa de que a tributação total sobre o "rico" é menor.
Em segundo lugar, é razoável que os ricos paguem menos imposto de renda no Brasil do que na média do G20 exatamente porque nosso sistema é sobrecarregado de impostos indiretos.
Por fim, como já mencionado, há de se questionar essa máxima de que os "ricos" pagam proporcionalmente menos impostos do que os "pobres", pois ninguém calcula exatamente quanto "ricos" e "pobres" pagam efetivamente em impostos no total, uma vez que os impostos em cascata são tantos e tão complexos que talvez seja impossível fazer esse cálculo precisamente (Steve Jobs, por exemplo, certa vez rotulou nosso sistema tributário de "super crazy").
Mas com a carga tributária indo rapidamente em direção a 40% do PIB — e sendo, na realidade, de 46% do PIB quando se considera a sonegação, o que colocaria o Brasil no posto de terceira maior carga tributária do mundo —, a única coisa que uma pessoa normal pode fazer é concluir que qualquer iniciativa que aumente ainda mais esse percentual deve ser repudiada veementemente.
(Colocando em perspectiva, o gráfico que ilustra esta matéria da The Economist mostra que a carga tributária brasileira, tanto a efetiva quanto a real (de 46% do PIB), já supera até mesmo a média dos países ricos.)
A matéria da BBC diz, mais adiante, que
quatro especialistas ouvidos pela BBC Brasil defenderam a redução dos impostos indiretos, que penalizam mais os pobres, e a elevação da taxação sobre renda, propriedade e herança.  
Está fora do escopo deste texto discorrer sobre todas as consequências não-premeditadas de um aumento dos impostos sobre o mais rico.  Este artigo já fez o serviço de maneira completa.  Aqui, basta apenas questionar: os políticos brasileiros realmente irão reduzir os impostos indiretos?  A se considerar nosso histórico, o que irá realmente ocorrer é que o governo irá aumentar os impostos sobre renda, propriedade e herança — em nome da "justiça tributária e social" — e não irá fazer absolutamente nada para simplificar e reduzir os impostos indiretos.
Na melhor das hipóteses, o governo vai aprovar uma reforma de faz-de-conta, que vai apenas agrupar dois ou mais impostos em um novo imposto (com outro nome).  Ele jamais fará o mais importante, que é reduzir a carga tributária, cuja dimensão é sagrada.
A coisa certa a se fazer neste assunto, obviamente, seria reduzir o tamanho e o custo do estado, começando pelo custo do próprio governo. Qualquer reforma tributária só será digna deste nome se simplificar e reduzir a carga tributária. E qualquer redução de carga tributária só será possível com a redução do tamanho do estado.
Como dito neste artigo:
Nossa economia precisa, como condição necessária — embora não suficiente — de uma forte e vigorosa — e posso até afirmar categoricamente: radical — mudança no regime fiscal, porém conduzida nos seguintes termos: reforma tributária para valer, com eliminação de nosso manicômio tributário, extinção da maioria dos tributos e expressiva redução de alíquotas; e cortes profundíssimos nos gastos do setor público, especialmente nos destinados ao custeio.
É evidente que tais condições pressupõem reformas pesadas no estado, como a administrativa, a previdenciária, uma desregulamentação severa, privatizações abrangentes e conduzidas sem espalhafato e sem leilões, mas com a simples venda em bolsa de ações das empresas estatais ao setor privado, e outras reformas que apontem no mesmo sentido e que sejam respaldadas na convicção — infelizmente, inexistente entre nós — de que o estado não é nosso patrão e muito menos nosso pai, mas sim nosso criado e que, quanto menor seu tamanho, maior será o dos indivíduos e empresas.
Medidas nessa linha ainda se encaixam no plano dos sonhos e quimeras, mas somente elas podem mudar de fato o regime fiscal, com a garantia de que no longo prazo, primeiro, o estado será o menor possível, e segundo, que o equilíbrio de suas contas estará garantido.
Mas o Brasil segue no caminho oposto, com o estado custando mais e arrecadando mais ano a ano, seja qual for o partido no poder. Em 1989, segundo dados do ministério da Fazenda, a carga total era de aproximadamente 24% do PIB; em 2013, chegou a 36% – um crescimento de 50%, ou algo como 1,7% ao ano.
E mesmo com a arrecadação indo "rumo ao infinito e além", a conta segue não fechando, e o estado segue se endividando cada vez mais e torrando parte relevante do que arrecada apenas para pagar os juros dessa dívida. Assim, não haverá nunca "ricos" em número suficiente para taxar, mesmo porque não há, em nenhuma sociedade, um número grande o bastante de ricos que possam custear sozinhos os crescentes gastos efetuados pelo estado.  É ingenuidade crer que as pessoas mais ricas irão simplesmente quedar inertes e aceitar pagar alíquotas mais altas.  O buraco continuará crescendo.
Em tempo: ainda segundo a matéria da BBC,
Fernando Gaiger [...] propõe que haja mais duas alíquotas de Imposto de Renda — uma de 35% para quem ganha por mês entre R$ 6 mil e R$ 13,7 mil e outra de 45% para quem recebe mais que isso.
Caso a proposta feita pelo "especialista" citado na matéria da BBC fosse incorporada à tabela atual (ou seja, alíquotas de 35% para quem ganha de R$ 6 mil a R$ 13,7 mil por mês e de pornográficos 45% para quem recebe acima disso), aquele nosso hipotético trabalhador com salário de R$ 50 mil pagaria algo como R$ 19.810,64 por mês em imposto de renda, ou a fortuna de R$ 237.727,70 por ano — algo ao norte de R$ 83 mil a mais do que na tabela atual.
Neste caso, sua "contribuição" (a palavra "contribuinte" só pode ser provocação quando o assunto é, como o nome diz, imposto) equivaleria à soma de 2.751 trabalhadores com salário de R$ 2 mil.
E chamam isso de "justiça tributária".

Cicero Baggio é analista de pesquisa de opinião e mercado, publicitário pós-graduado em Marketing, e MBA em International Business pela Brandeis University International Business School.

Só um governador tucano se comportou com dignidade



O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, decidiu ir ao Festival de Inverno de Bonito em vez de se humilhar na reunião convocada por Dilma Rousseff.

Foi o único governador tucano que se comportou com dignidade.

Não percam o Festival de Inverno de Bonito.

O Antagonista

“Caso Leão Cecil. Qual é o prazer estúpido em matar um leão? Definitivamente, há pessoas que regridem.” (Filosofeno)

"Não posso ficar sem carboidratos. Sem eles sinto um enorme vazio." (Fofucho)

“Tem muito velho sacana. Na fila do banco entra torto e rengo, mas nos bailões de terça e quinta é um pé de valsa.” (Josefina Prestes)

“A tal terceira idade é o reino das pelancas.” (Josefina Prestes)

“Hoje acordei meio Dilma. Não falo coisa com coisa. “ (Josefina Prestes)

“Sou linda por dentro, mas ninguém vê.” (Josefina Prestes)

“Não devemos esperar uma visão clara da vida de seres que vivem no pasto.” (Limão)

“Uma vida meramente contemplativa, sem desafios, não seria um tédio? Eis aí o paraíso.” (Limão)

"Minha mulher só me suporta porque é feita de açúcar." (Limão)

CENSURA NÃO! Família de Cristiano Araújo processa Zeca Camargo por Preconceito

“Parto humanizado”: um modismo perigoso?



Eu, hein!
Por algum motivo que me escapa, muita gente romantiza o passado distante, idealiza a natureza, sonha com uma espécie de retorno ao Jardim do Éden, onde tudo fluía com maior espontaneidade, o homem tinha mais contato com o natural, o mundo era mais verde e lindo. Quem pensa assim nunca passou mais de dez minutos na selva, numa floresta natural, rodeada por bichos assustadores e mosquitos insuportáveis.
Normalmente, os que imaginam o futuro como em “Avatar”, os “progressistas” que atacam a ciência e querem resgatar a Idade das Pedras, defendem essas ideias do conforto do ar condicionado em alguma cidade grande, e seu único contato com a “natureza” é num “workshop budista” no fim de semana em Angra ou na serra, como ironiza Luiz Felipe Pondé. O mundo “natural” não era nada fácil, não tinha moleza. E, claro, crianças morriam como moscas!
Durante séculos a expectativa de vida da humanidade foi muito baixa. O principal fator era a enorme mortalidade infantil, inclusive no parto. Quase metade das crianças não completava cinco anos até poucos séculos atrás, antes do advento do Iluminismo, da Revolução Industrial, do capitalismo. A ciência veio salvar milhões de vidas, permitir a sobrevivência de milhões de pessoas que, no passado, teriam morrido por falta de conhecimento científico.
É nesse contexto que comento a moda do tal “parto humanizado”. A ideia, a princípio, parece interessante: a gestante ter um momento mais íntimo com o bebê, estar em ambiente mais tranquilo, familiar, com os amigos em volta… ops! Calma lá! Já começamos a ter problemas. Que história é essa de amigos na hora do parto, como se fosse um agradável queijos e vinhos? E a intimidade do casal? Falar em intimidade na era das redes sociais talvez seja algo careta, mas, sei lá, devo ser um careta mesmo, pois ainda considero o banheiro com portas uma  das grandes invenções da humanidade.
Parto “humanizado” não é o mesmo que parto normal, e que há controvérsias sobre o que significa exatamente esse troço, mas alguns mais radicais levam a um extremo que pode ser traduzido da seguinte forma: um ataque ideológico e raivoso ao parto “desumanizado”, ou seja, à cesária num hospital. Parteira e amigos, tudo ao “natural”, seria um “parto humanizado”, enquanto médicos, corte na barriga e hospital seria um parto “frio”, “desumano”.
Rola aí, é inegável, um preconceito contra a ciência. Não deixa de ser curioso ver muitas feministas endossando o “direito de escolha” da mulher, inclusive para fazer aborto como se cortasse a unha ou o cabelo (e depois as partes do feto são vendidas, como escândalos recentes comprovaram nos Estados Unidos), e logo depois demonizando as mulheres que escolhem ter um parto por cesariana, como se isso fosse em absurdo, um ato “invasivo” do médico, uma crueldade com o filho. A liberdade de escolha da mulher acaba jogada no lixo nessa hora.
O ponto que quero destacar aqui é o de que essa mania pode ocultar um verdadeiro desprezo pelo progresso da humanidade. Cheguei a escrever um breve comentário em minha página do Facebook que gerou bastante polêmica:
Essa coisa ridícula de “parto humanizado” é mais uma prova de que o “progresso” dos “progressistas” leva a humanidade de volta ao estado animalesco, condenando todo o verdadeiro progresso científico. Minha cadela, por essa fantástica “lógica”, teve um parto mais “humanizado” do que todas as mulheres que pariram num hospital em segurança e com sua intimidade preservada. O futuro “progressista” é sombrio! 
E eis o cerne da questão: nada contra quem acha que fará alguma diferença para o filho nascer numa banheira por uma parteira em casa. Mas é preciso ter cuidado com o viés anti-científico! É preciso tomar muito cuidado com os ataques preconceituosos aos avanços medicinais, como se tudo “natural” fosse melhor. Abraçar uma árvore e aplaudir o pôr do sol é uma coisa; abrir mão da penicilina ou escovar os dentes com cúrcuma é outra, bem diferente!
Após minha postagem, recebi mensagens de médicos interessados em divulgar mais o conhecimento científico para combater o preconceito “natureba”. Uma dessas médicas escreveu o seguinte:
A humanização do parto em si (não o projeto do energúmeno do Jean Wyllys) é uma coisa boa, envolve maior respeito às mulheres e algumas outras alterações na forma como o parto era conduzido aqui no país. No entanto, as ativistas estão extrapolando e muito os limites da segurança para o parto normal. Mortes (principalmente de bebês, mas também de mães) estão acontecendo diariamente. Essas mortes são abafadas rapidamente pelas ativistas e principalmente pelas principais responsáveis pelo movimento. Na sua maioria são pessoas ligadas ao governo e militantes do PT. Como vc pode imaginar, são capazes de TUDO (desde incentivar as mulheres a mentir até roubar prontuários e falsificar documentos do bebê e atestados de óbitos) para abafar os casos negativos.
Eu posso imaginar. Na verdade, não preciso: eu conheço essa gente, e são mesmo capazes de tudo. O problema, aqui como alhures, é que o pêndulo exagerou para o outro lado. Uma ideia que começa interessante, simpática, acaba transformada em seita fanática pelos ativistas radicais. Foi assim com o próprio movimento feminista, o movimento racial, o movimento gay, o ambientalismo etc. E eles têm, também, um denominador comum, que explica a atração de muitos “progressistas”: servem para atacar o homem branco heterossexual cristão ocidental capitalista.
Notícias como essa, de uma enfermeira que tentou fazer o parto em casa por 48 horas e acabou morrendo, raramente se tornam manchetes de capa nos jornais. Não se trata de um caso isolado. Na verdade, o Ministério Público resolveu investigar a segurança dos partos domiciliares no Distrito Federal por conta dos vários relatos de morte. Será que as aventureiras têm consciência dos riscos? Ou acham que é só deixar a coisa fluir, como se no passado isso fosse simples assim, e não um momento de extremo risco e tensão?
Quando a decisão é individual, não há muito o que fazer, apesar de envolver uma terceira vida, no caso. Mas e quando essa ideologia “natureba” acaba sendo imposta? A notícia divulgada no G1 gerou a revolta dos ativistas, que partiram para ofensas e ataques, mas coloca o dedo na ferida: hospitais estariam preterindo a cesária. “Funcionários da maternidade insinuam que, por conta do alto preço da anestesia, o parto normal acaba sendo imposto às mães”, diz a reportagem. Quando a ideologia se une ao bolso, sai de baixo! Os “progressistas” acabam incentivando uma economia porca que coloca vidas em risco.
Fica o alerta, portanto: cuidado para não “humanizarem” demais as coisas a ponto de o homem voltar a ser uma besta animal, desprezando todo o acúmulo de conhecimento científico que traz mais conforto, segurança e qualidade de vida. Ir à praia de nudismo de vez em quando para se sentir um “bom selvagem” de Rousseau tudo bem, não causa estragos permanentes (é apenas ridículo); agora, brincar com a vida do próprio bebê por preconceito ideológico já é algo bem diferente. Que os “naturebas” mais fanáticos desliguem o ar condicionado no auge do verão carioca, mas não resolvam protestar contra a ciência no momento do parto de seu filho!
Rodrigo Constantino