terça-feira, 6 de junho de 2017
SANGUE E VIOLÊNCIA NO ESTADO DE DIREITO PETISTA por Percival Puggina. Artigo publicado em 06.06.2017
No dia 29 de maio passado, professores de Direito, parlamentares e lideranças petistas se reuniram no Seminário “Estado de Direito ou Estado de Exceção”. O magno evento foi uma promoção da Fundação Perseu Abramo, órgão de formação do Partido dos Trabalhadores. As imagens e trechos de vídeos que circulam na internet mostram um auditório formado por militantes partidários e uma direção onde, sob o comando da deputada Benedita da Silva, sucederam-se, entre outros, Gleisi Hoffmann, Roberto Requião, Carlos Zaratini, Claudio Fonteles e Flávio Dino.
Desse evento, multiplicaram-se nas redes sociais extratos das intervenções do senador Requião e da deputada Benedita, cujo teor dei-me o trabalho de degravar e transcrever.
Senador Roberto Requião:
(...) Passar horas acessando blogs de esquerda, combatendo com o que lemos, satisfazendo-nos e sentindo-nos vingados dos fascistas. Para quê? Para assomar a tribuna, qualquer tribuna e denunciar os descalabros e desmandos da Educação, da Saúde, o desmonte do SUS, deste ou de qualquer programa que o raio do governo Temer quer proporcionar o desmonte do país... e daí? Companheiros, amigos e amigas que comigo dividem o pão amargo do poder. Não faltaram palavras. Não faltou uma vírgula sequer nos discursos, em nossos artigos, em nossos debates. Dissemos tudo, uma, duas, mil vezes. O que, então, estamos esperando para cruzar o rio, para jogar a cartada decisiva de nossas vidas? Senhores e senhoras, universitários aqui presentes. Convençam-se. Não há mais espaço para a conversa e para os bons modos. (Aplausos delirantes e grito de ordem multifônico da plateia: “Se muda, se muda, imperialista! A América Latina será toda socialista!”.
Deputada Benedita da Silva:
“Quem sabe faz a hora e faz a luta. A gente sabe disso. E na minha Bíblia está escrito que sem derramamento de sangue não haverá redenção. Com a luta e vamos à luta, com qualquer que sejam as nossas armas!” (Uivos de prazer do público que a aplaude de pé).
Tal episódio não aconteceu num grêmio estudantil, com adolescentes falando para adolescentes. Os oradores são membros do Congresso Nacional, a iniciativa, segundo o portal PT na Câmara, era da bancada de deputados federais do partido e a organização esteve a cargo do órgão de formação política da legenda que, até bem pouco, presidia a República. A partir daí tudo adquire gravidade muito maior.
Não se trata de cobrar ações judiciais porque a lei protege infinitamente os parlamentares em sua capacidade de falar besteiras. Trata-se, isto me parece que sim, de divulgar ao máximo tais vídeos e o teor das duas manifestações porque esse tipo de peixe ou morre pela boca ou cresce muito e come tudo à volta. O Brasil precisa saber o que, sob aplausos de seus militantes, vai na cabeça dos que saquearam o país, levaram-no ao caos, e agora pretendem voltar pelos piores modos, no dizer do senador Requião, ou mediante derramamento de sangue, nas palavras da deputada Benedita. Nos anos 60 do século passado, queriam o mesmo por iguais métodos.
________________________________
* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
DO BAÚ DO JANER CRISTALDO-domingo, agosto 30, 2009 SOBRE A INCOMPATIBILIDADE ENTRE O SOCIALISMO E PAPEL HIGIÊNICO
Há vários anos venho escrevendo sobre a incompatibilidade entre socialismo e papel higiênico. Nas rápidas incursões que fiz a países soviéticos, era o primeiro problema a resolver no hotel. Jamais havia papel no banheiro, era preciso reivindicá-lo na portaria. O funcionário perguntava então quantos dias você ficaria no hotel, avaliava no olhômetro a metragem que você necessitaria e a destacava de um rolo. Mais papel, só pedindo de novo.
Vários leitores, lembrados de meus artigos, estão me enviando notícias de Cuba, onde teria chegado esta crise peculiar. Segundo The Miami Herald, la escasez de papel higiénico en Cuba ha llevado a sus residentes a recurrir a la creatividad. Actualmente, los cubanos han optado por emplear los ejemplares del diario Granma para cubrir esta necesidad.
Normal. Mas não acredito que a falta de papel higiênico tenha se manifestado apenas agora. Num país onde as pessoas vivem em nível de fome, desde há muito os cubanos devem estar conferindo ao Granma a única utilidade que o jornal tem. Não gosto de trocadilhos, mas vamos lá. Seu endereço eletrônico é granma.cu. Para o leitor lusófono, pelo menos, desde há muito estava predestinado a tão nobre função.
Segundo as autoridades cubanas, la escasez es resultado de la crisis financiera global y los tres ciclones devastadores del verano pasado, que obligaron a reducir las importaciones. La producción nacional de varios productos ha caído debido a las restricciones en la generación de electricidad y la importación de materias primas. Crise e ciclones um cazzo. A escassez de papel higiênico no mundo comunista já está implícita nas primeiras páginas de O Capital, ainda que Marx não aborde o delicado tema.
Homem do campo, esta carência eu a conheci em meus dias de guri. Não tínhamos tais luxos da cidade lá no Ponche Verde. Usava-se guanxuma, alho-bravo e mesmo sabugos. Com a chegada de alguns jornais àqueles pagos, houve um salto qualitativo na higiene anal. Não sei se alguém lembra de uma revista de extrema direita dos anos 60, editada pelo IBAD, chamada Ação Democrática. Sei lá como, ela chegava lá na campanha. Era publicada em papel couché, tudo muito chique mas pouco adequado às escatológicas necessidades humanas. Mas muito melhor que guanxuma.
Em Cuba, gerou-se um curioso fenômeno a ser estudado pelos economistas. O Granma é vendido a 20 centavos de peso, seja o jornal do dia, seja um jornal antigo. Porque a utilidade é uma só. E é comprado aos montes. Os cubanos fazem fila nos pontos de distribuição para comprar dez ou quinze exemplares do jornal do dia – ou de dias anteriores – para usá-los na higiene pessoal, enrolar lixo ou outros usos domésticos. É a glória do jornalismo: os jornais vendem mesmo sem serem lidos. Mais ainda: auxiliam na renda doméstica. Os aposentados pagam 20 centavos de peso por exemplar – equivalente a 0,007 centavos de dólar – e os revendem por 20 pesos, o que equivale a 71 centavos de dólar. Imprensa é um bom investimento na Cuba dos Castro.
Busco na rede informações sobre o uso do papel higiênico e encontro que já era usado na China medieval, no século VI. Em 589, o acadêmico Yan Zhitui escrevia: "Papéis nos quais existem citações ou comentários dos Cinco Clássicos, ou que contenham nomes de sábios, não ouso utilizar no vaso sanitário". Em 851, um viajante árabe muçulmano escreveu: “Os chineses são cuidadosos com a limpeza, e não se lavam com água quando fazem suas necessidades; mas apenas se limpam com papel”.
Durante a dinastia Yuan, no início do século XVI, eram manufaturados anualmente dez milhões de pacotes com cerca de 1.000 a 10.000 folhas de papel higiênico cada um. Em 1393, durante a dinastia Ming, 720.000 folhas de papel higiênico foram produzidas para o uso geral da corte imperial na capital, Nanquim. Sabe-se também que naquele mesmo ano foram feitas 15.000 folhas de um papel especial, feito com tecido mais suave, no qual cada folha foi individualmente perfumada. Ou seja, as sofisticações que hoje os supermercados nos oferecem, os chineses, ou pelo menos a corte imperial, as conhecia há mais de seis séculos. São luxos que suponho devem ter desaparecido nos dias de Mao, quando até canibalismo foi praticado por quem não queria morrer de fome.
Em pleno século XX, na Rússia e no mundo soviético, a função era obviamente delegada ao Pravda. Que, em russo significa, modestamente, A Verdade. O glorioso Homus sovieticus, esta primícia dos regimes comunistas, diariamente enfiava a verdade socialista no bom lugar. O que deve explicar as altíssimas tiragens do Pravda. Não sei qual é a situação hoje, vinte anos depois da queda do Muro. É bastante possível que os ex-soviéticos já estejam sendo abastecidos com papel adequado. Mas não me espantaria que...
Não sejamos injustos. Não só os bravos camaradas socialistas careciam deste conforto hoje tão comum no Ocidente. No mundo muçulmano, pelo menos em alguns países que visitei, o recurso era a água, que os chineses teriam abandonado no século VI. Você senta no vaso e quando puxa a descarga leva um sobressalto: um jato de água fria no traseiro. Os árabes completam a higiene com a mão. E também comem com a mão. Mas atenção: há uma mão para cada coisa. Cuidado para não comer com a mão errada.
Em Valayaté-Faghih, Kachfol-Astar e Towzihol-Masael, os três livros-chave onde o aiatolá Ruhollah Khomeiny, guia e mestre da Revolução Islâmica no Irã, expõe sua interpretação do Sagrado Corão, lemos:
- Não é necessário limpar o ânus com três pedras ou três pedaços de pano, uma só pedra ou um só pedaço de pano bastam. Mas, se se o limpa com um osso ou com coisas sagradas como, por exemplo, um papel contendo o nome de Deus, não se pode fazer orações nesse estado.
- É preferível agachar-se num lugar isolado para urinar ou defecar. É igualmente preferível entrar nesse lugar com o pé esquerdo e dele sair com o pé direito. Recomenda-se cobrir a cabeça durante a evacuação e apoiar o peso do corpo no pé esquerdo.
- Durante a evacuação, a pessoa não deve se agachar de cara para o sol ou para a lua, a não ser que cubra o sexo. Para defecar, deve também evitar se agachar exposto ao vento, nos lugares públicos, na porta da casa ou sob uma árvore frutífera. Deve-se igualmente evitar, durante a evacuação, comer, demorar e lavar o ânus com a mão direita. Finalmente, deve-se evitar falar, a menos que se seja forçado, ou se eleve uma prece a Deus.
Assim, se um dia você se aventurar pela Disneylândia das esquerdas, no Caribe, não esqueça de pôr na mala alguns rolos de papel higiênico. E se você ousar passear pela geografia de Alá – louvado seja seu nome! – não esqueça: não se come com a mão esquerda. Estraga a bóia.
Vários leitores, lembrados de meus artigos, estão me enviando notícias de Cuba, onde teria chegado esta crise peculiar. Segundo The Miami Herald, la escasez de papel higiénico en Cuba ha llevado a sus residentes a recurrir a la creatividad. Actualmente, los cubanos han optado por emplear los ejemplares del diario Granma para cubrir esta necesidad.
Normal. Mas não acredito que a falta de papel higiênico tenha se manifestado apenas agora. Num país onde as pessoas vivem em nível de fome, desde há muito os cubanos devem estar conferindo ao Granma a única utilidade que o jornal tem. Não gosto de trocadilhos, mas vamos lá. Seu endereço eletrônico é granma.cu. Para o leitor lusófono, pelo menos, desde há muito estava predestinado a tão nobre função.
Segundo as autoridades cubanas, la escasez es resultado de la crisis financiera global y los tres ciclones devastadores del verano pasado, que obligaron a reducir las importaciones. La producción nacional de varios productos ha caído debido a las restricciones en la generación de electricidad y la importación de materias primas. Crise e ciclones um cazzo. A escassez de papel higiênico no mundo comunista já está implícita nas primeiras páginas de O Capital, ainda que Marx não aborde o delicado tema.
Homem do campo, esta carência eu a conheci em meus dias de guri. Não tínhamos tais luxos da cidade lá no Ponche Verde. Usava-se guanxuma, alho-bravo e mesmo sabugos. Com a chegada de alguns jornais àqueles pagos, houve um salto qualitativo na higiene anal. Não sei se alguém lembra de uma revista de extrema direita dos anos 60, editada pelo IBAD, chamada Ação Democrática. Sei lá como, ela chegava lá na campanha. Era publicada em papel couché, tudo muito chique mas pouco adequado às escatológicas necessidades humanas. Mas muito melhor que guanxuma.
Em Cuba, gerou-se um curioso fenômeno a ser estudado pelos economistas. O Granma é vendido a 20 centavos de peso, seja o jornal do dia, seja um jornal antigo. Porque a utilidade é uma só. E é comprado aos montes. Os cubanos fazem fila nos pontos de distribuição para comprar dez ou quinze exemplares do jornal do dia – ou de dias anteriores – para usá-los na higiene pessoal, enrolar lixo ou outros usos domésticos. É a glória do jornalismo: os jornais vendem mesmo sem serem lidos. Mais ainda: auxiliam na renda doméstica. Os aposentados pagam 20 centavos de peso por exemplar – equivalente a 0,007 centavos de dólar – e os revendem por 20 pesos, o que equivale a 71 centavos de dólar. Imprensa é um bom investimento na Cuba dos Castro.
Busco na rede informações sobre o uso do papel higiênico e encontro que já era usado na China medieval, no século VI. Em 589, o acadêmico Yan Zhitui escrevia: "Papéis nos quais existem citações ou comentários dos Cinco Clássicos, ou que contenham nomes de sábios, não ouso utilizar no vaso sanitário". Em 851, um viajante árabe muçulmano escreveu: “Os chineses são cuidadosos com a limpeza, e não se lavam com água quando fazem suas necessidades; mas apenas se limpam com papel”.
Durante a dinastia Yuan, no início do século XVI, eram manufaturados anualmente dez milhões de pacotes com cerca de 1.000 a 10.000 folhas de papel higiênico cada um. Em 1393, durante a dinastia Ming, 720.000 folhas de papel higiênico foram produzidas para o uso geral da corte imperial na capital, Nanquim. Sabe-se também que naquele mesmo ano foram feitas 15.000 folhas de um papel especial, feito com tecido mais suave, no qual cada folha foi individualmente perfumada. Ou seja, as sofisticações que hoje os supermercados nos oferecem, os chineses, ou pelo menos a corte imperial, as conhecia há mais de seis séculos. São luxos que suponho devem ter desaparecido nos dias de Mao, quando até canibalismo foi praticado por quem não queria morrer de fome.
Em pleno século XX, na Rússia e no mundo soviético, a função era obviamente delegada ao Pravda. Que, em russo significa, modestamente, A Verdade. O glorioso Homus sovieticus, esta primícia dos regimes comunistas, diariamente enfiava a verdade socialista no bom lugar. O que deve explicar as altíssimas tiragens do Pravda. Não sei qual é a situação hoje, vinte anos depois da queda do Muro. É bastante possível que os ex-soviéticos já estejam sendo abastecidos com papel adequado. Mas não me espantaria que...
Não sejamos injustos. Não só os bravos camaradas socialistas careciam deste conforto hoje tão comum no Ocidente. No mundo muçulmano, pelo menos em alguns países que visitei, o recurso era a água, que os chineses teriam abandonado no século VI. Você senta no vaso e quando puxa a descarga leva um sobressalto: um jato de água fria no traseiro. Os árabes completam a higiene com a mão. E também comem com a mão. Mas atenção: há uma mão para cada coisa. Cuidado para não comer com a mão errada.
Em Valayaté-Faghih, Kachfol-Astar e Towzihol-Masael, os três livros-chave onde o aiatolá Ruhollah Khomeiny, guia e mestre da Revolução Islâmica no Irã, expõe sua interpretação do Sagrado Corão, lemos:
- Não é necessário limpar o ânus com três pedras ou três pedaços de pano, uma só pedra ou um só pedaço de pano bastam. Mas, se se o limpa com um osso ou com coisas sagradas como, por exemplo, um papel contendo o nome de Deus, não se pode fazer orações nesse estado.
- É preferível agachar-se num lugar isolado para urinar ou defecar. É igualmente preferível entrar nesse lugar com o pé esquerdo e dele sair com o pé direito. Recomenda-se cobrir a cabeça durante a evacuação e apoiar o peso do corpo no pé esquerdo.
- Durante a evacuação, a pessoa não deve se agachar de cara para o sol ou para a lua, a não ser que cubra o sexo. Para defecar, deve também evitar se agachar exposto ao vento, nos lugares públicos, na porta da casa ou sob uma árvore frutífera. Deve-se igualmente evitar, durante a evacuação, comer, demorar e lavar o ânus com a mão direita. Finalmente, deve-se evitar falar, a menos que se seja forçado, ou se eleve uma prece a Deus.
Assim, se um dia você se aventurar pela Disneylândia das esquerdas, no Caribe, não esqueça de pôr na mala alguns rolos de papel higiênico. E se você ousar passear pela geografia de Alá – louvado seja seu nome! – não esqueça: não se come com a mão esquerda. Estraga a bóia.
NOS JOGOS
Nas Olimpíadas, um lançador de martelo soviético estabeleceu um novo
recorde. Correspondentes o entrevistaram.
"Como você conseguiu lançar esse martelo?"
"Se estivesse junto com uma foice eu o enviaria duas vezes mais
longe".
http://www.johndclare.net/Russ12_Jokes.htm
CONTOS DE FADAS
"Qual a diferença entre os contos
de fadas venezuelanos e ingleses?"
"O conto de fadas inglês começa com 'Era
uma vez ...', e o venezuelano com 'Será em breve ...'"
CORNO, MAS ATIPADO
E como diz
seu Moreira, corno inúmeras vezes na sua longa jornada amorosa: ”O importante
para um corno é não ficar desleixado. Andar sempre limpo, cheiroso bem vestido e com hálito bom. Só assim poderá
arrumar outra bela mulher e ser corno novamente. Ser um corno elegante faz a
diferença para não se tornar um chifrudo solitário e resmungão.”
CONTANDO
Desde cedo da
manhã o velho seu Zacarias sentado na porta da igreja contava um, dois, um,
dois, um, dois. Passou Antenor e pediu: Por que um, dois? Seu Zacarias olhou
para ele; um, dois, três... um dois, três...um, dois, três...
O DEFUNTO INDIGNADO
Morreu Inácio
Gomes. Velório grande na comunidade. Os Gomes não gostam dos Fagundes. Pois até
os Fagundes vieram prestar condolências. Pois não é que o defunto pulou do
caixão e de dedo em riste disse: “Se é para velado até pelos Fagundes, eu não
morro mais!”- E dito isso saiu porta afora esbravejando contra tudo e todos.
GREMLINS
No Deserto do
Atacama protegidos por uma enorme parede de pedra encontraram-se os últimos
gremlins malvados do planeta. O velho chefe mordendo a cabeça de um lagarto
recém-abatido disse aos demais: “Pensei que caminhávamos para o fim da espécie,
mas descobri novos elementos da nossa raça no Brasil. Ainda estão disfarçados,
mas já cometem suas maldades com astúcia. O povo de lá vai se danar!”
-Quem são
eles chefe?- perguntou o mais afobadinho.
-Não Posso
dizer os nomes para não atrapalhar suas artes. Só digo que estão instalados num
tal de STF.
BUNDA VERMELHA
Anacleto
pintou a bunda com tinta vermelha e saiu nu a caminhar pelas ruas centrais da
cidade causando alvoroço. O delegado Firmino muito gente boa mandou pegar o
homem e levá-lo à delegacia. E o sermão.
-Onde já se
viu Anacleto, andar com essa bunda vermelha pelas ruas da cidade? Denegrindo o
nosso lugar? Onde já viu? Pouca
vergonha! E o respeito, onde fica?
Chamou o Cabo
Bruno.
-Cabo Bruno,
dê duas demãos de tinta ouro na bunda desse homem e depois pode soltá-lo. Ficará
um luxo! E tire uma foto pra gente colocar aqui na minha mesa.
IRINEU
Irineu, dois
anos sem tomar banho. Ontem estava na calçada quando o caminhão do lixo passou
e levou ele. Não gritou, não esperneou, apenas no seu rosto viu-se um risinho
de satisfação.
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