segunda-feira, 30 de novembro de 2015

“Está uma maçaroca dos infernos, alguém aí sabe se existe um xampu especial para jubas?” (Leão Bob)

“Durmo pouco para morrer com sono.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

Na escola fui um jumentinho. Não prestava atenção, só História tinha o meu interesse.

Na adolescência sonhava em ser marido de professora. Se ela usava óculos era paixão na certa. Eu não olhava pra bunda das professoras, olhava os óculos.

Fui um menino santinho e sou um adulto diabinho, embora meio murcho.

O bom da vida é não ser mandado por ninguém. Salvo pelo amoreco.

Eu acredito em Papai Noel. Deus não aparece e não dá presentes. Nele eu não creio.

O bom-humor é o meu pastor e nada me faltará.

Cunha diz que novo ataque contra ele é obra do governo Dilma. E vai retaliar. Vem impeachment por aí.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acha que tem dedo do governo nas anotações feitas contra ele pelo chefe de Gabinete do senador Delcídio Amaral (leia nota abaixo).

E por isto vai retaliar.

Eduardo Cunha suspendeu a trégua que vinha ensaiando com o governo.

Isto significa liberação do pedido de impeachment contra Dilma.

Políbio Braga

Opinião do editor - O caso do deputado Jardel era o caso de uma tragédia anunciada

A Assembléia do RS entrou em compasso de espera desde que foi conhecido o caso de corrupção que envolve o deputado Mário Jardel, PSD, esta manhã.

Até a sessão da CPI das Próteses foi cancelada.

Este segundo caso de corrupção em poucas semanas desgasta de modo formidável a Assembléia.
Nunca, antes, na história do Legislativo do RS, aconteceu algo semelhante. O Poder foi violado por grampos telefônicos, microfones de escutas ambientais, devassa em gabinetes e supressão de prerrogativas historicamente preservadas, como a de manter, suspender e eliminar mandatos. 

O caso de Jardel, no entanto, era o caso de uma tragédia anunciada e tudo deve-se a ele mesmo, mas também aos que o apoiaram e elegeram, porque até as pedras das ruas sabiam do seu envolvimento continuado com drogas, que nem é o principal crime em apuração.

Mais uma vez, deputados são apanhados em flagrante ao empregar fantasmas, falsificar prestações de contas e embolsar dinheiro de funcionários. 

Sua vaga na Assembléia deve ser ocupada por outro jogador, Tarciso Flecha Negra, que é vereador em Porto Alegre, também do PSD. 
Políbio Braga

O VÍCIO ACABA COM JARDEL-RS- O deputado Jardel pedia cocaína pelo telefone. No gabinete, contava dinheiro "expropriado" dos CCs.

O Ministério Público Estadual passou para a RBS os principais videos e fotos que provam que o deputado Mário Jardel, PSD, costumava pedir o fornecimento de cocaína, usando como sinônimo a palavra "picanha". Fotos mostram traficantes entrando na casa do parlamentar para entregar a encomenda.

Outro video devastador é o que apresenta o deputado e um funcionário do seu gabinete, contando o dinheiro expropriado de funcionários.

O presidente da Assembléia está encaminhando tudo para a Comissão de Ética.

Os deputados estaduais não terão alternativa senão cassar imediatamente o mandato do deputado do PSD, já que as provas levantadas pelo MPE são assombrosas.

CLIQUE AQUI para examinar a matéria do site www.zerohora.com.br, mas sobretudo as fotos e o video.

Políbio Braga

Recrudescimento da crise política eleva dólar para R$ 3,90

O dólar voltou a disparar nesta segunda-feira, tudo por conta da nova onda de instabilidade política do País, tudo decorrente das prisões do senador Delcídio Amaral e do banqueiro André Esteves.

A moeda americana fechou cotada a R$ 3,90.

A alta foi de 1,65%.

Políbio Braga

CACHAÇA

“A cachaça só tem um amigo: o dono do alambique.” (Mim)

HOMEM SSM

Não creio em nada sobrenatural e nem em santos salvadores e milagreiros. Sou um homem SSM- simples e sem muletas.

GAZETA DO ATEU- Maomé foi visto no paraíso tentando trocar uma virgem por cem comprimidos de Viagra.

DESPACHADO

DESPACHADO

Um dia tudo passa
A dor
O amor
O choro
O riso
A tristeza
A alegria
No final de tudo
Só resta um corpo inerte
Deitado sobre e cercado de madeira
Pranteado por seus amados
E como praxe da vida que segue
Encaminhado para o esquecimento.


Bilu Cão

“O mal de alguns cachorros é querer todos os ossos só para eles.” (Bilu Cão)

Climério

“Depois que eu nasci minha mãe não se arriscou a ter mais filhos.” (Climério)

HUMOR ATEU- BANDIDO NO BALCÃO DE SÃO PEDRO

Um bandido morre e chega  no balcão de São Pedro. A secretária do santo olha a ficha e diz:
-Bandidão, né? Pois então, pena danação eterna no inferno. Pegue o elevador 13 e desce!
O homem ficou parado, olhando pra moça.
-Mais alguma coisa?- ela perguntou.
-Olha, eu fui bandido  por 20 anos e agora me aplicam danação eterna? Nem um purgatoriozinho? Quero dizer que a pena é maior que o crime cometido. Isso é um absurdo!
A moça, sem jeito:
-Quem melhor poderia lhe responder seria o chefe, mas ele mandou dizer que não está.

A liberdade requer coragem - inclusive para ver e ouvir o que não quer por Walter Williams,

Todo mundo se diz a favor da liberdade de expressão. Mas qual seria o verdadeiro teste para saber quão comprometida uma pessoa realmente é com a ideia de liberdade de expressão?

Contrariamente à crença amplamente difundida nos meios universitários, no meio artístico e na grande mídia, o verdadeiro compromisso com a liberdade de expressão não está em permitir que as pessoas sejam livres para expressar apenas aquelas idéias com as quais concordamos. O verdadeiro teste para se saber o comprometimento de uma pessoa para com a liberdade de expressão é ver se ela permite que outras pessoas digam coisas que ela considera profundamente ofensivas, seja sobre raça, gênero ou religião.


Em suma, ou a liberdade de expressão é absoluta, ou ela não existe.

[N. do E.: neste quesito, vale fazer um adendo que quase sempre é ignorado. Supõe-se que a liberdade de expressão significa o direito de todos dizerem o que bem entenderem. Mas a questão negligenciada é: onde? Onde um indivíduo possui esse direito?

Ele possui esse direito apenas em sua própria propriedade ou na propriedade de alguém que concordou em dar espaço a ele.

Portanto, na prática, o "direito à liberdade de expressão", por si só, não pode ser dissociado da propriedade privada. Você tem o direito de falar o que quiser utilizando a sua plataforma, mas não a plataforma alheia.

Sendo assim, uma pessoa não possui um "direito à liberdade de expressão"; o que ela possui é o direito de falar o que quiser apenas em sua propriedade. Ela não possui um "direito à liberdade de imprensa"; o que ela possui é o direito de escrever ou publicar um panfleto, e de vender este panfleto para aqueles que desejarem comprar (ou de distribuí-lo para aqueles que desejarem aceitá-lo).]

Já visualizo um pseudo-intelectual universitário, principalmente oriundo de alguma escola de direito, ávido para adentrar a cena e dizer que a liberdade de expressão não pode ser absoluta, pois ninguém tem o direito de gritar "fogo!" em um cinema lotado.

Correto, só que gritar "fogo!" em um cinema lotado não é uma questão de liberdade de expressão. Uma pessoa que grita "fogo!" em um cinema lotado está violando um contrato implícito: as pessoas que estão no cinema pagaram para ver o filme sem serem perturbadas. No que mais, a propriedade do cinema não é dele; sendo assim, sua "liberdade de expressão" ali dentro não é absoluta.

Obviamente, se todos os espectadores fossem informados, ao comprarem os ingressos, de que alguém iria falsamente gritar "fogo!" durante a exibição, aí não haveria problemas.

Mas essa questão é a menor de todas. Um problema muito maior envolvendo a liberdade de expressão está na questão da difamação, a qual é definida como o ato de fazer uma falsa afirmação (oral ou escrita) sobre a reputação de uma pessoa. A difamação é criminalizada. Mas deveria ser?

Essa questão pode ser respondida de maneira mais direta fazendo-se outra pergunta: a sua reputação pertence a você? Em outras palavras, as idéias e os pensamentos que outras pessoas têm a seu respeito são sua propriedade? Teria você o direito de obrigar terceiros a pensar a seu respeito apenas aquilo que você quer?

Prosseguindo, os princípios que devem ser verificados a respeito do compromisso de um indivíduo para com a liberdade de expressão também devem ser verificados a respeito do seu compromisso para com a liberdade de associação. O verdadeiro teste para determinar se um indivíduo é sinceramente comprometido com a defesa da liberdade de associação não está em ele permitir que as pessoas se associem de uma maneira que ele aprova. O verdadeiro teste ocorre quando ele permite às pessoas serem livres para se associar voluntariamente de maneiras que ele considera desprezíveis.

Um estabelecimento que proíbe a entrada de negros é tão válido quanto um que proíbe a entrada de brancos. Um estabelecimento que proíbe a entrada de homossexuais é tão válido quanto um que proíbe a entrada de heterossexuais. Um estabelecimento que proíbe a entrada de judeus é tão válido quanto um que proíbe a entrada de neonazistas.

Associação forçada não é liberdade de associação.

Por outro lado, práticas discriminatórias em estabelecimentos públicos — como bibliotecas, parques e praias — não devem ser permitidas, pois tais localidades são financiadas com o dinheiro de impostos pagos por todos. Porém, negar a liberdade de associação em clubes privados, em empresas privadas e em escolas privadas viola o direito que um indivíduo tem de se associar apenas a quem ele quer.

Nos EUA, por exemplo, empreendedores cristãos têm sido perseguidos por se recusarem a fornecer serviços de bufê para casamentos de pessoas do mesmo sexo. As pessoas que apóiam esse tipo de coerção deveriam se perguntar se elas também defenderiam ataques ao judeu proprietário de uma loja de iguarias que se recusasse a fornecer serviços para o casamento de simpatizantes neonazistas.

O negro dono de um bufê ou mesmo o negro que é garçom deste bufe deveriam ser forçados a prestar serviços para supremacistas brancos? ONGs que defendem políticas de ação afirmativa em prol dos negros deveriam ser obrigadas a aceitar em seus quadros skinheads racistas? O chef homossexual de um restaurante deve ser obrigado a cozinhar e servir um cliente avesso a gays? A cozinheira feminista deve ser obrigada a atender um cliente machista?

A liberdade requer coragem. Ser um genuíno defensor da liberdade de expressão implica aceitar que algumas pessoas irão dizer e publicar coisas que consideramos profundamente ofensivas. Igualmente, ser um genuíno defensor da liberdade de associação implica aceitar que algumas pessoas irão se associar de maneiras que consideramos profundamente ofensivas, tais como se associar — ou se recusar a se associar — utilizando como critérios raça, sexo ou religião.

Vale enfatizar que há uma diferença entre o que as pessoas são livres para fazer e o que elas considerarão do seu interesse fazer. Por exemplo, o presidente de um time de basquete deve ser livre para se recusar a contratar jogadores negros. Mas seria do interesse dele fazer isso?

Não é difícil comprovar que as pessoas, em geral, estão cada vez mais hostis aos princípios da liberdade. Elas estão cada vez mais facilmente ofendidas, e, com isso, querem cercear a liberdade alheia. Eles querem liberdade apenas para elas próprias. Já eu quero bem mais do que isso. Quero liberdade para mim e para meus semelhantes.

Você tem todo o direito de ter ficado ofendido com este artigo, mas não tem o direito de me proibir de falar o que penso em minha propriedade.



Walter Williams é professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros. Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.

DEUS E SÃO PEDRO

-Pedro, os brasileiros são muitos safados, dispersivos, carnavalescos, promíscuos. Que tal mandarmos uma praga para castigá-los?
-Velho, tu estás esquecido? A praga nós já enviamos, é o PT!

Fernando Gabeira: O amigo oculto Publicado no Globo

Aqui, em Regência, na foz do Rio Doce, não consigo entender como não rompem certas barreiras em Brasília. Gastamos muito latim e nada resolvemos. Um ministro do supremo aconselhou Cunha a renunciar. O mesmo fez o ex-presidente Fernando Henrique. Preferia que se encontrassem oposição e Supremo, que um decidisse provocar o outro e tivesse resposta. O Supremo cassaria Cunha e, finalmente, ele seria arrastado para o mar.
Como presidente, Cunha barra a investigação. Além disso tem muitos adeptos na Câmara e um sólido núcleo de bandidos que acreditam ter sequestrado a instituição. Por muito menos, gente sem mandato foi presa e está em Curitiba. Bumlai, por exemplo, finalmente dançou. Ele conseguiu quase meio bilhão de empréstimos no BNDES. É amigo de Lula. Um dos empréstimos de R$ 12 milhões ele teria saldado com sêmen de boi. Porran, Bumlai. Não costumo escrever essa palavra. Mas depois de ouvi-la de uma travesti num vídeo de sucesso na rede, decidi adotá-la. Ao incluir o ene, creio, ela deu uma força exclamativa à palavra.
Sérgio Moro e alguns procuradores afirmam que não há nada contra Lula. Bumlai pode ter usado seu nome. Por que então a operação se chama Passe Livre e não Amigo Oculto? Ele conseguiria R$ 12 milhões para o PT sem que Lula soubesse? Felizmente, a hesitação que existe em torno de Eduardo Cunha caiu no caso Delcídio Amaral. Pasadena está atravessada na garganta de todos os brasileiros conscientes. Deu um prejuízo de US$ 700 milhões ao país.
Com a prisão de Delcídio, o braço político de Pasadena sofre o primeiro golpe. E mostrou o que se afirma em alguns artigos: a quadrilha não quer controlar apenas o governo, mas o Congresso e o Supremo. Mas as prisões do meio de semana levaram também o banqueiro André Esteves. Um importante banqueiro, que, ao lado de Marcelo Odebrecht, coloca uma importante questão sobre o capitalismo brasileiro. Esteves e Odebrecht são dois homens de sucesso, símbolos dos empresários que tocam o Brasil. Mas os fatos estão mostrando que a associação criminosa com o governo é um método comum a ambos. Naturalmente, não expressam a posição de todos os empresários. Assim como a maioria dos bandidos não sintetiza as aspirações políticas do país.
Bumlai, Esteves, Delcídio na cadeia ajudam a compreender a decadência da vida pública no Brasil, incluindo os empresários que se associam ao crime, sem hesitação, para impulsionar suas carreiras.
Chegamos a um momento decisivo. O caso Pasadena é muito emblemático. Não só porque é uma operação debochada que tratou os brasileiros como idiotas e quase conseguiu escapar sem nenhum julgamento. Pasadena é importante também porque é um daqueles momentos em que o elenco está reunido. Não preciso fazer ilações. Creio que a própria delação premiada de Nestor Cerveró vai demonstrar isto. Dilma está calada porque Pasadena explode no seu pé. Lula está calado porque a prisão de Bumlai explodiu no seu. A de Esteves cai, como a de Odebrecht, nos pés de um governo que sempre preferiu empresários ambiciosos e capazes de tudo para crescer.
É razoável aqui em Regência perguntar quando todos eles chegarão ao mar. Não desejo essa carga tóxica para o oceano. Pelo contrário, queria que não existisse. Encalhada no cotidiano, atraindo mais ratos, empesteando a vida do país, é muito mais perigosa para a saúde da democracia.
Cunha vai pedir todos os carimbos, atestados e reconhecimento de firmas necessários para sua cassação. Lula certamente dirá que Bumlai agia sem que ele soubesse, apesar do passe livre. Os atores continuarão representando seu papel. Mas o ritmo da peça mudou. Talvez Pasadena, pela sua extraordinária nitidez, pela possibilidade de internacionalização, pelo desespero dos seus agentes, possa ser o fator que nos arranque do marasmo, e finalmente, produza alguma coisa de novo em 2016. Sem grandes ilusões. O plano de liberar Cerveró caiu porque apareceu uma gravação. Ele tinha componentes importantes para o êxito da fuga, sobretudo a grana de um banqueiro e o poder de um líder do governo.
A Operação Lava-Jato é um grande momento do processo democrático no Brasil. As tentativas de neutralizá-la não mobilizam apenas bandidos de quinta categoria. Será necessária uma conspiração digna da importância. A tentativa de livrar os compradores de Pasadena está cheia de ferrugem, como as instalações da refinaria. Outras audaciosas virão e, dificilmente, polícia e justiça aguentarão sozinhas. É um tipo de batalha que vai depender da atenção de cada um. Pasadena não passará, mas não se trata apenas disso. É a viabilidade de um país decente que está em jogo.
Lula continuará dizendo que nada sabe. Cunha continuará exigindo todos os papéis, carimbos e reconhecimento de firma para que seja processado. Chega um dia em que os federais batem à porta. O problema é demorar muito, e os quadrilheiros assaltam o país e acabam nos tentando a ir buscar a justiça pelas próprias mãos. Felizmente resistimos a essa tentação. Tomara que tenha valido a pena.

Valentina de Botas: Quem manda Luís Cláudio não fazer as coisas direito?

VALENTINA DE BOTAS
Era uma vez uma nação – o Brasil – distante do mundo por uma educação excelente em passar vexame, uma saúde pública líder em leishmaniose tegumentar na América Latina, uma segurança pública que deixa apenas 9 assassinos soltos em cada 10 assassinatos, uma economia resistente ao bom senso. Separada dos Estados Unidos pelo Atlântico e da Europa por jatinhos de empreiteiros e banqueiros, pariu um filho da mãe nascida analfabeta e que, para ser o mais republicano entre os varões desta Roma que fez da barbárie o apogeu, fundou a república dos pixulecos.
Israel Guerra, Lobão Filho, Zeca Dirceu, Renan Filho, Luís Cláudio e o irmão são todos uns filhos dessa república. Há outros. Uns mais vigaristas e/ou mais espertos do que os outros, têm em comum pais que enriqueceram com, de e na política. Segunda atividade mais lucrativa nesse florão distante da América depois das atividades lucrativas das elites, a política é mais atraente para determinada mão de obra avessa ao batente. Mas nenhum pai pixuleco elevou a preguiça intelectual, a vadiagem pilantra, a indolência moral e o oportunismo safo ao estado de terra arrasada e com tal imunidade longeva do que o jeca que, como um Abraão bêbado no Moriá, abateu o Luís Cláudio para se resguardar: “meu filho tem de provar que é inocente”, ele vaticinou.
Até outro dia, a inocência era presumível até mesmo para aqueles com quem o jeca não mantinha laços de sangue além dos de vigarice. Mas, quem manda Luís Cláudio não fazer as coisas erradas direito? O que esse menino anda aprendendo em casa? Ora, o exemplo do pai que, devastando também o patrimônio moral da nação, subtraía a pátria em aberrantes transações de-nunca-antes-na-história-blablabla enquanto a distraia de si mesma com a retórica da mentira a favor de um bando e do ódio contra o resto.
Luleco acordou para a vida de luleco milionário sob a constante voz roufenha do cinismo renitente na língua presa solta em canalhices fluentes. Luleco tentou, mas não colou. Talvez seja o tipo bisonho de espertalhão que é comido pela esperteza, talvez se assemelhe ao pai na arrogância que os cega para o fato de o Brasil estar mudando, talvez tenha sido displicente ao contar com a credulidade da nação tão estupidamente crédula até ontem. Não sei. Mas a nação devastada constata com alívio que, além de não haver um sucessor para o lulopetismo uma vez que o jeca se crê eterno, também não há um herdeiro natural. Pode ser a chance para a nação diminuir o fosso de civilização que a distancia do mundo.

Lula foi deposto da Regência da República

Em 23 de novembro, uma segunda-feira, Lula soube que o governo não tem dinheiro em caixa sequer para garantir o cafezinho de dezembro. Na terça, 24, soube que o amigo José Carlos Bumlai virou passageiro de camburão. Na quarta, 25, soube que o companheiro Delcídio do Amaral fizera uma coisa tão imbecil que, além de perder o próprio direito de ir e vir, transferiu para uma cela em Bangu 1 o banqueiro André Esteves. Na quinta, 26, soube que o filho caçula pesca na Wikipedia “trabalhos de consultoria” encomendados por lobistas dispostos a pagar R$ 2,4 milhões por entulhos cibernéticos.
Na sexta-feira, 27 de novembro, Lula soube que Delcídio está pronto para contar o muito que sabe aos condutores da Operação Lava Jato. No fim de semana, soube do vexatório desempenho na pesquisa Datafolha. Se a eleição presidencial fosse realizada agora, seria derrotado por qualquer um dos principais adversários possíveis ─ com uma votação semelhante às obtidas nos duelos com Fernando Henrique Cardoso. O chefe supremo da seita companheira também soube que a corrupção (sinônimo do PT, que é sinônimo de Lula) agora lidera o ranking dos mais aflitivos problemas do país.
Há pouco menos de um mês, o ex-presidente nomeou-se Regente da República, ordenou à rainha sem rumo que fosse brincar de Maria II em outras freguesias e reassumiu ostensivamente a chefia do governo. Os 20 dias seguintes foram consumidos em conluios cafajestes, barganhas repulsivas, meia dúzia de discurseiras para plateias amestradas e duas entrevistas que só serviram para confirmar que faltam álibis para tantos crimes. Alguém precisa dar-lhe a má notícia: por decisão do Brasil decente, o regente da nação foi deposto.
Além de Lula e seu rebanho, ainda não entenderam que o país mudou os integrantes da tribo que repete de meia em meia hora a ladainha exasperante: “Está tudo dominado”. Depois do assombroso 25 de novembro, mesmo os derrotistas profissionais e os vesgos por opção deveriam enxergar a guinada histórica. Naquela quarta-feira, os dominadores decadentes fizeram o que desejavam os antigos dominados, que se tornaram majoritários e hoje têm o bastão de mando ao alcance da mão.
Os movimentos no palco foram impostos pela opinião pública, que traduziu a vontade da imensidão de indignados que exigem o imediato encerramento da era da canalhice. Se tudo estivesse dominado, Bernardo Cerveró não perderia tempo gravando conversas bandidas para municiar a Procuradoria Geral da República, Rodrigo Janot não se animaria a pedir ao Supremo a prisão do senador Delcídio do Amaral, o ministro Teori Zavascki não determinaria à Polícia Federal que engaiolasse o líder da bancada governista na Casa do Espanto. Nem teria o apoio unânime da 2 ª Turma do STF para autorizar, pela primeira vez no Brasil democrático, a captura de um senador no exercício do cargo.
Se tudo estivesse dominado, Delcídio e o banqueiro André Esteves não acordariam com a notícia de que a impunidade chegara ao fim, os senadores endossariam o plano de Renan Calheiros para desmoralizar o Supremo e usariam o voto secreto para libertar o colega encarcerado. Rejeitaram por ampla maioria a votação clandestina e aprovaram as deliberações do STF por saberem que eram mantidos sob estreita vigilância, desde o começo da tarde, por multidões de eleitores grudados na TV. Pouco importa se o o roteiro original era outro, é irrelevante saber se os atores agiram a contragosto. A plateia descobriu que manda.
A soma de derrotas amargadas pelos vigaristas tornou inevitável a deposição do regente Lula. Foi a maior maior demonstração de força da oposição real. Pena que tantos vitoriosos ainda não saibam disso.
Augusto Nunes

PROCURA-SE

Na COP-21, Dilma diz que Brasil está punindo responsáveis por tragédia em Mariana
Ser perigoso , conseguiu trazer de volta a inflação e gerou mais de 800 mil desempregados com sua política econômica desenvolvimentista

SAFADOS NEWS- Procuradoria-geral pede abertura de inquéritos contra Renan, Jader e Delcídio

Capitalismo, felicidade e beleza por Ludwig von Mises



Os críticos fazem duas acusações ao capitalismo. A primeira consiste em dizer que a posse de um carro, de um aparelho de televisão e de uma geladeira não faz o homem feliz. A segunda é que ainda existem pessoas que não possuem nenhum desses objetos. Ambas as proposições são corretas, mas não conseguem denegrir o sistema capitalista baseado nas transações voluntárias e na cooperação social.

As pessoas não se esforçam e se afligem a fim de obter a felicidade perfeita, mas a fim de eliminar ao máximo as dificuldades que se apresentam e, assim, tornarem-se mais felizes do que eram antes. O homem que compra um televisor deixa evidente o fato de que a posse desse aparelho aumentará seu bem-estar e o tornará mais contente do que antes. Caso contrário, ele não o teria comprado.

A tarefa do médico não é a de tornar o paciente feliz, mas sim de eliminar a dor e deixá-lo em melhor disposição para que possa atingir o objetivo principal de todo ser humano, qual seja, a luta contra todos os fatores nocivos à sua vida e ao seu bem-estar.

É verdade que existem entre os monges budistas, que vivem de esmolas, na sujeira e na penúria, alguns que se sentem perfeitamente felizes e não têm inveja de nenhum ricaço. Todavia, é verdade que, para a grande maioria das pessoas, uma vida assim parece insuportável. Para elas, o impulso no sentido de incessantemente almejar a melhoria das condições externas de vida é inato. Quem ousaria apontar um pedinte asiático como exemplo para um norte-americano de classe média? Um dos maiores sucessos do capitalismo é a queda da mortalidade infantil. Quem pode negar que este fenômeno, ao menos, removeu uma das causas da infelicidade de muitas pessoas?

Não menos absurda é a segunda acusação lançada contra o capitalismo: que as inovações tecnológicas e terapêuticas não beneficiam a todos. As mudanças nas condições humanas são conseguidas pelo pioneirismo dos homens mais inteligentes e mais dinâmicos. Eles assumem a liderança, e o resto da humanidade os segue pouco a pouco. A inovação é, no início, um luxo de apenas alguns até que, gradativamente, passa a ficar ao alcance da maioria.

Não é a objeção consciente ao uso de sapatos ou talheres que faz com que eles se propaguem lentamente e com que ainda hoje milhões de pessoas vivam sem eles. As delicadas senhoras e os cavalheiros que primeiro se utilizaram do sabonete foram os precursores da produção de sabonetes em larga escala para o homem comum. Se quem hoje dispõe de meios para adquirir um televisor resolvesse se abster de comprá-lo porque algumas pessoas não têm recursos para isso, não estaria promovendo, mas sim retardando a popularização desse aparelho.

E há também os descontentes que atacam o capitalismo pelo que julgam ser seu sórdido materialismo. Como eles não podem negar que o capitalismo tem a tendência de melhorar as condições materiais da humanidade, eles apenas recorrem ao argumento de que o capitalismo tem afastado os homens de objetivos mais elevados e nobres. Segundo eles, o capitalismo alimenta os organismos mas enfraquece os espíritos e as mentes. Provocou a ruína das artes. Esquecidos estão os dias dos grandes poetas, pintores, escultores e arquitetos; nossa era produz apenas lixo.

O problema é que o juízo a respeito dos méritos de uma obra de arte é totalmente subjetivo. Algumas pessoas estimam o que outras desprezam. Não existe uma medida para julgar o valor artístico de um poema ou de um edifício. Quem se encanta com a Catedral de Chartres e com As meninas, de Velásquez, talvez julgue que os que permanecem insensíveis a essas maravilhas são pessoas rudes. Muitos estudantes se aborrecem ao máximo quando a escola os obriga a ler Hamlet. Apenas as pessoas tocadas pela centelha da mentalidade artística têm condições de apreciar e de desfrutar da obra de um artista.

Entre os que se pretendem homens educados existe muita hipocrisia. Assumem ares de conhecedores e simulam entusiasmo pela arte do passado e pelos artistas falecidos há muito tempo. Não demonstram a mesma simpatia pelo artista contemporâneo que ainda luta por reconhecimento. A aparente adoração pelos velhos mestres é para eles um meio de depreciar e ridicularizar os novos artistas que se afastam dos cânones tradicionais para criar os seus próprios.

John Ruskin será sempre lembrado — junto com Thomas Carlyle, Sydney e Beatrice Webb, George Bernard Shaw e outros — como um dos coveiros da liberdade, da civilização e da prosperidade britânica. Caráter desprezível, tanto na vida particular como na vida pública, ele glorificava a guerra e a carnificina e fanaticamente difamava os ensinamentos da economia política, que não chegava a compreender. Era um fanático detrator da economia de mercado e um romântico enaltecedor das guildas. Prestava homenagem às artes dos séculos primitivos.

Porém, ao defrontar-se com a obra de um grande artista vivo, Whistler, censurou-a numa linguagem tão sórdida e injuriante, que foi processado por difamação e declarado culpado pelo júri. Foram as composições literárias de Ruskin que popularizaram o preconceito de que o capitalismo, além de ser um péssimo sistema econômico, substituiu a beleza pela feiúra, o esplendor pela trivialidade, a arte pelo lixo.

Como há muita discordância na apreciação das obras artísticas, e dado que esse tema é totalmente subjetivo, não é possível refutar os rumores sobre a inferioridade artística da era do capitalismo da mesma maneira irrefutável com que se pode contestar os erros num raciocínio lógico ou na apresentação dos fatos da experiência. Assim mesmo, nenhum homem normal seria capaz de depreciar o esplendor das realizações artísticas da era do capitalismo.

A mais proeminente arte desta época de "sórdido materialismo e enriquecimento" foi a música. Wagner e Verdi,Berlioz e Bizet, Brahms e Bruckner, Hugo Wolf e Mahler, Puccini e Richard Strauss, que ilustre desfile! Que período notável em que mestres como Schumann e Donizetti foram ofuscados por gênios ainda maiores!

Foi aí que surgiram os grandes romances de Balzac, Flaubert, Maupassant, Jens Jacobsen, Proust, e os poemas deVictor Hugo, Walt Whitman, Rilke e Yeats. Como seriam pobres nossas vidas se não tivéssemos conhecido as obras desses gigantes e as de muitos outros autores não menos importantes.

Não podemos esquecer os pintores e escultores franceses que nos ensinaram novas maneiras de olhar para o mundo e de apreciar a luz e a cor.

SENSACIONALISTA- Graça Foste promete ficar nua se Dilma não cair.

Ligação para o Papa

Dilma ligou pra o Papa pedindo orações para se manter no poder.
-Sinto muito-respondeu o Papa-  mas o Eduardo Cunha ligou antes pedindo justamente o contrário  e inclusive  já depositou o dízimo.

“Com o PT E Dilma já passamos do fundo do poço. Agora estamos cavoucando rumo ao inferno.” (Mim)

IstoÉ: "Em pleno ajuste fiscal, Dilma fica em suíte de R$ 70 mil por dia em Paris".

O BUMERANGUE VOLTA NO PESCOÇO DOS PERDULÁRIOS- Governo corta passagens e diárias, mas medida pode durar pouco

A partir desta segunda-feira, o governo não poderá emitir passagens aéreas, pagar hotéis e diárias aos servidores. A decisão faz parte das medidas de contingenciamento de 10,7 bilhões reais do orçamento deste ano e foi tomada depois da reunião do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, com sua equipe, realizada neste domingo. O governo espera, no entanto, que a medida não dure muito tempo. Se o Congresso aprovar a nova meta fiscal nesta terça-feira, como o Planalto deseja, o impacto do novo contingenciamento será pequeno. Mas a equipe econômica vai fazer uma avaliação diária sobre seu caixa. A reunião deste domingo foi exatamente para dar base aos procedimentos a serem adotados nesta segunda e ao longo da semana.

NOTÍCIAS DA SUÍÇA- Justiça da Suíça multa Cunha por criar obstáculos a investigação sobre contas

Presidente da Câmara foi obrigado a cobrir gastos do processo no qual tentou evitar que extratos da suas contas chegassem ao Brasil.

"O nome da crise". Coluna Carlos Brickmann

Edição dos jornais de DOMINGO, 29 DE NOVEMBRO DE 2015
A prisão do senador Delcídio chamou a atenção. Mas outra prisão, realizada ao mesmo tempo, envolve um personagem muito mais importante: o banqueiro André Esteves, presidente do BTG Pactual. Banqueiro - e acionista do UOL, da área de Comunicações; banqueiro - e sócio da Petrobras na exploração de petróleo na África; banqueiro - e dono de uma imensa rede nacional de farmácias, a Brasil Farma; banqueiro - e sócio de uma grande empresa que fornece plataformas à Petrobras. Banqueiro - e, principalmente, dono de um moderno jatinho intercontinental Falcon, da francesa Dassault, bem do tipo sugerido por Delcídio para que Nestor Cerveró voasse sem escalas, direto, refugiando-se em Madri.

Esteves se move nos mais diversos setores da economia. E transita bem na política. Doou para Dilma e Aécio, cimentou amizades em todos os partidos. Essa rede de bons relacionamentos, narra o ex-presidente da Federação do Comércio de São Paulo (e hoje seu presidente emérito), José Papa Jr., o ajudou a tornar-se controlador do Banco Panamericano, aquele de Sílvio Santos. O Fundo Garantidor de Crédito - cuja função é garantir as contas de pequenos depositantes de bancos quebrados - colocou uns sete bilhões no Panamericano. E Esteves, que investiu uns 500 milhões, ficou com o banco, tendo a Caixa como minoritária. 

Esteves tem estilo agressivo de negociar. Já teve de fazer acordo com a CVM, e pagar R$ 8 milhões, para evitar problemas quando se descobriu que transferia lucros do banco para a Romanche Investment. Uma empresa suíça.

As palavras do sábio

André Esteves é um empresário ágil, esperto. Como dizia Tancredo Neves, que conhecia o mundo, a esperteza, quando é muita, acaba comendo o esperto.

The way they are

Para entender o que se lê sobre o BTG Pactual, banco comandado por André Esteves, é preciso conhecer idiomas. Segundo as informações oficiais, ele é Chief Executive Officer do BTG Pactual, que atua em investment banking, sales & trading, corporate lending, wealth management, asset management e debt underwriting.

E BTG quer dizer "back to game", volta ao jogo. Esteves, que tinha saído do Pactual, voltou triunfalmente, e colocou o BTG no nome do banco.

Acredite: mexeram-se!

Nesta sexta, dia 27, três semanas após o rompimento da barragem da Samarco em Mariana, o Governo Federal deu um sinal de vida: a presidente Dilma Rousseff convocou os governadores de Minas, Fernando Pimentel, do PT, e do Espírito Santo, Paulo Hartung, do PMDB, para uma reunião. Objetivo: saber como está a região após o desastre ecológico e econômico. 

Mas, caro leitor, tenha calma: não se precipite. Não é, obviamente, para tomar alguma providência em favor dos atingidos. É para montar a apresentação que a presidente fará em Paris durante a reunião da cúpula da comissão internacional de mudanças climáticas. A população nacional que se vire. O importante é fingir bem para os gringos.

Março é agora

Antes da prisão do senador Delcídio, os cálculos políticos indicavam que a crise teria uma parada gradativa: Renan e Cunha iriam sufocando devagar as CPIs, viriam as festas, o recesso (inclusive do Judiciário), o Carnaval. No ano que vem há eleições municipais, há os Jogos Olímpicos. Mas março seria um mês perigoso: depois do Carnaval, antes das temporadas olímpica e eleitoral. 

Com a prisão de Delcídio, março já começou. A crise se mantém, e viçosa. O Governo tem de matar um leão por dia (agora, por exemplo, votar o ajuste do orçamento, para não reentrar nas pedaladas fiscais). E se Delcídio falar?

Pagou e não levou

O problema de Dilma é que, para enfrentar essa crise, não tem base parlamentar. Ganhou algumas votações na Câmara, nestes dias, mas não por ter maioria: apenas porque a oposição não alcançou a maioria suficiente, de metade mais um, para derrubar seus vetos. Isso depois que deu aos partidos que, supõe, a apoiam, todos os cargos que pediram, buscando atender a cada uma das alas que os compõem - e existem exatamente para poder pedir mais boquinhas. 

A oposição tem maioria, embora não tenha um projeto conjunto, nem lideranças competentes, o que facilitaria o trabalho dos governistas, se trabalho houvesse. Com essa base parlamentar, Dilma terá de enfrentar dias ruins daqui para a frente. E, repetindo uma frase anterior, o trabalho será muito pior se Delcídio falar. Ele sabe.

Ninguém sabe, ninguém viu

Delcídio Amaral sempre ganhou bem: engenheiro eletricista, trabalhou para a Shell na Europa por dois anos, foi diretor da Eletrosul, secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, ministro de Minas e Energia, diretor de Gás e Energia da Petrobras, secretário da Infraestrutura do Governo de Mato Grosso; é senador desde 2002. 

Sempre ganhou bem, mas sempre viveu de salário. Por mais que ganhasse, não seria suficiente para ter a casa que tem em Campo Grande - lá, no aniversário de 15 anos de sua filha, couberam 700 convidados, atendidos por seis chefs de cuisine, com divisões para comidas típicas de diversos países (http://wp.me/pO798-96r). 

Ninguém notou - nem políticos, nem jornalistas?

CORREIO DO CRUCIFIXO- Na África, papa diz que cristãos e mulçumanos são 'irmãos'

Sim, mas de pais diferentes.

CAINDO FORA DA BAGUNÇA- Murilo Ferreira renuncia à presidência do conselho da Petrobras

DRAGÃO LONGEVO- Mercado prevê inflação em alta até em 2017

“Se Pinóquio conhecesse Lula ficaria constrangido por mentir. Sujeito de moral rodapé.” (Eriatlov)

“Dilma é um sonho. O recheio é de fel.” (Mim)

“Socialismo é sinônimo de esculhambação. É a mula que carrega o caos.” (Eriatlov)

De políticos estamos bem. Bem mal.Putz!

Dinamitando pontes

Maika vai barrar todas as tentativas do PT, do governo e de Lula de estabelecer pontes e tentar acalmar Delcídio Amaral. Uma pessoa ligada ao senador petista disse à coluna Radar, da Veja: “Qualquer tentativa de estabelecer pontes será dinamitada, e não vai nem chegar nele”.

O Antagonista

Curto-circuito no PT

O governo, segundo a Folha de S. Paulo, acha que Delcídio Amaral “pode ser o fio desencapado que os investigadores da Lava Jato tanto buscavam e que o universo político tanto temia. Aquele personagem capaz de, com suas revelações, envolver pessoas de partidos da situação e até da oposição em situações constrangedoras”. Se “situação constrangedora” é um eufemismo para a cadeia, o governo de Dilma Rousseff tem razão: Delcídio Amaral pode ser o fio desencapado que provoca um curto-circuito na quadrilha que governou o Brasil nos últimos 13 anos.

O Antagonista

Curto-circuito no Skype

Delcídio Amaral será expulso do PT via Skype. É o que diz o jornal Valor: "Para não amplificar as brigas internas, nem expor suas vísceras, a cúpula do PT avalia a possibilidade de debater a saída do líder do Governo no Senado, Delcídio do Amaral, numa teleconferência. A medida evitaria um confronto direto dos dirigentes do partido". Lula, como sempre, é um exemplo de lealdade e coragem.

O Antagonista

Estamos esperando por Lula lá. Será que o grande capo vai?

Jornalista e jornalista

A editora de Política de Zero Hora faz coro com setores do governo gaúcho que querem acabar com a Corag.

A jornalista Rosane Oliveira nunca pensou nisto durante o governo Tarso Genro.

É que no governo do PT, seu marido editava a revista Vox, patrocinada pela Corag.

Políbio Braga

Juiz da 3a. Vara da Fazenda Pública bloqueia todos os bens de Tarso Genro

O ex-governador Tarso Genro foi de novo penalizado em juízo, desta vez no âmbito da 3a. vara da Fazenda Pública de Porto Alegre. Ele responde a dois processos na condição de ex-prefeito de Porto Alegre e num deles já foi condenado. 

Ele acaba de ter todos os seus bens bloqueados.

O processo atinge também o ex-secretário João Vitor Domingues, o atual secretário dos Transportes, Pedro Westphalen e dois dirigentes do Daer. 

O caso é de 2002 em ação que exigiu do governo estadual a realização de licitação para 1,8 mil linhas de transporte intermunicipal que são reguladas pelo Daer.Na ação, o MP pede a aplicação de multa de mais de R$ 1 bilhão aos responsáveis.Os réus questionam o fato de gestores dos governos anteriores, que também não fizeram o procedimento licitatório, estarem livres do processo judicial. E reclamam que não houve direito ao contraditório antes da liminar. O argumento de defesa é de que a aplicação da multa e o bloqueio de bens são equivocados.

 Ainda não há decisão de mérito quanto a isso, mas os bens foram bloqueados como forma de garantir o pagamento da multa, caso a sentença acate a formulação do MP. O órgão cobra a realização de licitação para as linhas intermunicipais de transporte como forma de melhor organizar o sistema, com avanços na prestação de serviço. Atualmente, as empresas de transporte atuam com concessões "precárias".

Políbio Braga

O Portal da Transparência, site gerenciado pela Controladoria-Geral da União, que deveria conter todos os gastos do governo federal, parou de contabilizar como o governo Dilma gasta o dinheiro dos contribuintes.

‘FORÇAS OCULTAS’ DO GOVERNO TENTAM BARRAR CPI

“Forças ocultas do governo”, segundo membros da CPI dos Fundos de Pensão, tentam barrar as investigações da comissão que apura o rombo dos fundos de pensão de empresas estatais, que lesou milhares de aposentados. Os ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Jaques Wagner (Casa Civil) seriam os responsáveis pela frente governista contra a comissão na Câmara. Ordem seria “sufocar” a CPI

 VACCARI METE MEDO

O Planalto quer evitar que o ex-tesoureiro petista preso João Vaccari Neto negocie acordo de delação premiada com o Ministério Público.

 MEDO DE LUZ

 O Planalto e a cúpula petista temem “efeito devastador” de possível delação do responsável por finanças do PT nas campanhas eleitorais.

 ALÉM FRONTEIRA

“A CPI reforça a tese do juiz Sérgio Moro” de que a Lava Jato é maior que a Petrobras, avaliou o presidente da CPI, Efraim Filho (DEM-PB).

 NEGÓCIO SUSPEITO

A CPI se concentra em investimentos do Postalis, fundo dos Correios, que acumula déficit de R$ 5,6 bilhões no Bank of New York (BNY).

Cláudio Humberto