quinta-feira, 14 de novembro de 2019

HISTÓRIA MACABRA


Ano 2100. Mãe contando para os filhos história macabra.
“Naquele tempo sombrio meus amados filhos, o ar estava empestado por culpa de monstros horríveis que atormentavam a nação. Saídos das profundezas dos mais terríveis dos infernos eles nasceram para atormentar o povo honesto e trabalhador. Com suas capas esvoaçantes, cérebros eivados de pedantismo, eles vomitam escândalos na sala dourada outrora conhecida como sala da sapiência. Seres asquerosos, cheiravam a enxofre e vômito, mas quando se olhavam no espelho viam-se como príncipes e princesas encantadas. O bom povo sofreu anos com os ogros Gilmarpuzt; Celsopuff ;Toffoli Pof-Pof; Lewapig; Marcorélio e Deusnosacuda Weber. Não atacavam os poderosos, sua ira estava direcionada aos humildes e à boa justiça. Quanto sofrimento! Mas como não há mal que sempre dure um dia o povo descobriu a utilidade da corda. Foram dependurados, o sol raiou, a paz voltou à nação e seguimos para o belo futuro que hoje se apresenta. ”

“O mundo está muito barulhento. Não se pensa bem quando há muito barulho.”


“Antes sofrer por compreender que ser um feliz enganado.”


“Meus melhores amigos sempre foram o pudim e sagu.” (Fofucho)


“Minha família detesta o natal.” (Peru Clinton)


PRIMO DISTANTE

Ernesto homem de boa fé
Abiu o armário e nele encontrou um esqueleto
Sem roupas e com a óssea mão direita sobre a boca
E na óssea mão esquerda um preservativo
Por ser um homem bom
Não fez nenhuma objeção
Quando a mulher contou-lhe a história
De um primo dela distante
Que entrou no armário para pregar-lhe um susto quando chegasse
E que acabou esquecido.

APENAS MAIS UM


“Aqui na imensa savana africana sou apenas mais um leão. Nada especial, não sou um ser escolhido por um ente sobrenatural, apenas um leão seguindo o seu caminho.” (Leão Bob)

SINCERIDADE


“Não aconselho ninguém a me levar para casa. Posso garantir que não sou confiável. E digo que uma das poucas virtudes que temos é a sinceridade.” (Leão Bob)

CARNES


“Meu pai já comeu muitos estrangeiros. Diz ele que os ingleses são apetitosos, porém um pouco duros. Já os franceses são macios, mas o odor da carne é forte.” (Leão Bob)

VAMPIRO

Mateus, sujeito calado vivia sozinho e não saía de casa durante o dia, somente quando escurecia. Já sussurravam pela vizinhança que ele era um vampiro, motivo pelo qual não podia se expor ao sol. Uma vizinha garantiu que havia um caixão no quarto. Certa noite um vizinho resolveu seguir Mateus quando ele saiu de casa e se encaminhou para o cemitério. Pensou: “deve ser no cemitério que ele encontra suas escravas para mais uma noite de orgias de sexo e sangue”. Precipitação e julgamento apressado. Mateus simplesmente era vigia noturno do cemitério e albino.

ANITA, A FLORISTA

Anita era uma florista de muito sucesso.  Simpática, atenciosa, produtos bem cuidados, bons preços, uma fada! Não havia ser vivo naquela avenida que não amasse Anita.  Porém tudo acabou para ela quando ela foi presa e o povo descobriu que o seu principal fornecedor era o cemitério.

CORREIO DO RISCA FACA DE SANANDUVA- DECISÃO ABSURDA MANTÉM PRIVILÉGIOS EM ITAIPU

A Justiça do Trabalho adotou mais uma daqueles decisões absurdas que apenas dão força àqueles que defendem sua extinção: suspendeu a transferência dos empregados de Itaipu Binacional de Curitiba (PR) para Foz do Iguaçu. Nos governos petistas, apadrinhados e aspones contratados em Itaipu moravam em Curitiba, a 650 km da sede da empresa. Diretor de Itaipu binacional, o general Luna e Silva, determinou a mudança, mas a pelegada recorreu à sua própria justiça.

Texto da Coluna do Cláudio Humberto.

PRINCÍPIOS ABSOLUTOS E ABSTRATOS


O problema mais gritante de sistemas absolutistas, como os Dez Mandamentos, é que, quando há mais de uma regra absoluta, torna-se possível o surgimento de conflitos entre elas. Assim, poderíamos perguntar se é algo apropriado assassinar para prevenir um roubo. É permitido roubar para prevenir um assassinato? Deveríamos mentir se tivéssemos uma boa razão para acreditar que a verdade faria com que o indivíduo morresse de ataque cardíaco? É apropriado mentir para evitar ser assassinado? É lícito quebrar o sábado santo para salvar a vida de alguém? Seria correto roubarmos um carro se soubéssemos que isso evitaria que seu dono trabalhasse no sábado santo ou matasse alguém? Deveríamos honrar a vontade de nossos pais se eles nos pedissem para quebrar algum dos outros mandamentos? Deveríamos roubar nossos pais se, ao fazê-lo, talvez estivéssemos prevenindo um assassinato? Todos os tipos de dilema como esses são possíveis. (…) Isso demonstra que não podemos viver baseados em princípios absolutos e abstratos. Precisamos relacioná-los à vida e às necessidades humanas.


 Frederick Edwords

PELA LUZ


A humanidade só saiu da barbárie mental primitiva quando se evadiu do caos das suas velhas lendas e não temeu mais o poder dos taumaturgos, dos oráculos e dos feiticeiros. Os ocultistas de todos os séculos não descobriram nenhuma verdade ignorada, ao passo que os métodos científicos fizeram surgir do nada um mundo de maravilhas. Abandonemos às imaginações mórbidas essa legião de larvas, de espíritos, de fantasmas e de filhos da noite — e que, no futuro, uma luz suficiente os dissipe para sempre.

 Gustave Le Bon

NECESSIDADE DA MORTE- ARTHUR SCHOPENHAUER

A individualidade do homem tem tão pouco valor que nada perde com a morte; há alguma importância nos característicos gerais da humanidade, que são indestrutíveis. Se concedessem ao homem uma vida eterna, sentiria tanta repugnância por ela que acabaria desejando a morte, farto da imutabilidade de seu caráter e de seu ilimitado entendimento. Se exigíssemos a imortalidade perpetuaríamos um erro porque a individualidade não deveria existir, e o verdadeiro fim da vida é livrar-nos dela. Se não houvesse penas e trabalhos, acabaria o homem por enfastiar-se, e voltaria a sofrer as dores do mundo em tudo o que se encontrasse ao seu alcance. Num mundo melhor o homem não se sentiria feliz, o essencial seria fazer com que ele seja o que não é, isto é, transformá-lo completamente. A morte realiza a principal condição; deixar de ser o que é; tendo isto em conta, concebe-se-lhe a necessidade moral. Ser colocado noutro mundo, e mudar inteiramente de ser, é no fundo uma só e mesma coisa. Seria conveniente que a morte, que destruiu uma consciência individual, a reanimasse de novo dando-lhe uma vida eterna? Qual o conteúdo, quase invariável desta consciência? Uma torrente de ideias e preocupações mesquinhas, acanhadas, terrenas. Melhor seria deixá-la repousar eternamente.