quinta-feira, 24 de agosto de 2017
CHICO MELANCIA
“Apesar dos meus esforços não sei como consegui passar num concurso para trabalhar na prefeitura. Estou fugindo do país.” (Chico Melancia)
A NONA REZA
“A Nona reza muito. Tanto que ontem até Jesus pulou da cruz e pediu para ela parar porque já não aguentava mais.” (Nono Ambrósio)
A NONA
“A Nona anda doente e se urina toda. Eu já disse para ela: Para de dar dinheiro para sustentar religioso vadio e compra fraldas!” (Nono Ambrósio)
SUA LÁPIDE MERECE UM VERSO
Aqui sobre pedras frias
Repousa um grande galanteador
Não sabia o nobre amante
Do marido atirador.
Repousa um grande galanteador
Não sabia o nobre amante
Do marido atirador.
SUA LÁPIDE MERECE UM VERSO
A mulher do comandante
Alimentava o batalhão
Um dos que nela mamava
Jaz aqui neste caixão.
Alimentava o batalhão
Um dos que nela mamava
Jaz aqui neste caixão.
PARA SE FAZER UM PAPA
Quem é o Papa? Um Deus inventado à socapa,
Um Deus para fazer o qual bastam apenas
Quatro coisas: cardeal, papel, tinteiro e penas.
Guerra Junqueiro
LIBERDADE DE EXPRESSÃO- CORTE EUROPÉIA DOS DIRETOS DO HOMEM- 1976
A liberdade de expressão não vale apenas para as informações ou ideias acolhidas com favor, mas também para aquelas que ferem, chocam ou inquietam o Estado ou uma fração qualquer da população. Assim o querem o pluralismo, a tolerância e o espírito de abertura, sem o qual não existe sociedade democrática.
MENTIROSOS
“A diferença entre um padre e um pastor é que um mente agarrado num santo de barro e o outro de mãos vazias.“ (Climério)
FILOSOFENO
“Parece que ninguém mais quer ser infeliz sozinho, sempre arranja um jeito para infelicitar outros.” (Filosofeno)
BILU CÃO
"Parei de latir, agora sou todo ouvidos Quero aprender a falar e ser palestrante. Se o Lula pode..." (Bilu Cão)
MESTRE YOKI
“Mestre, Lula
é inocente?”
“A palavra a
ser usada para ele não é inocente, mas sim indecente.”
DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- quinta-feira, julho 21, 2005 A CHISPA DA FERRADURA
"Quem começa a mentir, não pára mais" - disse recentemente Luis Ignácio da Silva Lula.
Eu, que vivo me queixando da incultura do presidente, dou a mão à palmatória. Mesmo entre analfabetos, encontramos momentos de profundo conhecimento de si mesmo. Como diria Agripino Grieco, é a chispa da ferradura quando bate na calçada.
Eu, que vivo me queixando da incultura do presidente, dou a mão à palmatória. Mesmo entre analfabetos, encontramos momentos de profundo conhecimento de si mesmo. Como diria Agripino Grieco, é a chispa da ferradura quando bate na calçada.
DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- sábado, outubro 23, 2004 O EMBUSTE DOS EXCLUÍDOS
Andrés Santos, de Porto Alegre, me pergunta sobre o vocabulário utilizado pelas esquerdas e o real significado das palavras. "Cito como exemplo a palavra excluído que foi tão difundidada que é inclusive utilizada por gente 'bem esclarecida' que é anti-esquerda e que não se deu conta". Um dos melhores ensaios sobre o tema que conheço é de Roberto Campos, publicado há quatro anos.
As armadilhas da semântica (27/02/2000)
George Orwell, o escritor inglês que nos deu algumas das obras que melhor iluminaram o ambiente dos difíceis anos que duraram da Depressão à queda do Muro de Berlim, entre elas as duas terríveis sátiras 1984 e Animal Farm, foi antes de mais nada um homem de excepcional integridade. Firme nas suas convicções de esquerda, foi voluntário contra os franquistas, na Guerra Civil espanhola. Ferido em combate (numa campanha admiravelmente contada em Homenagem à Catalunha), enfrentou com coragem os comunistas, quando estes, na tentativa de assumirem o controle do movimento, traíram seus outros camaradas de esquerda. Foi depois objeto de um patrulhamento feroz que tentou transformá-lo numa "não-pessoa".
Morreu em 1950 aos 47 anos. Águas políticas passadas, talvez. A União Soviética, a ex-formidável pátria do socialismo, não existe mais, esfarelada em repúblicas conflituosas. Para felicidade do gênero humano, não se realizaram as sombrias previsões orwellianas de 1984 - uma sociedade hipertotalitária, metida em guerras intermináveis, impondo ao povo um brutal controle do pensamento e da expressão -, o novopensar (newthink) e a duplafala (doublespeak).
A televisão não se tornou um instrumento de massificação ideológica em favor do Big Brother, sendo ao contrário um instrumento de denúncia, que dificulta o ocultamento de selvagerias ditatoriais. As previsões de Orwell não se realizaram ao pé da letra. Mas os verdadeiros escritores têm o dom de entrever formas da realidade que escapam facilmente aos olhos da multidão. Porque alguma coisa do novopensar e do duplofalar se encontra em nosso quotidiano. Raramente as mensagens que a humanidade troca entre si são meramente descritivas. Em geral, atingem-nos mais pelas associações de idéias e sentidos. Não haveria poesia, nem literatura, nem mesmo prece, sem adjetivos, metáforas e toda a ilimitada teia de ligações que vão se estabelecendo entre as palavras, ao longo do tempo.
Mas o que faz prece ou poesia pode fazer também intriga e malefício. Questão de intenção e de dose. Parece que mesmo línguas robustas, como o inglês, vêm perdendo a velha simplicidade por conta da duplafala. Nos Estados Unidos, parece praga. Não há muito, uma companhia que estava mandando embora 500 empregados esclareceu: "Não caracterizamos isto como dispensa de pessoal; estamos gerenciando nossos recursos administrativos". Há consultores que trabalham especialmente no ramo de mandar gente embora, e apresentam seus serviços como "consultoria para terminação e colocação externa", ou "engenharia de reemprego". No Canadá, um acidente de helicóptero foi higienizado como "desvio de um vôo normal". E os advogados do famoso jogador de futebol americano, O. J. Simpson, o tal que teria matado a mulher (em quem dava surras) e o amante dela, pintaram essa relação como mera "discórdia marital". E consta que na Universidade da Califórnia, em Berkeley, a turma de educação física passou a chamar-se de "departamento de biodinâmica humana".
Exemplos inesgotáveis, alguns engraçados, outros ridículos. Mas embaçam a percepção da realidade, embora hoje não tão sinistros como no auge dos totalitarismos.Uma ilustração recente tem pegado por aí muita gente distraída. Temos ouvido muito a expressão "excluídos", para designar grupos de pessoas de baixa renda, ou supostamente marginalizadas. Há palavras apropriadas para as situações concretas: "pobre", "analfabeto", "doente", "desempregado", "drogado", por exemplo, designam situações em que determinadas pessoas objetivamente se encontram num dado momento. No resto da sociedade, espíritos decentes certamente sentirão um dever de solidariedade, e sem dúvida pensarão no que possa ser feito para mudar esse estado de coisas.
A exclusão, no entanto, supre uma ação deliberada contra o excluído, no caso, essa gente pobre, desempregada etc. Portanto, subentende que alguém impeça à força que ela tenha acesso a bens que todos desejam. O "excludente" passa a ser indiciado como "culpado" por essa situação penosa. Essa generalização é safada, porque sub-repticiamente legitima todas as demandas de supostos "excluídos", às custas dos demais. Houve políticas deliberadas (e criminosas) de exclusão, como a nazista, contra os não-arianos, e a comunista, contra os não-proletários. Mas há formas de "exclusão" legítimas, e até indispensáveis à existência do indivíduo e da espécie. Os países costumam fechar suas fronteiras para não serem atropelados por massas de imigrantes deslocados de outras paragens.
O abuso da palavra "excluído" é particularmente freqüente nas conferências internacionais. Muitos países se queixam de "excluídos" pela globalização, pela revolução tecnológica ou pelo liberal-capitalismo. Ao mesmo tempo praticam um nacionalismo excludente, que hostiliza capitais estrangeiros, supridores de poupança e tecnologia. Ou se impõem auto-mutilação tecnológica como o Brasil, com sua política de nacionalismo informático. Para não falar de países recipientes de ajuda externa, que gastam dinheiro em armamentos ou guerras tribais. Essa confusão semântica atrapalha a compreensão do desenvolvimento econômico. Antes do processo de acumulação que é a civilização, os bandos dos nossos primitivos tataravós viviam em "equilíbrio" com a natureza - quer dizer, em média, pouco mais de 10 anos, chegando a em torno de 20 ao tempo de Roma, e só alcançando 40 nas sociedades industrializadas, no final do século passado. Fome, frio, doença, eram a regra geral. E permanente guerra de pilhagem entre tribos e clãs. A escassez universal era a regra que gerava a violência. A aquisição da racionalidade tem sido um longo esforço humano de "inclusão" ao longo de milênios. A globalização é um fenômeno de "inclusão" e não o contrário. Pelo menos usar as palavras sem deformar a mensagem está nas nossas mãos. E é parte da solução.
As armadilhas da semântica (27/02/2000)
George Orwell, o escritor inglês que nos deu algumas das obras que melhor iluminaram o ambiente dos difíceis anos que duraram da Depressão à queda do Muro de Berlim, entre elas as duas terríveis sátiras 1984 e Animal Farm, foi antes de mais nada um homem de excepcional integridade. Firme nas suas convicções de esquerda, foi voluntário contra os franquistas, na Guerra Civil espanhola. Ferido em combate (numa campanha admiravelmente contada em Homenagem à Catalunha), enfrentou com coragem os comunistas, quando estes, na tentativa de assumirem o controle do movimento, traíram seus outros camaradas de esquerda. Foi depois objeto de um patrulhamento feroz que tentou transformá-lo numa "não-pessoa".
Morreu em 1950 aos 47 anos. Águas políticas passadas, talvez. A União Soviética, a ex-formidável pátria do socialismo, não existe mais, esfarelada em repúblicas conflituosas. Para felicidade do gênero humano, não se realizaram as sombrias previsões orwellianas de 1984 - uma sociedade hipertotalitária, metida em guerras intermináveis, impondo ao povo um brutal controle do pensamento e da expressão -, o novopensar (newthink) e a duplafala (doublespeak).
A televisão não se tornou um instrumento de massificação ideológica em favor do Big Brother, sendo ao contrário um instrumento de denúncia, que dificulta o ocultamento de selvagerias ditatoriais. As previsões de Orwell não se realizaram ao pé da letra. Mas os verdadeiros escritores têm o dom de entrever formas da realidade que escapam facilmente aos olhos da multidão. Porque alguma coisa do novopensar e do duplofalar se encontra em nosso quotidiano. Raramente as mensagens que a humanidade troca entre si são meramente descritivas. Em geral, atingem-nos mais pelas associações de idéias e sentidos. Não haveria poesia, nem literatura, nem mesmo prece, sem adjetivos, metáforas e toda a ilimitada teia de ligações que vão se estabelecendo entre as palavras, ao longo do tempo.
Mas o que faz prece ou poesia pode fazer também intriga e malefício. Questão de intenção e de dose. Parece que mesmo línguas robustas, como o inglês, vêm perdendo a velha simplicidade por conta da duplafala. Nos Estados Unidos, parece praga. Não há muito, uma companhia que estava mandando embora 500 empregados esclareceu: "Não caracterizamos isto como dispensa de pessoal; estamos gerenciando nossos recursos administrativos". Há consultores que trabalham especialmente no ramo de mandar gente embora, e apresentam seus serviços como "consultoria para terminação e colocação externa", ou "engenharia de reemprego". No Canadá, um acidente de helicóptero foi higienizado como "desvio de um vôo normal". E os advogados do famoso jogador de futebol americano, O. J. Simpson, o tal que teria matado a mulher (em quem dava surras) e o amante dela, pintaram essa relação como mera "discórdia marital". E consta que na Universidade da Califórnia, em Berkeley, a turma de educação física passou a chamar-se de "departamento de biodinâmica humana".
Exemplos inesgotáveis, alguns engraçados, outros ridículos. Mas embaçam a percepção da realidade, embora hoje não tão sinistros como no auge dos totalitarismos.Uma ilustração recente tem pegado por aí muita gente distraída. Temos ouvido muito a expressão "excluídos", para designar grupos de pessoas de baixa renda, ou supostamente marginalizadas. Há palavras apropriadas para as situações concretas: "pobre", "analfabeto", "doente", "desempregado", "drogado", por exemplo, designam situações em que determinadas pessoas objetivamente se encontram num dado momento. No resto da sociedade, espíritos decentes certamente sentirão um dever de solidariedade, e sem dúvida pensarão no que possa ser feito para mudar esse estado de coisas.
A exclusão, no entanto, supre uma ação deliberada contra o excluído, no caso, essa gente pobre, desempregada etc. Portanto, subentende que alguém impeça à força que ela tenha acesso a bens que todos desejam. O "excludente" passa a ser indiciado como "culpado" por essa situação penosa. Essa generalização é safada, porque sub-repticiamente legitima todas as demandas de supostos "excluídos", às custas dos demais. Houve políticas deliberadas (e criminosas) de exclusão, como a nazista, contra os não-arianos, e a comunista, contra os não-proletários. Mas há formas de "exclusão" legítimas, e até indispensáveis à existência do indivíduo e da espécie. Os países costumam fechar suas fronteiras para não serem atropelados por massas de imigrantes deslocados de outras paragens.
O abuso da palavra "excluído" é particularmente freqüente nas conferências internacionais. Muitos países se queixam de "excluídos" pela globalização, pela revolução tecnológica ou pelo liberal-capitalismo. Ao mesmo tempo praticam um nacionalismo excludente, que hostiliza capitais estrangeiros, supridores de poupança e tecnologia. Ou se impõem auto-mutilação tecnológica como o Brasil, com sua política de nacionalismo informático. Para não falar de países recipientes de ajuda externa, que gastam dinheiro em armamentos ou guerras tribais. Essa confusão semântica atrapalha a compreensão do desenvolvimento econômico. Antes do processo de acumulação que é a civilização, os bandos dos nossos primitivos tataravós viviam em "equilíbrio" com a natureza - quer dizer, em média, pouco mais de 10 anos, chegando a em torno de 20 ao tempo de Roma, e só alcançando 40 nas sociedades industrializadas, no final do século passado. Fome, frio, doença, eram a regra geral. E permanente guerra de pilhagem entre tribos e clãs. A escassez universal era a regra que gerava a violência. A aquisição da racionalidade tem sido um longo esforço humano de "inclusão" ao longo de milênios. A globalização é um fenômeno de "inclusão" e não o contrário. Pelo menos usar as palavras sem deformar a mensagem está nas nossas mãos. E é parte da solução.
ROMARINHO
Romarinho, seis anos, era um menininho frágil, porém ninguém imaginava que fosse exageradamente frágil. Pois no seu primeiro dia na escolinha um coleguinha berrou no seu ouvido e ele explodiu. Juntaram os caquinhos, como se de porcelana fosse, o Romarinho.
PRECOCE
Precocidade é isso. O menino de dez anos chegou da escola, jogou a mochila no sofá e disse aos pais: Tenho um segredo para contar! Os pais olhando um para o outro: Conte-nos! Então disse: sou casado, e faz um bom tempo. Os pais não deram importância e tudo ficou por isso. No dia seguinte ele chegou da escola trazendo a mulher e dois filhos.
O PORCO DO MATO
O porco do mato conseguiu fugir dos caçadores não sem antes levar um tiro. Em disparada fuga foi perdendo sangue até cair enfraquecido numa clareira. Os urubus começaram o reconhecimento de preparação para o almoço. O porquinho olhava para o céu e na mente antecipava seu final melancólico. Mas prometera para seu pai que lutaria até o fim em qualquer circunstância e foi o que fez. Na porta do último suspiro engoliu uma boa dose de estricnina e partiu da vida, não sem antes dar um pequeno sorriso carregado de sarcasmo.
MONTANHA
Jessé era instigado sempre pelos familiares para ir até a montanha aos domingos. Tranquilo, equilibrado, nunca foi, não estava interessado. Um dia bateram à sua porta. Atendeu. Era a montanha de terno e gravata com uma bíblia debaixo do braço pronta para tirar seu sossego.
AFLIÇÃO
Ainda clareava o dia chegou quando chegou o vento assoviando nas pelas venezianas, fazendo dançar arvores frondosas, tirando do repouso o telhado que dormia, dando vida ao balanço que no quintal servia às crianças. Severa aflição tomou conta do peito dos moradores enquanto a casa tremia confrontando o danado. O zumbido do não visto apenas sentido, mui assustava os grandes e os pequeninos que sabiam que não tinham para onde correr caso o teto fosse embora. Debaixo de uma mesa tosca de pernas grossas talvez fosse o refúgio seguro. O pior de tudo é que o vento não veio sozinho e trouxe consigo o granizo que pipocava em pequenos grãos brancos. O pai abraçava os pequenos enquanto a mãe acendia velas e rezava para Santa Bárbara pedindo proteção. Aos poucos o vento foi amainando e silêncio reinou. Saíram todos para ver os estragos. Nada sério, uma ou outra telha, alguns galhos miúdos quebrados, o cachorrinho Pingo bem na sua casinha. Ufa!
LIMÃO
“Num litígio religioso é bom ouvir o conselho do diabo, pois ele trabalha tanto para evangélicos quanto para católicos e protestantes.” (Limão)
SATANÁS FERREIRA
“Fazer o povo crer na existência do inferno é um bom negócio para religiosos em geral.” (Satanás Ferreira)
PULGA LURDES
“Hoje errei o pulo. Quis trocar de cachorro e acabei caindo dentro de um balde com água sanitária. Queimei meu rabo.” (Pulga Lurdes)
ILVANIA ILVANETE
“Sou uma mulher colorida. Cabelos negros, olhos verdes e bunda branca.” (Ilvania Ilvanete)
ILVANIA ILVANETE
“Sou uma galinha sim, mas não me peça para pôr ovos. Meu negócio é cuidar dos pintos.” (Ilvania Ilvanete)
OMISSOS
A omissão
traz a perturbação
Os
enganadores gostam disso
Para impor
suas mentiras dissimuladas
Mas é de bom
augúrio avisar aos muristas
Que quando o
muro cair
Cairá também
sobre eles.
PORCOS E CÃES
Sai de casa o
rapagão a passear com o seu cão
Sai senhora
com sua cadelinha
Saem de mãos
vazias
Sem pás ou
sacolinhas
Prontos para
bostear o mundo
Nas calçadas
Nas esquinas
Nos gramados
dos canteiros centrais
Fazendo pisar
na bosta canina
Todo adepto
de caminhada
Que se torna
sem querer
Um feliz
proprietário
De um calçado
fedorento.
POIS
“O sujeito que paga para ouvir uma palestra da Dilma tem é que estar muito ruim da cabeça.” (Eriatlov)
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