segunda-feira, 5 de outubro de 2020

“Alegria de velha que perdeu o horizonte do prazer, é rezar em demasia ou procurar doença.” (Nono Ambrósio)

A NOSTALGIA DAS OSSADAS

 

ROBERTO CAMPOS- A NOSTALGIA DAS OSSADAS

Uma revolução não é o mesmo que convidar alguém para jantar, escrever um ensaio, ou pintar um quadro… Uma revolução é uma insurreição, um ato de violência pelo qual uma classe derruba a outra”     Mao Tsé-Tung

Dizia-me um amigo argentino, nos anos 60, que seu país, rico antes da Segunda Guerra, optara no pós-guerra pelo subdesenvolvimento e pelo terceiromundismo. E não se livraria dessa neurose enquanto não se livrasse de três complexos: o complexo da madona, o fascínio das ossadas e a hipóstase da personalidade. Duas madonas se tinham convertido em líderes políticos – Evita e Isabelita. As ossadas de Evita foram alternativamente sequestradas e adoradas, exercendo absurdo magnetismo sobre a população. E a identidade nacional era prejudicada pelo fato de o argentino ser um italiano que fala espanhol e gostaria de ser inglês…
A Argentina parece ter hoje superado esses complexos. Agora, é o Brasil que importa (sem direitos aduaneiros como convêm ao Mercosul) um desses complexos.
Os estrangeiros que abrem nossos jornais não podem deixar de se impressionar com o espaço ocupado pelas ossadas: as ossadas sexuais de PC Farias, as ossadas ideológicas dos guerrilheiros do Araguaia e as perfurações do esqueleto do capitão Lamarca! Em vez de importarmos da Argentina a tecnologia de laticínios, estamos importando peritos em “arqueologia moderna”, para cavoucar as ossadas do cemitério da Xambioá. Há ainda quem queira exumar cadáveres e ressuscitar frangalhos do desastre automobilístico que matou Juscelino, à procura de um assassino secreto. Em suma, estamos caminhando com olhos fixos no retrovisor. E o retrovisor exibe cemitérios.
Na olimpíada mundial de violência, os militares brasileiros da revolução de 1964 não passariam na mais rudimentar das eliminatórias. Perderiam feio para os campeões socialistas, como Lênin, Stálin e Mao Tsé-Tung. Seriam insignificantes mesmo face a atletas menores, como Fidel Castro, Pol Pot, do Camboja, ou Mengistu, da Etiópia.


Fonte: https://homemculto.com/tag/roberto-campos/

QUARENTENA

 - Procura-se nova família para passar o restante da quarentena.

- Aqui, já briguei com todos.

NC

COM VERMES

 

NO PARQUE NACIONAL DO SERINGUETI


Naquela tarde o sol se amansava, quando bom masai Omara, sósia do Obama presidente, caminhava pelo Parque Nacional do Seringeti,voltando para sua casa, quando foi observado por um bando de leões. Os felinos foram chegando perto prontos para atacá-lo, quando a líder parou e disse para suas companheiras: ”Vejam só, é o Obama!” Todas em uníssono disseram- “Vamos embora! Socialista tem vermes, não dá para comer, putz!”

“Em minha casa, a primeira vítima da crise foi o porquinho de moedas.” (Mim)

“Não tive educação financeira. Estou aprendendo, mas ainda carrego as marcas das chibatadas. .” (Mim)

“Antigamente quando me chacoalhavam caíam moedas dos bolsos. Agora caem invólucros de bala de banana e clipes achados na rua. .” (Mim)

“Sogro e vice não mandam nada.” (Mim)

“Nem tudo é o que se parece. Mas Dilma é o que se parece, não tenha dúvida.” (Mim)

TONTO ARGENTINO

 


“Rotineiramente vemos o tonto elegendo o próprio carrasco. Primeiramente entra no conto do vigário, ansioso por sombra, água fresca e dinheiro caindo das árvores. Depois, como é tonto, fica espantado com a corda em volta do pescoço.” (Mim)

PODER SEM PUDOR- Resposta a cavalgadura

 

Resposta a cavalgadura 



Deputado oito vezes, o general gaúcho Flores da Cunha era muito culto e, grande tribuno, tinha uma admirada rapidez de raciocínio. Certa vez, discursava na Câmara presidida por Ulysses Guimarães, e tentava ignorar os pedidos de aparte de um deputado do baixo clero, que gritava: “V. Exa. foge ao debate! É incoerente! Dá uma no cravo, outra na ferradura!” Flores da Cunha se impacientou e demoliu o provocador: “V. Exa. é o culpado! Por que se mexe tanto? Assim não posso ferrá-lo...” O plenário desabou em demorada gargalhada.

PODER SEM PUDOR -Decisões fundamentais

Poder sem Pudor 






A reunião do colégio de vice-líderes do PT na Câmara dos Deputados, em 2003, tomou duas decisões da maior relevância. Primeiro, ficou acertado que o então líder Nelson Pelegrino (BA) iria oferecer um almoço à bancada, na residência do presidente da Câmara, e o prato principal seria, claro, caruru. Também foi deliberado articular um time de futebol de deputados do PT para enfrentar o selecionado do então presidente Lula. Mas Pelegrino avisou: “É para perder, hein? Se a gente ganha, o pessoal vai dizer que a bancada do PT impôs uma derrota ao governo e isso não pode de jeito nenhum!”

- Imagine as novinhas de hoje, com 70 anos, e uma tatuagem da borboleta na coxa. - A borboleta vai voltar para o casulo. Sacou? (Nelson Carvalheira)

CORRETO!

 O governo não tem a obrigação de bancar o Carnaval e a Parada LGBT com dinheiro do contribuinte. Vale o mesmo para o Dia da Consciência Negra.

Sugiro ao movimento negro que busque recursos na Magazine Luiza e no Boticário. Certamente serão generosos. Boa sorte!

Sergio Camargo