segunda-feira, 4 de julho de 2016

POUPANDO UM CORTE- Cachoeira e Cavendish têm cabelos raspados em prisão no Rio

GAZETA DO PAPUDO- Silvio Santos alfineta Patricia: evangélica, mas teve filho antes de casar

'Tem gente que tem lua de mel antes de casar e até tem filho', disse o apresentador, para constrangimento da filha Patricia.

THE TAQUARAÇO POST- Meta fiscal para 2017 pode incluir aumento de imposto

CONFIANÇA- Sentimento abundante que temos em relação aos nossos políticos.

GUARDA ROUPAS- Móvel também usado como esconderijo por namoradores que gostam de perder o couro.

Millôr- Perguntas cretinas

• Chá de cadeira, se toma com torradas?
• Cordão de carnaval, serve pra amarrar embrulho?
• Quadro de funcionários, leva moldura?
• A corrente marinha, dá para amarrar cachorro?
ENSINA TEU FILHO

Homem de bem
Ensina teu filho que o mal também existe
Que o mundo não é tão cor-de-rosa como parece
Que certas pessoas usam os outros seres como escadas
Para atingir seus intentos
Prepara teu filho não para atacar
Mas para defender-se
Pois defender-se é um direito do homem
Falo porque conheço e senti
Em ambientes de família e negócios
Lobos em pele de cordeiro
Lambuzados no mel da falsidade
Fazendo-se de vítimas
Para no momento certo
Apunhalar pelas costas
Seus próprios amigos e irmãos.
Oh, muito obrigado!


A verdade conto é que tal agradecimento aconteceu
Pois Alberto era um sujeito distraído
Que vivia no mundo da lua
Fato é que ao ser apresentado à mulher de um amigo de longa data
Disse até com certo enfado:
Oh, muito obrigado!

O PAÍS DO FUTURO

Um dia chegaram ao poder
Os sem pecados
Os amigos dos pobres
O povo descobriu tarde que os pecados estavam escondidos
E que os pobres amigos eram os seus parentes
Ninguém inocente
Todos juntos para dividir o quinhão
A riqueza da nação
Posto primeiro no trono um sapo
Depois uma anta
E o país do futuro
Coitado
Fica atolado na lama

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS NA ERA PT



-Filho, viu só? O Vaccari pegou 14 anos de cadeia.

-Seu amigo, né pai?

-Filho, não comente por aí, certas amizades é melhor não lembrar, ficam no passado.

-Mas e a grana que você deve para ele?

- Vou esperar o homem sair, né? O que é que pode fazer?




********


-Querido, você viu que prenderam o Zé Dirceu?

-Sim, e veja só que está ficando difícil viver neste país, qualquer propinazinha agora dá cadeia!

*******



-Pai, vamos visitar seus amigos na Papuda?

-Guri, você é meu filho ou amigo da onça? Quer que eu seja reconhecido como amigo dessa gente?

*******

-Mãe, sumiu minha calcinha de renda rosa!

- Fale com teu irmão, talvez tenha trocado por maconha. Fale com teu pai também, às vezes ele gosta de usar.

*******
-Pai, mais um amigo seu foi preso na Lava-Jato!

- Amigo, que amigo? Nunca vi mais branco.

- Entendi pai, entendi...

*******

-Pai!

-O que foi filho.

-Decidi que quero ser sindicalista.

-Ainda bem! Tive receio que você fosse pensar em trabalhar!

*******

-Pai, vamos visitar seus amigos na Papuda?

-Guri, você é meu filho ou amigo da onça? Quer que eu seja reconhecido como amigo dessa gente?

******

-Está vomitando filho?

-Sim. Acho que foi a mortadela da passeata. O pior é que os R$ 35,00 que recebi gastei na farmácia. Bosta!


*******


-Mãe, arrumei trabalho com um deputado amigo do papai.

-Vai fazer o que minha filha?

- Fazer sanduíches de pão e mortadela para as aparições públicas da Dilma.

*******

-Filho!

-Fala pai!

-Faz um favor para teu pai. Troque o nome desta sua cadela. Papuda é um nome feio!

******

-Mãe, por que o pai tá borocoxô?

-Coisa de nada. Ele está com ciúme da consultoria do Zé Dirceu.


*******


-Pois é mulher, como é que tem gente que ainda reclama da Dilma. Veja só como enriquecemos!

-É isso aí meu bem, um contratinho aqui, um propininha ali, pena que a PF resolveu atrapalhar! Mas se Deus quiser tudo voltará ao normal.



*******



-Pai, tem um homem aí na porta querendo falar com a mãe.

-Manda ir para o quarto que tua mãe está esperando. Mas não se esqueça de antes pegar com ele o cheque.

********


-Mãe, tem uma mala de dinheiro aqui no quarto!

- Não se preocupe. É o por fora do teu pai na Petrobras.



********

-Filho, que fila é esta na tua janela? Que são estes embrulhos que se parecem farinha?

-É farinha mãe. Servem para fazer os biscoitos conhecidos como Pablo Escobar.



*******

- Mana, você também está vendendo o corpo?

- Não estou vendendo o corpo. Só estou alugando a vagina por 30 minutos.


*******
- Mãe, a capelinha virá amanhã para nossa casa?

-Sim. Por quê?

-Soube que Dona Romilda colocou cem reais. Irei fazer um vale.

-Tudo bem, mas a metade quero para mim.


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-Mãe, posso matar aula hoje?

-Pode filho, mas esconde o corpo.


********


-Pai, meu namorado pode vir aqui no domingo?

-Filha, mas por que não hoje que tenho tempo?

-É que ele só sairá da cadeia no sábado!

********

- E aí mãe? Será que o pai vai dançar com esta investigação Lava-Jato?

- Duvido! Os amigos do seu pai são poderosos!

- Isso é verdade mãe, mas é tanta treta com dinheiro público que até eu estou ficando constrangido.

-Santíssimo! Corra lá no tanque e lave sua boca com sabão e água sanitária! Onde já se viu filho de ladrão ficar constrangido?


*******




-Meu filho, você mexeu na minha carteira?

- Nada demais. Só peguei os meus 3%. Não é assim na Petrobras? Você pega lá eu pego aqui!

********

-Pai, eu vou pra passeata!

-Que é isto filha? Nós somos do PT!

-Pois é pai, vou, porque é por este motivo que estou ficando constrangida. Preciso fazer algo para tirar o nosso PT de lá!

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-Mulher do céu, prenderam o compadre MOCH!

-E aí, que faremos?

-Comece comprando malas ...

*******

-E aí pai, vai na manifestação pró Dilma?

- Não irei.

- Por que pai?

- Estou enfastiado de mortadela.



Welcome to hell: a situação do Estado do Rio de Janeiro Por Jefferson Viana


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Todos veem com muita apreensão a situação fiscal do Estado do Rio de Janeiro. Faltando poucos dias para abertura dos Jogos Olímpicos que serão realizados na capital, o governo – comandado interinamente por Francisco Dornelles (PP) devido ao tratamento do câncer do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) – convive com a maior crise fiscal da sua história. Parcelamento de salários dos servidores, dificuldade de pagamento de compromissos, alta dívida contraída e redução da arrecadação são uma realidade vivida pelo segundo maior Estado da federação em arrecadação e população.
De pouco adianta no momento decretar calamidade pública, contrair empréstimos com a União e renegociar a dívida com o Governo Federal quando se tem um déficit anual em torno de R$ 19 a R$ 20 bilhões de reais, segundo dados do secretário estadual de Fazenda, Júlio Bueno[1]. Nos últimos três anos, ainda na gestão de Sérgio Cabral Filho (PMDB), o Estado do Rio teve sua quebra adiada pois veio a lançar mão de receitas extraordinárias que, se tivessem sido feitas a nível federal, fariam com que as famosas “pedaladas fiscais” praticadas pela presidente afastada Dilma Rousseff parecerem mera brincadeira de criança. As contas públicas do Estado do Rio de Janeiro não seguem nenhum manual técnico de análise e são quase impossíveis de serem analisadas de verdade. Basta tentar conferir o Portal da Transparência RJ[2].
Embora tenham uma participação importante nesse processo, as Olimpíadas não quebraram o Rio. Foi uma irresponsabilidade tremenda querer realizar tal evento, porém a culpa não pode ser jogada totalmente na realização dos Jogos. Na verdade, o que veio a acontecer foi um verdadeiro boom orçamentário sem limites nas contas estaduais. O modelo aplicado pelo governo do Estado foi feito para garantir a governabilidade, agraciando seus aliados com cargos na máquina pública aliado a obras faraônicas com suspeitas de desvios de verba, como na reforma do Estádio do Maracanã e a gastos irresponsáveis feitos pelo governo fluminense. É o modelo que reinou no Brasil nos últimos catorze anos e que respingou na política estadual, com doses cavalares de keynesianismo.
Parece que as famosas UPA’s (Unidades de Pronto Atendimento), UPP’s (Unidades de Polícia Pacificadora) e Bilhetes Únicos não eram grátis de verdade, como se propagava nas ações comerciais feitas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. O dinheiro usado para dar aumentos generosos e acima da inflação para todas as categorias do serviço público dá muitos votos e muitos prejuízos nos cofres no longo prazo. O teleférico do Complexo de favelas do Alemão tem um custo para o Estado, mesmo com a concessão feita a Supervia.
O que está acontecendo no Rio de Janeiro vai se expandir para boa parte dos municípios e Estados do nosso país, pois seguiram a mesma política econômica aplicada por Brasília. A situação do Governo Federal é melhor porque ele pode se endividar mais sem quebrar, e está em um momento econômico favorável de liquidez. Todavia, esse modelo está chegando ao limite e a equipe econômica do governo Temer precisa tomar medidas duras, mas necessárias.
Irão aparecer soluções, que servirão mais como um paliativo para o problema, como algumas medidas já tomadas como a redução no número de secretarias estaduais, renegociação da dívida com o Governo Federal, tentativas de aumento de impostos ignorando conceitos econômicos básicos como a Curva de Laffer, e cortes orçamentários. Porém a realidade continuará ali, com uma alta dívida e um alto déficit. Porque o dinheiro da sociedade acabou. Vive-se um fim de festa depois do governo PT e agora a população busca se recuperar da ressaca.
Temos um país que não produz o suficiente para o que os Estados, seus políticos e entidades do meio demandam. A única solução vista como a cura para esse enorme problema é a revisão do papel do Estado na vida da população, do modelo atual do funcionalismo público, das benesses, estabilidades, serviços fornecidos e responsabilidades tomadas pelos governos. Para que se evite cair novamente nos “almoços grátis” prometidos por populistas de todas as partes.
É chato quando a conta da festa chega. E agora será muito complicado convencer toda uma população acostumada com a apologia ao poder do Estado e também os servidores públicos de que certas bondades têm que ser retiradas. Pois lá no fundo, todos são a favor de reformas administrativas, desde que não afetem a si próprio. E enquanto a situação não se resolve, a frase na faixa de policiais no aeroporto internacional do Galeão resume bem a situação do Estado do Rio: welcome to hell.

ANDREA FAGGION- Menos cartilhas de paz e amor, mais teoria dos jogos

Vi a matéria do Fantástico sobre as equipes de socorristas que agravavam deliberadamente o estado de saúde de pacientes que precisavam de atendimento emergencial, para que eles pudessem ser internados em UTIs, de tal forma que o tratamento ficasse mais caro para o Estado e mais rentável para os hospitais. De um ponto de vista estritamente econômico, você nota que há incentivos para o desperdício de recursos, portanto, algo está errado no sistema.
Um bom sistema é aquele que incentiva a otimização no uso dos recursos escassos. Mas não é só esse o nosso problema. Um ser humano civilizado tem limites morais para a busca do seu ganho pessoal. Nenhuma sociedade pode sobreviver sem essas restrições ao cálculo egoísta. O maior problema do Brasil é que temos um número grande demais de indivíduos que não têm o menor apreço por esses limites. Provavelmente, isso se deve ao fato de que a vantagem do ganho imediato é sempre mais sedutora do que a vantagem longínqua da observância de limites. Sem contar que o grande número de violações de limites é ele próprio um incentivo ainda maior para que cada um não respeite esses limites, pois você não pode ser o único a respeitá-los em hipótese alguma. A teoria dos jogos mostra isso. O que fazer então?
A solução, penso eu, é a mais antiga e tradicional já descoberta pela humanidade: punição exemplar. A punição existe para fazer com que o ganho longínquo e indireto da observância de limites morais coincida com seus interesses mais imediatos. Ademais, sabendo que os outros têm um incentivo para observar limites, só por isso, você ganha um motivo maior para observá-los também. De novo, é o que a teoria dos jogos contemporânea, que já tinha sido intuída por filósofos clássicos, ensina.
O Brasil é uma sociedade que acha que pode sobreviver como tal sem punir transgressores dos limites mais elementares. Em vez disso, acham que vão mudar a natureza humana com educação. Educação tem seu papel. Mas só se você muda primeiro o sistema de incentivos, sendo realista quanto ao que é a natureza humana, em vez de querer nos transformar em anjos por meio de cartilhas, campanhas de TV e disciplinas de bondades nas escolas. Em suma, é preciso mudar o sistema atual para um que recompense a economia de recursos e puna severamente a transgressão de limites à ganância. Ou isso ou continuamos a ser esse agrupamento humano lamentável que somos. 
Andrea Faggion-Professora do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Londrina e dos programas de mestrado em filosofia da Universidade Estadual de Londrina e da Universidade Estadual de Maringá

A questão separatista Por João Cesar de Melo

são pauloComo devemos enxergar um bloco político-econômico que faz ameaças aos integrantes que manifestam o desejo de sair dele?
É pertinente nos lembrar de um bloco que desmoronou pouco antes da criação da União Europeia. Um bloco formado a partir da coerção de um poder central sobre diversos países de diferentes línguas, histórias, culturas e religiões. Chamavam esse bloco de União Soviética. Quem se lembra?
Em nome dos interesses coletivos, a maioria dos países da metade oriental da Europa foi obrigada a sustentar o projeto representado pela sigla URSS − ou CCCP. Pregava-se que sem a liderança dos homens de Moscou, não seria possível que todos aqueles países vivessem em paz uns com os outros. Hoje, a União Europeia prega a mesma coisa: Sem a liderança dos homens de Bruxelas, não é possível se manter a paz.
Sim, tento dizer que a UE foi criada com as mesmas intenções da URSS: Implantar um governo sobre todos os outros, um superestado que tentará impor uma ordem regional com a pretensão de se tornar uma ordem global.
Obviamente, muitas lições foram aprendidas com o colapso da União Soviética. Em vez de planificar a economia, decidiram regulá-la. Em vez da violência como instrumento de coerção, decidiram controlar os países através da política. Em vez de uma KGB, decidiram financiar uma patrulha cultural e midiática sempre de prontidão para desmoralizar e isolar qualquer indivíduo ou movimento contrário ao poder encastelado em Bruxelas.
Em resumo: Sem violência, fazer com que todas as pessoas e empresas trabalhem em função de um projeto idealizado por um pequeno grupo de pessoas que se apresenta com sabedoria suficiente para dizer como o mundo deve ser.
O resultado de tamanha arrogância: A insatisfação da maioria dos subordinados.
O referendo do Reino Unido evidenciou que o modelo de concentração de poder é injusto e imoral. O cidadão comum não aceita que sua vida e que seu trabalho sejam legislados por pessoas com as quais não tem qualquer relação. Não aceita ser obrigado a pagar impostos para sustentar políticas sobre as quais ele discorda ou mesmo desconhece. Não aceita pagar impostos que sejam convertidos em benefícios noutras cidades, noutras regiões, noutros países.
Tanto os cidadãos que votaram em favor do Brexit, quanto os que apoiam outros movimentos separatistas na Europa têm uma insatisfação em comum: A falta de autonomia política e econômica das cidades onde residem.
No Brasil, os movimentos separatistas do sul e de São Paulo representam apenas o desejo dessas populações de cuidar de suas próprias vidas, trabalhar em função de si mesmos, ver os impostos que pagam sendo convertidos em melhorias nas cidades onde moram.
A verdade que deveria ser enxergada: O conceito de estado é um absurdo em si mesmo.
É uma grande burrice acreditar que para estabelecer relações comerciais, viabilizar infraestruturas e manter a paz as cidades precisam se submeter a um poder regional que, por sua vez, deve se submeter a um poder federal.
Nível máximo de burrice é acreditar que o livre fluxo de pessoas, de mercadorias e de capitais depende da existência de deputados, ministros e presidentes.
Como já escrevi noutro artigo, formamos uma massa de 7 bilhões de escravos. Escravos de governos regionais e federais. Escravos de blocos comercias. Escravos de partidos políticos. Escravos de sindicatos. Escravos de ideologias contrárias às nossas. Escravos do comunismo cool, que prega um mundo onde ninguém seja dono do fruto de seu próprio trabalho.
Só nos aproximaremos da liberdade e do legítimo desenvolvimento quando as cidades se tornarem autônomas, com seu poder municipal sendo reduzido ao nível de qualquer condomínio atual − um pequeno grupo de pessoas eleitas para nada além de administrar contas em comum, sem qualquer poder sobre a vida privada dos moradores.
Uma cidade autônoma poderia criar um sistema de educação pelas mesmas razões que moradores de um condomínio decidem manter pequenas creches.
Uma cidade autônoma poderia criar equipamentos urbanos, culturais e esportivos pelas mesmas razões que moradores de um condomínio decidem manter uma academia, uma obra de arte no hall de entrada e uma quadra recreativa.
Uma cidade autônoma poderia construir pontes e estradas pelas mesmas razões que condôminos decidem reformar jardins e substituir elevadores.
Não haveria acordos comerciais assinados por políticosHaveria apenas comércio entre pessoas e empresas.
Comerciantes e empresários seriam os principais defensores da imigração, já que eles precisam tanto de novos trabalhadores quanto de novos consumidores.
Não lhes oferecendo benefícios, nenhuma destas cidades teria problemas com imigrantes, já que eles chegariam para trabalhar, não para parasitar.
Caberia à sociedade viabilizar projetos culturais, esportivos e sociais.
Aparatos judiciais, de segurança e prisionais seriam contratados como se contrata qualquer outro serviço.
Os cidadãos teriam direito apenas à paz, à liberdade e à suas propriedades físicas e intelectuais.
A ideia de grandes exércitos militares cairia no ridículo porque, sem políticos criando conflitos entre países, a paz seria mantida a partir das relações comerciais entre as cidades.
Cidades atualmente pobres atrairiam empresas lhes oferecendo terras e mão-de-obra mais baratas.
Não haveria mais terras públicas. Tudo, absolutamente tudo, teria dono, que poderia tanto ser uma pessoa quanto uma empresa ou comunidade.
A administração municipal não teria poder sobre a vontade das comunidades.
O uso de ruas, calçadas, praças, parques e praias seria decidido pelas comunidades diretamente relacionadas a eles.
O que nos tornaria brasileiros seriam nossos vínculos linguísticos e culturais, não um calhamaço chamado de constituição.
A qualidade da administração dessas cidades as tornaria atrativas ou não aos mais diferentes tipos de pessoas, fazendo-as competirem umas contra as outras da mesma forma que empresas fazem no mercado, como já esclareceu Frank Chodorov, libertário americano:
Quando o indivíduo é livre para se locomover de uma jurisdição a outra, surge um limite ao grau com que um governo pode utilizar seus poderes monopolísticos.  O governo se torna refém do medo de perder cidadãos pagadores de impostos e isso restringe suas ações totalitárias da mesma maneira que o temor de uma perda de clientes impede que alguns monopólios se tornem muito arrogantes.
Acrescento: Não tendo duas outras esferas administrativas acima da municipalidade, os cidadãos teriam muito mais poder de decisão e de fiscalização sobre o destino dos impostos que pagam.
Obviamente, tal cenário está muito distante de nossa realidade, porém, é necessário tê-lo como o horizonte a ser perseguido. Como? Reduzindo a concentração de poder na esfera federal, para se conquistar o direito à secessão regional e em consequência a autonomia das municipalidades.
Instituto Liberal

E o nosso Supremo? Certos ministros valem uma moeda furada? Como fala o simpático Claude: "Marravilha!"

“Quanto mais eu conheço os nossos políticos, mais  me apaixono pelas víboras. “  (Eriatlov)