sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Cansei dos brasileiros que não tentam buscar informações em diversas fontes, que engolem o pronto. O bicho irá pegar eles também.

“Hoje errei o pulo. Quis trocar de cachorro e acabei caindo dentro de um balde com água sanitária. Queimei meu rabo.” (Pulga Lurdes)

“Não vejo mais novelas. Sinto que o meu cérebro está definhando.” (Bilu Cão)

“O celular faz bem para nós leões. Os humanos ficam de papo aqui na savana, se distraem e nós papamos eles.” (Leão Bob)

“Minha dona anda neurótica. Como faz falta um terreno sujo e uma boa enxada.” (Bilu Cão)

“Durmo tranquilo como um anjo, não faço barulho durante o sono, salvo soltar alguns gases.” (Bilu Cão)

“Sou um cão de guarda. Guarda-cama quente e fofa para o Bilu.” (Bilu Cão)

“Churrasco. Ouço falar, mas nunca provei. Também pudera, o preço do carvão anda pela hora da morte.” (Leão Bob)

“A felicidade é um troféu que troca de mãos.” (Filosofeno)

“Brasileiro feliz? Ninguém é sinceramente feliz lidando com tantos impostos e ladrões. Só mesmo um alienado.” (Mim)

“Vivemos num país injusto. O maior crime do sucesso é afrontar os frustrados que sempre viveram do estado ou de seus tentáculos. O sucesso é um tapa na cara. Só resta aos medíocres socialistas unir-se contra quem sabe fazer bem feito.” (Eriatlov)

IMB- Estatolatria - esse grande mal que nos rodeia pode ser derrotado

Há alguns dias, recebi um email de um leitor que me perguntava sobre algo com que todos nós já tivemos de lidar.  Eis um trecho:
A coisa fica meio depressiva às vezes.  Há momentos em que me sinto meio rancoroso, e há momentos que simplesmente fico totalmente irritado com o fato de que são pouquíssimas as pessoas que entendem ou se importam com economia e/ou filosofia, quando ambas são extremamente importantes.
Sou totalmente solidário com o sentimento deste leitor, obviamente, dado que eu mesmo já me senti exatamente assim várias vezes.  No entanto, como eu sempre digo, o segredo está na perspectiva.  Todos nós já reclamamos daquelas pessoas que "simplesmente não entendem o problema"; porém, o real problema é que somos nós que realmente ainda não entendemos o problema.
Temos subestimado completamente o tipo de luta em que estamos.  Pensamos que ela se resumia apenas a economia e política; só que é muito mais do que isso.  A nossa verdadeira batalha é contra a idolatria.  Se inicialmente isso não faz sentido para você, não o culpo; apenas permita-me explicar melhor essa minha conclusão.
Toda e qualquer idolatria possui a mesma e única raiz
Todos nós já ouvimos slogans como este:
Por que não deveríamos tributar o dinheiro de um milionário que não precisa dele e utilizar esse dinheiro para alimentar uma criança faminta?
Após isso, é praticamente impossível oferecer qualquer contra-argumentação sem que sejamos tachados de insensíveis.  E há um bom motivo para isso: o slogan carrega uma espécie de "monopólio moral" que é manipulador e fraudulento.  Idólatra, na verdade.
Esse argumento parte da implícita suposição de que o estado está além do questionável, e que qualquer falha tem de ser atribuída a algum outro ente.  Se há pobres e crianças famintas, então jamais pode o estado ser o culpado por isso.  Tal tipo de pensamento é simplesmente inconcebível para essas pessoas.
Arraigada neste tipo de pergunta (e na mentalidade das pessoas que fazem esse tipo de pergunta) está a total e inabalada certeza de que o estado sempre funciona como o agente do bem.
Isso é idolatria, e está no mesmo nível de povos antigos que adoravam deuses urbanos ou de pessoas medievais que consideravam sua Santa Igreja acima de todo e qualquer questionamento.  Da mesma maneira, estados e governos são ídolos para as pessoas modernas.  A linha de pensamento é idêntica; a única coisa que muda são os nomes dos ídolos — as entidades que recebem o benefício da dúvida continuamente.
O estado, nosso ídolo moderno, rouba quase metade de tudo aquilo que um trabalhador ganha.  Isso significa que as pessoas são explicitamente espoliadas pelo simples fato de estarem fazendo a coisa certa (trabalhando).  Mas não há qualquer compaixão por elas.
E por que não há compaixão por essas pessoas?  Porque é o estado quem as está despojando, e o estado jamais pode ser condenado.  Afinal, ele só pode ser um agente do bem!
No final, tudo realmente se resume a isso:
Qualquer coisa que você aprecie mais elevadamente do que a realidade é o seu deus.
Em nossa atualidade, a coisa que é estimada acima da realidade é o estado.  As pessoas podem até criticar alguns de seus aspectos ou alguns de seus integrantes, mas o estado como um todo, como uma entidade, é algo que só é questionado por pessoas malucas e perigosas.  Em outras palavras, por hereges.
Essa entidade contra a qual lutamos é diferente daquele dogma que mantinha as mentes medievais acorrentadas.  A batalha é muito pior agora.
Nossos inimigos entenderam melhor do que nós
Todos nós já tivemos de lidar com pessoas que defendem tão resolutamente a necessidade da existência do atual sistema estatal, que reagem insana e virulentamente ao ouvirem nossas ideias.  Pensávamos estar apenas falando sobre economia, mas elas reagiram como se estivéssemos tentando destruir tudo aquilo que elas mais amam.
Em outras palavras, nossos inimigos veem nossas ideias como sendo ainda mais poderosas do que nós mesmos acreditamos que sejam.  E eles estão certos; somos nós que ainda não entendemos corretamente o que temos em mãos.
Todos os governos necessariamente agem contra a vontade humana.  Se eles não forem capazes de fazer com que tenhamos vergonha de nossos desejos e juízos, então toda a justificativa para a existência de governo corre o risco de entrar em colapso.  O jogo requer que o cidadão comum se sinta inseguro e cheio de defeitos; o jogo requer que ele precise de uma babá.  Nossa mensagem simplesmente destroça toda essa fraude.
Nossos inimigos estão absolutamente corretos em nos temer e em reagir virulentamente.  E nós deveríamos começar a aceitar o fato de que nossas ideias são poderosas.
As grandes batalhas são vencidas lentamente
Alguns libertários são ansiosos e desejam ardentemente por uma "revolução", o que significa que eles querem mudanças rápidas.  Estes irão se desapontar, pois isso não ocorrerá.  As mudanças, sempre e necessariamente, são lentas.  Quem não preparar a mente e as expectativas para este fato, inevitavelmente enfrentará profundas frustrações.
Nossas ideias são grandes, e nossos inimigos já conquistaram boa parte da mente de nossos amigos, familiares e vizinhos.  Isso significa que a maioria deles não irá mudar de ideia da noite para o dia.  É assim que a coisa funciona, por mais doloroso que seja admitir.  Tudo será muito lento.
Porém, nesta lenta batalha, temos a carta na manga, que é o poder das ideias, e nossa estratégia vencedora é trabalhar duro e perseverar.  Esqueça a possibilidade de vitórias rápidas; isso sempre foi uma ilusão.  É necessário construir, e continuar construindo.
O que fazer
A seguir, algumas sugestões específicas para lidar com as pessoas:
  • Em vez de utilizar palavras, mostre às pessoas o que você já alcançou; ou dê exemplos práticos de terceiros.
  • Dê às pessoas tempo para pensar melhor suas ideias.  Plante a semente, dê um tempo, e retome o assunto apenas algum tempo depois.
  • Não entre em brigas.  Se você cair em uma emboscada, simplesmente diga ao inimigo que você não aceitará tais táticas.  E então saia.
  • As pessoas mais próximas de você são suas amigas por algum bom motivo.  Seja paciente e dê tempo a elas.
  • Lembre-se de que a maioria das pessoas está sempre confusa e insegura.  Ofereça a elas coisas que ajudem, e não coisas que prejudiquem.
  • Encontre outras pessoas que compartilhem ao menos algumas de suas perspectivas, e então trabalhe com elas.  Se não houver ninguém assim ao seu redor, entre em algum grupo de internet.
Continue plantando sementes e regando-as sempre que possível.  Para nós, a perseverança é o caminho para a vitória.

Paul Rosenberg é o presidente da Cryptohippie USA, uma empresa pioneira em fornecer tecnologias que protegem a privacidade na internet.  Ele é o editor FreemansPerspective.com, um site dedicado à liberdade econômica, à independência pessoal e à privacidade individual.

“Eu tinha muitas virtudes. Perdi todas no jogo.” (Mim)

“Estar só não é o mesmo que estar sozinho. Uma mente cheia de planos é companhia que espanta o tédio e toda solidão que possa existir no ambiente.” (Filosofeno)

Como diria Padre Quevedo falando sobre nulidade: "Dilma, usted non ecziste!"

“Governar um país é bem complexo que apenas pastar e mugir.” (Eriatlov)

Chico Melancia na escola

Chico Melancia na 4ª série primária

Professora: “Chico, a igreja é importante para você?”
Resposta: “Se é. Sempre que saio do campinho, faço xixi atrás dela.”

Cardume de Tontos

Todos os dias
Lá vão eles
Os pescadores de almas
No lago da ignorância
Para jogar suas redes de lábia
Arrebanhando cardume de tontos
Adoradores do invisível
Enquanto isso
O esperto-safado mor
Constrói seus castelos.

Pobre saudável tem é que trabalhar e não viver de bolsa-assistência- Arriba a bunda Brasil!

Os burros eu perdoo. Não perdoo Kátia Abreu. Ainda penará nas mãos dos comunas. Quem viver, verá.

Instituto Liberal- O PT estimulou a secessão

O PT estimulou a secessão

politicamente-correto
Durante a campanha eleitoral, o Partido dos Trabalhadores fez de tudo para separar os brasileiros. Foi o famoso dividir para conquistar. Com isso, conseguiram colocar Nordeste contra Sul e Sudeste. Uma das estratégias mais sórdidas que já havia visto em toda a minha vida. Pois bem. Eles conseguiram, e, agora, com grande desfaçatez, a Presidente faz um discurso de união.
Não, Presidente! Os atos têm consequências. Vocês promoveram a cizânia e o ódio, usando isso – irresponsavelmente – para ganhar uma eleição e se perpetuar no poder. Agora, aguentem o barulho. O início do caminho para a secessão foi dado por vocês, e, infelizmente, isso não vai parar da noite para o dia com um discurso bonitinho e “amável”.
As engrenagens da divisão estão em plena operação e só irão parar com muita ação real (palavras são inúteis). Sinto lhes dizer, mas vocês foram longe demais. Com o caos na economia, a má gestão, os mandos e desmandos, além da promoção do ódio. Esse cenário, infelizmente, estimula o sentimento de secessão por todo o país. O PT fez os brasileiros desunidos.
Não me assustará uma debandada para o exterior, em um processo de fuga do empresariado (quem sobrará para pagar a conta?). Não me assustará, também, um crescimento do ódio entre os brasileiros. Vocês (PT) abriram a “Caixa de Pandora”. Duvido que consigam fechá-la.
Brincaram com um fogo extremamente perigoso que pode lamber todo nosso o país, com labaredas trágicas. É uma lástima que por 12 anos esse governo tenha pensado exclusivamente no poder pelo poder. É uma lástima que os brasileiros (classe média e pobres) acabem pagando o pato.
Espero que não ocorra. Mas, se ocorrer, o PT será o responsável direto pela secessão. O país está sendo movido por ódio, raiva e preconceito. Os nordestinos não têm culpa da situação, assim como todos os demais, que caíram no canto da sereia.
Em uma reflexão recente, começo a imaginar que a vitória de Fernando Collor contra Lula foi a pior desgraça que acometeu o Brasil. Na situação inversa, o festival de lambanças seria tão grande que o PT acabaria como um nada político. Mas, pegou a casa arrumada por FHC e utilizou isso muito bem para desenvolver seu projeto de poder. Uma pena, uma pena…
PS.: Não sou a favor da secessão, apenas me sinto obrigado a expor a minha opinião sobre as consequências da campanha petista.

A quebra da responsabilidade fiscal e a imagem do Brasil

A quebra da responsabilidade fiscal e a imagem do Brasil

carteiravazia
Em virtude da ressaca eleitoral, uma notícia de segunda-feira acabou passando despercebida pela maioria dos analistas políticos e econômicos do país. O Governo tem pronta uma daquelas propostas que deixaria qualquer estrangeiro achando que este país não é sério.
Todo ano o Governo é obrigado a poupar, dentro do seu orçamento anual, uma boa parte da sua receita para o pagamento de sua dívida, que foi contraída em virtude de gastos públicos exagerados, seja na construção de obras públicas, para pagamento dos servidores ou na forma de todo tipo de incentivo para grupos de pressão politicamente organizados.
Essa quantia a ser poupada encontra-se contida em uma lei orçamentária chamada LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que é a lei que dá os parâmetros da lei orçamentária verdadeira a ser aplicada para o ano seguinte. Essa exigência de poupança, chamada superávit primário, tem base em outra lei: a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Como o Governo atual é extremamente irresponsável com as contas públicas nacionais, ele está descumprindo a lei que exige essa poupança, que hoje equivale a 116 bilhões de reais. Estamos entrando em novembro e só foi possível (ou querido) poupar 1,3% do necessário, o que significa que será impossível ele conseguir poupar os 98,7% restantes, fazendo com que nossa dívida pública cresça ainda mais, empobrecendo o país em médio e longo prazo.
Para tentar driblar essa exigência legal, passou a se adotar uma série de medidas que disfarçariam essa poupança. É o que o mercado convencionou chamar de “contabilidade criativa”. O Governo usa recursos não regulares (por exemplo, multas tributárias, dinheiro de venda de campos de petróleo, etc) como se fosse poupança governamental regular, o que demonstra ser um paliativo apenas para este momento, e não uma responsabilidade de longo prazo. A medida não foi minimamente suficiente.
Com isso, o Governo passou para outra abordagem, que foi passar uma lei dizendo que desonerações tributárias e investimentos no PAC deveriam ser abatidos desse superávit primário, mesmo com esses investimentos não servindo para quitar as dívidas públicas.
Ainda assim tivemos a falta de 49 bilhões de reais a serem poupados, meta que os técnicos públicos já avisaram que não será possível atingir nem de perto.
A solução foi a mais assustadora possível: se a lei está ruim, muda-se a lei. O Governo vai tentar mudar a lei para não sofrer nenhuma represália institucional, deteriorando ainda mais a imagem do país. Já é concreta a possibilidade da nota de investimento do país cair, afinal, o país não está poupando o suficiente para honrar com seus compromissos. Na prática, essa queda da nota gerará juros mais altos para o refinanciamento da dívida e, numa bola de neve do sistema, até mesmo o crédito para o consumidor provavelmente ficará mais caro.
A conta da gastança em ano eleitoral começa a ser paga agora.

“Grande parte da Católica Apostólica Romana é constituída de ogros vermelhos. E eles atacam quem a sustenta. Está na hora de reagir. Cortar o financiamento via dízimo e outras contribuições.” (Eriatlov)

“Chegou o tempo da desgraça. Quadrúpedes nos governam e fazem leis.” (Eriatlov)

Yoani Sánchez- Alquimia e mentira

Alquimia e mentira

"El Alquimista" óleo de  Mattheus van Hellemont
Vivemos numa sociedade de alquimistas. Não transformam o ferro em ouro, porém são hábeis em substituir ingredientes e adulterar quase tudo. Sua meta é enganar qualquer cliente ou roubar-lhe do mesmo modo. Para consegui-lo desvendam até a tabela periódica de Mendeleyev em busca  de elementos que possam ser substituídos por outros mais baratos.
Algumas destas fórmulas engenhosas mereceriam um anti Nobel de Química, especialmente pelos efeitos negativos para a saúde que chegam a causar. Como é o caso de uma difundida receita para fazer molho de tomate que inclui beterraba e batata doce fervidas, especiarias, maisena e corante vermelho para o cabelo. Quando algum observador curioso pergunta: e o tomate? Os inventores respondem quase como uma repreensão: “não, não leva tomate”.
Desse modo as ruas estão cheias de tubos de cola que quando espremidos só contem ar. Vidros de shampoo misturado com detergente de lavar roupa. Sabões com raspadores de plástico misturados na fábrica por empregados que revendem a matéria prima. Garrafas de rum saídas de produções clandestinas com álcool de hospital e açúcar queimado para simular boa qualidade. Água engarrafada enchida em alguma torneira e posta à venda nas prateleiras de tantos mercados.
Nem falar sobre as imitações de tabacos Cohiba e outras marcas vendidas aos ingênuos turistas como se fossem autênticos. Nada é o que parece. Uma boa parte da população aceita estas fraudes e sente certa solidariedade com o trambiqueiro. “De alguma coisa esta gente tem que viver”, justificam o “arranca couro”, inclusive os mais prejudicados.
Dentro da longa lista do falsificado o pão do racionamento ocupa o primeiro lugar. Trata-se do produto mais adulterado da nossa cesta básica, cuja fórmula se extraviou faz décadas por culpa da estandardização e do desvio de recursos.
Nas padarias os “alquimistas” alcançam níveis de verdadeira genialidade. Acrescentam quantidades enormes de fermento para que a massa cresça desmesuradamente e se obtenha este “pão de ar” que nos deixa com as gengivas doloridas e o estômago por saciar. Nem falar em substituir a farinha de assar por outra usada na fabricação de massas e macarrão. Com esse procedimento algo duro, seco e sem nenhum aroma termina em nossa boca. Melhor não olhar antes de comê-lo porque a aparência é pior do que o sabor.
Se Paracelso ressuscitasse teria que vir a esta Ilha, Aprenderia tanto!
Tradução por Humberto Sisley

“Carrego comigo abafador de ruídos. Serve para evitar ouvir tolices e ficar irritado.” (Mim)

“Quando faz silêncio é o momento de nos ouvirmos.” (Filosofeno)

Do Baú do Janer Cristaldo- Senador Penetra- Domingo, dezembro 30, 2007

SENADOR-PENETRA



É espantoso como determinadas pessoas se atribuem - ou a elas são atribuídos - episódios curiosos. Renato Lessa escreve hoje no Estadão:

“Não sei se lenda ou peça de folclore político. Conta-se que décadas atrás o atual senador Marco Maciel se viu envolvido, em visita oficial à China, em um diálogo trepidante com Deng Xiaoping. Nosso senador - exemplo raro de gentileza na vida pública - teria perguntado ao líder chinês: “O que pensam vocês da Revolução Francesa?” A resposta, nessa improvável conversa, é reveladora da relatividade das distâncias temporais. O camarada Deng teria dito não haver ainda, na altura, opinião formada entre seus súditos sobre o evento, dado o caráter recente do mesmo. O que, afinal, significa um par de séculos, diante de uma história contada pela métrica dos milênios?”

Improvável conversa mesmo. Nada a ver com Marco Maciel, que entra na história de penetra. Essa anedota, eu a ouvi nos anos 70, em Estocolmo. O interlocutor de Deng Xiaoping teria sido um diplomata sueco. E a resposta do chinês teria sido mais breve, como convém a uma história bem contada:

- Estamos observando.

“Estamos formando uma geração de encabulados para o trabalho. Já para vadiar, roubar e se drogar, toda hora é hora.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

“Somente um homem livre pode escolher entre o abismo ou o azul do céu. No comunismo a única opção é conformar-se com a mediocridade dos iguais.” (Eriatlov)

Poeminha- Justo

Mentes estranhas que navegam no nada
Braços abertos para o firmamento
Esperando cair manjares de sultões
E tesouros intocados pelo suor
Do azul dia do céu
Dos confins das galáxias na noite
Minha mente se recusa
A participar desta torpeza
Pois o que tomo sem esforço para mim
Amanhã fará falta a outrem.

“Minha tia Bete não andava bem, falava coisas estranhas. Foram ver ela tinha outro por dentro.” (Chico Melancia)

“O poste infelizmente irá continuar lá. Sem luz, mas lá, atrapalhando o caminho.” (Mim)

“A história se repete sim, ao nosso lado, porém os parvos martelam os próprios dedos pensando estar amassando bifes.” (Mim)