terça-feira, 19 de agosto de 2014

Entre a fome do povo e as fortunas dos amigos do poder


Socios-desaparecido-Chavez-Nicolas-MaduroAP_CLAIMA20140817_0021_27Traduzo abaixo a ótima matéria publicada neste domingo no jornal argentino El Clarín, que retrata o socialismo como ele é: escassez para o povo e fortuna para os amigos do poder. É isto que os socialistas bolivarianos brasileiros, parceiros do governo venezuelano no Foro de São Paulo, já estão fazendo com o nosso país.
Comento mais em breve.
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O capitão aposentado do exército venezuelano William Biancucci caminha por seu escritório sem muita mobília em Caracas, segurando um exemplar vermelho encadernado da constituição socialista de Hugo Chávez. Ele está discutindo seus planos para comprar um avião particular e viajar com conforto para a sua fazenda na Amazônia, no Brasil. A partir de uma ampla faixa de terra com pastos, fretou milhares de vacas em barcos para a Venezuela.
Biancucci, de 55 anos, que cresceu na pobreza, diz que obteve contratos de fornecimento de gado para a Venezuela através de sua amizade com oficiais militares que estão atualmente no governo. Sua voz fica carregada de emoção ao dizer que tem sido um admirador de Chávez desde a escola militar. Em 1992, ele se juntou a 140 outros oficiais na tentativa de golpe liderada por Chávez. Embora a tentativa tenha fracassado, Chávez foi eleito presidente seis anos depois e os negócios de Biancucci prosperaram.
O socialismo é a solução para a pobreza, diz Biancucci. No seu caso, o socialismo de Chávez o tornou rico, diz ele. “Sou socialista, mas eu gosto de ter notas de dinheiro em minhas mãos”, diz ele, sacudindo o punho com um maço de notas imaginárias. “Socialismo é riqueza.”
Biancucci pertence a um círculo de venezuelanos íntimos de Chávez que adquiriram riqueza durante seus 14 anos no poder e com seu sucessor, o ex-motorista de ônibus e líder sindical, Nicolás Maduro. As empresas desses homens de negócios receberam bilhões de dólares do governo para a distribuição de alimentos, serviços bancários e outras atividades. Alguns dos que se beneficiaram fazendo negócios com o Estado vivem em mansões de luxo, são donos de haras na Flórida, viajam em avião privado e jogam pólo.
Mas a Venezuela é uma economia falida. Escasseiam produtos como carne, farinha de trigo, plásticos, peças de automóveis e até mesmo água. A inflação anual chegou a 61%, a mais alta entre 122 países monitorados pelo Bloomberg [um dos principais provedores mundiais de informação para o mercado financeiro]. A eclosão de homicídios na Venezuela, estimados em 24.763 no ano passado e o dobro desse número há uma década, deixou vazios teatros vazios e clubes de salsa que antigamente ficavam lotados. “A Venezuela passou por muitas crises no passado”, diz Harold Trinkunas, pesquisador do Instituto Brookings, em Washington. “Mas nada alcançou a magnitude do que vemos hoje”, acrescenta.
Na Venezuela, a economia é dirigida por oficiais militares, e seus interesses comerciais e do governo estão interligados. Oficiais da ativa ou aposentados ocupam um quarto dos 31 cargos de nível ministerial, incluindo os Ministérios de Finanças, Energia, Alimentos e Interior.
Chávez, que morreu no ano passado, prometeu usar a riqueza do petróleo para ajudar os pobres e gerar prosperidade e equidade. Confiscou cerca de 1.200 fazendas, lojas e fábricas. Mas Chávez, e em seguida Maduro, também tornaram ricos alguns de seus amigos à base de contratos com o governo.
Uma área onde os privilegiados de Chávez tem imenso poder é a distribuição de alimentos. Mais de 20.000 lojas do Estado devem fornecer produtos básicos baratos como arroz, leite e carne. Chávez começou a construir esta rede em 2003, levando 40 bilhões de dólares por ano em receitas das exportações de petróleo.
Apesar deste financiamento, em maio a produção de carne caíra 36% em relação a 2013, de acordo com a Associação Venezuelana de Frigoríficos. Além disso, os trabalhadores deixaram as fazendas e chácaras que Chávez havia confiscado devido a controles de preços e falta de insumos. Em janeiro, escasseava mais de um em cada quatro produtos básicos, segundo o Banco Central. O sistema estatal de alimentos tem sido atormentado com deficiências, uma contabilidade frouxa e falta de auditoria e supervisão, conforme demonstrado pela Controladoria-Geral da República em abril.
Em 2008, Chávez criou a PDVAL, uma unidade da companhia petrolífera estatal, para percorrer o mundo a fim de comprar alimentos. Em poucos meses, centenas de recipientes com carne, frango, macarrão e leite foram abandonados ou deixados apodrecendo no calor tropical, devido à negligência do governo em Puerto Cabello, o maior do país. O sistema deficiente de distribuição da Venezuela frustra a população enquanto enriquece as pessoas com ligações políticas, diz Neidy Rosal, representante do estado Carabobo. “Muitos estão ganhando dinheiro com o desespero das pessoas por comida”, diz ele. “Eles estão usando a fome e o acesso aos alimentos para ficar ricos. É uma desgraça.” Mas, segundo Biancucci, que está no ramo da carne, quando os militares tiverem um maior controle, o problema da má gestão e da escassez será resolvido. “Todo mundo no setor de alimentos é aposentado militar. Isso ajuda porque garante a disciplina, a ordem “, diz ele.
Biancucci foi prestador de serviços para empreiteira antes de entrar no negócio de alimentos com o governo Chávez. Ele começou seu negócio no Brasil, onde comprou uma fazenda perto de Belém. Carrega seu gado em barcos em Vila do Conde, no delta do Amazonas. “Eu posso carregar até 5.000 vacas por mês a partir das minhas terras”, diz o empresário e ex-soldado, vestindo uma jaqueta safári de manga curta sobre uma camisa vermelha como as que Chávez usava.
Até o ano passado, de acordo com registros do Ministério da Agricultura do Brasil, a empresa Biancucci, Portal do Boi Representaäes Comercio Ltda., havia adquirido duas fazendas perto de Belém. Portal do Boi e outra empresa controlada pelo mesmo empresário, International Trading Thawi CA, exportaram um valor de até 110 milhões de dólares para a Venezuela de 2009 a 2011, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil.

madurochavez980
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil

TIC TAC TIC TAC MÃE DO PAC

Tic Tac Tic Tac
Mãe do PAC
Mãe do PAC
Tic Tac Tic Tac
Mãe do PAC
Mãe do PAC
O relógio do Planalto
Está marcando a hora de dizer adeus
Tic Tac Tic Tac Mãe do PAC
Vai logo
Pois o peso da sua arrogância está afundando o Brasil.



“Ó ignorância que assolas a minha mente. Ainda demoras em assombrar-me?” (Mim)

O que um cupim de funerária disse para outro cupim solitário e sem rumo? “Vem pra caixa você também. Vem!”

“Beijei muita garota feia e não me arrependo. A embalagem não mostrava o doce sabor do conteúdo.” (Mim)

“Acho o elogio importante. E gosto de elogiar. Mas se não for sincero o elogio gera um efeito contrário e mina as chances de aproximação.” (Filosofeno)

“Estou na idade do meio. Meio-pobre, meio-velho- meio-estressado e meio-impotente.” (Climério)

“O pior de um mal é afetar a capacidade de comunicação do indíviduo com o mundo exterior. Ninguém merece sentir dor ou alegria e não poder dizer o que sente.” (Filosofeno)

“Mulherão é como um costelão de cinco quilos. Não dá para comer sozinho.” (Climério)

“Os meus primeiros amores foram pródigos em plantar chifres na minha testa. Andava pelas ruas mais enfeitado do que um alce velho.” (Climério)

“A tutela total do estado só serve para seres menores. Passarinho sabido gosta mesmo é de voar.” (Filosofeno)

COMUNISMO NÃO! “Não queira impor aos outros os teus gostos. Vai que tu gostes de suflê de esterco?” (Pócrates)

DIÁRIO DE UM DRAMÁTICO- 'Me sinto um assassino', diz Petros após suspensão

O JABUTI VOADOR- Devolução de cheque sem fundo atinge nível recorde

O mau exemplo de Dilma às crianças do Brasil



brasil-politica-jornal-nacional-entrevista-dilma-rousseff-20140818-002-size-598
Numa família qualquer do Brasil, no dia seguinte à entrevista de Dilma Rousseff no Jornal Nacional:
- Meu filho, você já fez seu dever de casa?
- Criei várias comissões para fazer isso, mãe.
- Mas ele já está feito?
- Olha: eu, como filho, não posso me pronunciar a respeito.
- Você não acha que deve satisfações à sua mãe?
- Tenho minhas opiniões particulares.
- Por que as suas notas vieram todas vermelhas?
- Meus colegas cubanos vão ajudar nisso também.
- Mas você teve doze meses para resolver isso, meu filho!
- Ô mãe, só mais um pouquinho.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil

O desafio da oposição: explicar ao “homem médio” o que vem por aí

iante da perplexidade de ver o péssimo desempenho da presidente Dilma no JN e lembrar de que ainda lidera as pesquisas, terminei meu texto de ontem com uma pergunta meio retórica: o que está acontecendo com o Brasil?
Muitos leitores responderam: Bolsa Família. Este foi o item mais citado. Ou seja, compra de votos. Não há como negar: o governo do PT tentou comprar todos, e as esmolas estatais se transformaram em moeda de troca política, em vez de programa de Estado para realmente ajudar os mais pobres.
Mas seria apenas isso? O Bolsa Família explica grande parte do fenômeno, sem dúvida. Mais de 13 milhões de famílias beneficiadas, o que daria algo como 30 milhões de votos “comprados”. Basta ver que Dilma possui intenções desproporcionais no nordeste e nas áreas mais pobres e menos escolarizadas do sudeste, justamente por conta disso.
Só que Dilma possui cerca de 40 milhões de eleitores, segundo as pesquisas. Há um hiato aí, e nem tudo pode ser explicado pelo Bolsa Família (ainda que, repito, seja o grosso da explicação). De onde vêm esses outros votos? Por que alguém votaria em Dilma se não fosse o simples receio de perder um benefício estatal?
Meu vizinho virtual, Geraldo Samor, ofereceu uma boa explicação em seu texto de hoje. Usando um caso real de um pedreiro, o “seu” Israel, ele mostra o que vai na mente dessas pessoas da classe C e D, trabalhadoras, mas que mesmo assim votam no PT.
O motivo? Não compreendem o cenário econômico, não sabem que as “conquistas” recentes – e hoje ameaçadas – são insustentáveis, foram obtidas pelo comprometimento de nosso futuro, por meio de medidas populistas. Diz Samor:
Como converter o voto deste brasileiro médio, mais decisivo para o resultado das urnas do que os partidários que fazem a guerrilha diária nos blogs, no Twitter e no Facebook?
Como mostrar para seu Israel que o bem-estar que ele sente hoje foi comprado com uma hipoteca sobre o futuro — e, pior, que a conta está prestes a chegar?
Como falar para este trabalhador sobre os esqueletos dos juros subsidiados, a distorção de preços que existe hoje na economia, como explicar que a inflação já está fazendo o trabalho que as políticas fiscal e monetária não fizeram, e que, se o rumo atual for mantido, sua renda amanhã será menor que a de hoje?
Os economistas sempre disseram que a grande dúvida desta eleição é se a economia vai enfraquecer rápido o suficiente para expor as más escolhas econômicas do Governo Dilma, e com isso virar o jogo… ou se a Presidente vai escapar por pouco.
Com as últimas pesquisas e o ‘fenômeno Marina’, muita gente já acha que a Era Dilma está chegando ao fim, mas, por via das dúvidas, convém combinar com seu Israel.
E eis o grande desafio da oposição: explicar em linguagem acessível o que vem por aí, a bomba-relógio montada pelo governo do PT e que está prestes a estourar. É verdade que o “seu” Israel e companhia já sentem os estragos da inflação e da queda da atividade, agora estagnada.
Mas a fatura mesmo ainda não chegou: o desemprego. Sem a capacidade de compreender isso, e escutando propaganda enganosa do governo o tempo todo, além de terrorismo eleitoral, esses eleitores temem um “arrocho” por parte da oposição, ignorando que o verdadeiro arrocho vem justamente se Dilma continuar no poder. Complicado é levar essa mensagem de forma clara e compreensível a essa gente toda…
Rodrigo Constantino

Hipnose coletiva

Guilherme Fiuza não poupa os que protestavam contra ‘tudo’, o mesmo que protestar contra nada, e que tomaram as ruas em junho de 2013. Chama isso de ‘rebeldia inofensiva’


Para o filósofo Henri Bergson, o riso não pode ser bondoso. Sua função é “intimidar humilhando”. Lembrei disso ao reler os deliciosos textos de Guilherme Fiuza reunidos no livro “Não é a mamãe”, que será lançado pela Record nesta quinta, às 19h na Travessa do Leblon.


Sua marca registrada é o sarcasmo diante do inacreditável: a passividade da opinião pública frente aos inesgotáveis escândalos do governo petista. Acreditou-se até mesmo nos mitos da “faxineira ética” e da “gerentona eficiente”.


Nunca antes na história deste país se roubou tanto, avançou-se tanto sobre o Estado como se fosse uma “cosa nostra”. Tudo protegido pela narrativa dos “oprimidos do bem”. O “governo popular” das “minorias” — o operário e a mulher — goza de um salvo-conduto para praticar todo tipo de “malfeito”. A imprensa “burguesa e golpista” não tem nada com isso, e deveria parar com essa mania chata de se meter em assuntos “privados” dos governantes.


O humor ácido de Fiuza é um soco na cara de um povo sonolento, hipnotizado pela repetição incansável de slogans vazios e chavões ridículos. Seu principal alvo nem é o PT com suas falcatruas, mas sim os eleitores com sua negligência.


Fiuza não poupa os que protestavam contra “tudo”, o mesmo que protestar contra nada, e que tomaram as ruas em junho de 2013. Chama isso de “rebeldia inofensiva”, um circo que não leva a nada. Acreditar que o gigante havia acordado era a grande piada, só que de mau gosto.


Criativo, ele cunha expressões excelentes para descrever o Brasil de hoje que, visto com o benefício do retrospecto pelos observadores do futuro, será motivo de muita perplexidade. “Esquerda S.A.”, “elite vermelha”, “Império do Oprimido”, “DisneyLula”, entre tantos outros, são termos que descrevem com perfeição a situação surreal de nosso país.


Ótimo frasista, Fiuza tem grande poder de síntese, sem deixar de lado o chiste. Exemplos não faltam:


“É comovente a garra da esquerda brasileira em defesa da melhoria social de sua conta bancária”; “O Brasil acha que um presidente bonzinho pode tudo, inclusive decretar almoço grátis para todos”; “Nunca antes na história deste país os argumentos foram tão inúteis.”


“Que mania os repórteres têm de se meter com a propina alheia”; “O PT já cansou a beleza do Brasil com o politicamente correto como fachada do administrativamente incorreto — os fins nobres justificando os meios torpes.”


“A elite envergonhada se sente nobre quando bajula o povão. Não contem para ninguém que os avanços sociais começaram no governo de um sociólogo, porque isso vai estragar todo o heroísmo da esquerda festiva.”


“No Brasil emergente da era Lula, a pobreza é quase um diploma. E a ignorância enseja carinho e condescendência”; “O brasileiro é, antes de tudo, um crédulo. Deem-lhe um pretexto para ter fé em alguma coisa, e ele se lambuza de esperança”; “Ficou então combinado assim: enquanto Dilma refresca a vida dos fisiológicos, os éticos apoiam Dilma contra o fisiologismo”; “Como o eleitor já deveria saber, quando o PT grita pela ética, é hora de segurar a carteira.”


“Para os intelectuais franceses, Lula é o homem do povo que dobrou as elites, o ex-operário que superou a ignorância para salvar os pobres. Só quem não superou a ignorância, pelo visto, foram os cientistas políticos parisienses.”


“O trabalhismo, como se sabe, é a arte de se pendurar no cabide estatal e não largar o osso”; “Nunca se desafiou a corrupção com tanta compaixão”; “Os fatos, hoje, são um detalhe. O que o senso comum respeita mesmo é a repetição.”


“Para os não iniciados, é bom esclarecer: ‘elite’, no dicionário do PT, é um termo figurativo muito importante para os ladrões do bem, que os mantém na condição de milionários oprimidos”; “O julgamento do mensalão ficará como uma página quase cômica da história brasileira. O país que explode de orgulho com o fim da impunidade é governado, candidamente, pelo mesmo grupo político que pariu o esquema.”


E tem muito mais. O que fica claro é que se trata de um jornalista corajoso, que não teme remar contra a maré vermelha, contra a patrulha dos “oprimidos”, nem contra a farsa oficial montada pela poderosa máquina estatal. Não é à toa que Fiuza entrou para a “lista negra” criada pelo vice-presidente nacional do PT, de formadores de opinião independentes que ousam criticar o governo e apontar para toda a podridão do maior esquema já visto de assalto aos cofres públicos em plena luz do dia.


O livro é leitura obrigatória para quem não quer hibernar enquanto é saqueado pelos “representantes do povo”.


Rodrigo Constantino é economista e presidente do Instituto Liberal

FUGA DO CAMPO 14- Correia do Norte

Fragmentos

...Mais tarde o lhe contou sobre o dia de 1965 em que a família foi levada pelas forças de segurança. Antes do amanhecer, homens armados invadiram a casa que pertencia ao avô de Shin no condado de Mundok, na província de Pyongan do Sul, uma fértil região agrícola situada a cerca de sessenta quilômetros da capital, Pyongyang. “Arrumem suas coisas coisas”, gritaram. Eles não explicaram por que a família estava sendo presa ou para onde os levariam. Quando amanheceu um caminhão apareceu para buscar seus pertences. A família viajou durante um dia inteiro (uma distância de cerca de setenta quilômetros em estradas montanhosas) antes de chegar ao Campo 14.

...No que parece ser a manhã do terceiro dia, um dos interrogadores e três outros guardas entraram em sua cela. Agrilhoaram-lhe os tornozelos, amarraram uma corda e um gancho no teto e dependuraram-no de cabeça para baixo. Depois saíram e trancaram a porta - sem dizer uma palavra.
Os pés de Shin quase tocavam o teto. A cabeça estava suspensa acima do chão. Estendendo as mãos, que os guardas tinham amarrado, ele não conseguia tocar o chão. Contorceu-se e balançou-se, tentando endireitar-se, mas não teve sucesso. Ficou com câimbra no pescoço e os tornozelos doíam. Por fim suas pernas ficaram dormentes. A cabeça, por onde o sangue fluíra, doía mais a cada hora.

...O interrogador principal fez mais perguntas aos berros. Pelo que se lembra,  Shin não deu nenhuma resposta coerente. O chefe disse a um dos seus homens para pegar alguma coisa.
Uma tina cheia de carvão em brasas foi arrastada para debaixo do menino. Um dos interrogadores usou um fole para atiçar as brasas. O sarilho abaixou Shin em direção as chamas. Enlouquecido pela dor,cheirando a carne queimada, Shin contorcia-se para escapar do calor. Um dos guardas passou a mão num gancho de arpão na parede e perfurou-lhe o baixo-ventre até que ele perdeu a consciência.

FUGA DO CAMPO 14- A dramática jornada de um prisioneiro da Correia do Norte rumo à liberdade no ocidente.
Blaine Harden- Editora Intrínseca

“Sempre fui um péssimo aluno nas exatas. Não gostava e não estudava. Sofria bullying de zeros.” (Mim)

“Eu jamais iria para a fogueira por uma opinião minha, afinal, não tenho certeza alguma. Porém, eu iria pelo direito de ter e mudar de opinião quantas vezes eu quisesse. “ (Nietzsche)

“Se os sapos soubessem ler por certo não comeriam moscas.” (Climério)

Qual é o sonho de todo dirigente comunista? -Tornar todos iguais na miséria, menos ele.

Como o Partido Comunista Cubano premia o recrutamento de novos membros

Quem trouxer 1 novo membro fica livre de pagar impostos.
Quem trouxer 2 novos membros não só fica livre dos impostos, como poderá deixar o partido comunista.
Quem trouxer 3 novos membros para além disso receberá um certificado a dizer que nunca foi comunista.


http://jleal.tripod.com/sub3/frio3.htm

CHURRASQUINHO ETERNO

Não creio em Deus
Consequentemente também não creio no diabo
É questão de entendimento
Porém por eu não ser hipócrita
É que alguns bons cristãos não se conformam e desejam
Que este simples ateuzinho
Queime eternamente no fogo da sua crença infantil.

JÁ PENSOU?

Acordar pela manhã
E sentir-se livre para ir e vir
Levantar-se da cama
E carregar dentro de si a alegria da esperança de dias melhores
Caminhar pelas ruas e poder falar mal do governo sem correr o risco de ser preso
Um cubano não pode
Mas você ainda pode
Portanto não permita que os comunistas
Destruam nossos sonhos
Em outubro não vote branco ou nulo
Vote na oposição.

O QUE DIZER AGORA?

Adicionar legenda

Stálin

Stalin convocou Radek e disse: "Eu sei que você espalhou piadas sobre mim. É impertinente.”
 “Por quê?”
 “Eu sou o Grande Líder, professor e amigo das pessoas, afinal.”
 “Não,essa eu não contei pra ninguém."

“Em muitas partes do mundo, isso em pleno século XXI, quem detém o poder é a ignorância absoluta.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

Medo?

“Medo do diabo? Confesso que não sou corajoso, mas como ter medo de um cara vermelho, com chifres e rabo e que ainda por cima solta fogo pela bunda?” (Climério)

Bom senso

”Inexiste no mundo coisa mais bem distribuída que o bom senso, visto que cada indivíduo acredita ser tão bem provido dele que mesmo os mais difíceis de satisfazer em qualquer outro aspecto não costumam desejar possuí-lo mais do que já possuem.” (René Descartes)

“Deus criou a mulher de uma costela do homem. Mulheres já são gostosas e macias. Imagine se fosse de um pedaço da bunda então?” (Pócrates)

“Não sou o dono da verdade, mas tenho algumas ações.” (Mim)

“Não dá para seguir os passos de um homem bom se ele caminhar sobre o asfalto. Salvo se ele andar com um saco de farinha no lombo.” (Filosofeno)

“Se Adão e Eva só tiveram Caim e Abel como filhos, de onde é que surgiram os outros humanos?”

Páreo duro

Dora Kramer
A primeira pesquisa do instituto Datafolha com a inclusão do nome de Marina Silva em substituição ao de Eduardo Campos como titular da chapa presidencial do PSB não surpreendeu.
Ao contrário: correspondeu perfeitamente à expectativa de que a ex-senadora alcançasse o candidato do PSDB, Aécio Neves, em termos de intenções de votos. A leitura fria dos números não autoriza dizer que o resultado seja reflexo da comoção nacional decorrente da morte trágica do ex-governador de Pernambuco.
Quando perdeu a condição legal de se candidatar porque não conseguiu registrar seu partido no prazo permitido por lei, Marina aparecia com 27% nas pesquisas de opinião. Como vice não havia ainda conseguido transferir esse capital para seu companheiro de chapa, cujo índice estava no patamar de 8%.
Demonstração clara de que é no mínimo questionável a influência do vice na incorporação de votos. Na realidade, ninguém vota em vice. No momento em que a ex-senadora passa à condição de herdeira da candidatura, nada mais natural que recupere boa parte de seu patrimônio pessoal.
Está escrito na pesquisa: nem a presidente Dilma nem o senador Aécio perdem um ponto porcentual sequer. Ela fica com os 36% anteriores e ele com os 20% registrados na penúltima consulta. Marina pontua 21%. De onde saem esses votos? Os números indicam que das categorias "outros", "brancos/nulos" e "não sabe".
Na consulta de quinze dias atrás, esse conjunto somava 35% dos pesquisados. Na pesquisa atual o índice cai para 13%. Diferença: 22%. Um ponto porcentual a menos que o índice de intenção de votos registrado para Marina Silva. Matematicamente ao menos parece que temos uma evidência.
Os eleitores de Dilma e Aécio ficam onde estavam. Os de Marina despertam. Criam um novo interesse pela eleição, o que é ótimo para o processo como um todo, tende a aumentar a quantidade de votos válidos e, com isso, a participação do eleitorado.
Mas, esse é o primeiro momento e há muitas variáveis daqui em diante a serem consideradas antes de se estabelecer um cenário de resultado confiável. A mais importante delas: como vai se comportar o eleitorado diante de uma candidatura de Marina Silva não mais como uma "outsider", mas como uma possibilidade concreta de presidente?
Outra: qual a posição da candidata será de franca oposição ao governo? E os adversários, PT e PSDB, partirão para o ataque? Menos ou mais agressivo? Qual a calibragem de maneira a mostrá-la menos preparada para governar, mas sem transformá-la em vítima das grandes e tradicionais forças políticas?
São questões a serem resolvidas nos próximos dias, aí sim, considerado o fator comoção. O ambiente tende a se normalizar e, nele, há dificuldades para Marina.
A relação tensa com o PSB no tocante às alianças regionais cujo fiador era Eduardo Campos, o financiamento de campanha e até um dado importante - surpreendente - da pesquisa; a melhora em seis pontos porcentuais na avaliação positiva do governo da presidente Dilma.
Em suma, a eleição que antes era difícil para dois candidatos, agora é difícil para três.
'Medômetro'. No ranking informal - troca de impressões, ainda sob o impacto da morte de Eduardo Campos - de executivos de grandes bancos o tucano Aécio Neves segue em primeiro lugar nas preferências. Marina Silva fica na segunda posição e o receio maior continua sendo em relação à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Como esperado, a resistência à candidatura do PSB aumenta no setor de agronegócio, onde é difícil a quebra do gelo entre outros fatores por ausência de disposição de parte a parte. O papel de mediador era feito por Campos, que conseguiu algum avanço na sabatina da Confederação Nacional da Agricultura, há duas semanas.
Na ocasião, porém, a plateia recebeu com frieza explícita a então candidata a vice.

Outro mau exemplo de longevidade é Fidel Castro. Deveríamos estar comemorando o cinquentário da sua morte, mas o múmia ainda vive para atazanar a liberdade do seu povo.

Vida longa às vezes não quer dizer nada. Vejam só o Sarney,quase duzentos anos fazendo merda. Putz!

A primeira vez que vi uma bunda numa revistinha tive um desmaio. Quando vi a parte da frente, outro.

Serventia de comunista? Carregar bandeira em passeata. Gente de miolos, não?

William Bonner aperta Dilma sobre postura do PT e “presidenta” sai pela tangente

Disse aqui que era prematuro criticar William Bonner pela cobrança até agressiva das supostas contradições de Aécio Neves e Eduardo Campos. Alertei que a crítica era precipitada, pois Dilma ainda não havia sido entrevistada.
Pois bem: hoje foi seu dia, e Bonner demonstrou independência e coragem, ao apertar a “presidenta” nos minutos iniciais sobre questões éticas delicadas, as quais Dilma não tem como responder. Por isso mesmo fugiu pela tangente, como se pode ver aqui.
O que Dilma pensa sobre a postura oficial de seu próprio partido, que trata mensaleiros julgados, condenados e presos como vítimas, guerreiros injustiçados, heróis? Concorda ou discorda do PT? Não respondeu. Não pode se manifestar sobre outro poder, no caso o Judiciário.
Mas a pergunta não foi essa! Dado que houve a condenação pelo STF, cujos ministros ela mesma e o ex-presidente Lula apontaram na maioria dos casos, o que dizer sobre o infame ataque do PT ao Supremo para defender corruptos condenados? Silêncio.
Patrícia Poeta fez cara de paisagem ao lado do apresentador do JN, e sequer foi capaz de pressionar Dilma em relação aos pontos absurdos do programa Mais Médicos. Uma estátua faria papel semelhante. Bonner teve de retomar a palavra para cobrar de Dilma respostas sobre o evidente fracasso da economia, tema que não poderia ficar de fora da entrevista.
Dilma foi ficando visivelmente abatida, nervosa, incapaz de responder as questões levantadas. Compreende-se: seu papel é mesmo inglório, o de defender o indefensável. Chegou a afirmar que a inflação está em zero, usando o último dado disponível mensal, e ignorando que o índice acumulado em 12 meses está no topo da meta elevada do BC, de 6,5%, mesmo com vários preços represados pelo governo.
Foi um show de horror! Quando vemos uma presidente tão na defensiva, insegura, tergiversando desesperadamente para não ter de enfrentar seu péssimo legado, e depois lembramos que essa mesma presidente está liderando as pesquisas eleitorais, não há como evitar um enorme grau de perplexidade: o que está acontecendo com o Brasil?
Rodrigo Constantino

“Ainda tenho sonhos. Ontem sonhei com a Dercy Gonçalves pelada.” (Vovô Barbosa)

“Estou sem forças. Cuspo sobre meus pés. Bosta!” (Vovô Barbosa)

“Quando eu acordar sem dor saberei que já morri.” (Vovô Barbosa)

“Eu já fui de Jesus. Agora sou do Posto de Saúde e da caixa de remédios.” (Vovô Barbosa)

Dilma diz no “Jornal Nacional” que PT criou a Controladoria-Geral da União. Está errado! A CGU foi criada em 2001, no governo… FHC!

Cuidado, Wikipédia! O Planalto pode tentar mudar a história da Controladoria-Geral da União e atribuir a paternidade a Lula. Seria mais uma batida na carteira do governo FHC. Afinal, como se sabe, o PT reivindica até mesmo ter debelado a inflação no país, não é? Daqui a pouco, vai dizer que foi o criador do Plano Real. Ao afirmar que os governos petistas combateram a corrupção como nenhum outro, Dilma saiu-se com a seguinte resposta:
“Bonner, (…) nós, justamente, fomos aquele governo que mais estruturou os mecanismos de combate à corrupção, à irregularidade e maus-feitos. Por exemplo, a Polícia Federal, no meu governo e no do presidente Lula, ganhou imensa autonomia. Para investigar, para descobrir, para prender. Além disso, nós tivemos uma relação muito respeitosa com o Ministério Público. Nenhum procurador-geral da República foi chamado, no meu governo ou no do presidente Lula, de engavetador-geral da República. Por quê? Porque também escolhemos, com absoluta isenção, os procuradores. Outra coisa: fomos nós que criamos a Controladoria-Geral da União, que se transformou num órgão forte e também que investigou e descobriu muitos casos. Terceiro, aliás, eu já estou no quarto. Nós criamos a Lei de Acesso à Informação. Criamos, no governo, um portal da transparência. (…)
Bem, vamos ver. Quem apelidou o então procurador-geral da República de “engavetador-geral da República” foi o PT, que sempre é bom para dar apelidos que desmerecem os adversários, não é mesmo? De resto, o Ministério Público não tem hoje nem mais nem menos autonomia do que tinha no governo FHC. A acusação que Dilma faz, no fim das contas, não é dirigida nem contra Brindeiro nem contra o ex-presidente, mas atinge o próprio MP. Como esquecer que, quando o PT era oposição, uma ala de procuradores militantes passou a atuar de maneira escancaradamente política para produzir uma indústria de denúncias? Isso é apenas um fato.
Mas esse nem é o ponto principal. À diferença do que disse a presidente no Jornal Nacional, não foi o governo petista que criou a Controladoria-Geral da União. Foi o governo FHC, em 2001, por meio da Medida Provisória n° 2.143-31, 2 de abril de 2001. O órgão se chamava, então, Corregedoria-Geral da União. Houve apenas uma mudança de nome, mas não de função: combater, no âmbito do Poder Executivo Federal, a fraude e a corrupção e promover a defesa do patrimônio público.
A ministra que primeiro assumiu a CGU foi Anadyr Mendonça, que prestou um relevante serviço na consolidação do órgão. Pois é… Lula já tomou para si o “Bolsa Família”, que é um ajuntamento de benefícios que já eram pagos no governo FHC. Agora, Dilma muda a história para afirmar que a CGU, criada na governo tucano, também é obra de seu partido.
É até desejável que governantes sejam criativos em matéria de futuro. Ser criativo com o passado costuma caracterizar fraude intelectual.
Por Reinaldo Azevedo