segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

IMB- “Criar empregos” não é o objetivo de uma economia sólida

O assunto é aborrecidamente óbvio, mas infelizmente é necessário reprisá-lo constantemente, pois ele aparece na imprensa quase que diariamente.  Afinal, desemprego baixo é sinônimo de economia robusta?  Ou, colocando de outra maneira, pode uma economia fraca apresentar baixos índices de desemprego?
Ao contrário da crença da grande maioria das pessoas (leigos e até mesmo economistas), o objetivo de uma economia não é criar empregos.  O objetivo de uma economia saudável é ter uma produtividade crescente.  Empregos serão uma consequência positiva da produtividade
Empregos podem ser um sinal de saúde de uma economia, assim como um alto nível de energia pode ser um indicativo de um corpo saudável.  Mas assim como substâncias nocivas podem artificialmente dar ao viciado aquele impulso energético que nada tem a ver com saúde, empregos artificialmente criados e mantidos apenas exacerbam os problemas. 
Você pode dar a alguém um "emprego" de cavar um buraco num dia e tapá-lo no dia seguinte — ou talvez o equivalente a isso, porém executado em uma escrivaninha.  Mas isso não trará benefício nenhum a ninguém.  Da mesma maneira, seria possível reduzir o desemprego a zero por meio de uma regressão compulsória na tecnologia: poderíamos abolir completamente o uso de caminhões e trens, e obrigar toda a carga a ser transportada de carro.  Isso criaria milhões de novos empregos.  Ou poderíamos também abolir o uso do carro e criar ainda mais empregos, pois agora as pessoas só poderiam transportar carga nas costas.
Em cada um desses casos, o número de empregos criados iria superar com ampla margem o número de empregos perdidos na indústria de caminhões e na automotiva.  Mas fica a pergunta: essa criação de empregos por acaso nos deixou mais ricos?  Por acaso aumentou o nosso bem-estar?  A resposta é óbvia.  Essa criação de empregos, na prática, gerou uma redução no padrão de vida de todas as pessoas.
Um exemplo
Um país de economia fechada pode ter — e certamente terá — um desemprego menor do que um país de economia aberta.  No entanto, a questão é: será que tais empregos estão realmente gerando valor e riqueza para esse país de economia fechada?
Vamos a um exemplo prático.  Suponha que uma economia tenha várias pessoas empregadas na indústria automotiva, desde as linhas de montagem até as cadeias de distribuição e de peças de reposição.  Isso é bom para a economia como um todo?  Depende.
Se a indústria automotiva deste país está sujeita à concorrência de carros estrangeiros, os quais podem ser livremente comprados pelos cidadãos deste país, sem tarifas de importação, então essa indústria automotiva é eficiente, e os empregos que ela consegue manter certamente são de alta produtividade e geram um produto de alta qualidade.  Afinal, se mesmo com a concorrência de carros estrangeiros a população nacional ainda assim segue comprando os carros fabricados nacionalmente, então é porque o produto é bom, a indústria é eficiente e os produtos fabricados por seus trabalhadores satisfaz os consumidores locais.
Porém, e se essa indústria automotiva emprega muita gente simplesmente porque ela é protegida por altas tarifas de importação, as quais impedem os consumidores nacionais de terem acesso barato aos carros estrangeiros? 
Nesse caso, há uma grande chance de os empregos mantidos por essa indústria serem artificiais e ineficientes, pois ela agora está operando em um ambiente semelhante a uma "reserva de mercado".  No mínimo, esses empregos não existiriam na quantidade que existem atualmente caso a aquisição de automóveis importados fosse mais fácil.
No primeiro exemplo, os trabalhadores da indústria automotiva de fato estão criando um produto valoroso para a sociedade, e isso é nitidamente demonstrado pela preferência voluntária dos consumidores.  Dado que eles têm a opção de comprar carros importados baratos, mas ainda assim optam por comprar maciçamente os carros nacionais, então isso é um sinal de que o produto é satisfatório aos preços a que estão sendo vendidos, o que significa que os trabalhadores dessa indústria estão sendo eficientes em criar um produto de valor para a sociedade.
Já no segundo exemplo, os trabalhadores da indústria automotiva estão operando dentro de um mercado protegido pelo estado.  Isso é uma receita certa para a ineficiência.  Devido às altas tarifas de importação, que praticamente proíbem a compra de carros importados, os carros nacionais poderão ser de pior qualidade e vendidos a preços mais altos — e ainda assim serão comprados, pois a população não tem muita escolha.
Consequentemente, ao ter de desembolsar valores mais altos para adquirir esses carros, a população terá um renda disponível menor para adquirir outros bens de consumo.
Os trabalhadores dessa indústria automotiva terão salários acima dos de mercado, ao passo que o restante da população ficará com um poder aquisitivo menor do que teria caso pudesse comprar carros mais baratos do exterior.
O exemplo acima abordou apenas um setor da economia.  Se você expandir esse raciocínio para todos os outros setores — eletroeletrônicos, utensílios domésticos, produtos tecnológicos, vestuário, siderurgia etc. —, começará a ter uma noção de como o seu poder de compra pode ser afetado apenas para garantir que estes setores tenham mais emprego do que o normal.
O raciocínio econômico só é completo quando ele é capaz de contemplar não apenas o que está ocorrendo com um determinado grupo (desempregados e indústrias), mas sim o que está ocorrendo com todos os grupos da sociedade.  E não apenas no curto prazo, mas também no longo prazo.
Baixo desemprego, por si só, não quer dizer nada
Por tudo isso, um país ter uma baixa taxa de desemprego não quer dizer nada.  O que tem de ser olhado é o quão produtivo são esses empregos e se eles realmente estão produzindo aquilo que o consumidor quer.  Você ter um canteiro de obras repleto de peões que fazem o mesmo serviço que apenas um homem com uma máquina seria capaz de fazer não é um exemplo de economia pujante ou rica, mas sim de desperdício de recursos.  Você terá uma baixa taxa de desemprego, mas não estará criando riqueza de forma eficiente.
Consequentemente, o objetivo de se alcançar uma baixa taxa de desemprego não deve ser apenas a criação de empregos per se; o objetivo tem de ser a criação de empregos produtivos e economicamente viáveis
Empregos só são valiosos quando as pessoas trabalham com o intuito de fornecer bens e serviços que são genuinamente valorizados e demandados pelos consumidores.  Se não há uma real demanda pelos produtos fabricados, ou se a demanda é artificialmente criada por barreiras à importação ou por outras regulações governamentais, tais empregos representam um grande desperdício de recursos escassos.
Ao contrário do que alegou Keynes, se todos os desempregados atuais fossem compulsoriamente empregados na construção de pirâmides, isso não traria benefício nenhum para a sociedade.  No entanto, seria ótimo para as empresas que ganhassem os contratos do governo para fornecer os tijolos e o cimento.  E seria péssimo para os reais empreendedores, que agora teriam de lidar com preços mais altos para o tijolo, para o cimento e para a mão-de-obra, o que poderia inviabilizar vários outros empreendimentos mais demandados pelos consumidores. 
Conclusão
A única maneira de criar e manter empregos que não produzem realmente aquilo que o consumidor quer é utilizando o governo. 
Seja por meio de subsídios diretos, seja por meio de regulações que criam um cartel e proíbem a concorrência, seja por meio de tarifas de importação que criam um reserva de mercado — apenas o governo pode manter operante empresas que produzem algo que não é genuinamente demandado pelo consumidor. 
E, ao fazer isso, empregos são gerados.  E eles podem custar muito caro.
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Participaram deste artigo:
Lew Rockwell, chairman e CEO do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State

Ron Paul, médico e ex-congressista republicano do Texas. Foi candidato à presidente dos Estados Unidos em 1988 pelo partido libertário e candidato à nomeação para as eleições presidenciais de 2008 e 2012 pelo partido republicano.
É autor de diversos livros sobre a Escola Austríaca de economia e a filosofia política libertária como Mises e a Escola Austríaca: uma visão pessoalDefinindo a liberdadeO Fim do Fed – por que acabar com o Banco Central (2009), The Case for Gold (1982), The Revolution: A Manifesto (2008), Pillars of Prosperity (2008) e A Foreign Policy of Freedom(2007).
O doutor Paul foi um dos fundadores do Ludwig von Mises Institute, em 1982, e no ano de 2013 fundou o Ron Paul Institute for Peace and Prosperity e o The Ron Paul Channel.

Leandro Roque, editor e tradutor do site do  Instituto Ludwig von Mises Brasil.

NEM O CHAPOLIN COLORADO SALVA O GOVERNO DESTE HOMEM

Presidente Nicolás Maduro. Venezuelanos têm tido dificuldade para compras produtos básicos nos supermercados

RELINCHOS ANDINOS- Inflação na Venezuela foi de 68,5% em 2014

A inflação na Venezuela acumulou alta de 68,5% em 2014, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central do país. Em 2013, o indicador foi de 56%. O resultado foi influenciado principalmente pelo aumento de 102,2% dos preços dos alimentos e das bebidas não alcoólicas. Os preços das bebidas alcoólicas e tabaco subiram 90,8%, seguidos por restaurantes e hotéis (81,4%), educação (60,8%) e transporte (59,7%).
Os venezuelanos queixam-se frequentemente dos preços elevados e de dificuldades para conseguir alguns produtos básicos como leite, óleo, café, açúcar e margarina, entre outros. Na Venezuela, um café custa 45 bolívares (20,22 reais), uma maçã está em torno de 40 bolívares (17,98 reais), um quilo de queijo ou de presunto cozido sai por 490 bolívares (220,21 reais) e uma sopa ronda 160 bolívares (71,91 reais).
Cidades - Dados do Banco Central também apontaram que várias regiões da Venezuela apresentaram valores inflacionários superiores à média nacional. Valência destacou-se como a cidade mais cara do país (78,6%), seguida por Barquisimeto e Maturín (72,4%), San Cristobal (71,6%) e Cidade Guayana (71,1%). Já Caracas e Barcelona tiveram inflação de 64,7% e 62,2%, respectivamente.
(Com Agência Brasil)

“Nós leões somos ateus. Mas adoramos comer religiosos.” (Leão Bob)

“Ainda bem que o sal também nasce para todos. Imagine o sem sabor se assim não fosse.” (Mim)

“Devemos buscar um sociedade humanizada. Nada de igualdade socialista, pois somos todos diferentes em capacidades e objetivos, determinação e sonhos.” (Eriatlov)

Gostei demais e repasso para vocês esta piada. Ouvi ontem em Touro Indomável, filme sobre o boxeador Jake LaMotta, interpretado por Robert De Niro.

Homem chega em casa e apanha a mulher com outro na cama. Ela diz:
-Pronto. Chegou o fofoqueiro. Agora todo mundo vai saber!

“O PT jamais chegaria ao governo não fosse pelos maus políticos que sempre tivemos. Foi cria da desilusão.” (Mim)

Dominação

DOMINAÇÃO
Dominação não é amor
É dor
Ato que subtrai do ser
O direito de escolha
E atropela a dignidade.

“Para dar elogios cobro uma pequena taxa. Já para falar mal de qualquer pessoa faço de graça.” (Mim)

“Se o melhor do PT é Dilma, imagine então o resto!” (Mim)

Petrolão: engenheiro relata pressão para fraudar licitação

Em depoimento à Polícia Federal em um dos inquéritos da Lava Jato, o engenheiro eletricista da Petrobras Luiz Antônio Kalil Horta relatou ter sido pressionado por subordinados do ex-gerente de serviços da estatal Pedro Barusco para negociar licitações muito acima do valor estipulado. Ele afirmou que chegou a ser deslocado da comissão de licitações da Refinaria de Paulínia (Replan), no interior de São Paulo, após cancelar certames com preço maior que o previsto. Barusco admitiu ter recebido 97 milhões de dólares em propinas na estatal.
Segundo o engenheiro, o menor lance dado pelas empresas convidadas em uma licitação para ampliação da casa de força da refinaria em 2007 foi de 919 milhões de reais. O valor ficou muito acima da previsão inicial de 506 milhões de reais estimados pela área técnica da Petrobras, o que motivou o cancelamento da licitação. Contudo ao mencionar que iria adotar a medida, ele disse que foi procurado por seu chefe Jairo Luiz Bonet e pelo funcionário do serviço de engenharia da Petrobras (Segen, que faz as estimativas de preços das licitações da estatal) Fernando de Almeida Biato. 
Na ocasião, ambos falaram para Kalil Horta não cancelar o certame e negociar com as empresas. A sugestão não foi acatada por ele, que acabou cancelando e realizando outra licitação, vencida por um preço dentro da estimativa inicial da área técnica da Petrobras. Segundo o engenheiro, foram feitas outras licitações a preços muito mais elevados. O depoimento foi dado em 14 de janeiro, em um dos inquéritos da Lava Jato conduzido pela Polícia Federal que apura o esquema de desvios e lavagem de dinheiro que se instalou na Petrobrás.
(Com Estadão Conteúdo)

RUSSIA COMUNISTA,PÃO E FILA

Fila fora da loja esperando pelo pão comunista. Centenas de pessoas em pé durante toda a manhã; às 10h o padeiro sai e diz: "O pão não vai ficar pronto até o meio dia."
Gemidos. Em seguida, ao meio-dia, ele sai de novo "Desculpe, mas o pão não vai ficar até 02h00min, e haverá apenas 100 pães". Pessoas murmuram. Então alguém da parte de trás da fila grita "Ei, olhe, como não haverá pão suficiente e eu provavelmente vou perder porque não chutar todos os judeus para fora da fila?" E para assentimento geral, os judeus infelizes são expulsos para suas casas.
Às 14h00min começa a chover, e não há pão, mas o lojista sai e diz: "O pão estará pronto mais tarde, talvez perto das 5h".
Então, às 5h ele sai novamente e diz: "Desculpe, mas não haverá pão hoje. Vão para casa.”

Fila dispersa com muita raiva. Um murmura: "Os judeus malditos sempre obtém um melhor tratamento do que nós."

TELEGRAMAS ENTRE VERMELHOS

1957 - TELEGRAMAS

Mao para Khrushchev: "A China está morrendo de fome. Enviar comida "

Khrushchev responde: "Apertem os cintos"

Mao: "Envie cintos"

“O símbolo do comunismo não deveria ser a foice e o martelo, mas sim um prato com apenas um grão de milho dentro. É o regime vermelho da fome.” (Eriatlov)

“É certo que Mao-Tse-Tung não gostava de tomar banho. Abominava mais o banho que propriamente os EUA.” (Eriatlov)

“Mao fez a revolução cultural para que todos os iletrados da China assim continuassem cegos até a morte.” (Eriatlov)

O BRASIL NÃO É BUTIM DOS VITORIOSOS por Percival Puggina. Artigo publicado em 15.02.2015

Não mesmo! Impeachment não é golpe. Golpe é o que foi aplicado no eleitorado e no patrimônio público. Golpista será toda tentativa de impedir manifestações populares ordeiras em favor do trâmite de um processo de impeachment. Golpes ocorrem fora do ordenamento jurídico. Impeachment, ao contrário, é um procedimento constitucional, demorado e ponderado, regulamentado em lei específica. É um instrumento previsto porque necessário ao presidencialismo.
Tampouco é coisa "da direita", como alguns com mais preconceitos do que conceitos têm sugerido. Essa afirmação, aliás, é tiro no pé. É acusação maldosa à própria esquerda pois significaria que perdeu o senso moral. O processo de impeachment de que hoje tanto se fala no Brasil tem a ver com crime de responsabilidade, com ações e omissões que lesam o país. Por outro lado, o único processo de impeachment que produziu efeitos no Brasil, embora a renúncia de Collor tenha interrompido sua tramitação, resultou de mobilização promovida pela esquerda, notadamente através da UNE e da CUT. Prefiro crer que ainda exista boa intenção e reta conduta em certos setores da esquerda brasileira. As pessoas conscientes, independentemente de alinhamentos ideológicos, estão estarrecidas com a liberdade de ação concedida aos que transformaram a administração federal direta e indireta em butim dos vencedores.
Não estou exagerando. No período de 2005 a 2014, enquanto a Ação Penal 470 (Mensalão) tramitava e as penas eram impostas aos réus, a pilhagem da Petrobras se mantinha em livre curso, como se nada estivesse acontecendo. E tudo se dava em benefício dos mesmos partidos da base do governo! Descobriu-se, assim, que em muita gente a cobiça supera o medo, seja ela engravatada ou descamisada. Tal é o móvel de boa parte dos crimes cotidianos.
O Dr. Ives Gandra, em recente parecer, mostrou que as condições jurídicas para um processo de impeachment estão dadas. Não é necessário que haja dolo. Basta a culpa. E desta, a dose fornecida é abundante. Ora, se já houve culpa em alta dose, poucas coisas importarão mais ao bem nacional e à probidade dos atos de governo do que a viabilização das condições políticas que decorrem da pressão social, como bem reconheceu o novo presidente da Câmara dos Deputados. Não imagino que afeição partidária possa se sobrepor, nas consciências bem formadas, à boa imagem do país, ao bem nacional e à retidão das condutas. Uma nação que, com justa razão, queixa-se da impunidade geral, não pode endossar o que está acontecendo no Brasil.

A situação está feia

palavra-1

Mestre Yoki, o breve

-Mestre, quando o mundo irá acabar?”
-Quando todas as perguntas bestas já feitas pela humanidade tiverem resposta.

Mestre Yoki, o breve

-Mestre, qual o grande projeto do PT?
-Salvar Cuba da bancarrota.

“Gordas contas bancárias, grandes falsos amores.” (Filosofeno)

“Dilma e Lula. Duas faces da mesma moeda: a ignorância imodesta.” (Mim)

ORDEM LIVRE-Terror e Pão e Circo

Com grandes responsabilidades vêm grandes poderes. Toda vez que se debate a criação de uma lei ou agência, pense no seguinte: o que meu pior inimigo faria se fosse dono desse novo poder? Considere a Lei Antiterrorismo.
O PLS 499 tipificaria como terrorismo “provocar ou difundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa ou tentativa de ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à privação da liberdade de pessoa”. Agora, se você é fã do Jean Wyllys, pense no estrago que um Jair Bolsonaro poderia fazer com uma lei dessas. E se você é fã do Bolsonaro, imagine o que poderia ser a sanha antiterrorista de um Jean Wyllys?
O problema fundamental é que terror e pânico são reações emocionais, e um estado psicológico não deve tipificar um fato gerador de efeitos jurídicos. Terrorismo é um negócio tão vago que o Manual Routledge lista mais de 260 diferentes definições de terrorismo empregadas ao redor do mundo. A ONU está desde o ano 2000 sem conseguir efetivar a Convenção de Terrorismo Internacional porque não há acordo sobre o que constitui ação terrorista. Como eu disse em matéria para o Instituto Millenium:
Caso seja aprovado pela euforia de políticos querendo exibir preocupação póstuma, o PLS 499 corre o risco de virar um curinga nas mãos de governos e tribunais empoderados para punir de acordo com suas preferências.
Não é impensável que no futuro acusem até jornalistas de terrorismo e queiram remover concessões de rádio e televisão de quem desafie o poder.
O legislativo brasileiro funciona na base da saída Bangu. Cada vez que a sociedade testemunha um crime de grande proporções - um prédio que desaba, um bueiro que explode, uma boate que pega fogo, uma criança que é assassinada - os políticos aproveitam para ganhar popularidade aparecendo na TV com alguma saída ad hoc de custo zero que não resolve o problema. Se caneta de senador bastasse para impedir o crime, o congresso não andaria de carro blindado.
Do que adianta mudanças no código penal enquanto a taxa de homicídios não resolvidos no Brasil fica entre 92% e 95%? Pense nisso. Se um criminoso pegar um revólver com tambor de seis munições e decidir fazer roleta russa com a cabeça de outra pessoa, a chance da vítima morrer é o dobro da chance do assassino ser pego. É estatisticamente mais fácil um homicida fugir da polícia do que uma empresa fugir da receita.
Não é preciso fazer uma lei para cada instrumento de agressão, cada biótipo da vítima, nem cada motivação psicológica do agressor. A África do Sul conseguiu realizar uma Copa sem grandes sustos com patrulhamento visível, equipes policiais de resposta rápida, tecnologia de segurança e eficiência nos tribunais. Nossas leis criminais podem ser brandas ou ineficazes, mas criar novas leis brandas e ineficazes não resolve o problema, apenas deixa a legislação ainda mais diluída, e o poder político mais arbitrário.
O Brasil já vive em estado constante de terror. Todo homicídio noticiado contribui para provocar terror e pânico em um país com mais de 40 mil homicídios por ano.


Autor


Diogo Costa

Diogo G. R. Costa é professor de relações internacionais no Ibmec-MG e Presidente do Instituto Ordem Livre.

FARSA: Padilha turbina SUS para parto da filha! Petista dispensou plantonistas e chamou médicos de sua confiança

Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde e candidato derrotado do PT ao governo de São Paulo, disse durante a campanha eleitoral que sua esposa, então grávida, faria o parto na rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS), defendido pelo casal.
Hoje, os portais chapa-branca dizem que o petista cumpriu a promessa, em razão do nascimento na quinta-feira (12), no Hospital Municipal Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte paulistana, de sua filha com a jornalista Thássia Alves, Melissa.
Mas o SUS de Padilha está longe de ser o SUS disponível à população pobre do Brasil. Na verdade, está bem mais próximo do Sírio Libanês de Lula e Dilma.
“É um SUS plus. Só o endereço é igual. O resto é tudo diferente”, disse indignado a este blog um médico intensivista que acompanhou os acontecimentos de perto. O parto humanizado estava programado para março, mas Thássia foi internada na terça-feira e precisou passar por uma cesárea de urgência devido a um quadro de pré-eclâmpsia, doença que se caracteriza por alterações de pressão arterial que podem levar a gestante a crises convulsivas e até à morte.
Ministro-Padilha-e-a-namorada-Thassia-Alves
Os mortais comuns do SUS costumam dispor de um obstetra e um pediatra e, quando o parto se complica um pouco, geralmente são dois obstetras e um pediatra. Já Padilha contou com o dobro de médicos na sala: três obstetras e três pediatras. Entre os primeiros, o próprio diretor do hospital que raramente vai à linha de frente. E os outros cinco eram todos do Hospital das Clínicas, da USP, em força-tarefa especial para o parto.
Isso mesmo: o petista chamou os médicos de sua confiança para fazer o que tinha de ser feito dentro de um hospital público, cuja equipe de plantonistas e residentes foi dispensada. A recém-nascida foi levada à UTI Neonatal, onde os plantonistas também tiveram de ceder lugar a uma médica do Hospital das Clínicas, profissional do Instituto da Criança da USP.
“Os médicos locais ficaram ofendidos, revoltados. Se você trabalha num lugar e cai uma estrela que chama alguém de fora, estão falando que ‘eu sou um bosta, que eu não tenho qualidade para atender o cidadão estrelado’”, disse o intensivista. “Mas a prefeitura está nas mãos do PT. Se alguém falar, vai sofrer retaliação”, completou, explicando que é da prefeitura a maternidade onde Thássia ficou em quarto individual com ar-condicionado – outro luxo exclusivo.
Para piorar, a opção pela cesárea imediata em caso de pré-eclâmpsia, embora recomendada em outros países, é relativizada pelo Ministério de Saúde, cujo manual sugere que ainda se poderia tentar a via normal de parto se o bebê tiver condições de nascer. Ou seja: pode ter sido devidamente ignorada a própria sugestão do MS, rechaçada por muita gente da área.
“[O ministro da Saúde, Arthur] Chioro faz política para combater cesárea, dizendo que pode matar, mas o que mata é a politização de um assunto técnico como a Medicina. Quando isso é feito, o resultado é o massacre que a gente vê na saúde pública brasileira”, comentou a fonte.
O jogo de cena montado para validar a propaganda política do PT e a suposta coerência de Padilha, a quem o prefeito Fernando Haddad garantiu um emprego, também foi denunciado em nota da página Mais Médicos Fail no Facebook, segundo a qual o casal pretendia fazer a transferência do bebê para um hospital particular: Einstein ou São Luiz Morumbi.
Uma blogueira da Folha de S. Paulo, que deu a notícia do parto como um cumprimento da promessa eleitoral de Padilha, escreveu a respeito: “O post mostra ainda um bate-papo de whatsapp de algum funcionário da unidade passando informações privilegiadas sobre a paciente e seu bebê, o que fere o Código de Ética Médica.”
A informação sobre o bebê, na verdade, está no post e foi devidamente reproduzida pela blogueira. A imagem do whatsapp mostra apenas informações básicas sobre os procedimentos incomuns e privilegiados adotados dentro de um hospital da rede pública por um político defensor do SUS na hora em que sua família precisou de seus serviços. Desmentir em atitudes o próprio discurso político embusteiro, sim, fere o Código de Ética humana – e é dever moral de qualquer cidadão de bem denunciar a farsa.
De resto, desejo toda a saúde do mundo a Thássia e Melissa. Lamento apenas que o SUS turbinado – ou plus, ou VIP, ou cinco estrelas – de Padilha seja, ainda, um privilégio de poucos.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil

HUMANO

HUMANO

Diante de nós está
O céu
O sol
O horizonte sem fim
Mas por que nossos olhos
Preferem visualizar os urubus?

“Feio eu sou agora. No passado eu era horrível!” (Assombração)

“Durmo pouco para morrer com sono.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

“Três tipos de homens não entendem as mulheres: os jovens, os velhos e os maridos.” (Josefina Prestes)

“Beijei tantos padres que ainda não consegui livrar minha língua do gosto de hóstia.” (Josefina Prestes)

“A nona não quer mais saber de sexo. Prefere o rosário ao pinto.” (Nono Ambrósio)

“Para um defunto todo lugar é bom para repousar.” (Eriatlov)

Fim

FIM

A morte
O fim de tudo
O sono dos sonos
A paz eterna
A estaca do éter
No coração do egoísmo.

“É preciso calma antes de tomar partido de quem muito se lamenta. Há versões e verdades. ”(Filosofeno)

O PAPO FURADO DE QUEM NÃO ENXERGA O RABÃO QUE TEM- Cristina Kirchner fala em resistência: ‘aprendi a aguentar tudo’