terça-feira, 2 de agosto de 2016

O pior cego é o que não quer ver o que acontece no Brasil

Gonalgia

“Vejo que mancas. Estás com gonalgia?”
“Só se peguei da tua mãe!”
“És ignaro! Continues a pastar!”

* Gonalgia: Termo médico que define uma dor no joelho.


Visita

VISITA

Navego no andaço
É coriza que desliza
O ambiente é viral
Meu nariz está ardido
Minha cabeça só quer travesseiro
A tosse estrila e afasta o sono
Eu não esperava por essa visita
Quase me esqueci de que existia tal parente
Pois há anos o Tio Resfriado não vinha visitar-me.


Nadas

Somos insignificantes para o universo
Um nada no todo       
Mas diante de alguns valores da sociedade humana
Alguns seres se embriagam na fonte da vaidade
E vão construindo pela vida castelos de areia
Que se desmancham com o sopro da morte.

Arte em franco crescimento

“Graças aos políticos e religiosos a arte da mentira é a que mais cresce no planeta.” (Filosofeno)

Feliz

“Feliz do ser que tem dúvidas.” (Mim)

Irresponsável

“Minha mãe foi extremamente irresponsável. Deu ao mundo este traste.” (Climério)

Como os socialistas deturpam a linguagem para conquistar corações, mentes e, é claro, o poder por Ludwig von Mises

Nota do Editor
O grande Theodore Dalrymple certa vez disse o seguinte:
Em meus estudos sobre as sociedades comunistas, cheguei à conclusão de que o propósito das propagandas feitas pelo regime não era persuadir ou convencer os cidadãos, nem tampouco informar; o propósito era humilhar.  Consequentemente, quanto menos a propaganda correspondesse à realidade, melhor.
Quando as pessoas são obrigadas a permanecer em silêncio ao mesmo tempo em que lhe contam as mais óbvias mentiras; ou, pior ainda, quando elas são forçadas a repetir elas próprias essas mentiras, perdem todo o senso de honestidade.
Consentir com mentiras óbvias faz com que você, de certa forma, se torne também uma pessoa perversa.  Qualquer resistência é erodida, e acaba sendo totalmente destruída.  Uma sociedade formada por mentirosos emasculados é fácil de ser controlada.
Se você examinar o fenômeno do politicamente correto, verá que ele possui o mesmo efeito.  Intencionalmente.
O fato é que a realidade já desmoralizou as idéias econômicas da esquerda há muito tempo (e essa desmoralização pode ser acompanhada em tempo real na Venezuela).  A esquerda sabe que essa é uma batalha que ela não tem como vencer.  E os esquerdistas mais espertos já perceberam isso há um bom tempo.  O que fizeram?  Mudaram de estratégia e encamparam uma batalha que eles realmente podem vencer: o controle da linguagem e a conquista da mente.
E eles podem vencer essa batalha porque não têm nenhuma inibição para fazer tudo aquilo que julgam necessário para vencer: mentir, manipular, trapacear, ser abertamente incoerente — nada disso está abaixo deles. 
E eles são pacientes.  Eles podem perder seguidas batalhas, ano após ano.  No entanto, enquanto as coisas estiverem caminhando para o rumo que desejam, não importa quão lentamente, eles sabem que estão vencendo.
O artigo abaixo foi extraído de um livro escrito ainda na década de 1950. Nele, Mises analisa os primórdios deste fenômeno.
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Os socialistas criaram uma revolução semântica capaz de converter o significado dos termos em seu exato oposto.

No vocabulário desta "Novilíngua" — para utilizar um termo criado por George Orwell —, há, por exemplo, a expressão "o princípio do partido". Etimologicamente, 'partido' é derivado do substantivo 'parte'. Mas, na novilíngua, 'parte' passou a significar seu antônimo, 'o todo'. Para os socialistas, 'parte' e 'todo' são sinônimos.

Consequentemente, quando eles se referem ao "princípio do partido", eles não estão se referindo a um partido específico ou a uma parte específica. Eles estão se referindo a toda a sociedade sob seu comando. Trata-se da supressão de toda e qualquer oposição.

Igualmente, 'liberdade' implica o direito de se poder escolher entre consentimento e divergência. Porém, na novilíngua, 'liberdade' significa a obrigatoriedade de consentir incondicionalmente com os ditames socialistas. Significa também a estrita proibição de qualquer discordância.

Essa inversão da conotação tradicional das palavras não representa apenas uma peculiaridade inocente da linguagem socialista. Ao contrário, ela é extremamente necessária para a manutenção desse regime. A ordem social gerada pela abolição da propriedade privada abole toda a autonomia e independência dos indivíduos, desta maneira sujeitando-os às ordens arbitrárias dos planejadores centrais. Consequentemente, tamanha tirania e humilhação jamais teria o apoio das massas caso não fosse camuflada por um linguajar mais sedutor.

Os socialistas jamais conseguiriam conquistar corações e mentes caso declarassem explicitamente que seu objetivo final é rebaixar todos os indivíduos à servidão. Por isso, por motivos de imagem e propaganda, os socialistas optaram pela falsa retórica de que defendem o socialismo junto com a liberdade, uma postura flagrantemente contraditória.

Já nos círculos de debate interno entre eles, a retórica é diferente. Ali, os iniciados não dissimulam suas intenções em relação à liberdade. Para eles, a liberdade, no passado, de fato representou uma característica positiva da sociedade burguesa, pois lhes forneceu a oportunidade de inventar e colocar em prática seus próprios esquemas. Porém, tão logo o socialismo triunfou, não mais havia espaço para — ou mesmo necessidade de — idéias e pensamentos livres e discordantes. Muito menos havia necessidade de se tolerar iniciativas autônomas da parte dos indivíduos.

Uma vez implantado o socialismo, qualquer mudança representaria uma intolerável perturbação no perfeito estado alcançado pela humanidade, que agora vive sob as bênçãos do socialismo. Sob tais condições paradisíacas, seria loucura tolerar qualquer discordância.

Para os socialistas, a liberdade é um preconceito burguês. O cidadão comum não possui idéias próprias; ele não escreve livros, não promove heresias, e não inventa novos métodos de produção. Ele simplesmente desfruta a vida. Ele não dá valor aos intelectuais que apenas "querem o seu bem" e que ganham a vida fomentando a discórdia e a luta de classes.

Ao longo de sua carreira, Marx jamais confiou no povo e jamais acreditou que este pudesse espontaneamente exigir alterações no "arranjo burguês" e implantar o arranjo que Marx defendia. Os trabalhadores nunca foram entusiastas do socialismo. Eles apoiavam o movimento sindical cuja luta por maiores salários Marx desprezava como inútil. Eles pediam por todas aquelas medidas de interferência do governo nas empresas, medidas essas que Marx rotulava como tolices pequeno-burguesas. Eles se opunham ao progresso tecnológico — nos primórdios, destruindo as novas máquinas; mais tarde, utilizando os sindicatos para, por meio da coerção, forçar o empregador a contratar mais operários do que o necessário.

O sindicalismo — a apropriação das empresas pelos trabalhadores que nela trabalham — é um programa que os trabalhadores desenvolveram espontaneamente. Já o socialismo foi trazido para as massas por intelectuais de procedência burguesa. Jantando e tomando vinhos conjuntamente nas luxuosas mansões londrinas e nas mansões rurais da "sociedade" vitoriana, damas e cavalheiros com trajes elegantes planejavam esquemas para converter o proletariado britânico ao credo socialista.

Como a revolução não veio espontaneamente, teve de ser imposta "pelo bem do povo".

Ao mesmo tempo em que dizem defender a liberdade, os socialistas defendem abertamente que a redução da liberdade e a submissão a seus ditames é um preço a ser pago pela obtenção de mais prosperidade. Em sua novilíngua, "não vale a pena" ter liberdade se ela gera pobreza. Sacrificar a liberdade com o intuito de "trazer riqueza para as massas" é plenamente justificável, dizem eles.

Para os poucos e rebeldes individualistas que quiserem a liberdade de se recusar a aceitar os ditames socialistas, o destino será o mesmo dos camponeses ucranianos que morreram esfaimados por Stalin.

As populações que aceitaram a promessa de trocar um pouco de liberdade por um pouco mais de prosperidade ficaram sem ambas.



Ludwig von Mises foi o reconhecido líder da Escola Austríaca de pensamento econômico, um prodigioso originador na teoria econômica e um autor prolífico. Os escritos e palestras de Mises abarcavam teoria econômica, história, epistemologia, governo e filosofia política. Suas contribuições à teoria econômica incluem elucidações importantes sobre a teoria quantitativa de moeda, a teoria dos ciclos econômicos, a integração da teoria monetária à teoria econômica geral, e uma demonstração de que o socialismo necessariamente é insustentável, pois é incapaz de resolver o problema do cálculo econômico. Mises foi o primeiro estudioso a reconhecer que a economia faz parte de uma ciência maior dentro da ação humana, uma ciência que Mises chamou de "praxeologia".

Cristovam Buarque, reagindo à patrulha lulopetista: "O PT corrompeu a inteligência e o caráter de Fernando Morais"

Cristovam Buarque, reagindo à patrulha lulopetista: "O PT corrompeu a inteligência e o caráter de Fernando Morais"

O senador quer que Fernando devolva a placa, mas não esqueça de devolver também o dinheiro que levou.


No seu blog de hoje, o jornalista Ricardo Noblat, O Globo, reproduziu um ataque ferino do escritor Fernando Morais contra o senador Cristovam Buarque, mas recebeu uma resposta mais do que ferina, acompanhada de um pedido para que seu acusador devolva os US$ 10 mil que recebeu - e não apenas a placa de prata que levou por "Chatô":

Fernando Morais: "Anos atrás recebi do então governador de Brasília Cristovam Buarque o ‘prêmio Manuel Bonfim’, atribuído ao meu livro "Chatô, o rei do Brasil". Já pedi à Marília para localizar a placa de prata. Vou devolver. De golpista não quero nada. Nem prêmio".


Cristovam Buarque: “Que pena que nossos gênios estejam tão obtusos. E tão viciados no aparelhamento. O PT corrompeu mais do que a política, corrompeu a inteligência e o caráter. E aos poucos vão mostrando que a volta da Dilma por mais dois anos, com essa gente, vai embrutecer o País e seguir se apropriando do Estado. Pior que não tem juiz Moro para este tipo de roubo: da inteligência e do caráter. Ele não falou em devolver os dez mil que recebeu do prêmio. Na época eram dez mil dólares. Nem o que ele fazia no governo do Quércia".

Políbio Braga

DISSEONÁRIO

HOMEM ILHA- Ser pensante cercado de imbecis por todos os lados.

Alexandre Gracia-O tubarão e a bactéria

Em meu artigo anterior, afirmei que a arma de fogo não é necessária quando o cérebro está armado de ódio, ressentimento e tendência suicida. Pois a matança continuou com faca. No Japão, idosos e deficientes físicos foram eliminados a facadas por um jovem que era funcionário da clínica onde estavam internados. Na França, outro jovem matou a facadas um padre dentro da igreja. Os atacantes, em geral, fingem motivação religiosa e o Estado Islâmico rapidamente assume o atentado, para fazer a propaganda de que está em todo lugar. Se é preciso vedar as armas de fogo para evitar mortes, então será preciso proibir as facas. 

Quando usarem paus para matar, vai ser preciso isolar as árvores; por fim, quando usarem pedras, será necessário varrer o planeta de todos os minerais. Minha colega, quando comentei isso, foi direto ao ponto: para resolver, será preciso proibir as pessoas de existirem. Ela percebeu o que eu demonstrava: a raiz da violência está nas pessoas, não nos objetos. E no mundo dos selfies, em que as pessoas não se importam em agir de modo ridículo para serem personagens dos lugares e dos fatos para exibirem aos outros, alguns em tal grau de desequilíbrio até trocam a vida por instantes de celebridade. 

Insisto: à medida em que publicamos nome, foto, biografia e depoimentos sobre o autor do último atentado, estamos excitando um anônimo e estimulando o próximo ataque. Ele busca o paraíso, não lotado de virgens, mas cheio de manchetes e destaque na TV e no rádio. É o seu grande momento pós-morte. Enquanto isso, aqui na América do Sul, nosso país começa a olimpíada sem sequer ter preparado alojamento para os atletas. Literalmente, só metade da vila olímpica estava pronta quando delegações desistiram do alojamento e foram para hotéis. 

Os holandeses, prevenidos, entraram de rodo e material de limpeza em geral. Só a delegação brasileira gostou porque, afinal, já estamos acostumados com fios desencapados, vaso sanitário entupido, água escorrendo pelas paredes, vazamento de gás, sujeira no chão...O queniano aceitou, mas mandou um bilhete amistoso para consertarem o banheiro dele. Tomara que nos ensaios sobre a segurança, não se repita o que acontece na parte de hospedagem. Porque na hora do pra valer, tem que funcionar. 

Se eu andar pelo Rio com olhos de japonês, alemão, australiano, sueco ou holandês, fico neurótico. Sujeira, barulho, bagunça, desordem urbana - essas mazelas sempre camufladas pelas belezas naturais. Algumas dessas belezas bem destruídas: os morros de mata atlântica já cobertos de favelas, a baía da Guanabara poluída e com lixo e as famosas praias, como a princezinha do mar, aqui bem abaixo de meu quarto de hotel, contaminadas com a superbactéria KPC, encontrada em cinco praias pelos pesquisadores da Universidade Federal do RJ. 

Como o prefeito de Amity Island, no filme de Spielberg Tubarão(Jaws), os pesquisadores, às vésperas dos jogos olímpicos, dizem que não há razão para alarme. As autoridades também dizem que não há razão para alarme sobre terrorismo nos jogos. Mas quando perderam os 12 aspirantes a Estado Islâmico, fizeram um alarme danado, querendo aparecer, como os das selfies postadas nas redes sociais. 

Escola Sem Partido – Uma Demonstração Prática Por Instituto Liberal

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*Bourdin Burke

O projeto “Escola Sem Partido” (ESP) ambiciona romper com uma tradição fortemente arraigada no Brasil: a utilização das salas de aula como verdadeiros palanques de proselitismo em favor do ideário Esquerdista. Um dos países onde a doutrina de Antonio Gramsci mais floresceu – rendendo frutos do naipe de Maria do Rosário e Marilena Chauí – o Brasil nunca logrou impedir que seus alunos, desde a mais tenra idade, fossem transfigurados em papagaios do antiamericanismo, anticapitalismo, e outros ismos da agenda comunista. Aulas de história e geografia, especialmente, vem se prestando tão somente a propagandear ideologias “progressistas”. E o objetivo principal do ESP é, justamente, determinar que sejam oferecidas aos alunos diferentes perspectivas, permitindo que eles próprios posicionem-se e tracem seus caminhos rumo ao Conservadorismo, ao Liberalismo ou ao Coletivismo. E é justamente essa oportunidade de escolha, reiteradamente negada em nossos colégios, que um professor de Canoas/RS vem tentando proporcionar a seus estudantes.
Professor de Física e Matemática, Wilson Delfino dos Santos Júnior tem feito o contraponto à cartilha de Paulo Freire na Escola Estadual de Ensino Médio Barão do Amazonas. Diante do olhar perplexo de alunos acostumados a ouvir sempre as mesmas abordagens com viés de Esquerda, ele procura demonstrar, no transcurso de suas aulas, conceitos básicos de microeconomia, de forma a estimular o empreendedorismo (e mudar a imagem dos empresários de “capitalistas exploradores” para pessoas que geram valor para a sociedade), explicar como são formados os preços no mercado, e até mesmo elucidar conceitos como “utilidade marginal” citando, inclusive, economistas da Escola Austríaca.
Demasiadamente complexo para alunos do ensino médio? Não quando esse professor utiliza tal método durante uma aula de funções do primeiro grau, por exemplo, relacionando curvas de demanda e oferta com gráficos matemáticos.
A melhor forma de contra argumentar as ruidosas reações da maioria dos professores, os quais alegam que “seria impossível” cumprir o que propõe o ESP, sob o pretexto de que a lei representaria uma mordaça, é demonstrar, na prática, como seriam as aulas no futuro: sem alunos lobotomizados por um único discurso, e usufruindo da chance de analisar vários pontos de vista e eleger qual deles norteará sua vida.
Alguns deles, aliás, já fascinados pela didática do Sr Wilson, fazem parte do time de futebol “Opressores”, que disputa o torneio do colégio, cujo uniforme ostenta a figura de Ludwig Mon Mises, e estampa o nome de pessoas que contribuíram com a disseminação dos ideais liberais e conservadores no Brasil e no mundo, como Friedrich Hayek e Rodrigo Constantino. Já estão nas quartas-de-final. Go, oppressors!
O nome do time, aliás, é um claro deboche com o sentimento da Esquerda que, quando contrariada em seus dogmas universais, costuma sentir-se ofendida, muito embora, da boca para fora, defenda a diversidade. E aí entra o papel do ESP, na medida em que tornará o cenário atual (totalmente homogêneo em educadores marxistas), mais “temperado”, com aulas permeadas pelo Liberalismo econômico e pelo Conservadorismo. E que vença o melhor. A concorrência é sempre benéfica para os consumidores, e não será diferente com nossos alunos.
O pânico dos defensores do status quo com o ESP apenas denota que os educadores-militantes sabem que a ideologia marxista não subsiste ao confronto de ideias, sendo facilmente refutada pela própria realidade. Sem doutrinação maciça desde a infância que solidifique artificialmente a inveja como meio de vida (se eu não tenho o que quero é porque alguém tirou de mim – como se a economia fosse um jogo de soma zero e como se as conquistas não exigissem esforço), as tendências socialistas de nosso povo devem minguar, contribuindo para mitigar a mentalidade populista e assistencialista do brasileiro.
Já passou da hora do monopólio artificial da Esquerda em sala de aula acabar, e o Escola Sem Partido promete derrubar as barreiras para entrada de novas visões nas lousas, permitindo que os alunos vejam o mundo por ângulos diferentes. A propósito, este seria um bom tema para a próxima aula do professor Wilson…
Em tempo: enquanto este texto era redigido, o Opressores FC foi eliminado do torneio. O futebol imita a vida: a Esquerda prevalece na escola. Eis porque o Escola Sem Partido é um projeto dos mais importantes da história nacional. Palavras do capitão da equipe após a desclassificação: “Sem problemas. Se nosso time era fraco, deveria ser eliminado mesmo, sem nenhuma espécie de protecionismo (tal qual empresas ineficientes devem falir no livre mercado e ser incorporadas por aquelas que geram mais valor a menores custos). Os consumidores do esporte (expectadores do campeonato) saem ganhando, e nós somos estimulados a atuar em outras áreas, até encontrar o sucesso. Graças a essa eliminação, um dos alunos do time pode ficar desiludido com o futebol, começar a jogar vôlei e virar atleta olímpico – o que jamais ocorreria se fosse instituída uma “cota para pernas de pau”.”

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- quarta-feira, janeiro 05, 2005 MORRO E NÃO APRENDO

Só assisti uma vez na vida os fogos de um réveillon, o de 2000. Não tanto pelos fogos. Um amigo inaugurava seu apartamento no Rio e me intimou a visitá-lo. Não posso negar que foi um espetáculo imponente. Mas não suporto multidões. Quanto cem mil pessoas vão para um lado, eu tomo o lado contrário. Nem precisa ser cem mil. Cinco ou dez mil já bastam. 

Mesmo assim, cai na armadilha neste réveillon. Estava em Paris e desta vez fui intimado por minha filha. Fui. Enfrentei meio milhão de pessoas. Por sorte, desta vez os fogos não foram na torre Eiffel, mas nas Tuilleries, o que permitiu à multidão esparramar-se um pouco mais. 

Não sei o que os espectadores viram aqui na televisão. As câmeras têm a virtude de tornar grandioso o que não é. O espetáculo foi mixuruca. Dava a impressão que a Mairie estava curta de grana. Tentando chegar aos Champs Elysées, perdi o último metrô. Não bastasse ter enfrentado a massa, tive de atravessar Paris a pé na madrugada. 

A gente morre e não aprende. Enfim, a noite era suave e linda, Paris também é linda. O passeio compulsório pode ter sido exaustivo. Mas a cidade merece. 

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- sexta-feira, janeiro 07, 2005 A HUMANIDADE DE HITLER

Entrou em cartaz em Paris La Chute (A queda), filme alemão de Oliver Hierschbiegel, consagrado aos últimos dias de Hitler. Boa parte da crítica francesa o condena por mostrar uma face humana do ditador. Mas quem mais humano do que Hitler? Só o ser humano mata aos milhões seus companheiros de espécie. Nenhum outro animal faz isso. 

SPONHOLZ


MOSCAS

MOSCAS 

 Duas belas moscas entraram no bar Veludo Azul e foram até o balcão. Pediram pão com mortadela,pepino e maionese. O dono do estabelecimento olhando para baixo disse rispidamente que não atendia moscas no seu estabelecimento. Elas então mostraram suas identificações: eram moscas da Vigilância Sanitária. Após este ato foram ato educadamente servidas e agradecidas não autuaram o dono, embora fosse bem imunda a espelunca.

Dicionário de Humor Infantil- Pedro Bloch

FULANO- Pode ser qualquer pessoa. Beltrano, também. Cicrano também. Só que fulano não é beltrano, nem cicrano. Ou eu não entendo, ou sou muito burro.

FOME- É uma menina que, depois de comer, passa a língua no prato.


Como ser ovelha

“Fui ensinado assim: ao tomar um tapa, dar o outro lado da face ao inimigo. Pois digo que apanhei até na bunda.” (Limão)

Bombardeio

“Não há como viver no mundo de hoje sem filtrar informações. São milhões delas nos bombardeando de todos os lados. Selecionar um ou outro assunto de interesse e o restante deixar de lado.” (Mim)

Invasões

“Socialistas invadem tudo, inclusive miolo mole.” (Mim)

“Caminho só. Basta um ignorante na estrada.” (Pócrates)