sábado, 25 de abril de 2015

E se a Apple fosse uma estatal? E se a Petrobras fosse privada?



Apple: uma empresa voltada para o futuro
Apple: uma empresa voltada para o futuro
O diplomata Marcos Troyjo faz uma comparação interessante em sua coluna de hoje na Folha entre Petrobras e Apple. Ambas são as maiores empresas em seus respectivos países, mas as semelhanças acabam por aí. Especular como seria a Apple se ela fosse uma empresa controlada pelo estado é compreender como a privatização é a única saída verdadeira para a Petrobras.
A primeira grande diferença mostra algo relevante: enquanto o Brasil ainda possui uma empresa de petróleo, portanto de commodity, como a maior do país, os Estados Unidos têm no setor de tecnologia sua liderança. Claro que as gigantes americanas de petróleo ainda são representativas na economia, mas o fato de uma empresa como a Apple liderar, com folga, demonstra como o país está bem mais inserido na economia da informação, onde o que realmente vale é o capital humano, não os recursos naturais.
Mas o mais importante mesmo é entender o que está por trás disso. E a resposta mais sucinta que pode ser dada é: capitalismo liberal. Nos Estados Unidos, o ambiente de negócios é bem mais amigável, há ampla liberdade econômica (em termos relativos ao Brasil), o mercado de capitais é bastante desenvolvido, a mão de obra é mais qualificada (e não é mérito do ensino publico voltado para as áreas de Humanas, tampouco do Paulo Freire), etc.
A grande quantidade de empresas de tecnologia que nascem em garagens com pouco capital inicial e deslancham é prova desse mecanismo dinâmico intrínseco ao capitalismo liberal. Compare-se isso à realidade brasileira, onde as empresas “investem” em lobby em Brasília para obter financiamentos subsidiados do BNDES ou alguma barreira protecionista qualquer para impedir a livre concorrência. Não pode dar certo.
Petrobras: infiltrada por uma quadrilha disfarçada de partido político
O mecanismo de incentivos é muito diferente numa empresa privada e numa estatal. A insistência de que cabe ao estado administrar as empresas nos setores “estratégicos” é um dos erros mais lamentáveis dos brasileiros, sustentado apenas pelo preconceito ideológico. Troyjo imagina uma gestão estatal na Apple, e sem dúvida o resultado seria mais ou menos assim:
Já imaginaram se o planejamento da Apple Store fosse entregue a apadrinhado de coalizão política que sustenta o titular da Casa Branca? E se a divisão de computação em nuvem coubesse à “reserva pessoal” de outro cacique de Washington?
Ou se contratos com fornecedores independentes dos 300 mil novos aplicativos desenvolvidos para o Apple Watch fossem inflados de modo a fazer caixa para políticos?
A Petrobras é a maior empresa brasileira. A Apple, a maior dos EUA -e do mundo. Tentador projetar como seria uma Petrobras libertada de ingerências políticas. Mais divertido ainda pensar no que aconteceria com a Apple se, dado o caráter “estratégico”, fosse uma estatal. 
Governo algum deve ser gestor de empresas. Não faz sentido, não é sua função básica, e o mecanismo de incentivos é perverso, levando invariavelmente ao desperdício e à incompetência, sem falar da corrupção. Por que manter a Petrobras uma empresa estatal? Quem realmente ganha com isso?
Rodrigo Constantino

Mestre Yoki, o breve

-Mestre, Jesus volta?
-Volta amanhã, no Fantástico. Ora, vá dormir bode!

Pegando carona

PEGANDO CARONA
-O senhor é um corrupto?
-Não sei. Melhor é perguntar lá no Posto Ipiranga.

“A raiz quadrada do atraso presunçoso é o chavismo.” (Eriatlov)

“Jamais mate por um adorno. Chifre é um adorno.” (Climério)

QUEM DIZ NÃO É A MÍDIA GOLPISTA- Marta Suplicy: "O PT traiu os brasileiros"

"Somos justos.Aqui ninguém entra por cotas, somente por merecimento." (Satanás Ferreira)

"Sinta-se vivo: Idealize projetos, tenha sonhos."(Filosofeno)

- "Se o céu pode esperar o inferno pode esperar muito mais." (Limão)

“De onde você não espera nada poderá vir coisa pior. Temos o PT como exemplo disso.” (Eriatlov)

Rodrigo Constantino-Doutrinação ideológica: apenas mais um capítulo dessa rotina


Doutrinação ideológica: apenas mais um capítulo dessa rotina

Batismo de sangue
Recebi novo email de desabafo de um aluno cansado de ser vítima da doutrinação ideológica dos professores, e esse não se importou de assinar o nome. Lá vai:
Motivado pelo depoimento do aluno da PUC exposto em suacoluna, venho por meio deste texto depor sobre o que hoje tem se tornado corriqueiro na vida de muitos estudante. Meus pais, os únicos a quem hoje eu possa incumbir minha educação, trabalham arduamente para tentar dividir tal tarefa com a melhor instituição possível. Aqueles despendem boa parte de seus salários com o mais conhecido e oneroso colégio de Niterói (Ph), mas mesmo assim, não tenho ficado de fora de tamanha doutrinação, diria eu, já institucionalizada na educação brasileira.
Não é insólito professores pondo suas ideologias além de suas matérias, porém alguns estão passando dos limites éticos. Ouvir que os paulistas “coxinhas” que foram as ruas na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, são os mesmos que ocuparam as ruas agora em 2015; e é claro, generalizando todos por um suposto desejo de ditadura militar; desmotiva qualquer prê-vestibulando com o mínimo senso crítico ao ver seus colegas serem feitos de massa de manobra.
Em contraponto, na mesma aula, o MST é tratado como se fosse algo normal; seria o tal o grande “mártir” a resolver a causa dos imbróglios latifundiários brasileiros. Desta vez não faltaram referências e incentivos; “Meus alunos, assistam o filme de Frei Betto, ‘Batismo de Sangue’, um grande homem e um bom enredo”; nada melhor que um assessorista de governos cubanos nos momentos livres.
A criminalidade que toma as ruas de Niterói, além de muitos outros municípios, não é resultado apenas da ausência de instrução, mas da verdadeira “deseducação” praticada dentro das salas de aulas. Nos exercícios, os policiais são colocados em charges que os conceituam como assassinos de negros, pobres e “favelados”; evidentemente sem qualquer base argumentativa. Estão nas escolas a raiz da desmoralização da Polícia Militar, que não tem mais capacidade de trabalhar nos limites do Rio de Janeiro, sendo constantemente escorraçada por sua própria população.
A pátria que se autodenomina ‘educadora’ deveria mudar para Gramsciana; sofrem os seus filhos. Sou apenas um simples estudante indignado, sem voz, calado por uma oposição que diz estar sempre lutando por “democracia”. Mas são muitos os liberais que sofremos diariamente com o fato de escolher uma vida integra, baseada nos princípios meritocráticos e na ânsia de aprender.
Ass: Fernando Söndahl Brito

Uma imagem- A FERA E O TONTO

DIÁRIO DAS FRALDAS DO CERRADO- Pizzolato vem aí!

Para os governos imposto é igual coração de mãe: Sempre cabe mais um!" (Limão)

"Galo ruim com a chegada do despertador perdeu o pescoço." (Mim)

"Se todos os dias forem de festa o próprio prazer morrerá de cansaço." (Filosofeno)

Leandro Narloch- Bipolaridade intelectual

A bipolaridade intelectual é o distúrbio que mais ataca jornalistas, colunistas, sociólogos e palpiteiros tanto da esquerda quanto da direita. Num dia o camarada diz morrer por um princípio, no dia seguinte rejeita a ideia e ainda despreza quem a defende. Sua avaliação sobre o que é correto ou moral é imprevisível, varia conforme a pessoa ou o partido que praticou a ação. Eis alguns exemplos atualizados da bipolaridade intelectual:

Terceirização de funcionários: “grande ameaça às conquistas dos trabalhadores”.
Terceirização de médicos cubanos: “grande conquista da medicina brasileira”.
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Ajuste fiscal de FHC: “fora tucanos neoliberais!”.
Ajuste fiscal de Dilma: “é preciso ter maturidade e entender a importância do equilíbrio das contas públicas”.
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Imprensa descobre que Fernando Gouveia, dono de um blog contra o PT, tem uma empresa que presta serviços ao governo de SP no valor de R$ 70 mil mensais:
- Eis um claro exemplo de conflito ético!
Imprensa descobre que Leonardo Sakamoto, dono de um blog a favor do PT, tem uma ONG que presta serviços à Secretaria de Direitos Humanos no valor de R$ 546 mil por ano:
- Eis um exemplo de uma pessoa ética!
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Blogueiro conservador, sobre armas: “Contra o estado-babá! O cidadão deve assumir a responsabilidade por suas ações”.
Blogueiro conservador, sobre maconha: “A favor do estado-babá! As pessoas não sabem o que fazem”.
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Feminista, sobre aborto: “As mulheres têm direito de decidir interromper a gravidez”.
Feminista, sobre cesáreas: “As mulheres não têm direito de optar pela cesárea”.
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Jean Wyllys, sobre casamento gay: “O estado não deve se meter na vida privada dos cidadãos”.
Jean Wyllys, sobre economia: “O estado deve se meter na vida privada dos cidadãos”.
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Adolescentes ricos ateiam fogo em índio em Brasília: “prisão perpétua para esses playboys!”.
Adolescentes pobres ateiam fogo em traficante rival: “redução da maioridade penal é fascismo”.
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Pobreza na África: “a culpa é do comércio internacional, principalmente com os Estados Unidos”.
Pobreza em Cuba: “a culpa é da proibição do comércio com os Estados Unidos”.
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Independência da Palestina: “é preciso respeitar o princípio da autodeterminação dos povos”.
Independência das Falklands: “As Malvinas sempre foram argentinas”.

O Antagonista -Bomba atômica: presidente da OAS entrega Lula

Léo Pinheiro, presidente da OAS, preso na Operação Lava Jato, está pronto a entregar Lula à Justiça. Praticamente já entregou. É a capa da Veja.
Em 2 de março, O Antagonista antecipou que a OAS poderia explodir, dado o desespero de seu dono e fundador, César Mata Pires.
Leiam o que escrevemos:
"César Mata Pires, fundador da OAS, é um homem desesperado. A sua empreiteira está afundando depois de deflagração da Operação Lava Jato. Desesperado e amargurado com a Odebrecht, com quem mantinha, digamos, acordos bastante lucrativos. Ele foi aconselhado a ameaçar Lula, como contaremos a seguir.
No dia 20 de fevereiro, reproduzimos aqui que César Mata Pires procurou Marcelo Odebrecht, diretor-presidente da dita-cuja, para saber como era possível que a empreiteira comandada pelo menino não tivesse ninguém preso. Na mesma conversa, ele disse que não estava preocupado em salvar a própria pele, mas que não deixaria os seus herdeiros pagarem por "erros cometidos em equipe" -- menção a lambanças cometidas pela OAS com a cumplicidade da Odebrecht, que até agora vem se safando. A informação foi tirada de uma reportagem publicada pelo Estadão, cujo tema principal eram os encontros de Lula e Paulo Okamotto com empreiteiros à beira de um ataque de nervos. Ao jornal, a Odebrecht negou o encontro e a OAS saiu-se com uma evasiva.
O Antagonista resolveu apurar os desdobramentos dessa história e descobriu que César Mata Pires procurou também Emílio Odebrecht, pai de Marcelo e presidente do Conselho de Administração da empresa. O encontro foi na ilha de Kieppe, na baía de Camamu, no sul da Bahia, de propriedade dos Odebrecht. O dono da OAS formulou a mesma pergunta a Emílio: como era possível que a empreiteira dele não tivesse ninguém preso, ao passo que a sua estava com toda a diretoria em cana. E acrescentou: o que eu posso fazer para salvar a OAS?
A resposta de Emilio Odebrecht foi: "Procure Lula".
Emílio contou-lhe então que, temendo pela prisão de Marcelo, foi direto ao ponto com o petista. Emílio Odebrecht disse a Lula o seguinte: "Se for preso, o Marcelo não aguentará a pressão: ele vai abrir a boca e contará tudo o que sabe sobre as suas relações com a Odebrecht."
O Antagonista revelou que Lula interferiu para que Renato Duque fosse solto, depois de ser ameaçado pela mulher do ex-diretor da Petrobras, operador do PT na estatal. Não se sabe se Lula moveu um dos seus tentáculos para manter, até o momento, graúdos da Odebrecht fora da prisão. Não se está insinuando, aqui, nada contra a Justiça. O empenho dos procuradores da Lava Jato em incriminar a empreiteira é grande, assim como o do juiz Sergio Moro. A nossa impressão é de que a Odebrecht será pega no momento certo pelos bravos paranaenses.
O único fato da nossa apuração -- e fato assombroso, por mais que conheçamos as relações promíscuas entre a Odebrecht e Lula -- é que Emilio Odebrecht ameaçou Lula e recomendou a César Mata Pires que fizesse o mesmo com o petista se quisesse salvar a sua empresa."
Léo Pinheiro, por determinação de César Mata Pires, começou a explodir no colo de Lula. O impeachment de Dilma Rousseff parece iminente.

"O PT nem tomando um mar de Semancol irá se mancar. São bestas com torcicolo." (Mim)

Leandro Narloch- O povo contra a lei da gravidade


O povo contra a lei da gravidade

Imagine se as pessoas se revoltassem contra fenômenos naturais, como a lei da gravidade.
Jovens sairiam às ruas denunciando mortes e acidentes causados pela queda livre e exigiriam leis para reduzi-la. “Não suportamos mais esses 9,81 metros por segundo ao quadrado”, diriam. “Precisamos com urgência de uma legislação gravitacional para proteger os cidadãos!”
Políticos, sempre atentos aos anseios do povo, prometeriam atender o pedido. “Criarei um pacote de medidas que reduzirá a aceleração pela metade”, diria um candidato. A Secretaria de Direitos Humanos lançaria um “uma série de políticas públicas para valorizar a pessoa humana no sentido de tornar a gravidade da Terra tão leve quanto a da Lua”.
Alguns estudiosos considerariam as medidas absurdas, pois é óbvio que ninguém consegue controlar a lei da gravidade. Por mais triste que seja, diriam eles, é preciso aceitar a queda livre dos corpos. O melhor a fazer é se proteger dela com grades, pisos antiderrapantes e redes de proteção.
Mas pouca gente daria ouvidos a esses críticos. O povo acharia que quem discorda da legislação gravitacional gosta de ver as pessoas caindo, escorregando e tropeçando por aí.
É mais ou menos assim que eu enxergo as conversas sobre leis trabalhistas. Muita gente acredita que é possível aumentar o salário dos trabalhadores com regras e multas. E muitos políticos se elegem prometendo exatamente isso.
Mas economistas da esquerda, do centro e da direita estão cansados de dizer que as leis trabalhistas não ajudam e às vezes atrapalham, e que os salários dependem da produtividade e da oferta e procura.
Se milhões de trabalhadores miseráveis competirem por poucas vagas, o salário vai cair, mesmo que o ditador mais poderoso do mundo proíba essa queda. Do contrário, se houver vagas demais para empregadas domésticas e poucas pessoas dispostas ao serviço, os salários vão subir muito além do que donas de casa gostariam de pagar. Se a produtividade do trabalhador for baixa, os salários vão continuar baixos, pois ninguém vai pagar um salário de R$ 5 000 se o empregado não render pelo menos R$ 5001.
Por mais triste que seja, é preciso aceitar essas leis da economia. O melhor a fazer é se proteger delas facilitando a criação de vagas de trabalho e aumentando a produtividade.
Mas pouca gente dá ouvidos a esses economistas. O povo acha que quem discorda da legislação trabalhista gosta de ver os trabalhadores sofrendo, ganhando pouco, escorregando e tropeçando por aí.

“Antes do PT tínhamos a corrupção ocasional individual. Eles conseguiram implantar a roubalheira sistemática coletiva partidária.” (Eriatlov)

“Notícias de quebrados e novos cornos? Salão.” (Mim)

“Calmaria e vizinhança boa? Cemitério.” (Mim)

“Aqui na savana não tem perdão. Turista distraído é refeição.” (Leão Bob)

“Nós leões não beijamos muito. Nosso bafo não motiva.” (Leão Bob)

DIÁRIO DOS MESTRES CARINHOSOS- Jornalistas são agredidos em ato de professores em SP



Um grupo de pessoas com camisetas pretas e adesivos da Apeoesp (sindicato dos professores do Estado de São Paulo) cercou e agrediu jornalistas que faziam a cobertura da manifestação dos professores na tarde desta sexta-feira, 24, no centro de São Paulo. Um cinegrafista do SBT, que reagiu ao ser atingido por sacos de lixo na cabeça, foi jogado no chão, chutado e teve seu equipamento quebrado. A repórter Michele Barros, um produtor e um câmera da Rede Globo foram perseguidos por três quarteirões pelo bando, que a Polícia Militar tratou como black blocs. Sindicalistas afirmaram que os agressores não eram docentes, nem nem faziam parte da manifestação. O tumulto durou cerca de 20 minutos. Começou quando o grupo de manifestantes cercou três profissionais da Globo na Praça da República. Michele e sua equipe tentaram deixar o local. Foram cercados, mas conseguiram se abrigar em um bar na esquina das Ruas Vicente de Carvalho e Aurora. Ao perceber que estava sendo filmado por outros cinegrafistas e fotógrafos, o bando passou a jogar sacos de lixo contra os profissionais. Um câmera do SBT foi atingido na cabeça e atirou uma cadeira contra os agressores, que então o derrubaram e o agrediram com chutes e pontapés. Sua câmera foi destruída. Outros dois câmeras também tiveram os equipamentos quebrados.

(Com Estadão Conteúdo)