quarta-feira, 9 de novembro de 2016

NÃO SOU UM CÃO QUALQUER

“Não sou qualquer cão, tenho grife. Só corro atrás de automóvel de governador, deputado e senador. Automóvel de prefeito e vereador só utilizo para mijar nos pneus.”(Bilu Cão)

“Quanto mais conheço os homens mais eu desconfio da ração que me servem.” (Bilu Cão)

POEMA MORTO

POEMA MORTO

Repleto de plágios centenários
O longo poema estava pronto
E o poeta copião
Festejado pelos bajuladores
Porém surtou o revisor
Não conformado com tamanha afronta à arte
E deu fim à festança da mentira
Matando o falso poema com cinco tiros certeiros.

MADURO É UM ASNO SURDO- Brasil divulga comunicado pedindo ‘diálogo’ na Venezuela

“Na casa do Senhor há muitas moradas... Sei, mas e o aluguel?” (Climério)

O MEU FIM

“Já engoli fogo, comi gilete e tomei veneno de cobra cascavel, tudo na mesma refeição. Não morri. Mas temo que conviver com gente besta é o que irá acabar comigo.” (Mim)

INFÂNCIA NO PECADO

INFÂNCIA NO PECADO

Já rezei de pé
Deitado e ajoelhado
Perdi noites sem conta pensando no pecado
Sofrendo sem cessar pela salvação
Hoje sou feliz e não rezo
Nem mesmo deitado
E se é para perder minhas noites
Perco praticando o que diziam outrora ser pecado.


DAS ANTIGAS 2

Em 1915 o senador do Rio Grande do Sul José Gomes Pinheiro Machado foi assassinado a punhaladas pelas costas no saguão do Hotel dos Estrangeiros, pelo padeiro desempregado Manso de Paiva. O crime gerou uma enorme comoção nacional. Com a morte do senador o Partido Republicano Conservador, do qual era presidente, praticamente desapareceu. E o Manso não disse quem o contratou. Penso que o nome dele deveria ser trocado para Manso de Raiva, combinaria melhor. Ou não?

DAS ANTIGAS

Em 1932 o jovem Nelson Rodrigues foi trabalhar da distribuidora de filmes que representava a RKO, Ponce & Irmão. Seu trabalho era criar anúncios para os filmes. Para Dr. Topaze, com John Barrymore e Myrna Loy, ele criou o slogan “Um filme só para inteligentes.” Não deu certo, pois com isso afastou da bilheteria os burros, que ficaram com medo de não entender o filme.

CONTRABALANÇANDO

A cachorrinha da dona Cleusa saía todo dia de sua casa e ia elegantemente fazer seu cocô matinal na grama limpa e verde do vizinho. Reclamar ele reclamou, mas seus apelos foram em vão. Era um homem gentil, detestava discussões e intrigas. Digamos que era um cavalheiro. Com o tempo achou que o negócio tinha passado dos limites. Resolveu ele também comprar um animalzinho de estimação para contrabalançar. Não foi fácil, mas conseguiu. E assim toda manhã ele saía de casa com seu elefante de estimação para fazer cocô no belo gramado do vizinho.

“Às vezes a solidão nos obriga a uma convivência difícil.” (Filosofeno)

FOLHA DE MACANUDO DE DOM PEDRITO- Comissão do Senado aprova legalização de bingos e cassinos

BILU CÃO

“A noite passada não dormi quase nada por causa do calor. Posso dizer que me senti um verdadeiro cachorro-quente.” (Bilu Cão) 

 “Minha patroa anda falando em comprar um rottweiler. Já estou até planejando minha fuga, pois não nasci para ser lanchinho.” (Bilu Cão)

Muita gente promete muito e acaba tudo num grande desalento, caso PT no Brasil. Quem sabe Donald não surpreenderá?

NADA COMO O AMOR DESINTERESSADO- Luiza Brunet pede metade dos bens de Lírio Parisotto

NECESSIDADE

“A necessidade é a mãe da invenção, inclusive do papel-higiênico.” (Pócrates)

IMPUNIDADE

“A impunidade é o sêmen que fecunda dentro da sociedade os maus.” (Filosofeno)

LOBÃO

“A bundamolice comportamental, a flacidez filosófica e a mediocridade nacionalista se espraiam hegemônicas. Todo mundo aqui almeja ser funcionário público, militante de partido, intelectual subvencionado pelo governo ou celebridade de televisão, amigo”.(Lobão)

O problema de ver o mundo com uma lente ideológica Por Instituto Liberal

Júlio César Cardoso*
O mundo sob a lente ideológica pode trazer aos seus circunstantes uma visão distorcida da realidade.
Os partidos de esquerda no Brasil ainda vivem no período jurássico da União Soviética, ostentando uma bandeira socialista/comunista carcomida, que não encontra guarida em países desenvolvidos, mas os seus defensores teimam em defender idéias ultrapassadas.
Em pleno século 21, com o cenário mundial dominado pela Internet, a rede social bombando e a simultaneidade das comunicações, a esquerda política brasileira continua com pensamento retrógrado bolchevique ou se espelhando na Venezuela, Cuba etc. A maioria de seus integrantes são socialistas/comunistas de fachada – Chico Buarque de Holanda, Tarso Genro – pois vivem muito bem no mundo capitalista e se negam a repartir os seus bens com os miseráveis, mas estão sempre arrotando socialismo para criticar a sociedade burguesa ou neoliberal.
Hoje o país conhece o efeito do socialismo/comunista/petista: mais de 12 milhões de desempregados e endividados, empresas com portas fechadas, inflação agora sendo combatida pelo novo governo, descrédito internacional etc.
Pois bem, a lente ideológica do PT quebrou, e o resultado ficou estampado nas recentes eleições municipais, onde as urnas mostraram a rejeição às legendas de esquerda, sobressaindo a derrota histórica do Partido dos Trabalhadores.
O resultado das urnas reflete, de qualquer forma, o amadurecimento do eleitor, cansado de ser enganado por um partido, que há mais de 13 anos no poder quase levou o país à bancarrota.
Sobre o autor: Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado.

Eleição de Trump representa “fim do mundo como o conhecemos”

Durante a corrida à Casa Branca, escancararam-se grandes diferenças no estilo de política externa dos EUA defendido pelos candidatos Hillary Clinton ou Donald Trump.
No limite, tais distinções remetem a dilema que frequenta a visão de mundo e a atuação externa dos EUA há pelo menos cem anos. Em grande parte de sua história, os EUA tiveram de optar por isolamento ou presença global.
No primeiro caso, amplamente observado no século 19, os norte-americanos forjaram sua política externa na compreensão de que seus vizinhos eram geopoliticamente fracos e de que a Europa era fonte dos males do mundo.
Cabia portanto fazer do Atlântico um “lago americano”, com forte poderio naval. Quanto a intervenções para além das Américas, como foi a Primeira Guerra Mundial, os EUA poderiam atuar para ajudar a restabeler equilíbrios geopolíticos regionais, mas não “ficar no mundo”.
Foi justamente essa necessidade de permanecer nos palcos globais —como precondição da ideia de Ocidente depois da Segunda Guerra Mundial— a que Churchill convida os EUA em seu famoso pronunciamento no Westminster College, no Missouri há setenta anos. Esta foi a tônica do famoso discurso da “Cortina de Ferro”.
Nesta campanha presidencial, Hillary defendeu a permanência do engajamento global dos EUA em termos econômicos e militares. Se vencesse as eleições, ela continuaria a defender o “pivô para a Ásia” da política externa, iniciado na presidência Obama, e que rompeu com uma tradição de 200 anos de priorização dos temas atlânticos.
Como presidente, Hillary traria consigo a experiência de haver chefiado o Departamento de Estado e portanto fluência nas minúcias da diplomacia.
A propósito, Hillary teria como companheiros na lista de presidentes que também foram Secretários de Estado nomes como Thomas Jefferson, James Madison, Monroe, John Quincy Adams, Martin Van Buren e James Buchanan (este um dos piores presidentes, segundo muitos analistas, por não haver evitado a Guerra Civil). Os EUA portanto não veem um presidente que anteriormente tenha exercido o cargo de secretário de Estado desde em 1857, quando Buchanan começou seu mandato.
Hillary manteria a estratégia de combate ao Estado Islâmico (EI) e à Al Qaeda sem o comprometimento de tropas americanas. Privilegiaria, assim, a utilização ampliada de tecnologia (com drones de ataque, por exemplo) e apoio logístico e de inteligência a forças locais, como na atual ofensiva das forças iraquianas contra o EI em Mossul.
A candidata democrata também se oporia a uma expansão do poderio militar chinês e suas ambições territoriais, sobretudo marítimas, bem como ao regime de Putin na Rússia.
Se vencesse, com Hillary haveria ao menos a possibilidade de reedição de uma nova iniciativa para as Américas. Foi o que ela sinalizou no discurso reservado que pronunciou numa reunião corporativa do Banco Itaú em 2013 —e que vazou pela imprensa via WikiLeaks. Talvez ali estava a verdadeira Hillary— e não a personagem protecionista que ela encenou durante a campanha.
Já Trump representa um fator “desglobalizante” para a política externa dos EUA. Washington provavelmente se afastará de muitos dos pilares que sustentam a visão de mundo dos EUA há décadas. Aumentam os embaraços com OTAN, Banco Mundial, FMI e as demais chamadas “instituições de Washington”. Trump, se seguir a linha que indicou durante a campanha, denunciará o Nafta e rasgará o TTP, além de incitar a uma guerra comercial contra atuais parceiros como México ou China.
Outro fator notável será a abertura a uma maior cooperação com a Rússia de Putin, com quem Trump já trocou elogios públicos. Trata-se de uma enorme mudança em relação ao candidato republicano anterior – Mitt Romney – que durante a campanha de 2012 identificou no Kremlin o principal antagonista geopolítico dos interesses de Washington.
Trump se vale de parte da insatisfação econômica interna, como o sentimento de perda de postos de trabalho que a mão de obra industrial menos qualificada experimenta nos EUA, para disseminar soluções simplistas de política externa baseadas em preconceitos ou diagnósticos equivocados.
Deste bizarro acervo fazem parte proposições como banir a entrada de muçulmanos nos EUA, construir um muro na fronteira com o México, ou impôr um tarifa unilateral de comércio sobre exportações chinesas aos EUA no patamar de 40%.
Em relação à Ásia, com Trump os EUA tendem a retrair sua presença na região. Tal hipótese é ótima para a China, que gosta de se ver como geopoliticamente preponderante na Ásia, e ainda guarda grandes ressentimentos do Japão e sua belicosidade antes e durante a Segunda Guerra Mundial.
Com tal retração, aumenta consideravelmente o peso relativo da capacidade de dissuasão chinesa, e portanto diminui o leque de opções para potências intermediárias como Malásia, Filipinas e Taiwan, embora seja difícil pensar nesta última alinhando-se a Pequim, salvo no caso de incorporação de Taipei ao regime da China continental.
Já no que toca à Europa, Trump se identifica com movimentos nativistas ou isolacionistas. Assim foi com as forças que trabalharam em prol do “brexit” e pode-se dizer o mesmo em relação a esses grupamentos políticos que disputarão eleições na França e na Alemanha em 2017.
Os EUA sempre viram a existência da União Europeia e a Otan como algo central para seus interesses de estabilidade e segurança no Velho Continente. Isso continuaria com Hillary, que também buscaria avançar no TTIP —a Parceria Transatlântica de Comércio e Investimentos. Já com Trump, tanto o Tratado do Atlântico Norte como a burocracia de Bruxelas perdem relevância. Navegamos em águas desconhecidas.
Pouco deve-se esperar da Casa Branca em termos de América Latina. A região não é prioridade para Trump. O México tem maior relevância seja em função do Nafta ou da questão imigratória.
Tudo isso, no entanto, dependenderá de quanto da tresloucada retórica da campanha ele carregará consigo para a Casa Branca. O mais correto é dizer que Trump não tem um plano de política externa, apenas um conjunto de posições superficiais.
Numa canção de 1987 da banda de rock R.E.M ouvia-se “It’s the End of the World as We Know It (And I Feel Fine)”.
A eleição de Trump certamente representa a sensação de “fim do mundo como o conhecemos”, mas com ela, ao redor do globo, poucos se sentem bem.

“Somos todos filhos de Deus, mas alguns dos rebentos não foram registrados.” (Climério)

A GAZETA DO AVESSO

A GAZETA DO AVESSO- Nicolás Maburro está febril e pela primeira vez a medicina veterinária detecta febre aftosa num asno.

A GAZETA DO AVESSO- Cientistas venezuelanos criaram bosta sintética. Se conseguirem fazer com que fale fará parte do governo Maburro.

A GAZETA DO AVESSO- Luta sofre um ataque de humildade e confessa que não é Deus

A GAZETA DO AVESSO- Nulidade como presidente, Dilma vai tentar agora um curso de crochê.

A GAZETA DO AVESSO- Venezuela é líder mundial na produção de papel-higiênico.

DOS COMUNAS

Por que na URSS não há desemprego? -- 

-É porque todos estão ocupados: uns constroem, enquanto outros destroem.

Por que os comunistas não aceitam a Bíblia? 

 -- É que conforme a Bíblia, no início havia o caos que depois foi colocado em ordem pelo plano Divino. Já a experiência comunista ensina que antes existia o plano e depois veio o caos.


Entrevista com um sindicalista ocidental que visitou a URSS. 
 -- O que lhe agradou na visita à URSS? 

 -- Muita coisa... Mas o que mais me impressionou foi a possibilidade de não fazer nada e receber um salário por isto!

Todos vimos pela TV quando, nos funerais de Andropov, Tchernenko abaixou por várias vezes o braço com o qual fazia continência. Será porque estava muito fraco? 

 -- Não. Ele só estava indicando: "Enterrem mais fundo, bem mais fundo!".

Selin-Tripod

TÚMULO DADO, SOVINA DEITADO

Finados. Nicanor visitando uns e outros no campo santo quando se deparou com o próprio túmulo; nome, a data de nascimento e foto batiam, era ele. Pagou duzentos reais para o coveiro fazer uma abertura, entrou dentro, deitou-se e mandou fechar. Falou para o coveiro: “Já que está pronto preciso aproveitar não se ganha um túmulo assim de graça, ainda mais com tampo de puro mármore. Faça o favor de avisar os meus familiares que morri.” Calou-se e partiu desta feliz, pois para um sovina até na morte é preciso economizar.

Editorial, Estadão - Os esclarecimentos de Moro

Editorial, Estadão - Os esclarecimentos de Moro

Motivado, segundo suas próprias palavras, pela necessidade de “prestar alguns esclarecimentos”, o juiz Sérgio Moro, principal responsável pelos julgamentos dos réus da Lava Jato na primeira instância, deu uma importante entrevista a Fausto Macedo e Ricardo Brandt, do Estado, na qual afirmou que o foco da Lava Jato “não tem sido propriamente o caixa 2 de campanhas eleitorais, mas o pagamento de propinas na forma de doações eleitorais registradas ou não registradas, ou seja, crime de corrupção”. Esse era o esclarecimento que se fazia mais necessário ante a perspectiva de se confundir uma situação que envolve indistintamente todos os partidos políticos – o financiamento eleitoral com dinheiro de empresas – e o crime de corrupção disfarçado de doação eleitoral efetuada por empreiteiras para partidos, em especial os que estavam no governo.


Nunca é demais enfatizar a clara diferença entre uma coisa e outra. No primeiro caso, partidos da situação e da oposição eram, até pouco tempo atrás, fartamente financiados por empresas muito interessadas em eventuais favores que seus financiados pudessem fazer uma vez eleitos.

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Do Políbio Braga

DO PÓCRATES

“Devemos amar o próximo sim, desde que ele não nos encha de socos.” (Pócrates) 

“Se acreditasse em destino não me levantaria da cama pela manhã.” (Pócrates) 

 “Em qualquer cidade ou vila deste país os melhores homens você encontrará nos cemitérios.” (Pócrates) 

 "Tenho a mente tão aberta que às vezes entra poeira.” (Pócrates) 

“Não confio em homens que não sabem rir.” (Pócrates) 

 “Quase todo sujeito que entra deitado e gelado num cemitério é considerado gente boa. É o verdadeiro milagre da transformação.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos) 

 “Meu passado está limpo. Lavei com OMO.” (Pócrates)

ANIMAIS NOS SUPERMERCADOS

Nos supermercados em geral é proibida a entrada de animas, salvo alguns supervisores e gerentes.

DE JOSEFINA

“Quis eu viver de amor e por muito pouco não morri de inanição.” (Josefina Prestes) 

 “Foi no convento que conheci o alegre mundo das pererecas do claustro.” (Josefina Prestes)

CLIMERIANAS

“Se precisar feche os olhos, mas nunca ache uma vizinha boazuda perto da própria mulher. Observe o tamanho das minhas orelhas!” (Climério)

“A minha mulher continua infantil. Não me deixa mais brincar com seus balões coloridos.” (Climério)


“Dinheiro? Posso dizer que sempre tive dinheiro insuficiente para viver.” (Climério)

“Sempre amei minhas sogras. A gente nunca sabe o amanhã.” (Climério)


“Digo aos amigos que venham me visitar. Sempre arrumo um tempo para falar mal dos outros.” (Climério)

“Bons são os outros. Eu sou apenas mais ou menos.” (Climério)

"São tantos bandidos que já tem gente pegando senha e ficando na fila para ser assaltado." (Climério)


“Os únicos sujeitos seguros no Brasil são os bandidos em prisões de segurança máxima. Quero ver alguém assaltar eles!” (Climério)

“Chorar em velório é fácil. Duro é doar um rim.” (Climério)

XÔ ACOMODAÇÃO!

“Se tanto fez como tanto faz todos dormem até mais tarde.” (Mim)

Políbio Braga- Opinião do leitor - Os eleitores negros americanos deram um pontapé nos traseiros dos Clinton e de Obama

Os grandes derrotados.

Foi o chute na bunda que o negros deram nos Clinton, e  mensagem para o Obama de que ele não foi "negro" o suficiente para eles... (disse que o legado dele dependia nessa eleição...)

Hell has Frozen Over in America...


Não vai dar em nada revolucionário, porque a máquina econômica é muito poderosa, mas vai facilitar os US$ 3 trilhões de dólares que entram nos EUA, vindos todos os anos do exterior, de lucro das empresas.


Como dono de pequena empresa aqui nos Estados Unidos, acho que isto é um alívio.

OS APOIADORES DE HILLARY- Obrigado, atores famosos

Nós já vimos este filme em 2014 – e não tem graça alguma! Por Instituto Liberal

trump-hillary-brasil

No dia vinte e seis de outubro de 2014, às vinte horas; um país inteiro parado aguardava o resultado da eleição presidencial, a mais disputada da democracia brasileira até então; informações vazadas do TSE davam conta de que Aécio Neves havia disparado na frente da contagem e, em seguida, tão logo se encerrara a apuração do Sul e do Sudeste, Dilma teria saltado em seu encalço; e dito e feito: tenho gravado na retina até hoje a reação da jornalista da Globonews diante dos primeiros números, um misto de alegria e alívio evidente e indisfarçável.  
O PT, por muito pouco, havia garantido sua manutenção no cargo máximo da República por dezesseis anos consecutivos (no mínimo), e a perspectiva de que Lula voltaria em 2018 para mais dois mandatos era aterrorizadora e irremediável. Nesse meio tempo, seríamos reduzidos a uma Venezuela sem Miss Universo – já estava sendo preparado o terreno para a “regulação da mídia” e para a implantação dos “conselhos populares” em órgãos da administração pública, e tudo levava a crer que mais três ministros do STF seriam nomeados por Dilma (antes da aprovação da PEC da bengala).
Tudo isso correu pelas sinapses dos brasileiros lúcidos em uma fração de segundos. Só um milagre nos salvaria dali para frente – e ele veio, sob a alcunha de Lava-jato. Sim, esta operação não apenas inaugurou uma nova era de combate à impunidade, como contribuiu decisivamente, junto com a chegada do bust da economia (após alguns anos do boom de juro farto e barato iludindo a massa), para criar o ambiente propício para o Impeachment. Pois não é que, pouco mais de dois anos após este episódio lúgubre da política nacional, cujos desdobramentos se arrastam até hoje, é possível que os americanos vivenciem acontecimentos muito semelhantes nas eleições deste oito de novembro? Quem viver verá. Se a América (como a conhecemos) logrará sobreviver a esses eventos, aí são outros quinhentos (dólares).
(Possível) vitória apertada de uma mulher de esquerda inspirada em revolucionários: a dona Wanda, em sua juventude, lutava pela implantação de uma ditadura do proletariado no Brasil, influenciada pelo incendiário livro “A Revolução da Revolução”, do marxista francês Régis Debray, que difundia o “foquismo” – a teoria da guerrilha de pequenos grupos, os focos, para expropriar e violentar a burguesia. Participou, dentre outras peripécias, de três assaltos a bancos. Hillary Clinton, a seu turno, teve como guru ideológico o satanista Saul Alinsky, de cujo entendimento destoava apenas por acreditar que poderia mudar o sistema por dentro (quase como uma discussão entre Bolcheviques e Mencheviques). Ambas, em sua campanhas eleitorais, rejeitaram seu passado subversivo, preferindo posar de paladinas da democracia. No caso Brazuca, a realidade se impôs, eventualmente, sobre Dilma, mas sua companheira “estadunidense” ainda conta com a distorção dos fatos em seu favor, e faz uso da cartada sexista sem nenhuma reserva. “Está na hora de uma mulher governar este país”, diziam por aqui; e agora repetem por lá.
A capa da Veja versus a “surpresa de outubro”: A dois dias da eleição presidencial de 2014, esgotava-se rapidamente nas bancas a revista que ostentava na capa uma novidade nem tão surpreendente, e que viria a ser confirmada a posteriori: Lula e Dilma “sabiam de tudo” (do esquema do Petrolão). O impacto só não foi maior porque o prazo era exíguo até o compromisso com as urnas, e os rostos estampados na histórica edição acabaram se dando bem. Já a corrida pela Casa Branca foi apimentada, nas últimas semanas, pela chamada “october surprise”, quando o FBI resolveu reabrir a investigação contra Clinton pelo episódio dos e-mails trocados (e deletados) quando ela era Secretária de Estado. Tal fator, somado à avalanche de revelações do Wikileaks, deu sobrevida a Donald Trump, e alavancou seu desempenho nas pesquisas, gerando uma incrível reviravolta – que está deixando irrequietos muitos Democratas, a tal ponto que a segurança do empresário foi reforçada pelo serviço secreto. Se esta alteração de cenário será suficiente para que ele seja anunciado pela Foxnews como novo presidente, em breve saberemos.

MINHA CELA, MINHA VIDA


O programa Minha Cela, Minha Vida aguarda por Lula, Dilma, Maluf (há 15 anos), Renan e mais uma multidão de políticos safados.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- quinta-feira, agosto 30, 2007 FÉ É FOGO

Comentando o livro Deus, um Delírio, de Richard Dawkins, escrevi outro dia que sua argumentação, opondo a ciência à fé, é inútil. Pois os crentes são infensos à razão. Continuando a leitura do livro, encontrei um caso exemplar que confirma minha afirmação. Dawkins fala de Kurt Wise, um geólogo americano que hoje dirige o Centro para Pesquisas no Brian College, em Dayton, Tenesse. Falei outro dia também do filme E o vento será tua herança, que retoma uma discussão - em verdade, um processo - de 1925, quando o promotor William Jennings Bryan, na mesma cidade de Dayton, acusou de darwinismo o professor de ciências John Scopes. O Bryan College deriva do promotor Bryan.

Wise era um cientista altamente qualificado e promissor e sua educação religiosa exigia que ele acreditasse que a Terra tinha menos de 10 mil anos de idade. O conflito entre sua religião e sua ciência fez com que tomasse uma decisão. Sem conseguir suportar a tensão - conta-nos Dawkins - atacou o problema com uma tesoura. Pegou uma Bíblia e a percorreu, retirando literalmente todos os versículos que teriam de ser eliminados se a visão científica do mundo fosse verdadeira. Concluiu então:

"Por mais que eu tentasse, e mesmo com o benefício das margens intactas ao longo das páginas das Escrituras, vi que era impossível pegar a Bíblia sem que ela se partisse ao meio. Tive de tomar uma decisão entre a evolução e as Escrituras. Ou as Escrituras eram verdade e a evolução estava errada ou a evolução era verdade e eu tinha de jogar a Bíblia fora. Foi ali, naquela noite, que aceitei a Palavra de Deus e rejeitei tudo que a contradissesse, incluindo a evolução. Assim, com grande tristeza, lancei ao fogo todos os meus sonhos e as minhas esperanças na ciência.

"Embora existam razões científicas para aceitar uma terra jovem, sou criacionista porque essa é a minha compreensão das Escrituras. Como disse para meus professores, anos atrás, quando estava na faculdade, se todas as evidências do universo se voltarem contra o criacionismo, serei o primeiro a admiti-las, mas continuarei sendo criacionista, porque é isso que a palavra de Deus parece indicar. Essa é a minha posição".

Fé é fogo. Como disse, não adianta opor a razão à fé. Quem crê, não tem dúvidas. Mesmo tendo nascido em um universo pagão, em meus de guri fui pego por uma catequista e o catecismo cristão me foi enfiado a machado na cabeça. O que me libertou do obscurantismo católico foi uma singela característica do ser humano, a sexualidade. Eu não conseguia entender como algo tão bom podia ser pecado, e portanto proibido. Em umas férias de verão, encerrei-me em um quarto de nossa casa de campo, com uma Bíblia em punho. Eu a reli durante três dias e três noites, encerrado naquele quartinho, só saindo de casa nas madrugadas, para cavalgar pelas coxilhas. Meus pais, que me passavam a comida por uma janelinha, começavam a duvidar de minha sanidade mental.

Daquela releitura, emergi ateu. De início, um profundo desconsolo. Quer dizer que não havia vida eterna, paraíso, aquelas sobremesas todas post-mortem? Convicto de que com a morte tudo acaba, consolei-me ao constatar que todos os homens morrem, acreditem ou não na vida eterna. Ao contrário de Wise, entre a razão e a fé, optei pela razão.

Senti-me extraordinariamente liberto. Em dias de tempestade, montava nu em um cavalo e saía a galope em meio aos raios. Na Casa - a residência original do clã - meus tios e primas rezavam, cobriam espelhos e escondiam objetos de ponta, como tesouras e facas. Acreditava-se que esses objetos atraíam raios. Em minha hybris juvenil, eu empinava o cavalo frente à Casa e a cada raio gritava: "Manda outro, grande Filho-da-Puta".

Crueldade de menino. Minha parentada, lá dentro da Casa, se contorcia, rezava e fazia o sinal da cruz, implorando a salvação da alma do herege. Não que fossem católicos por formação. Mas em suas religiosidades primitivas acreditavam em um Deus que mandava raios.

Hoje, eu os entendo. Mais difícil é entender um cientista que deliberadamente renuncia à razão.

MADRAVIDA

A vida não é uma doce mãe
Que nos ampara
E que de pronto nos acode
Esta jornada mais se parece com uma dura madrasta
Que nos atura
E que de quando em quando
Nos sacode.

REMORSOS

REMORSOS

Vivo os meus dias com alegria
Mas não sou imune aos remorsos
Dos muitos erros que cometi
Só me resta aprender com a dor
Que a consciência traz à tona
Nas silenciosas horas dos dias.


PERDIGOTOS MATINAIS DO MIM

“Nada é o que se parece. Nem o nada.” (Mim) 

 “O pior amigo do homem é gerente de banco. Quando você não precisa dele, ele te abraça e sorri. Quando você precisa, ele fecha a cara e corre.” (Mim)“

"Todo homem deve ter a liberdade para ser enganado como quiser.” (Mim) 

 “Política é a arte de poder gastar mal o dinheiro dos contribuintes e ainda ser condecorado.” (Mim)

“Deve ser o clima. Como nascem corruptos neste país!” (Mim) 

 “Nunca fui de bater em outros. Minha especialidade sempre foi apanhar.” (Mim)

O TEMPO QUE TEMOS

O tempo que temos
Na jornada da vida é finito
É preciso aproveitar o tempo que temos
Para deixar um recado
E dizer por que viemos.

A GAZETA DO AVESSO- Guido Mantega é indicado para o Nobel de Economia.

A GAZETA DO AVESSSO- O Brasil assume o 1º lugar no ranking mundial de educação

OBAMA CONSEGUIU

Perdeu Obama! Perdeu esquerda! Os americanos demonstraram não querer uma nação socialista, um afago-afago em islâmicos que nada tem de tolerantes. A Dilma deles dançou!

TRIBUNA DO BAGO ROXO DE BARBACENA- Trump é eleito presidente dos Estados Unidos