quinta-feira, 2 de abril de 2015

IMB-O que você fez durante a “Hora do Planeta”?

Sendo uma pessoa racional, abomino essa tal Hora do Planeta, que diz que as pessoas devem ficar 60 minutos com todas as luzes apagadas, sem utilizar nenhum aparelho elétrico, como forma de manifestar concordância com o mito climático reinante.
E meus motivos passam longe de ser uma mera birra contra a religião do "aquecimento global" (desculpe, "mudanças climáticas", igual aquelas que ocorrem quando vamos do outono para o inverno).  Minhas motivações são outras.
Eletricidade abundante e barata foi a maior fonte de libertação do ser humano no século XX.  Todos os avanços materiais e sociais ocorridos no século XX dependeram da proliferação de eletricidade confiável e acessível. 
Por exemplo, as mulheres só conquistaram a liberdade de poder trabalhar fora de casa porque a disponibilidade de eletricidade permitiu a massificação do uso de aparelhos domésticos eletroeletrônicos, os quais reduziram enormemente o tempo dedicado às tarefas da casa, bem como o fardo físico exigido por tais tarefas.
As crianças só puderam parar de fazer trabalhos pesados, e passar a frequentar escolas, porque a disponibilidade de eletricidade permitiu um aumento na produtividade da mão-de-obra (uma serra elétrica é mais produtiva que um serrote), uma diminuição no número de pessoas necessárias para realizar uma mesma função, e uma redução da carga de trabalho muscular necessária para a realização de várias tarefas.  Adicionalmente, foi a eletricidade que permitiu que elas pudessem ler e estudar da maneira segura dentro de ambientes fechados.
O desenvolvimento e a oferta de serviços modernos de saúde são absolutamente impossíveis sem eletricidade.  A expansão da oferta de alimentos e a promoção de hábitos de higiene e de nutrição só ocorreram porque nos tornamos capazes de irrigar campos, refrigerar e cozinhar alimentos, e ter um contínuo fluxo de água quente em nossas casas. 
As populações mais pobres do mundo ainda sofrem brutais condições ambientais dentro de suas casas por causa de necessidade de cozinhar alimentos e de iluminar suas casas fazendo fogo com galhos e estrume.  Essa ausência de eletricidade, além de causar desmatamento local, ainda causa a proliferação de doenças pulmonares. 
Qualquer pessoa que realmente queira melhorar as condições de vida do terceiro mundo deveria deixar a ideologia de lado e se dar conta da importância de ter acesso à eletricidade barata gerada pela queima de combustíveis fosseis em estações geradoras.  Afinal, foi assim que o Ocidente se desenvolveu.
A mentalidade em torno da Hora do Planeta é uma mentalidade que demoniza a eletricidade.  Já eu celebro a eletricidade por tudo aquilo que ela propiciou à humanidade.  A Hora do Planeta celebra a ignorância, a pobreza e o atraso.  Ao repudiar o maior propulsor da libertação humana, a Hora do Planeta se transforma em uma hora dedicada ao anti-humanismo e ao obscurantismo.  Os adeptos da Hora do Planeta fazem o gesto hipócrita de desligar aparelhos elétricos triviais, durante um período de tempo trivial, em deferência a uma abstração mal definida chamada "o Planeta", ao mesmo tempo em que têm a segurança de que continuarão se beneficiando de uma oferta de eletricidade contínua e segura.  Apenas pessoas acostumados a todos os confortos fornecidos pela eletricidade podem se dar ao luxo desse gesto farisaico.
Pessoas que veem virtude em ficar sem eletricidade deveriam, por coerência, desligar suas geladeiras, fogões, fornos microondas, computadores, ar-condicionado, chuveiro elétrico, lâmpadas, televisões e todos os outros aparelhos elétricos por um mês, e não por apenas uma hora.  E deveriam ir a todas as unidades cardíacas dos hospitais e desligar a eletricidade de lá também.
Já eu não quero voltar a um estado brutal da natureza.  Vá a uma região atingida por terremotos, enchentes e furacões, e você verá o que é retroceder ao estado natural do ser humano.  Para seres humanos, viver em condições "naturais" significaria uma vida extremamente curta marcada pela violência, pela doença e pela ignorância.  Apenas ignorantes, embora muitos possam ser genuinamente bem-intencionados, podem querer isso.  A maioria dos ambientalistas atuais é formada por tipos de classe alta, gente chique que mora em regiões abastadas, rodeadas de todos os confortos que apenas o capitalismo pode dar.  Ambientalistas não moram no meio de árvores e madeiras, sem nenhuma eletricidade.  Quem mora, não tem nenhuma ilusão quanto à bondade da deusa Gaia.  Estes sabem que a própria existência da humanidade depende da subjugação da natureza, a qual deve ser constantemente domesticada e adaptada aos nossos conformes.  Se algum dia pararmos de fazer isso, as selvas irão reivindicar e retomar nossas cidades.
É por isso que aquelas pessoas que genuinamente querem ver o fim da pobreza e uma redução drástica das doenças estão, na realidade, lutando contra essa condição "natural" da vida na terra.  Espero que essas sempre deixem suas luzes acessas.
Aqui em Ontário, onde moro, por meio do uso de tecnologias de controle de poluição e de engenharia avançada, a qualidade do nosso ar melhorou dramaticamente desde a década de 1960, não obstante a grande expansão da indústria e da oferta de energias elétrica, mineral e derivada de combustíveis fósseis. 
Se, após tudo isso, formos aceitar a ideia de que as emissões remanescentes são maiores do que todos os benefícios da eletricidade, e que por isso temos de nos envergonhar e nos punirmos ficando uma hora no escuro, como crianças de castigo por terem feito estripulias, então estaremos dizendo que a natureza imaculada é um ideal absoluto e transcendental, que está muito acima de todas as outras obrigações éticas e humanas. 
Não, obrigado.  Gosto de visitar a natureza e observá-la, mas não quero viver no meio dela.  E me recuso a aceitar a ideia de que a civilização, não obstante todos os seus defeitos, é algo de que devemos nos envergonhar.
Ah, sim, o que eu fiz durante a Hora do Planeta?  Enquanto os obscurantistas exigiam escuridão, fiz questão de acender absolutamente todas as luzes da minha casa, dentro e fora, para celebrar a civilização humana.

Ross McKitrick é professor de economia  na Universidade de Guelph, Ontário, Canadá.
 

Abstrações do Zé do Caixão- “Unhas, tenho-as. Por que cortá-las?”

“Comunista inteligente é lenda.” (Eriatlov)

“Quando a outra opção é o cemitério, todo lugar é bom para se morar.” (Mim)

“O governo arrecada impostos pela boca de um tubarão e nos devolve em serviços pelo ânus de um lambari.” (Limão)

“Quem dorme em palheiro não fuma.” (Pócrates)

“Fumo, mas não sou viciado, deixo quando quiser. No ano passado, por exemplo, deixei de fumar 365 vezes.” (Limão)

“Tive uma namorada tão feia que só saía com ela disfarçado de irmão.” (Climério)

“Minha tia era uma mulher prática. Quando o marido que não valia nada morreu ela vendeu o corpo para uma fábrica de ração.” (Limão)

“Se Deus é por mim, quem será contra? Olha, a lista é grande! (Climério)

“Ainda não estamos no fundo do poço. Mas já sentimos o cheiro do barro.” (Mim)

O Antagonista-Que falta de consideração conosco

Havia 2.787 brasileiros presos no exterior em 31 de dezembro de 2014, a maioria deles nos Estados Unidos. As principais acusações sã tráfico de drogas, roubo, fraude, homicídio, porte de droga, abuso sexual e estupro.
De acordo com o Itamaraty, as principais reclamações desses presos são a dificuldade de expressar-se no idioma local, falta de assistência médica, morosidade da justiça e carência no sistema de defensoria pública.
Nem para oferecer um curso de inglês, puxa vida. Os estrangeiros não têm mesmo a menor noção de direitos humanos.
Nada como o país da gente.

Leandro Narloch- Quatro mitos e uma verdade sobre os liberais e o liberalismo

1. “Os liberais são contra os pobres”
Esse é o mais comum e o mais baixo de todos os mitos. Os defensores do livre mercado não são contra os pobres. Só acreditam que o melhor caminho para a prosperidade de um povo é dar aos cidadãos liberdade para realizarem trocas e transações voluntárias entre si e com cidadãos de outros países. Massas humanas deixaram a miséria na China, na Coreia do Sul, na Indonésia e no Brasil por causa do crescimento da economia e dos negócios, não o contrário. E não foi o liberalismo, e sim o socialismo, que espalhou a miséria pela Etiópia, Cuba e Coreia do Norte.
2. “Os liberais estão do lado dos ricos”
Imagine que você é dono de uma grande empresa. Numa posição dessas, seu maior medo é perder clientes para a concorrência. Seu paraíso é o monopólio imposto pelo governo. Sem concorrência, você poderia cobrar mais caro e parar de se preocupar em inovar e melhorar os produtos. Não à toa, grandes empresários frequentemente estão contra o livre mercado: pressionam governos para aumentar barreiras alfandegárias e regras que afastem concorrentes. Ao defender o livre mercado e a livre concorrência, liberais incomodam ricos e grandes empresários.
3. “Os liberais pregam o egoísmo”
Liberais são contra obrigar as pessoas a agir desta ou daquela maneira. Por isso, são contrários a obrigar um cidadão a ser caridoso. Mas tampouco querem obrigar os outros a serem egoístas. Num mundo liberal, as pessoas continuam tendo o direito de organizar protestos, contribuir com os pobres, doar boa parte de sua fortuna para programas de ajuda humanitária, financiar ONGs, ajudar viciados, dar bolsas de estudo no exterior ou doar móveis usados para o Exército da Salvação.
4. “Os liberais são contra o Bolsa Família”
Aqui depende dos liberais. Muitos deles são contra o Bolsa Família porque ele se baseia numa caridade compulsória – e não se deve obrigar as pessoas a serem caridosas. Mas muitos liberais apoiariam um Bolsa Família muito maior se os recursos viessem de contribuições voluntárias. Há ainda os “liberais de esquerda”, como a turma do Mercado Popular, para quem o governo deveria fechar e privatizar quase todos os seus departamentos e se limitar a um grande programa de transferência de renda, que garanta um nível mínimo de qualidade de vida aos mais pobres. E sempre é bom lembrar que foram Hayek e Milton Friedman, dois dos pais do neoliberalismo, que formularam os programas de transferência de renda.
“Liberais não ligam para a desigualdade de renda”
Verdade. Liberais se preocupam com a miséria (a condição absoluta) dos mais pobres, mas ligam muito menos para a condição relativa dos pobres (a desigualdade). Uma sociedade livre não combina com igualdade porque as preferências e necessidades das pessoas são desiguais. Mesmo se todo o dinheiro do mundo for dividido igualmente, as pessoas optarão por dar mais dinheiro e audiência a algumas empresas e indivíduos em detrimento de outros, gerando desigualdade. Como arrematou o filósofo Robert Nozick, a desigualdade é inevitável numa sociedade livre porque liberty upsets patterns. A liberdade perturba os padrões.

Internet faz você se sentir mais inteligente do que é, diz estudo

Já estou fazendo uma reflexão sobre este estudo. Pode ser mesmo.

Muita bola e muito rolo- Jornal: grupo denuncia fraude na venda de Neymar e diz que cobrará R$ 85 milhões

O DIS, grupo de investidores que era dono de 40% do passe de Neymar antes de sua ida para o Barcelona, diz haver fortes indícios de fraude na transferência do ex-jogador do Santos para o clube espanhol. O grupo pretende cobrar 25 milhões de euros (cerca de 85 milhões de reais) do Barcelona, do Santos e do próprio atleta pelas irregularidades. As informações são do diário Folha de S.Paulo desta quinta-feira.
Leia mais...http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/jornal-grupo-denuncia-fraude-na-venda-de-neymar-e-diz-que-cobrara-r-85-milhoes

“Sou linda por dentro, mas ninguém vê.” (Josefina Prestes)

“Um estúpido sempre dorme bem, pois tudo o que importa é estar de barriga cheia.” (Eriatlov)

Stálin

Stalin convocou Radek e disse: "Eu sei que você espalhou piadas sobre mim. É impertinente.”
 “Por quê?”
 “Eu sou o Grande Líder, professor e amigo das pessoas, afinal.”
 “Não,essa eu não contei pra ninguém."

Porco Chinês

Os cientista chineses na época de Mao conseguiram fazer um suíno falar. Mas após algumas palavras ele foi morto. Contam que ele disse apenas:
- Falo, e tenho uma dor muito grande para revelar. O motivo dela é que o povo chama Mao-TseTung de porco. Nós porcos nos sentimos ofendidos com isso. Somos bem melhores que ele.

Amar é...Comer a rabada da sogra sem fazer cara feia.

Receita para combater mau-olhado- ‘Ler centenas de livros de autores e temas diversos é proteção garantida contra todos os tipos de mau-olhado.’

“Não sou o dono da verdade, mas tenho algumas ações.” (Mim)

“Pensava em ficar viúva logo. Mas acho que meu marido é imortal. É muito velho. Mas velho mesmo! Dançou em bailes com a Princesa Isabel.” (Eulália)

“Não devemos esperar uma visão clara da vida de seres que vivem no pasto.” (Limão)

“Não dá para seguir os passos de um homem bom se ele caminhar sobre o asfalto. Salvo se ele andar com um saco de farinha no lombo.” (Pócrates)

“Não tenho Deus e nem partido. Apenas libertário e indignado.” (Mim)

TAL QUAL O UNIVERSO, INFINITO- Presidente da Camargo Corrêa diz que pagou propina na ferrovia Norte-Sul

“Tenho autocrítica sim. Mas tranco ela no cofre.” (Climério)

“As arbitragens no Gauchão 2015 estão tão ruins que até as mães dos árbitros estão fazendo coro os chamando de filhos da puta.” (Limão)

A GAZETA DO AVESSO- Brasília amanheceu hoje com esquinas e sem corruptos.

A GAZETA DO AVESSO- Descobriram no quarto do Zé Dirceu uma foto mural do velho George Bush, tendo nela a inscrição ‘Meu Ídolo’.

A GAZETA DO AVESSO- Dilma critica duramente Maburro e pede o fim da prisão de opositores na Venezuela. E foi de improviso!

A opção bolivariana: Brasil dá calote na OEA e transfere repasses à Unasul

No governo petista, a diplomacia brasileira perdeu a sua relevância na defesa dos interesses nacionais e se transformou em uma peça de defesa da ideologia do partido que está no poder. Ano após ano, o Brasil foi ampliando o seu alinhamento com o chamado "bolivarianismo", o populismo de esquerda inaugurado pelo falecido presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e imitado em maior ou menor grau na Argentina, na Bolívia, no Equador e na Nicarágua. Esse alinhamento exige o gradual afastamento dos Estados Unidos, país que no discurso bolivariano é apontado como a causa de todos os males da região.
No ano passado, o Brasil deu um passo drástico no esfriamento das relações com os Estados Unidos, ao se recusar a pagar a sua contribuição obrigatória à Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade que reúne as nações das Américas do Sul, Central e do Norte. Dos 8,1 milhões de dólares esperados, o Brasil depositou apenas 1 dólar, conforme revelou o jornal Folha de S.Paulo em janeiro passado. Para este ano, são previstas contribuições de 10 milhões de dólares, mas até o momento o Brasil não realizou nenhum repasse para organização.
Acreditava-se que o calote era resultado de um contingenciamento do orçamento do Itamaraty. No entanto, a reportagem de VEJA fez uma análise das transferências internacionais realizadas nos últimos anos e descobriu um curiosa coincidência: no ano passado, o Brasil transferiu para União das Nações Latino Americanas (Unasul) 16,24 milhões de reais - o equivalente a mais de 6 milhões de dólares, considerando a cotação nas datas dos pagamentos. O repasse para a Unasul foi mais que o dobro do previsto no Orçamento da União aprovado pelo Congresso: 7,2 milhões de reais. Em 2013, a contribuição brasileira para a Unasul, entidade multilateral criada por Hugo Chávez, foi de apenas 344.000 reais. O calote na OEA, portanto, é intencional. Não faltou dinheiro. Simplesmente, a diplomacia petista optou por privilegiar a Unasul e negligenciar a OEA.
Esse processo começou em 2011, quando a Unasul foi criada com o intuito de excluir os Estados Unidos, o Canadá e o México das discussões regionais. Em abril daquele ano, a presidente Dilma Rousseff determinou que Ruy Casaes, embaixador brasileiro na OEA, fosse chamado de volta a Brasília em protesto contra a manifestação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pedindo asuspensão das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Desde então, o Brasil tem apenas um representante interino na organização, Breno Dias Costa. Para o ex-embaixador do Panamá na OEA, Guillermo Cochez, a entidade é vítima de um processo de esvaziamento liderado pela Venezuela e do qual o Brasil faz parte. "É triste ver uma potência regional como o Brasil deixar-se guiar por uma política externa contrária aos valores democráticos", diz Cochez.
No ano passado, quando a então deputada Maria Corina Machado tentou levar para o âmbito da OEA o debate sobre a violência contra manifestantes que invadiram as ruas da Venezuela contra o regime chavista, o representante brasileiro se uniu ao coro dos chavistas para desqualificar o depoimento da venezuelana e para impedir que ele acontecesse em reunião aberta. Breno Dias da Costa disse, na ocasião: "O objetivo desta reunião não é transformá-la em um circo para o público externo, como alguns representantes mostraram que querem fazer." O episódio demonstrou que o governo brasileiro não apenas não aceita ser criticado em questões de direitos humanos, como toma as dores quando o mesmo acontece com a Venezuela.
Para governos que não gostam de críticas, a Unasul é o clube perfeito. Toda vez que é chamada para "mediar" a crise política na Venezuela, a organização dedica-se basicamente a endossar as acusações feitas pelo presidente Nicolás Maduro à oposição e silencia sobre o fato de que há presos políticos no país.
VEJA