quarta-feira, 29 de abril de 2015

“Com todos os quadrúpedes que temos por aqui, ainda tivemos o azar de adotar uma mula búlgara. Arre!” (Mim)

RESPINGOS DA COPA 2014- Abandonada, Arena Pantanal vai passar por nova reforma

DERROTA DO JABUTI SAFADOI- Governo é derrotado e investigação sobre manobras fiscais segue no TCU

DURMA BEM!- BC eleva taxa de juros para 13,25% ao ano

“Não sonho em ser gente. São muitos compromissos e problemas psicológicos.” (Leão Bob)

“Não precisam se alvoroçar. Todos aqui sabem que eu chupo.” (Lurdes Pulga)

“Uma pulga é capaz de pular a um metro de distância. Duzentas vezes o próprio tamanho. Mas não consigo ganhar dinheiro com isso.” (Pulga Lurdes)

COMUNISMO, O FILHO DA INVEJA por Percival Puggina. Artigo publicado em 23.04.2015

Na encíclica Rerum Novarum, publicada em 1891, época em que o comunismo era apenas uma tese ainda distante um quarto de século de sua primeira experiência na Revolução Russa (1917), o Papa Leão XIII, referindo-se a esse modelo, escreveu: “Além da injustiça do seu sistema, vêem-se bem todas as suas funestas conseqüências, a perturbação em todas as classes da sociedade, uma odiosa e insuportável servidão para todos os cidadãos, porta aberta a todas as invejas, a todos os descontentamentos, a todas as discórdias; o talento e a habilidade privados dos seus estímulos, e, como conseqüência necessária, as riquezas estancadas na sua fonte; enfim, em lugar dessa igualdade tão sonhada, a igualdade na nudez, na indigência e na miséria”. Foi profeta. A história veio lhe dar inteira razão.
 No entanto, se as previsões do sábio pontífice foram confirmadas e pouca gente esclarecida rejeita suas afirmações sobre a ineficácia do sistema comunista, tem passado meio despercebida a relação cuja existência ele identificou entre o comunismo e a inveja.
A inveja nasce da comparação e se afirma como um sentimento duplamente negativo: a alegria pelo mal alheio e a tristeza pelo bem alheio. Os moralistas (entendidos aqui como estudiosos das questões relativas à moral) afirmam que o invejoso é a principal vítima desse sentimento. De fato, a inveja mata. Ela é um canhão que dispara para frente e para trás. No entanto, quando força motriz de um modelo político, ela se torna genocida e pode se voltar para a extinção de uma raça, de uma classe social ou de uma nação inteira. Como só gera miséria, o comunismo é movido a inveja.
É a inveja que tem sido vista, por exemplo, nas ruas de Paris. Nas ações da Jihad islâmica. Foi a inveja que explodiu as Torres Gêmeas. É a inveja que não consegue esconder a alegria perante tais fatos. Foi a inveja que deu causa ao holocausto. É a inveja que faz com que todo esquerdista nutra ódio mortal pelos Estados Unidos. Eles não podem conviver com tamanha evidência dos equívocos em que se afundaram. O ódio que têm não guarda relação com humanismo e anseios de paz. Estiveram calados durante a Primavera de Praga, durante a invasão comunista do Tibet e assistiram desolados a queda do Muro de Berlim, apoiam a ditadura dos Castro, apoiaram Chávez e agora apoiam Maduro.
Uma emissora de TV exibiu, há aguns anos, reportagem feita com jovens da periferia de Paris protagonistas de arruaças. Um deles levou a repórter para ver onde vivia. Era um edifício popular, muito melhor do que as moradias de qualquer favela brasileira. Sem muito que dizer, a moça disparou: “Já se nota o contraste entre isto aqui e os palácios de Paris”. Acho que ela queria levar a rapaziada para Versailles. Enquanto isso, seu revolucionário guia apontava as más condições do prédio: paredes tomadas por pixações, a sinalizarem o caráter pouco civilizado dos moradores, e um balde, no meio da sala, marcando a existência de uma goteira, como se fosse dever do governo francês subir no telhado para reparar tão complexo problema. No fundo, é tudo inveja e a América Latina está sendo vítima de governos comunistas que chegam ao poder porque sabem, muito bem, promover esse terrível sentimento.

“O povo da Venezuela está mesmo lascado, agora com apagões também. Temos então o cidadão com fome, bunda suja e para completar, no escuro. Eita socialismo da porra!”

A DITADURA MARXISTA NA EDUCAÇÃO por Percival Puggina. Artigo publicado em 26.04.2015

 Durante décadas, vivemos sob ditadura marxista no ambiente acadêmico. Era marxista a chave de leitura para todos os fenômenos sociais, históricos, políticos e econômicos. Eram marxistas os parâmetros curriculares, a bibliografia, os referenciais teóricos, as provas, as respostas aceitas como corretas e as teses. Todo o ensino se abastecia na mesma padaria, e todo pão do saber era servido com fermento marxista. Descendo os degraus para os demais níveis, multidão de professores do ensino médio e fundamental, nutrida do mesmo pão, servia do que lhe fora dado. E assim se formavam jornalistas, mestres, doutores e alfabetizadores. Marx no topo e Paulo Freire na base. A alfabetização, que era feita em poucos meses no primeiro ano do ensino fundamental não se completa em três anos. E 63% da população é analfabeta funcional. Eis é a excelência em injustiça social!
 No Brasil, felizmente, o engodo marxista caminha para extinção. Mundo afora, em 150 anos de história, só produziu caca. Suas deficiências estão sendo escancaradas, entre nós, por três avanços tecnológicos: internet, redes sociais e IPhone. Através desses novos meios, abrem-se ao brasileiro comum, em especial aos jovens, novos horizontes e melhores fontes de conhecimento. Méritos a Olavo de Carvalho e seus alunos. Mérito aos conservadores e liberais que se organizam com o intuito de enfrentar a hegemonia cultural marxista imposta ao país ao longo de décadas. Méritos aos novos escritores, jornalistas, pensadores e blogueiros que emergem das trevas, portando as minhas esperanças e formando uma nova elite, em tudo superior a que pavimentou o caminho de Lula e dos seus.
Desejo pronta recuperação a quem tem enxaqueca e convulsões ante essas duas palavras - "liberais" e "conservadores". Mas eu precisava fazer este anúncio para dizer que a situação começa a mudar. Quem o diz é a voz das ruas e são os fatos que o indicam. É nítido o mal-estar instalado em setores significativos do mundo acadêmico e do jornalismo brasileiro, habituados a falar sem contraditório. A percepção de que o marxismo e a esquerda perdem fieis e ganham oposição consistente na sociedade onde haviam construído hegemonia está desestabilizando muita gente que já começa a falar em guerra! Políticos habituados a assassinar reputações, assistem o suicídio da própria. No fundo, prefeririam que as posições estivessem invertidas. Então, bradariam por impeachment e estariam dizendo, dele, aquilo que de fato é: um meritório instituto, concebido para lembrar ao governante que pode muito, mas não pode tudo. O crescente descrédito do marxismo e o desprestígio do governo são duas boas notícias para a Educação no Brasil.
Zero Hora, 26/04/2015

UMA SOCIEDADE MORALMENTE SEDENTÁRIA por Percival Puggina. Artigo publicado em 29.04.2015

Li “O homem medíocre” pela primeira vez em 1999. Na época, o cetro do poder político brasileiro estava em outras mãos e a oposição de então apresentava-se como modelo das mais seráficas virtudes. Um capítulo do livro, em especial, chamou-me a atenção por parecer escrito para aquela realidade. O autor, José Ingenieros, tratava, ali, da diferença entre a mera honestidade e a virtude, bem como da falsa honestidade daqueles que a exibem como troféu. “Em todos os tempos, a ditadura dos medíocres é inimiga do homem virtuoso. Prefere o honesto e o exibe como exemplo. Mas há nisso um erro ou mentira que cabe apontar. Honestidade não é virtude, ainda que não seja vício. A virtude se eleva sobre a moral corrente, implica uma certa aristocracia do coração, própria do talento moral. O virtuoso se empenha em busca da perfeição.”

          Com efeito, não fazer o mal é bem menos do que fazer todo o bem que se possa. Ser e proclamar-se honesto para consumo externo é moldar-se às expectativas da massa e isso fica muito aquém da verdadeira virtude. “Não há diferença entre o covarde que modera suas ações por medo do castigo e o cobiçoso que age em busca da recompensa“, afirma o filósofo portenho enquanto sentencia sobre o homem medíocre: “Ele teme a opinião pública porque ela é a medida de todas as coisas, senhora de seus atos“. Temia, filósofo Ingenieros, temia. O medíocre não mais teme a opinião pública porque a nação tolerou prostituir-se em troca de umas poucas moedas.

          Não demorou muito, daquela minha leitura, para que as palavras de Ingenieros desnudassem a intimidade do novo círculo de poder que se instalara no país! Presentemente, após 12 anos disso, sempre em dose crescente, estou convencido, como nunca, de que jamais enfrentaremos de modo correto a degradação das práticas políticas brasileiras se não compreendermos o que é a virtude e como ela se expressa no plano pessoal e no plano institucional.

          Há alguns anos, quando se discutia com disposição semelhante à de agora a conveniência e o conteúdo de uma reforma política, instalou-se na opinião pública ampla convergência quanto à indispensabilidade de ser criado preceito que impusesse a fidelidade partidária. “É preciso estabelecer a fidelidade partidária!”, clamavam as vozes nas calçadas, em torno das mesas de bar, nas academias e nos salões do poder. Cansei de alertar, em sucessivos artigos, contra a falsa esperança que a nação depositava nesse instrumento de coerção. Tudo que se lia sobre o assunto passava a impressão de que a infidelidade partidária sintetizava nossos males políticos e era o coração ético de uma boa reforma. Por quê? Nunca entendi. Há coisas que se repetem sem explicação plausível.

          Decorridos, já, sete anos de vigência do instituto da fidelidade partidária está demonstrado que ela em nada melhorou o padrão das relações institucionais entre o governo e o parlamento, nem a conduta dos agentes políticos nacionais.

          É preciso distinguir, portanto, a virtude que se alcança por adesão voluntária a um determinado bem, da virtude intrínseca a modelos institucionais que inibem a conduta não virtuosa. A fidelidade será, sempre, um produto da vontade humana. O pérfido só renunciará a perfídia quando ela se mostrar inconveniente. O venal pode trocar de camiseta, mas só não terá preço se não houver negócio a ser feito. É por esse motivo que quando o STF proclamou a constitucionalidade da Lei da Ficha Lima, eu escrevi que estávamos trocando de fichas, ou de fraldas como diriam alguns, mas não estávamos acabando com a sujeira que, logo iria encardir outras tantas.

          Por quê? Porque essa lei parece desconhecer que a corrupção tem causas em duas fragilidades, a da moralidade individual e a institucional. No plano das individualidades, só teremos pessoas virtuosas em maior número quando forem enfrentadas certas questões mais amplas, na ordem social. Ou seja, quando:

• a virtude for socialmente reconhecida como um bem a ser buscado;
• escolas e universidades retomarem o espírito que lhes deu origem e levarem a sério sua missão de formação e informação e não cooptação;
• famílias e meios de comunicação compreenderem a relação existente entre o desvario das condutas instalado na vida pública e o estrago que vêm produzindo na formação da consciência moral e na vida privada dos indivíduos;
• o Estado deixar de ser fonte de privilégios;
• for vedada a filiação partidária dos servidores públicos;
• forem extintos os CCs na administração direta, indireta e Estatais;
• a sociedade observar com a atenção devida o método formativo e educacional das corporações militares;
• voltar a ser cultivado o amor à Pátria;
• a noção ideológica de “la pátria grande” for banida por inspirar alta traição;
• as Igrejas voltarem a reconhecer que sua missão salvadora nada tem a ver com sociedade do bem estar social, mas com sociedade comprometida com os valores que levam ao supremo Bem.
          Não há virtude onde não há uma robusta adesão da vontade ao Bem. E isso não acontece por acaso. É uma busca que exige grande empenho.

          Contudo, a democracia (governo de todos), não é necessariamente aristocracia (governo dos melhores). E será sempre tão sensível à demagogia quanto a aristocracia é sensível à oligarquia. Portanto, numa ordem democrática, como tanto a desejamos, é necessário estabelecer instituições que, na melhor hipótese, induzam os agentes políticos a comportamentos virtuosos ou, com expectativas mais modestas, inibam as condutas viciosas. Ora, o modelo político brasileiro parece ter sido costurado para compor guarda-roupa de cabaré. Não há como frear a corrupção que se nutre num modelo institucional que a favorece tão eficientemente, seja na ponta das oportunidades, seja na ponta da impunidade, vale dizer, pela via das causas e pela via das consequências. Não estou falando de leis que a combatam, mas de um modelo político que a desestimule.

          Como? Adotando procedimentos e preceitos comuns nas Forças Armadas. Libertando a administração pública dos arreios partidários, por exemplo. Ao entregar para o aparelhamento partidário a imensa máquina da administração (que a mais elementar prudência aconselharia afastar das ambições eleitorais), o Brasil amarra cachorro com linguiça e dá operosidades e dimensões de serraria industrial ao velho e solitário “toco”. “É politicamente inviável fazer isso no Brasil”, estará pensando o leitor destas linhas em coro com a grande maioria dos que, entre nós, exercitam poder político. Eu sei, eu sei. Não sou ingênuo. Está tudo errado, mas não se mexe. As coisas são assim, por aqui.

          Do mesmo modo como a fusão do Governo (necessariamente partidário e transitório) com a Administração (necessariamente técnica e neutra porque permanente no tempo) cria problemas e distorções de conduta, a fusão do Governo com o Estado (que, por ser de todos, não pode ter partido) faz coisa ainda pior no plano da política interna e externa. Desde a proclamação da República, todo governante trata de aparelhar o Estado e exercer influência sobre suas estruturas.

          Por fim, quero lembrar que o relativismo moral veio para acabar com a moral. O novo totalitarismo elegeu como adversário os valores do Ocidente. Multidões, sem o perceber, tornaram-se moralmente sedentárias.

Abandonaram os exercícios que moldam a consciência e fortalecem a vontade. Ao fim e ao cabo, em vez de uma sociedade onde os indivíduos orientam suas vidas segundo os conceitos que têm, constituímos uma sociedade onde os indivíduos conformam seus princípios e seus valores à vida que levam.

  ________________________________
* Percival Puggina é membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do sitewww.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo;Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

DESEMPREGO NO BRASIL = 20%



Empiricus, artigo de 2013 afirma que o desemprego beira os 20%, hoje a taxa deve ser maior ainda, em: http://www.institutoliberal.org.br/blog/taxa-de-desemprego-brasil-e-bem-maior-que-divulgada/


"A metodologia aplicada pelo IBGE é absurda, sem a menor seriedade e mascara o índice verdadeiro.
Imagine que aquele senhor que entra no vagão do trem e vende bala é considerado empregado, assim como aquele mendigo que veio pedir esmola e você pagou para cortar a grama do seu jardim e/ou quintal. Todos empregadíssimos segundo a metodologia do IBGE. Agora, se você pagar o mendigo com um prato de comida e algumas sobras para ele levar embora, ou trocar um serviço de um desempregado por um favor seu, todos são considerados “Trabalhadores Não Remunerados”, sem remuneração, porém, empregados? Sim, essa é a definição do IBGE.

Outro fato interessante, se um indivíduo desiste de procurar emprego, ele não é considerado desempregado, mas “desalentado”, e isso significa que não entrará no cálculo do índice, logo, não afetará o aumento do desemprego, nem do emprego, mesmo estando desempregado. Entendeu? Não? Melhor, o sujeito desiste de procurar emprego e não é considerado desempregado. Simples assim! Nessa conta dos “desalentados” está uma parte dos beneficiados pelo Programa Bolsa Família (PBF) que estão desempregados e decidiram viver do benefício, ao invés de trabalhar, a maioria dos demais beneficiários em mesma situação estão como “Pessoas Não Economicamente Ativas”. 

Sim, os beneficiários do PBF não entram na conta do desemprego, mesmo que estejam desempregados, mas se estiverem realmente empregados, logo, entram na conta do emprego. Dois pesos e duas medidas.Ou seja, a pessoa não possui emprego, não quer mais trabalhar, mas é considerada “desalentada”, não afetando a taxa de desemprego. Ou então, não tenho trabalho, mas não sou desempregado. O Governo conseguiu criar uma nova categoria para substituir o parasitismo. Nessa mesma categoria também entra quem está recebendo seguro-desemprego, pois para o IBGE se está recebendo o seguro, não está desempregado, só “desalentado”, mesmo que não tenha emprego. Chocado(a)? 

Calma, pois a situação piora! Não satisfeito em deixar todos esses desempregados de fora do índice de desemprego, o IBGE resolveu que as pessoas que não estavam trabalhando na semana da pesquisa, mas que trabalharam em algum momento nos 358 dias anteriores e estavam dispostas a deixar o desemprego, como “Pessoas Marginalmente Ligadas à PEA (População Economicamente Ativa)” e as excluiu do índice (alguns beneficiários do Programa Bolsa Família estão alocados aqui também). De novo, estão desempregadas, mas só por que não gostam disso e querem trabalhar, não são consideradas desempregadas.
Por fim, as pessoas que fazem “bicos” e recebem menos de um salário mínimo são consideradas “empregadas”. Por exemplo, o indivíduo substitui um atendente em um posto de gasolina por um final de semana e recebe R$50 por isso. Mesmo ele tendo trabalhado só dois dias no mês e recebido menos de 10% de um salário mínimo, o IBGE o considera “empregado”, olha que beleza. Notando esse absurdo, o editor e tradutor do Instituto Ludwig von Mises Brasil, Leandro Roque, escreveu o artigo “A real taxa de desemprego no Brasil”, no qual ele pega todo esse povo que está desempregado, mas não entra no índice, e coloca junto aos outros 5,3% que também estão desempregados em outubro de 2012, mas o IBGE não conseguiu fazer mágica para excluir do índice, são eles:
1-Pessoas desalentadas
2-Pessoas desocupadas
3-Pessoas com rendimento/hora menor que o salário mínimo/hora
4-Pessoas Marginalmente ligadas à PEA
5-“Trabalhadores” não remunerados
Com todos esses desempregados que ficaram de fora do índice o resultado é assustador, ao invés dos 5,3% do IBGE (outubro/2012) e/ou dos 10,5% do DIEESE no mesmo período, temos impressionantes 20,8% de desempregados no país."

“Tive um irmão que viveu pouco. Ele tinha horror a sangue.” (Pulga Lurdes)

“Não posso mais viver num canil. Agora peguei gosto pelo Split.” (Bilu Cão)

“Minha mãe foi criada num cinema. Viu cada coisa entre as coxas das mulheres!” (Pulga Lurdes)

“Minha mãe diz que não devemos comer franceses sem antes lavá-los bem.” (Leão Bob)

“Sem o mérito como incentivo todos dormem até mais tarde.” (Mim)

“Não vou a festas aonde irão também hienas. A conversa, o andar, o riso, eu não suporto. Minha ira me faz ter vontade de comê-las.” (Leão Bob)

“Não crio limo, estou sempre pulando de cachorro em cachorro. Já morei com um gato, mas o abandonei quando ele começou a usar inseticida. Vida insegura.” (Pulga Lurdes)

‘Era sólido, desmanchou no ar’ e outras cinco notas de Carlos Brickmann

CARLOS BRICKMANN
- Um carro vazio deve estacionar hoje à porta da Câmara dos Deputados, em Brasília. Dele descerá o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Foi convocado para explicar suas reuniões com advogados de empreiteiras do Lava-Jato.
2 – A presidente enfim calçou as sandálias da humildade. Continua arroganta, prepotenta, mas se curvou ante a força dos fatos: desistiu de ir à TV no Dia 1º de Maio. Faltou-lhe estofo para enfrentar mais um panelaço. Falta-lhe estofo, também, para admitir que não vai à TV porque não pode. Diz que prefere a Internet.
3 – Michel Temer nem é do PT: é do PMDB. E escorregadio como ninguém. Mas é vice de Dilma. Na Agrishow de Ribeirão Preto, dia 27, um buzinaço o impediu de falar e de dar entrevista, mesmo tendo ao lado a ministra Kátia Abreu, ex-presidente da Confederação Nacional da Agricultura, estrela do agronegócio (ou era, até virar ministra de Dilma). Temer saiu discretamente, em silêncio.
- O ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, aquele que proclamou “eu amo Dilma” antes de ser posto no olho da rua, disse publicamente que o PT exagerou no roubo. Se Lupi diz, deve ser verdade. É político há muito tempo. Entende.
5 – O fato é que Lupi disse que o PT roubou demais, em excesso. A reação do PT se traduziu em estrondoso, ensurdecedor, ribombante silêncio. Como decretou o papa Bonifácio 8º, que reinou entre 1294 e 1303, quem cala consente.
O PT venceu quatro eleições presidenciais e parecia imbatível. Em quatro meses de 2015, seu prestígio que era sólido se desmanchou no ar.
Quem governa?
O dia simbólico
O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, disse que Dilma não é obrigada a falar em rede de TV no Dia do Trabalho. É verdade: isso não está escrito em lei nenhuma. Mas no ano passado Dilma dizia que o discurso na TV no Dia do Trabalho é “típico e tradicional”. E discursou em todo o seu mandato: em 2011, louvou o aumento do emprego e prometeu continuar a elevar o salário mínimo; em 2012, exigiu que os bancos privados reduzissem os juros; em 2013, prometeu não descuidar do controle da inflação e reduzir impostos; em 2014, anunciou reajuste superior à inflação da Bolsa Família e correção (inferior à inflação) da tabela do Imposto de Renda.
Em 2015 – bem, se é para fazer discurso prometendo o que não vai cumprir, é melhor poupar as panelas da população.
Dúvida pertinente
Um dos políticos mais próximos de Dilma e Lula, o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, PT, diz que o escândalo da Petrobras decorre de “um sistema de corrupção que opera há muito tempo e que busca, de tempos em tempos, se aproximar de agentes políticos para os seus objetivos.” Completa, pensando certamente nas estatais dos Governos tucanos: será que isso acontece só na Petrobras?
A pergunta do ministro é corretíssima: há os fundos de pensão, o BNDES, a Eletrobrás, a Itaipu Binacional. Será que isso acontece só na Petrobras?
Os vermelhos… 
Mas não imagine que o PT, vendo esboroar-se seu comando, vá aceitar pacificamente a alternância no poder. A reação deve ocorrer em duas frentes: a primeira, política, visando dividir o PMDB, que é visto (corretamente) como o principal adversário do partido.
Há uma clara tentativa de separar os dois dirigentes que levaram o PMDB para a oposição (embora dentro do Governo, que boquinha nunca se rejeita): tenta-se jogar Renan Calheiros, presidente do Senado, contra Eduardo Cunha, presidente da Câmara. Manobrando entre os dois, o PT talvez consiga recuperar alguma força no Congresso (mesmo tendo de abandonar o incrível Sibá Machado, um Eduardo Suplicy que não deu certo). E Temer ficaria como coringa, para avalizar o vencedor da disputa.
Mas se alguém acha que Michel Temer vai botar azeitona na empada dos outros pode ir mudando de ideia.
…e os negros
A segunda frente é aquela que Lula já citou, “o exército do Stedile”. Talvez não seja o MST, talvez nem seja Stedile. Mas, aproveitando que há professores em greve em São Paulo e Paraná, Estados governados pelo PSDB, em ambos os casos liderados por sindicatos que acham Fidel Castro direitista demais, é botar os black-blocs nas ruas.
A tentativa de invasão da Secretaria da Educação de São Paulo, com equipamentos de arrombamento à disposição, foi um exemplo. No Paraná, o Sindicato rompeu o diálogo com o Governo e se disse preparado para a invasão e ocupação da Assembléia. As mensagens aos grevistas, pela Internet, incluem até o uniforme a ser usado nas operações: lenço no rosto e, para evitar outras formas de identificação, tatuagens cobertas.
A tática é a de sempre, da equivalência: nosso Governo vai mal, mas seus Governos também vão.
Gente boa
Após propor e aprovar a multiplicação por três do Fundo Partidário, criando na prática o financiamento público de campanha (que se somará ao financiamento privado e a outros tipos de numerário numerado) o PMDB anunciou que devolverá 25% de sua cota. São bonzinhos, estão preocupados com os sacrifícios exigidos para acertar as contas públicas.
Traduzindo, desistem de um pedacinho e usam o dobro do Fundo Partidário do ano passado. E ainda passam por heróis.

ESTEJAM PREPARADOS!- Conta de luz precisa de 33% de aumento para cobrir rombo

NOBLAT DIZ QUE OS CHEFES OCULTOS DA ROUBALHEIRA NA PETROBRÁS PODEM RESPIRAR ALIVIADOS


O jornalista Ricardo Noblat informa hoje no seu blog que o juiz Sérgio Moro nada disse ontem à noite sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de pôr em prisão domiciliar oito executivos de empreiteiras envolvidos com a roubalheira na Petrobras. Dois deles estavam na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. E o resto em um presídio de lá.

Leia tudo:

É provável que nada diga mesmo depois de notificado sobre a decisão. Mas a se levar em conta a reação de pessoas que trabalham diretamente com ele, Moro considerou a decisão do STF um retrocesso, um baque para a Operação Lava-Jato. Dois dos oito executivos negociavam com Moro a delação premiada.
O mais provável, agora, é que eles desistam da delação. A prisão domiciliar, mesmo com as restrições impostas pelo STF, está longe de assegurar que os executivos não possam interferir para tornar mais difícil a produção de novos provas contra eles. É isso o que Moro e seus auxiliares mais temem. Inclusive o Procurador Geral da República.

Entre os advogados de defesa dos executivos, celebra-se a aparente tendência do STF de não pesar a mão no julgamento dos que vierem a ser denunciados no caso do escândalo da Petrobras. Nem por isso acreditam que tudo terminará em pizza. Apenas os supostos chefes graúdos da corrupção poderão respirar aliviados. Escaparão mais uma vez.

O Antagonista- A coreografia de Gilmar Mendes

Dilma Rousseff demorava a indicar um nome para a vaga de Joaquim Barbosa. A Segunda Turma do STF, que julga o petrolão, estava incompleta. Os ministros começaram a manifestar publicamente o seu desconforto. Entra em cena Gilmar Mendes, com a ideia de transferir um ministro da Primeira Turma para a Segunda Turma. Dias Toffoli, surpresa, surpresa, corre a dizer que o faria. Depois corre a reunir-se com Dilma Rousseff. Parte da imprensa suspeita das intenções de Dias Toffoli. Amigos de Gilmar Mendes defendem Dias Toffoli.
Por que amigos de Gilmar Mendes defenderiam Dias Toffoli? Porque a ida de Dias Toffoli para a Segunda Turma já estava combinada com Gilmar Mendes, quando ele propôs que um ministro da Primeira Turma se transferisse para a Segunda Turma. Por que Gilmar Mendes queria Dias Toffoli no julgamento do petrolão? Para diluir as críticas à sua disposição a soltar os presos na Operação Lava Jato. Por que Gilmar Mendes quer soltar os presos na Lava Jato e, assim, melar as delações premiadas? Porque faz o jogo do PSDB encrencado com a empreita. Gilmar Mendes precisa de um petista como Dias Toffoli para livrar os bicos dos tucanos que estão nas mãos das empreiteiras. Especialmente a Odebrecht.
Querem a meia verdade? Procurem em outros blogs.

O acerto entre PSDB e Cunha

O Antagonista soube que o PSDB acertou o seguinte com o peemedebista Eduardo Cunha, presidente da Câmara: o deputado tucano Carlos Sampaio (leia-se Aécio Neves) apresentará o pedido de impeachment de Dilma Rousseff e Eduardo Cunha dirá que responderá dali a trinta dias.
É tempo suficiente para o PSDB posar de oposição e Eduardo Cunha mastigar outros pedaços de um governo ainda mais enfraquecido.
Aos eleitores resta torcer para que, nesses trinta dias, surja um fato suficientemente forte contra Dilma Rousseff (talvez uma foto dela com dólares na calcinha) e Eduardo Cunha tenha de dizer "sim".
O Antagonista

O ANTAGONISTA- Álvaro Dias, cego, surdo -- ou mentiroso?

Vejam o que disse Álvaro Dias, do PSDB, relator do processo de indicação de Luiz Edson Fachin ao STF: “Jamais – e este vocábulo deve ser lido e ouvido em sua expressão genuína – jamais eu tive conhecimento, direto ou por terceiros, de que o professor Fachin exercesse qualquer atividade político-partidária, ou disseminasse ideias perante a comunidade universitária que não fossem as ideias próprias de um Estado Democrático de direito." Álvaro Dias, olhe aqui na lente da verdade: Fato sobejamente conhecido e documentado: Luiz Edson Fachin não só apoiou Dilma Rousseff numa reunião organizada pelo PT, dizendo que fazia parte dos "juristas que tomaram lado", como ainda deu uma traulitada no PSDB. Se não está cego e surdo, Álvaro Dias é apenas mentiroso.

E O PIOR: É DA OPOSIÇÃO ESTE BOBALHÃO!- Alvaro Dias dá parecer favorável à indicação de Fachin

Oposição de merda, ajudando a colocar mais um apoiador petista no STF. Fora PSDB!

Votou neles? Agora embale este dragão!- Contas do governo têm o pior resultado no 1º tri em 17 anos

"Quem não me conhece não perde nada."(Limão)

“Sou um cão, não uma criança. Por favor, nada de casaquinhos de lã.” (Bilu Cão)

Livro de cabeceira dos esquerdistas: “Manual de Como Acusar os Outros pela Minha Incompetência.”

“Quando a bajulação é exagerada, cuide dos bolsos.” (Filosofeno)

“Preciso começar a fazer exercícios. Esse negócio de comer e dormir não está dando certo. Hoje se precisar correr 50 metros sofrerei um infarto.” (Leão Bob)

“Uma verdade: O álcool fala.” (Mim)

“Quando na sua vida a religião é mais importante que o riso é porque você já ficou bobo.” (Mim)

“A coisa está tão descarada em nosso país que nos roubam e ainda dão recibo.” (Mim)

“Cuidado com os procuradores de Deus. Estão prontos para aliviar o seu coração e também o seu bolso.” (Mim)

“A coisa está medonha. Tenho levado mais fumo que cachimbo de desembargador.” (Climério)