terça-feira, 29 de setembro de 2015

Esse Nelson Jobim nunca me enganou. Quem não conhece que compre o Muçum.

Está por trás do fatiamento da Lava-Jato. Junto com o Toffoli Fatiador.

“É fácil identificar um imbecil. Estando comprovadamente errado não muda o seu modo de pensar por nada desse mundo. Sofre de imbecilidade crônica.” (Eriatlov)

Lula vai pra TV , mas não vem pra rua. Ignorante e safado, não trabalha com argumentos, apenas com falácias já tantas vezes rebatidas.

"A minha prima Giselda se entregou para Jesus e arrumou um filho." (Mim)

"Descarto o inferno pelo calor e o paraíso pela chatice." (Mim)

"Já tive um patrão tão bom que pagava para que eu não fosse trabalhar." (Climério)

“Até os vermes quando conhecem os podres do PT vomitam.” (Eriatlov)

Jornalismo e violência

Jornalismo e violência

Impressiona-me o crescente espaço destinado à violência nos meios de comunicação. Catástrofes, tragédias, crimes e agressões, recorrentes como chuvaradas de verão, compõem uma pauta sombria e perturbadora. A violência não é uma invenção da mídia. Mas sua espetacularização é um efeito colateral que deve ser evitado.
Não se trata de sonegar informação. Mas é preciso contextualizá-la. A overdose de violência na mídia pode provocar fatalismo e uma perigosa resignação. Não há o que fazer, imaginam inúmeros leitores, ouvintes, telespectadores e internautas. Acabamos, todos, paralisados sob o impacto de uma violência que se afirma como algo irrefreável e invencível. E não é verdade. Podemos todos, jornalistas, formadores de opinião, estudantes, cidadãos, enfim, dar pequenos passos rumo à cidadania e à paz.
Os que estamos do lado de cá, os jornalistas, carregamos nossas idiossincrasias. Sobressai, entre elas, certa tendência ao catastrofismo. O rabo abana o cachorro. O mote, frequentemente usado para justificar o alarmismo de certas matérias, denota, no fundo, a nossa incapacidade para informar em tempos de normalidade.
Mas mesmo em épocas de crise (e estamos vivendo uma gravíssima crise de segurança pública), é preciso não aumentar desnecessariamente a temperatura. O jornalismo de qualidade reclama um especial cuidado no uso dos adjetivos. Caso contrário, a crise real pode ser amplificada pelos megafones do sensacionalismo. À gravidade da situação, inegável e evidente, acrescenta-se uma dose de espetáculo e uma indisfarçada busca de audiência. O resultado final é a potencialização da crise.
Alguns setores da imprensa têm feito, de fato, uma opção preferencial pelo negativismo. O problema não está no noticiário da violência, mas na miopia, na obsessão pelos aspectos sombrios da realidade. É cômodo e relativamente fácil provocar emoções.
Informar com profundidade é outra conversa. Exige trabalho, competência e talento.
O que eu quero dizer é que a complexidade da violência não se combate com espetáculo, atitudes simplórias e reducionistas, mas com ações firmes das autoridades e, sobretudo, com mudanças de comportamento. Como salientou o antropólogo Roberto DaMatta, “se a discussão da onda de criminalidade que vivemos se reduzir à burrice de um cabo de guerra entre os bons, que reduzem tudo à educação e ao ‘social’; e os maus, que enxergam a partir do mundo real, o mundo da dor e dos menores e maiores assassinos, e sabem que todo ato criminoso é também um caso de polícia, então estaremos fazendo como as aranhas do velho Machado de Assis, querendo acabar com a fraude eleitoral mudando a forma das urnas”.
Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um dever ético
O que critico não é a denúncia da violência, mas o culto ao noticiário violento em detrimento de uma análise mais séria e profunda.
Precisamos, ademais, valorizar editorialmente inúmeras iniciativas que tentam construir avenidas ou ruelas de paz nas cidades sem alma. A bandeira a meio pau sinalizando a violência não pode ocultar o esforço de entidades, universidades e pessoas isoladas que, diariamente, se empenham na recuperação de valores fundamentais: o humanismo, o respeito à vida, a solidariedade. São pautas magníficas. Embriões de grandes reportagens.
Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um dever ético. Mas não é menos ético iluminar a cena de ações construtivas, frequentemente desconhecidas do grande público, que, sem alarde ou pirotecnias do marketing, colaboram, e muito, na construção da cidadania.
É fácil fazer jornalismo de boletim de ocorrência. Não é tão fácil contar histórias reais, com rosto humano, que mostram o lado bom da vida. A juventude, por exemplo, ao contrário do que fica pairando em algumas reportagens, não está tão à deriva assim. A delinquência, na verdade, está longe de representar a maioria esmagadora da população estudantil. A juventude real, perfilada em várias pesquisas e na eloquência dos fatos, está identificando valores como amizade, família, trabalho. Há uma demanda reprimida de normalidade.
Superadas as fases do fundamentalismo ideológico, marca registrada dos anos 60 e 70, e do oba-oba produzido pela liberação dos anos 80 e 90 do século passado, estamos entrando num período mais realista e consistente. A juventude batalhadora sabe que não se levanta um país na base do quebra-galho e do jogo de cintura. O futuro depende de esforços pessoais que se somam e começam a mudar pequenas coisas. É preciso fazer o que é correto, e não o que pega bem. Mudar os rumos exige, sobretudo, a coragem de assumir mudanças pessoais.
A nova tendência tem raízes profundas. Os filhos da permissividade e do jeitinho sentem intensa necessidade de consistência profissional e de âncoras éticas. O Brasil do corporativismo, da impunidade do dinheiro e da força do sobrenome vai, aos poucos, abrindo espaço para a cultura do trabalho, da competência e do talento. O auê vai sendo substituído pela transpiração e o cartório vai sendo superado pela realidade do mercado.
A juventude real, não a de proveta, imaginada por certa indústria cultural, manifesta crescente desejo de firmeza moral. Não quer a covarde concessão da velhice assanhada. Espera, sim, a palavra que orienta.
A violência está aí. E é brutal. Mas também é preciso dar o outro lado, o lado do bem. Não devemos ocultar as trevas. Mas temos o dever de mostrar as luzes que brilham no fim do túnel. A boa notícia também é informação. E, além disso, é uma resposta ética e editorial aos que pretendem fazer do jornalismo um refém da cultura da violência.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 28/9/2015

Evo Morales, MST e FBI: novos capítulos da saga do autoritarismo latino-americano Por Lucas Berlanza

Leio no site de Veja que, para minha (nenhuma) surpresa, o mandatário da Bolívia, Evo Morales, do partido bolivariano Movimento para o Socialismo, deseja continuar no poder do país. Para isso, Morales quer partir para o QUARTO mandato. Sim, exatamente isso que você leu: quarto mandato. Por quatro ciclos presidenciais, a Bolívia estaria nas mãos de uma liderança populista e socialista,forjada no casamento profano entre o socialismo do século XXI, essa quimera pseudo-inédita consolidada pelo Foro de São Paulo, e as estruturas arcaicas dopatrimonialismo caudilhesco do continente latino-americano.

E, para variar, dando um “jeitinho”, porque, para todos os efeitos, essa prorrogação não está dentro da lei. Diz a matéria que a lei em vigor permite apenas uma reeleição, o que inviabilizaria um quarto período Morales. Na verdade, já inviabilizaria o atual, que é o terceiro (!!). A justificativa do líder dos camponeses indígenas “cocaleiros” – agricultores que cultivam a coca, usada tanto para fabricação de chás quanto da cocaína, abastecendo o tráfico, de relações íntimas com os poderosos da região; aliás, Veja explica que Morales é presidente de todas as federações locais de cocaleiros, mesmo sendo também o presidente do país – é de que a Constituição foi aprovada apenas em seu segundo mandato, desconsiderando o primeiro nessa conta nada conveniente. O país teria sido “refundado com a nova Constituição”. A megalomania desses líderes ridículos chega ao ponto de considerarem que suas estripulias de tiranetes refundam suas nações – e, de certo modo, embora atuando sobre um material precário pré-existente, eles têm alguma dose de razão. O esforço de degeneração cultural e institucional dos integrantes da América Latina, que culminou na ditadura mal-disfarçada da Venezuela dos bufões Hugo Chávez e Maduro, na ruína econômica da Argentina de Kirchner e no Brasil do desastre da corrupção e da inversão de valores do PT, de fato, em alguma medida, faz desses países algo tão diferente do que seus fundadores pretendiam que eles fossem, que é quase como se novas identidades nacionais – ou supra-nacionais, ainda que com retórica nacionalista, para ser mais condizente com o projeto dessa “turma” – tivessem sido criadas.
Os juízes bolivianos aprovaram a manobra, controlados que são pelo Poder Executivo. Uma reforma parcial da Constituição irá à votação popular em fevereiro do ano que vem para que seja autorizada a nova reeleição, a fim de que ele dispute no pleito de 2019. A Veja transcreve que “o presidente jura que, se o povo for contrário a mais um mandato dele nas urnas, ele se retirará da atividade política ‘contente e feliz’”. Ah, mas quanto desprendimento! Que maneira tocante a de Morales de demonstrar isso ao forçar uma mudança na Carta Magna boliviana apenas para continuar lá! Que democracia civilizada e avançada é essa em que o governante consegue permanecer no poder graças a um amplo controle sobre os demais poderes da República! A Bolívia é capitaneada por um hipócrita desavergonhado que, como os demais parceiros latinos, parece achar que seu país é sua propriedade particular, que seu povo é uma espécie de gado a quem não cabe insurgência, que comandar um governo exige a mesma seriedade que fazer gracejos em um picadeiro.
O novo autoritarismo do século XXI não se constrói à base de golpes armados que instalam regimes opressores e totalitários de forma escancarada e brutal, mas também, diante das estruturas complexas das sociedades contemporâneas, amadora. Não – com raras exceções, como Cuba e Coreia do Norte, que, em maior ou menor (ou microscópica) medida, também se veem forçadas a algum tipo de conversa com o mundo externo muito maior do que em outros tempos. Ele se constrói a partir da conjugação das velhas narrativas redentoras da “justiça social”, cristalizadas em torno de figuras carismáticas que apelam a sentimentos segregacionistas de categorias teoricamente marginalizadas; do aparelhamento das diferentes esferas do Estado; e de um investimento robusto em estratégias mais sutis (embora progressivamente menos) de pressão econômica sobre a mídia e incentivo a uma atmosfera cultural nociva às perspectivas alternativas. É só assim que funciona – e tem funcionado muito bem por estas bandas. Para fortalecer esse sistema, esses aspirantes a tiranos patéticos fazem uso de grupelhos organizados, os chamados “movimentos sociais”, que agregam à sua narrativa, ou simplesmente “descem o sarrafo” em quem a incomoda.
É o caso dos terroristas do MST, no Brasil, que invadiram, no último domingo, uma fazenda pertencente ao ex-deputado e ex-presidente do PP, Pedro Corrêa. Em reportagem de capa da Veja – de novo ela – desta semana, registra-se que, prestando delação premiada para a Operação Lava Jato, Pedro Corrêa denunciou que Lula e Dilma sabiam de todo o processo de construção do esquema do petrolão; mais do que isso, que tudo foi concebido e mantido de dentro do Palácio do Planalto. Os filhos do ex-deputado suspeitam que a invasão seja uma forma de retaliar e pressionar o delator, em nome dos interesses poderosos que ele contraria. Isso seria, caso seja verdadeiro – e quem nos garante que não? -, perfeitamente coerente com os alicerces que sustentam e alimentam esses regimes autoritários modernos. Em alguns estágios mais adiantados de deterioração das instituições, como na Venezuela, já se faz presente uma milícia armada, que agride diretamente a própria população que protesta.
Há ainda um último ingrediente: o inimigo ideal. Aquele a quem atacar e demonizar, solidificando a aglutinação em torno do próprio projeto maligno. Por aqui, em geral, o inimigo é o “neoliberalismo” (sic), personificado pelos EUA e, por exemplo, pela ideia fantasmagórica de que o FBI estaria tramando golpes militares de direita em toda a região para frear o “avanço popular”. No caso brasileiro, por ocasião da desordem na Petrobras, aparentemente os americanos estão prestes a dar mais motivos para os autoritários petistas darem seus chiliques. Segundo a revista Época, o doleiro Alberto Youssef está negociando delação premiada com os procuradores de Nova York sobre o escândalo da Petrobras, que, pelas suas dimensões internacionais, colocará – vejam só – justamente o FBI no encalço dos nossos vilões tupiniquins. Vamos recordar: depondo para os investigadores brasileiros, Youssef já apontou os dedos para os presidentes petistas.
O que virá a seguir? Os próximos capítulos do drama autoritário latino-americano serão de um marasmo sufocante ou, como parece, de agitações inquietantes e alucinantes? Resta-nos ficar de olhos bem abertos para acompanhar. Infelizmente, não diante de uma TV, comendo pipoca – afinal, trata-se das nossas vidas.


O LEÃO QUER MORDER- Receita suspeita que Porsche de Neymar foi comprado de maneira irregular

BANIDO MAIS UM DO GRUPO DO ZÉ DAS MEDALHAS- Ex-vice da Fifa, Jack Warner é banido do futebol

Por uma boa causa

Por uma boa causa

Visitantes caminham sob guarda-chuvas em exposição montada sobre córrego na Coreia do Sul. Mostra busca ajudar as crianças carentes do país.

BACALHAU SALGADO, TCHÊ! - Felipão paga R$ 13,8 milhões e encerra processo fiscal em Portugal

AGORA VAI SOBRAR PARA MIM- Lavar louça ajuda a reduzir o stress

FORÇA MORO!- Moro barra pedido da Odebrecht para tirar processos de Curitiba

MODO OPERANDI DILMA- Dilma demite ministro da Saúde pelo telefone

Sorriso MT: Cliente encontra unha no meio de linguiça e empresa diz que não adianta nada registrar B.O, pois a unha estava pintada no capricho.

PDT quer "porteira fechada"



Os irmãos Ciro e Cid Gomes foram para o PDT de olho no Ministério das Comunicações, prometido por Dilma. Mas exigem "porteira fechada", inclusive o comando dos Correios e de seu fundo de pensão, o Postalis.

Despertou o interesse dos Gomes também o novo plano de outorgas de emissoras comunitárias para 699 municípios e de rádios e TVs educativas para outras 235 localidades. São estratégicas para a eleição do ano que vem.

O Antagonista

Se você nunca roubou uma caneta Bic você pode ser considerado honesto

"A presidente pode ter muitos defeitos, todos temos, mas ninguém nunca ouviu dizer que ela tenha furtado uma caneta BIC. É isso o que me aproxima dela, a sua honestidade", Kátia Abreu, defendendo Dilma e sonhando com a Casa Civil. Frase do dia 28.09.15

Mário: O PSDB vive um amor platônico pelo PT? Não, é carnal. Oráculo 29.09.15

Uma nova Dilma vem aí



Organizado pelo movimento Nas Ruas, de Carla Zambelli, o protesto de amanhã em frente ao STF contra o fatiamento da Lava Jato terá a presença de um novo boneco de Dilma.

O Antagonista foi informado que essa versão inflável da petista "revelará a verdadeira Dilma" com "seus crimes estampados".

A GAZETA DO AVESSO- Egito anuncia nova descoberta na tumba de Tutancâmon. Dizem por aí que é uma foto do Fidel Castro.

DEPOIS DA TEMPESTADE, VEM OUTRA TEMPESTADE- Inflação do aluguel acelera e acumula alta de 8,35% nos últimos doze meses

RELINCHOS PLANALTINOS- Desemprego sobe e chega a 8,6% em três meses, a maior taxa desde 2012

“Na Venezuela os comediantes que fazem piadas sobre o governo Maduro são perseguidos. Isso é muito natural, pois você já viu algum asno com senso de humor?” (Cubaninho)

Diploma

“O ser que espera suas graças apenas do céu sem dispender trabalho ao pensar e também não agir para mudar algo que não lhe agrada, receberá do céu diretamente na sua caixa craniana o diploma de tonto.” (Filosofeno)

“O PMDB é igual àquela mulher que se casa por interesse: Muita mordomia, pouca dignidade.” (Filosofeno)

“Estou beirando os oitenta. Minhas paixões agora são os analgésicos.” (Nono Ambrósio)

A GAZETA DO AVESSO- Dilma agora pretende fazer um curso de etiqueta. O duro está sendo arrumar um professor. Sua grossura fantástica já ultrapassou nossas fronteiras.

Putin determinou a completa proibição de palavrões na Rússia, tanto para cinema, teatro e nos próprios lares. E complementou: “É uma ordem irrevogável, porra de um caralho!”

PUTIN- Para alguém que não gosta de gays, Putin tem o sobrenome mais inadequado. (Sickipedia)

“O assistencialismo deve ser mínimo. Cuidar de doentes, crianças e idosos, o resto meter no estudo e no trabalho. Como eu já disse, país rico é país sem moleza.” (Mim)

Por que a política é composta pelos piores- Por João Cesar de Melo

A crença de que devemos confiar ao Estado a promoção do bem-estar social sustenta-se numa idealização do “bom político”, do representante popular modelo de honestidade e de competência, cuja sabedoria e espiritualidade farão jus à confiança que a sociedade lhe conceder. Para ajudá-lo na construção da justiça social, a maior parte da sociedade idealiza um partido político diferente dos outros, cujos membros seriam tão honestos, tão competentes, tão sábios e espiritualizados quanto o seu líder – como o PT já foi visto um dia, como o PSOL é visto por muitos hoje. A ingenuidade da massa atinge o mais alto nível ao acreditar que existem seres humanos que dariam função social ao poder que tivessem em vez de utilizá-lo em benefício próprio; e essas criaturas abnegadas seriam detectadas a partir dos discursos lindos e bonitinhos que fazem – Lula noutros tempos; Luciana Genro, Jean Wyllys e Marcelo Freixo tentam nos dias de hoje.
F.H. Hayek, em seu livro O Caminho da Servidão, explica não apenas a impossibilidade de realização desse desejo, mas também a razão pela qual a política é preenchida sempre pelas pessoas menos aptas à administração do Estado e do poder.  Para tanto, Hayek identifica três condicionantes que se correlacionam através do sistema político mais admirado da humanidade, a democracia.
Em primeiro lugar, ele nos lembra que quanto maior o nível de instrução do ser humano, maiores serão suas divergências sobre a grande maioria dos assuntos, afinal, a instrução amplia a visão sobre o mundo e sobre nós mesmos. Diante disso, enxergamos que “se quisermos encontrar um alto grau de uniformidade e semelhanças de pontos de vista, teremos de descer às camadas em que os padrões morais e intelectuais são inferiores e prevaleçam os instintos mais primitivos e comuns”, escreve Hayek, o que significa que é o menor denominador comum que elege um representante do povo. Para se comprovar o fundamento desse fenômeno, podemos correlacioná-lo à atenção que determinadas pessoas e assuntos cativam.
Quanto mais superficiais forem as letras de um cantor, mais fãs ele cativará. Entre um quadro de Romero Brito e um de Willys de Castro, a grande maioria das pessoas optará pelo primeiro para se decorar a sala. Entre uma entrevista com um atleta famoso e outra com um cientista qualquer, certamente o povão preferirá ouvir o atleta. Um discurso sobre “justiça social” e “redistribuição de renda” certamente atrairá a atenção de muito mais pessoas do que uma palestra sobre a Curva de Laffer ou sobre o Princípio da Escassez.
A segunda condicionante identificada por Hayek diz que o pretendente a líder terá necessariamente que conseguir o apoio dos “dóceis e dos simplórios, que não têm fortes convicções próprias, mas que estão prontos a aceitar um sistema de valores previamente elaborado, contando que este lhes seja apregoado com bastante estrépito e insistência”.
Partindo do princípio de que boas ideias precisam de bons cérebros para processá-las, enxergamos a razão pelas quais as ideias mais insustentáveis são assimiladas pela maioria das pessoas com tanta facilidade − de serviços gratuitos a intervenções econômicas. Socialistas de bandeiras vermelhas e socialistas de gravatas azuis conquistam o poder com tanta facilidade porque suas ideias refletem a debilidade intelectual das massas, o que torna quase impossível que alguém de ideias construtivas seja eleito.
As primeiras filas dos partidos políticos sempre serão ocupadas por aqueles cujas ideais vagas e imperfeitas influenciam com facilidade, aqueles que não têm dificuldades para despertar paixões e emoções nas massas e nos demais colegas.
Hayek finaliza esclarecendo sobre um comportamento comum à grande maioria dos seres humanos: A propensão a aceitar com muito mais facilidade programas negativos – “o ódio a um inimigo ou a inveja aos que estão em situação melhor” – do que um plano positivo, por exemplo, a potência individual. A ideia de destruição da riqueza para a eliminação da pobreza é muito mais assimilável do que o princípio de que cada pessoa deve perseguir seus objetivos a partir de seus próprios talentos e esforços. A antítese “nós” e “eles”, o incentivo à desconfiança de um grupo em relação ao outro, a distinção de classe, de raça e de inclinação sexual são os ingredientes essenciais da liderança dos demagogos sobre os simplórios. Não houve na história humana um líder que não tenha se erguido por meio da identificação de inimigos e da distinção dos “bons” e dos “maus”, dos “justos” e dos “injustos”, o que sempre lhes deu liberdade para pregar e agir em nome do “bem” e da “justiça” desenhados a partir de seus próprios valores, para suprir seus próprios interesses. Hayek, falando sobre seu tempo, observou este fenômeno como o responsável pelo sentimento antissemita e anticapitalista na Alemanha nazista, o que é evidenciado nas publicações de autores como Werner Sombart, Johann Plenge, Paul Lensch e Oswald Spengler.
De fato, essa percepção é um tanto desmotivante, o que me leva a crer que a redução do Estado e de seu papel na vida das pessoas se dará a partir de algum “acidente político”. Se nos Estados Unidos foi um ator (Reagan) e no Reino Unido foi uma “dona de casa” (Thatcher) que colocaram certa ordem na casa, quem sabe surja por aqui alguém que preze apenas o resultado das ideias, não as intenções das ideias. Quem sabe um dia, por algum capricho da vida, surja alguém tão distante do ideal popular que acabe sendo transformado numa farra democrática e por isso seja eleito.
Se pudesse desenhar um perfil, eu desenharia um empresário bem sucedido − ou seja, alguém que já tenha conquistado tudo o que um homem pode conquistar por meio do trabalho – e que por vaidade e nada além disso queira ser o responsável pela maior proeza que um ser humano pode almejar: administrar o Estado como se administra uma empresa, sem se importar com a vida privada dos clientes, preocupando-se apenas em garantir a liberdade e a paz das pessoas.

João Cesar de Melo

Arquiteto, artista plástico e escritor. Escreveu o livro “Natureza Capital”.

Uma Família de Negócios

-Pai, Dilma viajou e você não foi convidado a integrar a comitiva?
- Melhor assim. Com tanta gente torcendo para que ela morra o desejo de milhões pode até derrubar o avião. Prefiro ficar quieto e não reclamar.

O Brasil está indo para o caos e vamos ficar assim porque o PT e o Lula dizem que é golpe? Qual a moral que Lula tem para dizer que é golpe? JARBAS VASCONCELOS, DEPUTADO FEDERAL PELO PMDB DE PERNAMBUCO

Blog do Noblat-À espera da reforma medíocre e limitada de um governo ruim

Ricardo Noblat
De volta de Nova Iorque, depois de abrir mais uma Assembleia Geral da ONU, a presidente Dilma Rousseff deverá conferir prioridade ao desfecho da reforma do seu ministério.
Trata-se de uma tarefa que ela mesma se impôs e que se arrasta há mais de 30 dias. No momento em que mais precisa de apoio político, ela pretende cortar 10 dos atuais 39 ministérios.
Não é uma ideia inteligente. Mas Dilma é useira e vezeira em adotar ideias pouco inteligentes. Ou burras mesmo.  Age assim devido à sua inexperiência política e à má qualidade dos seus conselheiros.
Do ponto de vista econômico, o corte de 10 ministérios nada significa. É só para que ela possa dizer: “Cortei”. E talvez não corte 10. De alguns deles, se limitará a tirar o status de ministério.
Com o corte e a entrega de seis ministérios ao PMDB, um deles o da Saúde, Dilma imagina reunir votos o bastante para barrar na Câmara dos Deputados qualquer pedido de impeachment contra ela.
O PMDB não lhe assegura votos com tal objetivo. Nem mesmo com o objetivo limitado de recriar a CPMF. Alguns nomes do partido podem particularmente lhe assegurar seus votos.Mas é só.
Dilma procede como em 1992 também procedeu o então presidente Fernando Collor, ameaçado pelo impeachment. Collor reformou seu ministério. E mesmo assim acabou no chão.
Marcas da reforma feita por Collor: a atração de nomes de peso da política e de fora dela; e sua amplidão. Os nomes dos novos ministros de Dilma são medíocres. E a reforma, limitada.

Um dia para falar de liberdade

Dr. Ives Gandra Martins abriu o evento com discurso durante o almoço para os convidados.
Dr. Ives Gandra Martins abriu o evento com discurso durante o almoço para os convidados.



Nesta segunda ocorreu o VI Fórum Liberdade e Democracia em Belo Horizonte, organizado pelo IFL. Como de praxe, um sucesso, e um ambiente saudável em que pessoas normais podem se sentir menos solitárias por defender valores básicos da liberdade política, econômica e individual. Ao contrário da Academia, o debate ali flui com foco nas ideias e direito ao contraditório. O politicamente correto é deixado do lado de fora, como deve ser quando se busca verdades.

Já no almoço de abertura os convidados tiveram a honra de escutar Ives Gandra Martins, um dos maiores juristas e das mentes mais lúcidas desse país. Constitucionalista, Ives apresentou algumas alternativas para a crise política e econômica atual, todas elas levando à saída de Dilma. O que parece insustentável mesmo é sua permanência no poder por mais três anos. Ives também foi enfático ao condenar qualquer tentativa de aumento de impostos, já que há muito que cortar nos gastos públicos, ao contrário do que diz o governo.

A abertura oficial do evento contou com ótima fala da presidente do IFL, Debora Roichman, em que atacou duramente a presidente Dilma, a “mais detestada que o Brasil já teve”. Defendeu as liberdades individuais e de mercado, e conclamou todos a lutar por elas, já que estamos perdendo cada vez mais espaço para o intervencionismo estatal.

O empresário premiado foi Salim Mattar, da Localiza, talvez o maior merecedor de todos que já receberam tal homenagem. Salim é simplesmente um defensor incansável da liberdade, e fez um ótimo discurso em defesa do liberalismo, lembrando que está desde 1986 nessa batalha por menos estado e mais sociedade no Brasil. Se nosso país tivesse não mil, mas cinquenta outros empresários assim, estaríamos em situação bem diferente hoje!



O painel de liberdades individuais contou com Leandro Narloch e Luiz Felipe Pondé, sob a moderação impecável de Joice Hasselmann, de TVeja. Narloch gostaria de ver uma abordagem mais leve dos liberais, sem antagonismos e lembrando que pode ser um mecanismo evolutivo a mania de muita gente se meter na vida dos outros e tentar controlar o que os demais fazem. Pondé frisou a prisão intelectual que são hoje as universidades, onde o livre debate não ocorre e o monopólio da esquerda é praticamente absoluto.

O painel sobre liberdade política contou com o ex-presidente do Uruguai, Luís Alberto Lacale, com a mediação de Paulo Uebel. Ronaldo Caiado estava confirmado, mas teve que cancelar por conta da agenda política. Fez falta. Lacale defendeu a democracia republicana contra os diferentes tipos de populismo, atacou o Mercosul, hoje um palco de demagogia bolivariana, e tentou resgatar a nobreza da política, lembrando que as pessoas decentes podem fazer a diferença.

No meu painel, sobre liberdade econômica, Paulo Rabello de Castro dividiu o palco comigo, com mediação novamente de Joice. O clima esquentou, a orelha dos petistas ardeu, falamos de impostos, deixando claro ser uma indecência pregar aumento da carga tributária num país como o nosso, em que o estado já arrecada quase 50% de tudo que é produzido, se feitos os ajustes necessários.


Com as “feras” Leandro Narloch e Luiz Felipe Pondé

Eu comecei confessando que estou morando nos Estados Unidos porque virei mesmo agente da CIA, para afastar logo os rumores, e ainda abri para o público presente o codinome que uso em minhas operações golpistas na América Latina: “coxinha”. Mas como pedi sigilo total, por se tratar de algo ultra-secreto, estou seguro de que a informação está bem guardada e que jamais chegará ao conhecimento da esquerda caviar, que, afinal, não lê esse blog.


Com Joice Hasselmann, colega de Veja e jornalista com coragem de dizer o que pensa.

Joice foi muito além de mediadora, e fez um show à parte quando atacou sem papas na língua o PT, a presidente Dilma e os blogueiros da mídia chapa-branca, movidos apenas por pixulecos. Lançou uma aposta no ar de que a “presidenta” não irá comer o peru de Natal no Palácio do Planalto, o que mexeu com as esperanças dos presentes. Impressiona como ninguém razoável aguenta mais o PT no poder. Se a imprensa tivesse mais dez jornalistas assim, com a coragem de Joice, seríamos outro país.

O prêmio Liberdade, que já tive a honra de receber, foi dado para Gloria Alvarez, a guatemalteca que tem feito um enorme barulho no mundo latino com seus discursos embasados e, ao mesmo tempo, tocantes e empolgantes. Ela tem grande presença de palco, fala bem, é bonita e sabe vender o liberalismo também pelas emoções. Ou seja, é o desespero da esquerda!

O evento todo foi ótimo, tinha muitos jovens interessados nos debates, querendo mais conhecimento. É esse o espírito que nós, liberais, precisamos atrair. Quem realmente busca conhecimento encontrará inevitavelmente o liberalismo, já que temos as sólidas teorias e vasta experiência histórica do nosso lado.

A esquerda, por seu lado, necessita da amnésia coletiva, da repetição de slogans em vez de leitura séria, de gurus e “messias salvadores” em vez de pensadores verdadeiros, de utopias em vez de realidade.


Com Gloria Alvarez, que tem feito excelente trabalho na defesa da República contra os populistas

É muito refrescante sair um pouco da triste condição brasileira, de pobreza intelectual e ausência de debates sérios, para mergulhar por algumas horas em um mundo diferente, onde, por exemplo, pregar a privatização da Petrobras não é algo visto como absurdo, e sim como uma obviedade ululante. Obrigado aos organizadores do IFL e até a próxima!

Rodrigo Constantino

“Sou filho de um pastor alemão. Mas nunca aprendi a rezar.” (Bilu Cão)

“Os governos deveriam ter apenas o tamanho suficiente para atrapalhar quem produz.” (Eriatlov)

“Municipal, Estadual e Federal. Santíssima Trindade da Ladroagem Tributária.” (Eriatlov)

“Trabalhei de guarda-noturno por seis meses. Não suporto mais, vou dormir. Só me acordem quando Jesus voltar.” (Chico Melancia)

“Não importa se sua filha é lésbica. É só trocar genro por nora e fica tudo numa boa.” (Pócrates)

“Alguns vizinhos meus não tem apenas o rei na barriga. Engoliram também o trono.” (Climério)

STF, MAIS PERIGOSO DO QUE O PT por Percival Puggina. Artigo publicado em 28.09.2015

Não se surpreenda com o título. Ele não é uma opinião, mas simples expressão de algo facilmente constatável. O PT, como partido ou como base do governo, apesar de todas as tropelias, tem sua ação contida por certos limites. Tais restrições são impostas, ora por conveniências políticas, ora por ações da oposição, ora por reações da parceria, ora pela possibilidade de que a lei, um dia, valha para todos. Já o STF não se submete a limites. No exercício do poder, seus onze membros podem tudo. Não estão submetidos sequer à Constituição. Substituem-se aos parlamentares para legislar e para deslegislar. A opinião da maioria é a própria lei. O que seis decidem é irrecorrível. Pouco se lhes dá o que as pessoas pensam deles.
Dei-me conta dessa realidade ao ler, na Folha, a opinião do ex-Procurador Regional da República, Rogério Tadeu Romano, sobre o “fatiamento” da operação Lava Jato. Na teoria e na prática tal decisão deve retirar das mãos do juiz Sérgio Moro e entregar ao ministro Dias Toffoli os processos não relacionados com os escândalos da Petrobrás, sob a alegação de que apenas sobre estes incide a competência do juiz. Graças a tão surpreendente quanto conveniente justificativa, a fatia do processo referente à senadora Gleisi Hoffmann foi cortada das mãos de Moro por envolver lavagem de dinheiro. Com lucidez, o ex-Procurador refuta o argumento esclarecendo que, ao fixar a competência, se deveria levar em conta o crime principal, o crime de corrupção, a origem do dinheiro desviado, e não o secundário, lavagem de dinheiro, que só surge porque havia o principal. Por que será que os advogados dos réus festejaram tanto a decisão do STF? Ah, pois é.
Até o PT, envolvido à náusea num emaranhado de escândalos sem precedentes na história universal, se preocupa com parecer menos pior. Ao STF pouco se lhe dá se for tido e havido como um “tribunal bolivariano”, na expressão usada pelo ministro Gilmar Mendes. E me sinto igualmente respaldado para o título deste artigo quando lembro as palavras de Joaquim Barbosa no final da sessão em que oito réus do mensalão foram absolvidos (pasmem!) do crime de formação de quadrilha. Disse ele: "Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que este é apenas o primeiro passo. Esta maioria de circunstância tem todo tempo a seu favor para continuar nessa sua sanha reformadora. (...) Essa maioria de circunstância foi formada sob medida para lançar por terra todo um trabalho primoroso, levado a cabo por esta corte no segundo semestre de 2012".
Sem tirar nem pôr, é o que estamos presenciando.

Quem é o golpista? Por João Luiz Mauad

O ministro Edinho Silva afirmou que o governo não tem um “plano B” para a proposta de ajuste encaminhada ao Congresso, e que não há alternativas viáveis, fora das já apresentadas pelo Executivo, para equilibrar o orçamento do governo, passando ao distinto público a falsa ideia de que a única maneira de cobrir o déficit das contas públicas é através da criação ou aumento de impostos, inclusive a malfadada CPMF, além de cortes ridículos nas despesas. Mais uma vez, o governo mente!
O leitor talvez não saiba, mas o Tesouro Nacional, ao longo dos últimos anos, principalmente durante o primeiro mandato da presidente Dilma, transferiu perto de R$ 520 bilhões para o caixa do BNDES. Para se ter uma ideia da grandeza desse número, ele representa cerca de 10% do PIB (2014). Pelos recursos, o governo cobra do BNDES juros de 6% ao ano (TLJP), enquanto, para captá-los no mercado, paga, em média, 13%. Em outras palavras, o custo de carregamento desses “empréstimos”, que fazem a alegria dos grandes empresários tupiniquins, é de aproximadamente R$ 35 bilhões, valor superior ao orçamento anual do Bolsa Família (R$ 27,5 bilhões). Agora, eu pergunto: o leitor viu, em algum lugar, menção de que o governo pretenda pegar esse dinheiro de volta? Nem eu.
Outra possibilidade de arranjar recursos extras para cobrir o déficit seria através de privatizações de empresas estatais, mas, além da proposta de vender 25% da BR Distribuidora (o que está bem longe de significar privatização, já que o controle permaneceria com o Estado), nem uma linha da proposta recentemente encaminhada ao Congresso toca nesse ponto. Eles preferem recriar a CPMF, tungando um pouco mais o bolso do contribuinte. Por quê?
A ideologia petista não admite perder o imenso poder econômico que hoje detém o Estado brasileiro, seja para fazer afagos aos amigos do rei (e financiadores do partido), seja para estender seus imensos tentáculos sobre o mercado.
Não por acaso, no mesmo dia da entrevista de Edinho Silva, sua chefe, a presidente Dilma Rousseff, voltou a dizer — não exatamente com essas palavras, pois seu idioma, embora semelhante, não é o meu — que estão tramando um golpe contra ela, aproveitando-se da crise econômica para propor seu impeachment. Não esclarece como é que um processo previsto na Constituição e regulamentado em lei pode ser considerado golpe.
No meu dicionário, golpe é eleger-se mentindo descaradamente ao eleitorado, mostrando um mundo cor de rosa quando já pairavam nuvens negras no horizonte, avisando que uma tempestade de grandes proporções estava a caminho. Golpe é acusar os adversários de tramar a redução de investimentos em programas sociais, sabendo melhor do que ninguém que, qualquer que fosse o eleito, inclusive ela própria, teria de fazer cortes e congelar benefícios. Golpe é divulgar, por anos a fio, demonstrações financeiras falsas, mostrando superávits onde havia déficits, escondendo resultados negativos através de contabilidade fajuta e “pedaladas fiscais”. Golpe é utilizar bilhões em recursos desviados da Petrobras para abastecer os partidos da base aliada. Finalmente, golpe é emprestar R$ 520 bilhões do Tesouro (leia-se: contribuinte brasileiro), cobrando menos da metade dos juros praticados pelo mercado, aos seus financiadores de campanha e a governos estrangeiros ideologicamente vinculados a seu partido.
Publicado originalmente em O Globo

“Até o Ali Baba deixaria o PT por se sentir constrangido. Putz!” (Eriatlov)

“Nunca esperei nada do PT. Só não sabia que fariam chover corruptos.” (Climério)

PERGUNTA NA PRAÇA Dizendo na ONU que “o Brasil não tolera mais corrupção”, Dilma sinalizou que vai mesmo renunciar ao mandato? (Diário do Poder)

DILMA: REFORMA SAIRÁ SE OS VETOS FOREM MANTIDOS

Deputados do PMDB ameaçam recuar na negociação – para indicar dois ministros – indignados com a atitude da presidente Dilma. Após “bater o martelo”, ela decidiu adiar a reforma para depois de retorno dos Estados Unidos, mas isso nada teve com eventuais dificuldades de negociação. É que ela decidiu condicionar a reforma ao comportamento do PMDB nos vetos presidenciais, ainda pendentes de votação.

 NÃO VAI DAR CERTO “Isso que ela [Dilma] está fazendo com PMDB não vai dar certo”, diz Jarbas Vasconcelos (PE), que considerou a viagem dela dispensável.

Cláudio Humberto

“Religioso ou comunista, qual deles é o maior caloteiro? Os dois prometem o paraíso sem entregá-lo.” (Eriatlov)

Assim falou Zaratustra- “Exorto-vos, meus irmãos, a permanecer fiéis à terra e não acreditar naqueles que vos falam de esperanças supra-terrestres. São envenenadores, quer o saibam ou não.” (Nietzsche)

“Certa vez sonhei com Deus. E foi o próprio que me falou que ele não existe. Como duvidar de um homem velho?” (Mim)

Quando vamos moralizar o Poder?

Talvez quando do retorno dos dinossauros. Eles poderiam comer toda classe dirigente brasileira.