domingo, 21 de agosto de 2016

ELEIÇÕES PREFEITO=- O meu candidato será aquele que confessar que irá trabalhar pelos próprios interesses. Quem sabe assim sai coisa que preste.

Jesus e Maomé

Jesus encontra Maomé caminhando pelo paraíso:
-E aí Maomé, como vai?
-Posso dizer que estou bem, ainda tenho comigo mil virgens.
-Mil virgens?
-Sim, mil virgens, pois faz séculos que um filho da puta escondeu o meu viagra!

O rei dos boletos


Já fui o rei dos boletos. Eu abria o chuveiro e no lugar de água caiam boletos.


Eram tantas contas que fiz até um bunker em casa para me esconder dos cobradores.



Os oficiais de justiça vinham tanto até minha casa que acabei compadre de meia dúzia.

TALENTO

Eu, Millôr e Janer Cristaldo somos parceiros neste blog. Eles entram com o maravilhoso talento e eu com o Ctrl C.

MINHAS FORÇAS

MINHAS FORÇAS
Não sou tão forte que nunca tombo
Às vezes esmoreço e caio
Mas ao chão
Batido não me vejo
Pois no coração e na mente
Tenho algumas criaturinhas especiais
Injetando adrenalina.


O TRABALHO DA MORTE

O TRABALHO DA MORTE

A morte saiu a trabalhar naquela tarde para escolher suas vítimas como sempre faz. Brancos ou negros, mulheres ou homens, crianças ou velhos. A morte escolhe, a morte executa. Não existe alerta à vítima, não diretamente. Numa esquina movimentada parou e ficou observando com atenção um homem de meia-idade que comia um churros. Apontou para seu coração e o homem sofreu um infarto fulminante. Apanhou um ônibus e foi para o outro lado da cidade. Desceu e entrou num  velório. “É daqui que levarei o próximo, disse para si.” Mirou num jovem franzino amigo do defunto que ora se velava. Observou que o fígado do rapaz já estava em estado lastimável.  Mexeu seus pauzinhos e o pobre caiu sobre o caixão; o quase morto e o defunto foram ao piso.  Saiu da funerária e foi ao cinema.  Sentou-se ao lado de um velhinho, soprou seu hálito funesto e o octogenário caiu sem dizer ai. A morte olhou para o relógio que marcava 18 horas. Não estava a fim de fazer horas extras. Ajeitou-se na poltrona e  ficou no aguardo da próxima sessão.

“Um semblante sério pode não dizer nada. Por detrás dele talvez se esconda um falsário ou coisa pior.” (Filosofeno)

“Tive uma infância bem miserável. Enquanto os amiguinhos chupavam picolé eu chupava o palito.” (Climério)

Assombração, o conquistador

“Ser feio causou-me na infância algumas dores. Porém depois da chapa, do uso da brilhantina, desodorante Avanço e perfume Lancaster, então nenhuma mulher me pareceu impossível conquistar. “ (Assombração)

Na porta de Dilma

-Toc! Toc!
-Quem bate? Erenice?
-Não, é o impeachment!

Ansioso

Sou da síntese
Uma ideia
Poucas palavras
Poucos pontos e vírgulas
Na verdade sou um ansioso
Sinto que não há tempo
Preciso dizer o que penso já
Antes do fim ou do Mal de Alzheimer.

“Só o amor constrói sem propina.” (Mim)

UTOPIA IGUALITÁRIA E ESPÍRITO OLÍMPICO por Percival Puggina. Artigo publicado em 20.08.2016

Recebi há poucos dias pequeno texto em que o dono de possante motocicleta responde à exclamação feita por alguém: "Quantas pessoas poderiam ser alimentadas com o que foi gasto nessa máquina!". E o proprietário assim esclarece: "Olha, não saberia dizer-te quantas pessoas, mas foram muitas. Gente trabalhadora, que atua em vários níveis ao longo de uma cadeia produtiva e comercial que vai da mineração de cobre para os fios até a fabricação de caminhões para transportar tudo às concessionárias". Uma multidão, portanto. Apesar dessa evidência, prospera entre nós a ideia de que desigualdade expressa sempre algo ruim. No caso acima, por exemplo, presume-se que haverá mais bicicletas se menos motos puderem ser adquiridas.
 Estou a escrever sobre igualitarismo. Abordando o tema para diversos auditórios, encontro muita gente que se declara atraída pelo conceito de uma sociedade igualitária. Compraram de alguém a ideia de que os desníveis sociais são injustiças praticadas por quem tem contra quem não tem. No passo seguinte, olham para o Estado e pedem providências. Afinal, ele, o Estado, é o principal zelador do bem comum, certo? Cabe-lhe, então, fazer com que todos, no caso acima, tenham acesso ao mesmo tipo de bicicleta, tomando, para esse fim, algum dinheiro da óbvia fonte disponível: o dono da moto. A injustiça, porém, não é subproduto da prosperidade, mas produto de um Estado que toma para si 40% da renda nacional e serve, a quem mais precisa, a pior escola, o pior ensino, o pior sistema de saúde e saneamento, o mais degradante paternalismo e, claro, nenhuma oportunidade.
 Não se cobrem mais exemplos à História! Sociedades igualitárias são, sempre, construções de uma abonada elite totalitária e a experiência dos povos já fez o que pode para certificar quanto é ruinoso e funesto o igualitarismo. Mesmo assim, esse estrupício ideológico prosperou e causa severos danos ao desenvolvimento econômico e social, aos serviços públicos, ao sistema de ensino e à cultura nacional. Nem nosso desempenho esportivo escapa! Como poderia o Brasil se tornar potência esportiva se aqui se desestimula o mérito e a desigualdade é malvista, se o espírito competitivo é refugado e se a individualidade deve ser coibida? Pergunte a uma turma de alunos algo que há 60 anos teria resposta certa: quem é o mais rápido nas corridas, ou o que pula mais longe, ou o que salta maior altura? Fora raríssimas exceções, essas indagações não terão resposta porque a competição é desestimulada no espaço educacional! O mérito é objeto de indiferença, causa de desconforto. E a palavra meritocracia suscita extremado antagonismo.
 Todos os resultados incontornáveis dessa utopia se resumem em alguma forma de mediocridade. Quando o mérito, em vez de receber nota 10, ganha zero, expulso do espaço pedagógico, o teto bate em cinco e começa a cair. O aluno estudará "o suficiente para passar", assistirá o número exato de aulas que lhe permitam comparecer às provas, limitará seus esforços ao mínimo necessário, contido ao mínimo que lhe consiga transmitir o professor. Soou como algo conhecido? Será então o diploma e não o conhecimento, o emprego e não o empreendimento, o salário e não o trabalho, o consumo e não a poupança.
 São muitos os freios e entraves que constrangem nosso desempenho econômico e social, gerando situações que ferem a dignidade humana e, por isso, devem ser rejeitados e atacados. Mas nenhum supera em capacidade destrutiva o ato de assumir o igualitarismo como objetivo. Ele se associa, obviamente, a uma visão de sociedade espremida entre o marxismo-leninismo e seu genérico mais simpático, o socialismo, que vai para o mesmo lugar montado numa pombinha branca com uma rosa vermelha na mão esquerda.
 

O certo e o errado. Coluna Carlos Brickmann

Faz pouco mais de 200 anos, na Europa. O rei francês Luís 16, da família Bourbon, tinha sido deposto e executado, Napoleão Bonaparte havia conquistado meia Europa e sido depois derrotado, outro rei da família Bourbon, Luís 18, chegara ao poder. O francês Talleyrand foi ministro dos diversos governos franceses inimigos entre si; foi demitido por corrupção e readmitido. Faz lembrar outros políticos, de outro país, de outra época, coerentes ao apoiar sempre o Governo, seja ele qual for. Mas foi também um fino observador político. E deu a seguinte opinião, ferina e precisa, sobre a família Bourbon: "Nada esqueceram, nada aprenderam".

Há mais coisas na França da época, aliás, que relembram o Brasil. Como a família imperial brasileira, que é de Bragança, mas também Bourbon.

Voltemos no Brasil. Dilma Rousseff vai ao Senado no dia 29. Entregará aquela carta patética - que, mesmo que fosse impecável, não teria efeito, por ser muito tarde. Irá em pessoa fazer a defesa, para constranger os seis senadores que foram seus ministros e votaram contra ela no impeachment. Quer expô-los à opinião pública, vingar-se da traição que sofreu.

Dilma teve ministros demais, não chegou a conhecê-los. Imagina que se envergonham, embora conviva com quem não se envergonha de dizer que aqueles imóveis não são seus e que não sabia de nada. Busca constranger quem nem sabe o que é isso.

Dilma nada esqueceu e nada aprendeu.

Quem é quem

Dilma acha que vai constranger Édison Lobão (PMDB - MA), Fernando Bezerra Coelho (PSB - PE), Garibaldi Alves (PMDB - RN), Marta Suplicy (PMDB - SP), Eduardo Braga (PMDB - AM) e Marcelo Crivella (PRB - Rio). Todos foram seus ministros. Braga foi ainda líder do Governo.

No roteiro

Após dizer que é vítima de golpe e de pedir justiça, Dilma deve chorar.

Depois do choro, choro

Após o impeachment, Dilma perde o foro privilegiado. O inquérito do Supremo sobre obstrução da Justiça vai para a primeira instância. Pode acontecer de, ao lado de Lula, ser interrogada pelo juiz Sérgio Moro.

Zero mais zero, zero

O pedido de explicações da OEA, sobre o impeachment de Dilma, é formal, feito quando há uma denúncia. A OEA não tem qualquer jurisdição sobre o Brasil. Mesmo que considere correta a denúncia, só pode fazer campanhas, manifestações, abaixo-assinados - que irão para a Cesta Seção.

Temer e PSDB, tudo a ver

A reunião de Temer com os tucanos, na quarta, foi ultra amigável. Diante das queixas sobre os vaivéns da área econômica, Temer disse que a economia terá a cara do PSDB. E Aécio Neves acreditou.

Temer e PSDB, nada a ver

Na véspera, quando prepararam a reunião, as coisas foram mais quentes, como narra o colunista Cláudio Humberto (www.diariodopoder.com.br). O PSDB, temendo que Temer saia à reeleição, ou apoie Henrique Meirelles, pediu que ele se comprometa a apoiar um tucano. "Sem problemas", disse Temer. Peço que me tragam um nome de consenso, no jantar de amanhã, e eu o apoiarei". Maldade pura: Aécio, Serra, Alckmin? O PSDB é um partido formado exclusivamente por amigos, sendo todos eles inimigos.

Puna-se a vítima

Que tal a decisão da Justiça de rejeitar a indenização ao repórter fotográfico Sérgio Silva, que perdeu a visão de um olho ao ser alvejado com bala de borracha por um policial, na cobertura de uma manifestação? Segundo a sentença, "ao se colocar na linha de confronto entre a polícia e os manifestantes, [Silva] voluntária e conscientemente assumiu o risco de ser alvejado por alguns dos grupos em confronto". 

Claro que a culpa é da vítima: se fosse lojista, estaria na loja (sujeito apenas a balas de bandidos) e não no conflito. Se fosse uns 15 cm. mais baixo, a bala não o atingiria. Mas em que outro lugar queria Vossa Excelência que o fotógrafo estivesse?

Festa do caqui

A Câmara Federal voltou a funcionar no início de agosto, depois do recesso de julho. Nesta semana já não houve sessões, porque iria começar a campanha eleitoral. Nas próximas semanas os parlamentares estarão trabalhando na campanha; e começará o recesso branco até 6 de outubro, data do primeiro turno. Na Câmara só não para o fluxo de pagamentos.

Festa da uva

O Tribunal de Contas da União elaborou projeto, já em fase de concorrência, para instalar em suas dependências uma barbearia - ou salão de beleza, com barba, cabelo, tintura, escova, massagens, depilação, incluindo a íntima, manicure, pedicure, sobrancelha. O salão deve funcionar no horário de expediente, quando os servidores estão no serviço.