sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A verdadeira batalha do homem é consigo mesmo. Conseguir melhorar e evoluir a cada dia um pouco mais.

A boa comida não depende do prato no qual é servida.Faça o melhor onde estiver.

A loucura talvez seja um grito inconsciente de indignação?

338 mil. É o número de pessoas que nasceram hoje no mundo.

“Somos mais de sete bilhões de humanos no planeta. É muito sexo, é muita gente!” (Pócrates)

“Peço não me confundam com chatos. Eles são meus primos.” (Pulga Lurdes)

“Todos os meus parentes usam óculos escuros.” (Assombração)

“Ter dúvidas é o primeiro passo no caminho da sabedoria.” (Filosofeno)

“Antigamente cachorro bom era o que mais latia. Hoje cachorro de apartamento bom é mudo.” (Bilu Cão)

O DIVINO IMPERADOR

 O Divino Imperador, cheio de pompa e cercado por duas centenas de guardas caminhava pela Avenida Imperial próximo do povo. Nas esquinas e praças, estátuas e fotos do ungido celestial. Sorria e acenava para seus súditos, adornado de diamantes e ouro; era adorado como um deus, todos se curvavam diante da sua presença. Naquele dia quando pisou os primeiros degraus que o levariam ao palácio real o inusitado aconteceu: o Divino Imperador soltou gases e não foi só isso: cagou-se todo! No meio da multidão um republicano não se conteve e gritou: “Divino que nada! Cagou-se! Humano, demasiado humano!” Foi enforcado.

COIOTES URBANOS

COIOTES URBANOS

Quando o sol se põe
E antes mesmo da lua
Iluminar nossas ruas
Os pavorosos desentocam.

Aproveitando-se da escuridão
Espreitam suas presas 
Os coiotes urbanos.

De olhos esbugalhados
Corpos trêmulos
São galhos secos enlouquecidos pelo vício.

Crack Crack Crack
Roubar e matar para poder consumir
Crack é o nome da besta que aos poucos mata seu hospedeiro

Porém não sem antes deixar um rastro de sangue de inocentes pelo caminho.

VIDA EM CUBA- Sacolas de nylon ou a pensão de muitos


La Habana | 29/08/2014
Vendedora de jabitas delante del mercado agrícola. (Luz Escobar)
“Preciso de óculos escuros”, disse-me Verônica no dia em que a encontrei na rua. Com quase setenta anos a senhora precisou de uma cirurgia de catarata há meses, agora tem que “cuidar dos olhos” segundo me explicou. Ela trabalha ao sol vendendo sacolas de nylon para os fregueses do mercado agrícola da Rua Tulipán. A claridade inclemente do meio dia prejudicou-lhe a vista, porém esse não é o pior dos seus problemas. “Temos um mecanismo de alarme para saber quando vêm os policiais, ainda que às vezes cheguem de civil e nos peguem desprevenidos”. No mês passado pagou uma multa de 1500 pesos por se dedicar a venda ilícita e nesta semana lhe deram uma carta de advertência por reincidir no mesmo delito.
Se alguém lê textos como o de Randy Alonso sobre a ausência de sacolas nas tendas arrecadadoras de divisas, poderia chegar a crer que o desvio deste recurso termina em mãos de comerciantes inescrupulosos. Contudo, basta conhecer Verônica para se dar conta que seu próprio negócio tem mais miséria do que lucro. Com quatro décadas trabalhadas como auxiliar de limpeza numa escola, a senhora agora recebe uma pensão que não supera os dez dólares ao mês.  Sem a revenda de sacolas teria que se dedicar a mendicidade, porém afirma que “antes morta do que pedir dinheiro pelas ruas”. Ela não é culpada, mas sim vítima de uma ordem de coisas que a empurraram para a ilegalidade para sobreviver.
Levar produtos nas mãos por falta de sacolas é algo que aborrece qualquer consumidor. Porém comprovar que um dos grandes porta-vozes do sistema atual desconhece os dramas humanos que levam ao desvio das sacolas de nylon irrita ainda mais. Não se trata de gente desalmada que se dedica a enriquecer com o fruto do desfalque do Estado, mas sim de cidadãos cuja indigência econômica os leva a revender qualquer produto que lhes chegue às mãos. Verônica agora mesmo está nas cercanias de algum comércio, com os velhos óculos escuros que lhe deram e murmurando: “tenho sacolas, tenho sacolas a um peso cada uma”.
Tradução por Humberto Sisley

O sonho do sono

O sonho do sono é não se encontrar com pesadelos
É passar pela noite sem sobressaltos
É transferir ao despertar
Um corpo vibrante de energia.

Emil Cioran- O Saber Altera a Economia de um Ser



O Saber Altera a Economia de um Ser

O que aprendemos por nós próprios, seja que conhecimento for extraído do nosso próprio fundo, é algo que teremos que expiar por um suplemento de desequilíbrio. Fruto de uma desordem íntima, de uma doença definida ou difusa, de uma perturbação na raiz da nossa existência, o saber altera a economia de um ser. Cada um de nós terá que pagar pelo mais pequeno golpe que vibra num universo criado para a indiferença e para a estagnação; cedo ou tarde, arrepender-se-á, arrepender-nos-emos, de o não ter, ou de o não termos, deixado intacto.



O que sendo verdade para o conhecimento é mais verdade ainda para a ambição, porque invadir o terreno de outrem acarreta consequências mais graves e mais imediatas do que invadir o terreno do mistério ou simplesmente da matéria.
Começamos por fazer tremer os outros, mas os outros acabam por nos comunicar os seus terrores. É por isso que os tiranos, também eles, vivem no pavor. O que o nosso futuro senhor há-de conhecer será sem dúvida exacerbado por uma felicidade sinistra, como ninguém experimentou comparável, à medida do solitário por excelência, erguido diante da humanidade toda, semelhante a um deus entronizado no medo, num pânico omnipotente, sem começo nem fim, cumulando a acidez de um Prometeu e os melindres de um Jeová, escândalo para a imaginação e para o pensamento, desafio lançado à mitologia e à teologia.

Depois dos monstros aquartelado numa cidade, num reino ou num império, é natural que surjam outros mais poderosos, a favor de um desastre, da liquidação das nações e das nossas liberdades. Quadro onde consumamos o contrário das nossas aspirações, onde as desfiguramos sem descanso, a História não é por certo de essência angélica. Quando a consideramos, concebemos apenas um desejo: promover a amargura à dignidade de uma gnose.

Emil Cioran, in 'História e Utopia'

Assim é

O tempo é senhor de tudo.
De tirar a vestimenta da mentira
De expor a face da verdade.
Porém a algo que o tempo não faz:
Trazer de volta os mortos
E desfazer dores sentidas.

“Estou em forma. Redondo é uma forma.” (Fofucho)

“Dizem que somos todos filhos de Deus. Mas então por que a mesada de alguns é maior?” (Pócrates)

“Fiz uma reflexão sobre minha vida e concluí que ela nada mais foi que um tirar e colocar calcinhas.” (Eulália)

“Não ando com pessimista. Vai que pega?” (Filosofeno)

E não é?

Os governos arrecadam impostos para gerenciar o país e fazer obras.E arrecadam demais, um roubo.E por que fazem tanta propaganda querendo fazer parecer que o dinheiro é deles e não nosso? Nosso governo fez isso e aquilo, com se fosse feito um favor ao povo por cada obra realizada. Fazer o melhor com o dinheiro público é obrigação, não é virtude e nem favor.

“Mestre Yoki, existe algo bom nos sonhos? “Sim, os recheios.”

INFÂNCIA NO PECADO

Já rezei de pé
Deitado e ajoelhado
Perdi noites sem conta pensando no pecado
Sofrendo sem cessar pela salvação
Hoje sou feliz e não rezo
Nem mesmo deitado
E se é para perder minhas noites
Perco praticando o que diziam outrora ser pecado.

“Na Venezuela existe falta de papel-higiênico. É uma preocupação momentânea, pois sem o povo se alimentar logo irá faltar bosta também.” (Pócrates)

Ainda bem que o sal também nasce para todos. Imagine o sem sabor se assim não fosse.

“Cada um come o que lhe apetece. Um urubu que o diga.”(Mim)

“Quando um homem é picado pelo poder a vergonha que ele tem na cara desce pra bunda.” (Mim)

FILOSOFENO, o filósofo que dorme sobre o capim

"Por que temes morrer? Medo do fogo, temor da escuridão sem fim? Uma mentira repetida bilhões de vezes faz dela verdade? O inferno é a consciência atormentada pelo remorso. Corpo morto, não há trevas, não há fogo, não há paraíso, somente o nada, a paz de dormir sem acordar, sem pesadelos. É duro saber que não voltaremos e que não teremos ninguém nos esperando do outro lado, que não existe o outro lado, somente o lado de cá, dos vivos e também dos mais vivos, que estão por aí a vender uma mercadoria que jamais entregarão." (FILOSOFENO, o filósofo que dorme sobre o capim)

Não desejo ser amanhã um aposentado do INSS. Quero minhas contribuições corrigidas de volta e pular fora desta canoa furada. Arre!

Ventos de mudança: candidatos liberais ainda são raridade, mas existem!

Em um país dominado pelos cinquenta tons de vermelho na política, é alvissareiro perceber que há número crescente de candidatos com bandeiras liberais – e não é gente que “aprendeu” sobre o liberalismo em curso relâmpago pelo Twitter, mas que demonstra conhecer o assunto de fato.
Conheço alguns casos, como Paulo Martins (Dep. Federal, PSC-PR), Paulo “o raio privatizador” Batista (Dep. Estadual, PRP-SP), Rodrigo Mezzomo  (Dep. Federal, PSDB-RJ),Adolfo Sachsida (Dep. Distrital, DEM-DF), Evandro Sinotti da Madri (Dep. Estadual, PMDB-SP) e Marcel van Hattem (Dep. Estadual, PP-RS).
São seis nomes fortes de pessoas sem medo de declarar sua visão liberal de mundo. Já divulguei um vídeo de Rodrigo Mezzomo aqui, falando sobre FGTS exatamente na mesma linha do meu discurso. Ou seja, é liberal mesmo!
Instituto Liberal, que presido, começará neste domingo um Hangout semanal de entrevistas com uma hora de duração. O primeiro convidado de honra será o humorista Marcelo Madureira, que divulgou a chamada em seu blog:
Neste domingo, dia 31, estarei em um hangout com o economista Rodrigo Constantino!
Lutas Liberais no Gel!
Vale tudo mesmo, inclusive mordida, cusparada, dedo no olho (de qualquer um) e chutes nas partes íntimas!
Rodrigo Constantino e seus capangas, Bernardo Santoro e Paulo Figueiredo, enfrentarão em combate singular o humorista e intelectual de meia tigela, Marcelo Madureira.
Muito melhor que assistir ao Fantástico, MMA ou Luta Livre!
Você não pode perder, mesmo porque quem vai perder é o Madureira…
A ideia é convidar, em seguida, candidatos liberais para entrevistas. Não está fácil encontrar muitos. Mas já temos, como se pode ver acima, alguns bons nomes. Creio que são ventos de mudança apontando finalmente na direção certa. Vejam, por exemplo, os compromissos de Marcel:
- Redução de impostos e simplificação tributária
- Segurança pública como prioridade, garantindo a paz do cidadão e a punição de criminosos e infratores
- Educação de qualidade, sem doutrinação, valorizando o bom professor
- Mais eficiência, menos burocracia e melhor qualidade na prestação de serviços públicos
- Defesa da democracia, do Estado de Direito e da separação de poderes
- Cobrança permanente por transparência e eficiência do governo em todas as suas instâncias
- Engajamento com a sociedade civil
- Mais autonomia para os municípios
- Fim da interferência indevida do governo na vida das pessoas
Um manual para liberal algum botar defeito! A deputada comunista Manuela D’Ávila, ao que tudo indica, terá agora oposição de verdade, de alguém que não terá receio de chamar as coisas pelos seus devidos nomes. Já era tempo de a turma vermelha encontrar uma resistência firme no caminho bolivariano, não é mesmo? Em frente, liberais!
Rodrigo Constantino

Haja paciência para Armínio Fraga aturar o PT! Ou: Derrubando os mitos petistas

Já estive com Armínio Fraga algumas vezes e sempre me pareceu uma pessoa calma, elegante, tranquila. Mas acho que ele deve, no fundo, ser mais que isso. Tem que ter sangue de barata e muita paciência budista para aturar a turma do PT com a postura impassível de Armínio.
Vejam só o que Guido Mantega disse, por exemplo: ”Tem um candidato que era presidente do Banco Central e que não entregou a meta de inflação”. Qualquer um teria subido nos tamancos e saído do sério. Armínio pegou uma crise internacional cujo epicentro eram os países emergentes, e teve de administrar o pepino, o que fez com habilidade.
Escutar calado um “pito” do ministro que, tendo administrado a economia durante a maior fase de bonança para países emergentes das últimas décadas, entregou apenas estagflação, é mesmo dureza! Mantega e seu PT foram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e a meta de inflação com um BC autônomo para persegui-la, o que condenam até hoje, diga-se de passagem. É preciso muita cara de pau mesmo para criticar os tucanos por não cumprir o tripé macroeconômico.
Mas Armínio, com perfil de lorde britânico, responde às difamações petistas com luva de pelica. Foi o caso em artigo publicado hoje na Folha, em que derruba os mitos do PT. Diz ele:
Não é de hoje que o PT adota uma retórica agressiva e populista para marcar suas posições. Em tempos de campanha, esta prática se radicaliza, adquirindo tons cada vez mais berrantes, e chegando frequentemente a se desentender com os fatos. Abaixo alguns exemplos.
O primeiro mito, mencionado em entrevista na televisão pela própria presidente Dilma, é que a culpa do baixo crescimento é da economia internacional. Não é verdade. Nos governos FHC e Lula, o Brasil cresceu a taxas médias muito próximas das da América Latina. Para os anos Dilma, o crescimento projetado está 2% ao ano inferior ao da região, o que demonstra que não foi problema externo, foi interno mesmo.
O segundo diz que “basta estimular a demanda e o resto se resolve”. Não tem sido bem assim. Falta investimento, vítima de preconceitos ideológicos e má gestão. A produção e a importação de bens de capital afundaram nos últimos meses. A infraestrutura virou uma barreira ao crescimento. O investimento está flutuando em torno de 18% do PIB há anos, valor insuficiente para acelerar o ritmo de crescimento. É preciso elevar este porcentual a 24% até 2018, que é a nossa meta.
E segue derrubando outros cinco mitos absurdos, com fatos e argumentos, aquilo que o PT mais detesta na vida. O último mito a ser refutado talvez seja o mais patético: o de que os tucanos “quebraram o país” e eles, os petistas, “pagaram o FMI”. O empréstimo tomado junto ao FMI teve como um dos objetivos acalmar os mercados e garantir uma transição suave, pois os investidores estavam tensos com… a chegada do PT!
É muita inversão, muita canalhice, muita cara de pau. Monta-se uma grande mentira usando-se meias verdades ou fatos muito distorcidos. Armínio Fraga conclui: “O populismo e a mentira são inimigos da democracia e da boa política. Temos que melhorar a qualidade do debate público, que deve ser baseado em fatos e dados.”
Concordo. Mas com o PT do lado de lá isso é simplesmente impossível! E digo isso às claras, de forma direta, primeiro porque não sou político nem tenho partido; segundo porque faltei às aulas de budismo para ter a paciência infinita de Armínio Fraga. O PT se apropria dos acertos que não tem mérito e joga para ombros alheios os erros que tem responsabilidade. O PT dá nos nervos e tira qualquer pessoa séria do sério…
Rodrigo Constantino

Correios: privatize já!

Por Gil Diniz *, publicado no Instituto Liberal
Trabalho nos Correios e defendo sua privatização. Por conta disso, sou tachado por alguns estatólatras como lupemproletariado, ou seja, um “traidor”, um “trabalhador desprezível”. Mas, para o bem dos Correios e daqueles que dependem de seus serviços, reafirmo: privatize já!
Alguém nos Correios teve a ideia de dizer que a empresa completou 350 anos em 2013, no entanto, a estatal, como a conhecemos, data de 1969. Se a criação é recente, a administração é colonial. O Estado cada vez mais interfere na gestão e o partido que está no controle do Estado, se alimenta e alimenta os seus aliados com as divisas da empresa.
O aparelhamento é visível, a começar pelo mais alto cargo da empresa: o petista Wagner Pinheiro é o atual presidente dos Correios e a práxis de apadrinhados políticos se estendem pelo primeiro escalão chegando a atingir, até as áreas operacionais. A partilha de cargos aos aliados segue a política partidária, nesse caso, PT, PMDB, PCdoB e aliados dividem entre si, os “cargos de confiança”.
A representação dos trabalhadores também foi aparelhada. No Estado de São Paulo (maior mercado para empresa), o principal sindicato dos trabalhadores dos correios, o Sintect–SP, é dirigido pelo PCdoB, aliado do Partido dos Trabalhadores no governo federal. Logo, além de aparelhar os principais cargos da estatal, controlam também a representação dos trabalhadores. Por meio dessas “boas relações”, integrantes do sindicato garantem cargos comissionados. Getúlio Vargas invejaria esse modus operandi.
Como resultado dessa ingerência do Estado e do partido nos Correios, temos o presente cenário: funcionários extremamente desmotivados e má prestação de serviços aos clientes. A falta de concorrência e uma excessiva estabilidade no emprego levam os colaboradores a não primarem pelo bom atendimento, por uma boa entrega. Meritocracia inexiste na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. O processo operacional beira o amadorismo. Faça um pequeno  teste comparativo para ter uma pequena ideia das diferenças: poste uma correspondência numa agência dos Correios que seja operada diretamente pelos Correios e faça outra postagem numa agência franqueada. A diferença no atendimento é visível!
No último ano o lucro líquido da empresa caiu cerca de 71%, e a projeção para esse ano não são das melhores. Escândalos na última década são recorrentes. O estopim que desencadeou a ação penal 470 (Mensalão) ocorreu na estatal. Hoje, há indícios que o doleiro Alberto Youssef operou negócios com empresas de fachada que prestaram serviços aos Correios. Coincidência? Não, Tudo milimetricamente calculado e sem fugir aos “padrões coloniais” de administração e interferência do Estado na empresa. Outro escândalo que está sendo apurado é o rombo nas contas do Postalis (Fundo de Pensão dos funcionários dos Correios) que lamentavelmente, também está aparelhado.
É muita politicagem e pouco profissionalismo. Para evitar escândalos reitero minha humilde sugestão: PRIVATIZE JÁ!
* Agente de Correios – Carteiro 

Marina tenta conter debandada de aliados em MS, MT e AL

As estremecidas alianças do PSB nos Estados de Alagoas, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem ser fechadas até o fim de semana, de acordo com Beto Albuquerque, candidato a vice na chapa de Marina Silva. As coligações nesses Estados, dois deles com forte participação do agronegócio, ameaçaram ser rompidas após a morte de Eduardo Campos. Para tratar de uma das alianças-problema, Marina teve breve encontro com Nelsinho Trad (PMDB) no interior de São Paulo, onde cumpria agenda de campanha. De acordo com Albuquerque, na conversa, Trad apresentou seu plano de governo com propostas condicionantes para o apoio de Marina, como o compromisso de fortalecimento das fronteiras no Estado. Em AL, onde o PSB está com o PP, Marina apoia a candidatura de Heloísa Helena (PSOL) ao Senado. Já no Mato Grosso, os pessebistas estão com o senador Pedro Taques, que disputa o governo pelo PDT. De acordo com Albuquerque, o partido está mantendo conversas para definir a continuidade das alianças estaduais. (Talita Fernandes, de Sertãozinho)

STJ ????