quarta-feira, 5 de outubro de 2016

NÃO É

NÃO É

A luz oscila
O vento sopra forte
O dia agora é noite
O trovão ribomba
Relâmpagos  iluminam o terror
A chuva afoga os riachos
Riachos vomitam correntezas sobre as cidades
Pedras de gelo caem do céu para destruir
A ansiedade e o desespero ficam de mãos dadas
E é nesse momento que me lembro de um tonto
Que diz que a natureza é perfeita.

STF MANTÉM PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA



O STF acaba de decidir, por 6 votos a 5, que condenados em segunda instância podem, sim, ir para a cadeia, sem a necessidade de aguardar o esgotamento dos recursos.

Está mantido, assim, o entendimento da Suprema Corte de fevereiro deste ano, quando o placar foi de 7 a 4 -- hoje, Dias Toffoli migrou para o lado derrotado.

Cármen Lúcia deu o voto de minerva.

Vitória, apertada, da Lava Jato. Derrota de Lula. Derrota da ORCRIM.

O Antagonista

“Certa vez minha mulher me abandonou. Quando eu estava ficando feliz ela voltou.” (Climério)

“O socialista deseja resolver a desigualdade no mundo. Mas não com o dinheiro dele.” (Eriatlov)

“Não posso dizer se a morte é uma coisa boa ou ruim. Até hoje eu nunca morri.” (Pócrates)

“Tenho pena de algumas mulheres pelos maridos que têm. Começando pela minha.” (Climério)

“Se acreditasse em destino não me levantaria da cama pela manhã.” (Pócrates)

INSTITUTO LIBERAL-O drama do ursinho Pizza: o que o socialismo tem com isso? Por Rafael Hollanda

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No mês de setembro me deparei com a notícia de um urso polar chamado Pizza, que vive em um Shopping Center chamado “Grandview” na cidade de Cantão, na China Popular.
Ao ler a manchete sobre a “vida do urso polar mais deprimido do mundo”, fiquei surpreso com uma história digna de pena, onde o animal, totalmente fora do seu ambiente natural e das suas condições de vida saudáveis, era maltratado, vivendo em um aquário pequeno e pintado com uma tonalidade de azul excessivamente artificial, além de haver uma pequena piscina rasa onde Pizza podia brincar. O aquário era constantemente fotografado pelos milhares de frequentadores do Shopping o que poderia fazer muito mal à saúde do animal.
O local é artificial e apertado demais para o Pizza. Eu tenho um cachorro e adoro animais, mas muito raramente acesso e compartilho as notícias que envolvem maus-tratos com os bichinhos no Facebook. Mas esse caso me tocou de uma maneira especial, por dois fatores: o 1º é o estado de saúde do animal e a indiferença das pessoas para com a sua visível má-condição; e 2º o fato acontecer na China Popular, um país de regime comunista já famoso pela poluição atmosférica e flagrante desrespeito com o meio-ambiente.
Ao procurar saber como as autoridades chinesas lidam com a questão da proteção dos animais nada achei. Sendo assim, aparentemente inexiste na China comunista alguma lei ou qualquer outra norma estatal que verse sobre os cuidados com os animais.
Eis que, olhando o noticiário recente me deparei com a informação de que Pizza ganhou uma nova casa: o parque de vida selvagem de Yorkshire, no Reino Unido, onde ele viveria em um ambiente compatível com a sua natureza. Um lugar amplo, aberto e com a companhia de outros ursos polares. A ação da ONG Animals Asia, de Hong Kong,  em defesa da vida animal e o parque britânico se ofereceram para salvar o pobre ursinho do ambiente cruel em que está mantido. Mas, infelizmente, a tentativa foi em vão.
Os maus-tratos aos animais costuma ser algo que a esquerda defende com muita energia, o que culminou em movimentos ultra radicais como o Peta, por exemplo, que chega ao ponto de crer que galinhas merecem os mesmos direitos do ser humano e equivalem a ele. A agenda do meio-ambiente neste caso não passa de uma roupagem, de uma fantasia de carnaval.
Atualmente o aquecimento global vem sendo deliberadamente utilizado por grupos globalistas para prejudicar a economia mundial – sobretudo a americana –  e o agronegócio. Al Gore e o Greepeace que o digam. Para comprovar o que eu estou dizendo basta ver o pitoresco documentário do ex-vice-presidente americano, “uma verdade inconveniente” em que é dito que, de acordo com a previsão de alguns ambientalistas, o derretimento do Círculo Polar Ártico é alarmante. No entanto, inúmeros geólogos afirmam que o derretimento e o nível dos oceanos permanecem estáveis. Como tudo na esquerda significa justamente o contrário, o Sr. Gore quis dizer “uma mentira conveniente.” 
A esquerda e suas políticas irresponsáveis e centralizadoras são as responsáveis pelas maiores tragédias ambientais dos últimos tempos. A política industrial socialista, alinhada com o planejamento centralizado, limita completamente o espírito criativo do ser humano e prejudica o desenvolvimento industrial, que passa por um isolamento, baixa inovação e precário investimento em tecnologia quando comparado aos países com economias livres. O resultado são indústrias que ainda usam o carvão como combustível e poluem terrivelmente a atmosfera prejudicando a qualidade do ar. Além disso, há também usinas nucleares ultrapassadas com sérios riscos de acidentes e ecossistemas inteiros destruídos por conta da intervenção estatal.
A grande maioria das indústrias chinesas ainda utilizam o carvão como fonte de energia, espalhando nuvens cinzentas e tóxicas pelas cidades, algo que impete a população de sair de casa. A usina atômica de Chernobyl, na antiga URSS, foi pelos ares em abril de 1986 durante um teste de rotina onde foi constatado que a antiguidade das peças do sistema de refrigeração do reator e a sua falta de manutenção tiveram grandes influencias na tragédia. A mesma União Soviética também foi a responsável pela destruição do maior ecossistema da Ásia Central, o Mar de Aral, fruto de uma política irresponsável de despejo de detritos das indústrias de algodão e de produtos químicos da região nos anos 70,80 e 90. Atualmente a vida marinha está gravemente prejudicada e o lugar virou um cemitério de navios.
Um exemplo do quão evidente é o descaso dos chineses com o meio ambiente é o fato de milhares de chineses tirarem selfies com o Pizza e sequer demonstrarem reação com o claro mal-estar e saúde debilitada do animal. Isso infelizmente não é uma novidade no socialismo, onde a total indiferença com o próximo, seja um ser humano ou um animal, é gritante. Há inúmeros vídeos na internet retratando atropelamentos na China onde as pessoas não prestam socorro às vítimas e seguem a vida como se nada tivesse acontecido. Dos países do G20, China e Rússia são os dois menos caridosos. Por que será?
A verdade é que quanto maior o Estado, menos caridoso tende a ser o cidadão. Pegando para si as funções de cuidar das pessoas, o estado socialista inibe a motivação da caridade nas pessoas, tornando-as apáticas e indiferentes com o sofrimento alheio. O que acontece no socialismo é a completa dissolução da condição de individuo. Todos são massa manipulável e o guia que deve resolver tudo. “O Estado que resolva!” Grita o chinês ao ver o Pizza ou ao ver alguém atropelado.
Somente nos países capitalistas, dotados de um pensamento baseado na moral judaico-cristã, na livre iniciativa e no respeito ao próximo é que existem cuidados com meio-ambiente. Os animais são tratados com carinho, respeito e são amados. Existem diversas instituições para cuidar dos nossos bichinhos quando eles mais precisam e todos nós somos ensinados, desde pequenos a tratá-los com a dedicação que eles merecem. Foi uma ONG de Hong Kong e um parque do Reino Unido que ofereceram ajuda ao Pizza. Nenhum governo ou agência do Vietnam, da Rússia, de Cuba e da própria China se pronunciou.
A mentalidade socialista secou o mar de Aral e explodiu Chernobyl; a mentalidade socialista tornou o ar da China Popular irrespirável; a mentalidade socialista faz mal ao meio-ambiente; a mentalidade socialista está matando o Pizza.

RADAR ON-LINE- Ações brasileiras negociadas nos EUA recuperam valor

Maurício Lima



As empresas brasileiras aos poucos recuperam valor no mercado acionário americano. Os chamados ADRs, ações negociadas no exterior, movimentaram 1 bilhão de dólares por dia nos Estados Unidos entre abril e setembro.

O número é superior à média de 800 milhões diários entre janeiro e março, considerada a pior performance da série histórica iniciada em 2011. Os dados foram divulgados pela consultoria Economática nesta terça (4).

Atualmente, 28 empresas brasileiras possuem ações no mercado americano. O melhor momento do país aconteceu entre janeiro e março de 2011, quando o Brasil movimentou uma média de 3,22 bilhões de dólares ao dia.

THE TUCUNDUVA POST- Lula e Taiguara, seu sobrinho, são indiciados por corrupção

Conforme VEJA revelou, o relatório dos investigadores aponta que "há indícios de vantagens auferidas pelo ex-presidente e seus familiares".

Heterônimo /Pseudônimo- Por Fernando Pessoa

"A obra pseudônima é do autor em sua pessoa, salvo no nome que assina; a heterônima é do autor fora da sua pessoa; é duma individualidade completa fabricada por ele, como seriam os dizeres de qualquer personagem de qualquer drama seu". (Fernando Pessoa, revista Presença, nº 17. Coimbra: Dez. 1928).

“O mundo acaba para quem morre. O resto é propaganda enganosa.” (Climério)

“Apesar de eu existir minha mãe ainda sorri.” (Climério)

SAINDO DO ARMÁRIO por Rodrigo Constantino. Artigo publicado em 03.10.2016

(Publicado originalmente em IstoÉ)

João era um aluno exemplar. Não matava aula para fumar maconha, não fazia bagunça, não desrespeitava o professor, nem mesmo quando ele aparecia com um broche do seu partido na escola, o que é proibido. Sentava na primeira fila e tirava notas boas. Mas João tinha um “problema”, e por isso sofria bullying dos colegas, era alvo do escárnio de seus pares, e até o professor o intimidava.
Pedro queria muito ser um cineasta. Desde cedo via tudo que era filme, adorava os melhores diretores, lia sobre o assunto, era muito esforçado. Acabou acumulando um vasto conhecimento na área, de dar inveja aos melhores profissionais do ramo. Mas Pedro tinha um “defeito”, e por isso era constantemente boicotado, não recebia um só centavo da Lei Rouanet.
Mariana era uma boa menina. Numa vizinhança dominada pelo tráfico, ela fazia questão de usar uma roupa decente, de falar um português correto, gostava de música clássica e lia Shakespeare, além de cuidar da avó. Ela namorava firme e frequentava a missa aos domingos. Mas Mariana tinha um grave “ponto fraco”, e por isso era ameaçada pelos vizinhos.
Tanto João como Pedro e Mariana eram liberais com viés conservador. Eram, portanto, a menor minoria de todas em seus respectivos ambientes. Na escola de João, a maioria era socialista, inclusive o professor, que bancava o militante em sala de aula e escrevia “Fora, Temer” no quadro. Havia adesivos do PSOL no mural, e o grande “problema” de João era não aderir ao politicamente correto, preferir ler os clássicos em vez de repetir slogans marxistas. Sofria represália por isso.
Já Pedro tinha excelentes ideias de filmes, queria falar sobre o amor entre um homem e uma mulher, sobre virtudes como o heroísmo individual, a coragem, a determinação. Coitado! Era ridicularizado por todos, alvo dos mais duros ataques daqueles que recebiam polpudas verbas públicas e faziam filmes elogiando comunistas. Pedro era um estranho naquele ninho, uma minoria punida por seu “defeito”: a ideologia errada.
Mariana, por sua vez, só queria ser feliz com seu namorado, absorver as lições bíblicas aos domingos, mergulhar nas incríveis histórias shakespearianas sobre a natureza humana, imutável ao longo dos séculos. Mas não a deixavam em paz. Ela era vítima dos mais sujos rótulos, pois não simpatizava com o movimento feminista, não era da turma LGBT, não achava que banalizar o aborto era algo legal.
Por muito tempo os três sofreram calados a condição de minorias atormentadas. Não mais! Agora eles decidiram sair de vez do armário. Resolveram se assumir pelo que são: liberais clássicos e conservadores, fãs de Reagan e Thatcher, ou “coxinhas reacionários” pela ótica de seus detratores. Passara da hora de reagir…

A MORTE DO PT por Paulo Briguet. Artigo publicado em 04.10.2016

Venho por meio desta informar-lhes que o Partido dos Trabalhadores faleceu neste domingo, 2 de outubro de 2016, após 36 anos de uma existência dedicada a fazer tudo que fosse necessário para chegar ao poder e conservá-lo indefinidamente. Morreu de morte matada, mas por legítima defesa. Os eleitores de todas as principais cidades do Brasil negaram-lhe sobrevida, com exceção de Rio Branco, capital do Acre, que assim reforça a lenda de que esse Estado da federação não existe.
Em Londrina, a morte política do PT foi nada menos do que acachapante. O candidato do partido recebeu 1% dos votos, numa cidade que já elegeu prefeitos petistas em três ocasiões e foi o berço político de algumas das principais lideranças petistas no País, tais como Gilberto Carvalho, Paulo Bernardo, Márcia Lopes e André Vargas. As linhas auxiliares do PSOL e da Rede também tiveram aqui votações humilhantes. Não foi apenas o PT que morreu em Londrina, foi a esquerda: nem um só vereador eleito pertence às hostes autodenominadas "progressistas".
O triste fim do PT de Londrina foi praticar "voto útil" no candidato Marcelo Belinati (PT), eleito em primeiro turno. Não foram um nem dois os petistas que resolveram votar em Belinati, cristianizando o pobre Odarlone; foram milhares. Mais um capítulo na história do belinato-petismo.
Winston Churchill dizia que a diferença entre a guerra e a política é que na guerra se morre uma vez só; na política, várias vezes. O PT está morto, mas pode renascer, inclusive sob outros nomes. É uma velha característica da esquerda, que não segue os critérios lógico-formais, mas histórico-dialéticos: diante das derrotas que parecem mais insuperáveis, ganham nomes, roupagens e discursos novos. Não era por acaso que Stálin possuía tantos codinomes (mais de 50).
Mas isso não é tudo. Escorraçados pelas urnas, golpeados pela vontade popular, os esquerdistas agora se dedicarão a uma das atividades em que são mais competentes: a luta clandestina, subterrânea, obscura. Utilizarão para tanto as suas amplas redes de militantes e simpatizantes na mídia, nas igrejas e principalmente nas escolas e universidades. Sindicatos, movimentos sociais, conselhos "populares" e ONGs serão também importantíssimas frentes de batalha na luta da esquerda para ressurgir mais forte e mais perigosa. Fiquem atentos, principalmente aos engenheiros sociais e militantes travestidos de professores que desejam cooptar nossos filhos para essa guerra suja.
Como eles gostam de dizer, a luta continua.

Venezuela

“O caos na Venezuela mostra o que é o socialismo: fome, perseguições, caos econômico, ruptura do estado de direito. Mas é preciso ter os olhos abertos para ver.” (Eriatlov)

”O Estado inchado é o paraíso dos chupins.” (Eriatlov)

PODER SEM PUDOR

SÓ REZANDO
Nomeado ministro da Fazenda de Itamar Franco, o pernambucano Gustavo Krause encontrou Miguel Arraes (PSB-PE) no dia da posse, no Palácio do Planalto:
- Vamos precisar de todo o apoio do partido... – cochichou Krause.
Arraes puxou uma baforada do seu cachimbo, olhou fixamente para o ex-prefeito do Recife, pefelista histórico, e devolveu:
- Gustavo, o que posso fazer é rezar por você...
DEPUTADOS NOVELEIROS
O deputado Átila Lira (PSDB-PI) relatava o projeto que institui 2005 como “Ano Nacional Roberto Marinho” e resolveu buscar amparo nos colegas, durante uma reunião da Comissão de Educação da Câmara:
- As novelas da Globo são importantes para o País. Eu conversava com a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), uma noveleira. Ela concorda comigo.
- Quero dizer três coisas – respondeu a deputada, arrancando gargalhadas – a primeira é que não sou noveleira, a segunda é que quase não assisto televisão e a terceira é que o senhor nunca falou comigo sobre esse assunto. Mesmo assim, voto favoravelmente ao seu relatório.
Diário do Poder

SPONHOLZ


É PEGAR PARELHO- PF INVESTIGA ESQUEMA NA COMPRA DE TÉRMICAS NO GOVERNO FHC

FICANDO NA PENSÃO- MINISTRO DO STJ NEGA PEDIDO DE LIBERDADE PARA PALOCCI

PERDIGOTOS DA BÚLGARA- FMI: CONTAS PÚBLICAS DO BRASIL SÓ VOLTAM AO AZUL EM 2020

THE MOCORONGA NEWS- TCU REJEITA, POR UNANIMIDADE, CONTAS DE DILMA EM 2015

“A vida tanto faz carinhos como bate duramente.” (Filosofeno)

Ostpolitik: o capitulacionismo vaticano ante o comunismo aos olhos de um historiador

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Observadores do Patriarcado de Moscou, na verdade agentes da KGB disfarçados, chegam para vigiar
que o Vaticano II cumpra a promessa de não condenar o comunismo.

A política de aproximação do Vaticano com o comunismo, ou Ostpolitik, iniciada na década de 1960 sob o bafejo de João XXIII e Paulo VI, não só não deu os resultados esperados, mas se revelou desastrosa para os católicos sob a tirania marxista, escreveu George Weigel, pesquisador do Centro de Ética e Política Pública, de Washington. Seu artigo foi reproduzido no site da insuspeita Unisinos.
Segundo Weigel, a Ostpolitik chegou perto de destruir o catolicismo na Hungria, onde em meados da década de 1970 a chefia da Igreja estava sob as ordens do Partido Comunista. Este também estava no controle de fato do Colégio Húngaro, na própria Roma!
Na Tchecoslováquia, a Ostpolitik sacrificou ativistas católicos dos direitos humanos, nada fez por aquelas bravas almas católicas que resistiram ao regime, e fortaleceu um grupo de colaboradores clericais que serviam de fachada para o Partido Comunista e suas repressões.
Na Polônia, os diplomatas vaticanos tentaram continuamente deslocar os bispos que resistiam às propostas de colaboração com o marxismo.
Em Roma, a Ostpolitik favoreceu uma forte penetração das agências de inteligência secreta comunistas no Vaticano, incluindo a KGB, a Stasi (da Alemanha Oriental), a StB (da Checoslováquia), a SB (agência polonesa) e a AVH (húngara).

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Prof. George Weigel: Ostpolitik de João XXIII, Paulo VI e do Cardeal Casaroli foi um fracasso.
Durante o Concílio Vaticano II, Moscou obteve que aquela magna assembleia não proferisse condenação alguma dos erros comunistas, favorecendo a repressão dos católicos resistentes anticomunistas e a consolidação das ditaduras marxistas nos países oprimidos pelos seguidores de Lênin, Stalin e Mao Tsé-Tung.
Nos anos seguintes ao Concílio, agentes do bloco comunista operavam em instituições e na imprensa vaticanos, comprometendo as negociações tão valorizadas pelo Cardeal Casaroli e seus apoiadores. Homem-símbolo e grande artífice dessa funesta política, o cardeal chegou a ser nomeado Secretário de Estado.
Weigel considera que tudo isso está bem documentado, graças a materiais hoje disponíveis nos arquivos dos órgãos de segurança estatais geridos pelos regimes comunistas.
Congressos promovidos por pesquisadores acadêmicos vêm peneirando as provas e analisando os métodos empregados; livros foram publicados explorando esta história fascinante – para não dizer de sinistro mau gosto.
Não obstante, importantes diplomatas do Vaticano continuam a insistir, ainda hoje, que a Ostpolitik foi um sucesso – escreve Weigel. E um sucesso tão grande, que atualmente está servindo de modelo para a diplomacia vaticana do século XXI ao redor do mundo, especialmente com a “nova Rússia” de Vladimir Putin e a ditadura maoísta, que continua impertérrita em Pequim!
Hoje – segundo Weigel –, nenhum estudante sério que se debruce sobre este tema julga que a Ostpolitik foi um sucesso. Os que afirmam que ela foi um vento bem-sucedido são, ou deliberadamente ignorantes, ou obtusos e indispostos a aprender com o passado.
Quanto à “nova Ostpolitik”, onde estarão os seus exemplos de sucesso?
Na Síria, onde dezenas de milhares de pessoas morreram e uma crise de refugiados maciça emergiu desde que a Santa Sé montou uma campanha contra a intervenção militar ocidental para lidar com o ditador assassino Bashar al-Assad?

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Weigel: reconfiguração sincera da Cúria Romana pede que a diplomacia vaticana
comece reconhecendo que a Ostpolitik foi um fracasso.

Na Ucrânia, onde a Santa Sé ainda tem que descrever falsamente como “guerra civil” uma invasão russa brutal e cada vez mais letal, à parte oriental do país?
Em Cuba, onde a situação só piorou para os ativistas católicos dos direitos humanos após as visitas dos papas Bento XVI e Francisco?
Nos países bálticos, onde a intimidação russa, a desinformação e as provocações estão deixando os católicos lituanos bastante nervosos, vendo que a Santa Sé mantém-se em silêncio?
Na Venezuela, país católico a desmoronar sob o regime maluco de Nicolas Maduro, sucessor do ainda mais odioso Hugo Chávez?
Uma reconfiguração sincera das posturas da Cúria Romana que vem sendo anunciada pelo Papa Francisco pede que a diplomacia vaticana comece reconhecendo francamente que a Ostpolitik de João XXIII, Paulo VI e Agostino Casaroli foi um fracasso, conclui o renomado historiador.
Um elementar senso de justiça – acrescentamos nós – também exigiria atender ao filial e comovedor apelo feito por um grande líder anticomunista brasileiro aos eclesiásticos promotores dessa desastrada Ostpolitik:Plinio Corrêa de Oliveira.


MÍDIA SEM MÁSCARA

O atraso está sob nova direção

psolO PSOL é o PT com certidão negativa. É o PT de segunda geração.

O partido que comandou a política brasileira neste início do século XXI contempla seu naufrágio. Os ventos sopram, as águas batem e rebatem sobre o convés enquanto a esperança some com o vento, em busca de outro norte. Atacado pela direita e pelo centro, por conservadores e liberais, com seus principais líderes presos ou a caminho do cárcere, o partido afundou em todo o país. Salvou-se no Acre. Os avanços das investigações tornaram inevitável a catástrofe petista. E nada mais fidedigno do que uma eleição municipal para diagnosticar essa catástrofe. Eleições municipais são minuciosas. Com a intensidade das tensões locais, elas envolvem centenas de milhares de campanhas e transcorrem em 5,5 mil municípios. É a maior de todas as pesquisas políticas que se pode fazer. E o Brasil, simbolicamente, mandou o PT para o Acre.
 O orgulho é um veneno de efeito lento, mas devastador. O orgulho impediu o partido de Lula de reconhecer suas faltas, expurgar seus malfeitores, bater no próprio peito. Eleitores ocasionais e mesmo os de carteirinha não entendem algo que não pode ser compreendido fora de um divã de analista. Como pôde o partido nada dizer ou fazer sobre tudo que se tornava conhecido? Como pôde considerar suficiente desqualificar a polícia, o juiz, o promotor e o Cunha enquanto bilhões sob sua guarda sumiam na voragem da corrupção? E como pode tratar de si mesmo com tanta condescendência?
A eleição de domingo foi, também, um instantâneo das tropas em trânsito do PT para o PSOL. Ela identifica um movimento, um fluxo que não encontra motivos para cessar. Vai ampliar-se. O PSOL é o PT com certidão negativa. É o PT de segunda geração. É o filho de Átila, o flagelo de Deus, que volta para atacar os descendentes de Grécia e Roma. Aprendeu com seu genitor que não se faz política sem inimigos. Ora, o mostruário de inimigos disponíveis para compor um discurso político não é tão grande assim. Como resultado, o PSOL alugou os inimigos do PT. Não foi dito, mas deu para notar algo assim tipo mexeu com o PT mexeu comigo. Entrando, inteligentemente, no coro contra Cunha e contra Temer, abriu as porteiras para acolher o eleitor petista de narinas mais sensíveis.
Com o assento sobre a janela e sem um discurso que possa chamar de seu, o PT não conseguirá, tão cedo ao menos, fazer com que o sangue e o oxigênio se encontrem nas proporções devidas. Recolhe-se à tenda de oxigênio. E ao Acre.
O atraso está sob nova direção. O populismo troca a razão social. As últimas greves, especialmente as greves estudantis secundaristas, a resistência ao projeto da Escola sem Partido, a identificação com a esquerda ibero-americana, o apoio aos delirantes comunistas bolivarianos, saem desta eleição guarnecidos pela agenda do PSOL. O perigo ronda as salas de aula do país. 
Agora só falta a moçada do PSOL dizer que "lutamos contra a ditadura".
 
www.puggina.org

Injustiças que alimentam movimentos separatistas

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DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- TÁ TUDO DOMINADO

Uma edição do jornal francês Le Figaro foi proibida no Egito na quinta-feira passada, por ter publicado uma entrevista com Robert Redeker, um professor de filosofia do ensino médio no interior da França. No artigo, intitulado "O que o mundo livre deve fazer diante da intimidação islâmica?", o professor dizia que o Alcorão é um livro de incrível violência e defendeu o papa Bento XVI por seu discurso com comentários sobre o Islã, há duas semanas.

Defender o papa no Ocidente está se tornando perigoso. Redeker escreveu ainda que o profeta do Islã era "um inclemente senhor da guerra, um saqueador, um carniceiro de judeus e um polígamo, como o próprio Maomé se refere no Alcorão".

Repete-se o caso de Salman Rushdie. Redeker, ameaçado de morte, está escondido há uma semana em algum lugar da França. Mais um pouco e os livros que contam a história do Islã serão queimados em praça pública. Isso que o professor esqueceu de contar que o Profeta deflorou Aischa, uma de suas onze mulheres, aos nove anos de idade.

quinta-feira, setembro 28, 2006

CLIDE, O VERME


Clide era um vermezinho bem estúpido, sem papas na língua, porém não tinha essa visão de si. Formado, de canudo na mão, cheio da empáfia, deixou de morar no cemitério e colocou-se numa funerária, abandonando os próprios pais. Não pesquisou o suficiente para saber que nela funcionava também um forno crematório. Pois embarcou no primeiro corpo que apareceu e no melhor da degustação foi ao fogo. Labaredas! Labaredas! Teve vida curta, Clide, o vermezinho estúpido.

TUTELADOR


Envolta mente na soberba
Acha-se o bom na tutela
Animal racional medíocre
Pensa saber ensinar a todos o verdadeiro caminho
Logicamente não compreendendo  que somos todos tão diferentes
Em sonhos e determinação.

JÁ QUE FALARAM EM BESTAS por Percival Puggina. Artigo publicado em 04.10.2016

"Pro grego, o pai de família, esse que cuida de tudo, da economia, ele chama despotes. Ele é o déspota. É por isso que quando os gregos inventam a política, a primeira coisa que eles fazem é seguir o espaço privado da família despótica. O pai de família e a mãe é a mesma coisa. Isso que nós entendemos que é o pai, a mãe e os filhos, e que tem que acrescentar avô e avó, tio e tia, primo e prima, isso é uma invenção do capitalismo, no final do século XVIII, durante o século XIX. Então tem data esse tipo de família, chamada família conjugal. Como a família restrita tem quase menos de dois séculos, um século e pouco. É recentíssimo. É por isso que é um assunto divertido os caras fazem barulho defendendo a família como uma instituição natural, eterna. Sabe, são umas bestas". ( Esse trecho da palestra da socióloga Marilena Chauí a estudantes do Colégio Oswald de Andrade, em SP, pode ser assistido aqui).
É tão descosturada a fala da socióloga petista que fica difícil entender várias coisas: 1ª) como uma escola convida uma pessoa tão leviana e enredada em conceitos para fazer palestras a adolescentes; 2ª) como a academia brasileira chegou a nível tão ínfimo na capacidade de expressão; 3ª) que diabo, mesmo, foi isso que ela disse?
No entanto, assim como não sei exatamente o que ela disse nesse português inepto, eu sei onde ela quer chegar. Chauí repetiu, muito mal, um discurso marxista concebido para abalar os fundamentos da instituição familiar, condição indispensável para construir a prevalência do Estado sobre tudo e todos. Os países comunistas debilitam a família a ponto de estimular os filhos a denunciarem os pais por conduta antirrevolucionária. (Na Coreia do Norte ainda hoje é assim, conforme descrito por Shin Dong-hyuk no impressionante best-seller mundial "Fuga do Campo 14").
No meu livro "Cuba, a tragédia da utopia" há bons relatos, também, sobre os esforços publicitários da revolução cubana no sentido de superar essa restrição das famílias ao comunismo. Como muitas estavam cientes e informadas sobre o que acontecia a esse respeito na URSS, o governo se obrigou a uma insistente campanha para afirmar que não faria exatamente aquilo que estava fazendo ao separar os filhos dos pais em "projetos educacionais".
Assim, quando se considera a relação umbilical entre o PT e sua socióloga, quando se tem presente o verdadeiro baião de dois que ela e o partido dançam na mesma cadência ideológica, percebe-se a coerência entre o discurso da uspiana e a prática dos companheiros alçados a posições de influência na nomenclatura do Estado. Afinal, em que momento se pôde observar sinal de valorização da instituição familiar nas práticas pedagógicas dos sucessivos governos petistas? Onde a família conjugal mereceu zelo e teve respeito a responsabilidade dos pais na formação moral dos filhos?
Na cabeça dos que se habituaram a manejar as peças no tabuleiro da educação brasileira, os pais de família são déspotas. Quem, como eu, defende a instituição familiar é uma besta. E quem protege os filhos do suposto despotismo paterno é um libertador. Em tal delírio, caberia ao Estado a generosa e democrática tarefa de prover liberdade e justiça. Quando os aparelhos instalados no sistema de ensino perderam parte de seu poder de mando, os agentes da revolução surtaram de vez. Só alguém muito besta dirá que não precisa acautelar-se em relação a essas ideias, indivíduos e organizações.
________________________________
* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
 

SPONHOLZ


Do vermelho para o azul



"Vamos tirar o Brasil do vermelho para voltar a crescer".

É o lema da campanha publicitária do governo que, a partir de hoje, será veiculada em jornais, na TV e na internet (não, não em O Antagonista, porque recusamos propaganda estatal).

O anúncio diz que "equilibrar as contas públicas é mais do que necessário" para "nunca mais ter pedaladas", "para nunca mais ter R$ 170 bilhões de contas públicas no vermelho" e para "definitivamente nunca mais ter 12 milhões de desempregados".

Além disso, o anúncio denuncia os empréstimos do BNDES para outros países e os prejuízos "bilionários" na Petrobras e na Eletrobras.

Dilma Rousseff e o PT não são mencionados, mas todos os brasileiros, é claro, sabem quem são os vermelhos.

O Antagonista

A GAZETA DO AVESSO- Ex-Presidente Dilma irá dar aulas em Harvard. Vai ensinar os americanos a estocar vento.

PREGUIÇA



Acordando hoje com dois quatis nas costas
Exaltando a siesta mexicana
Lembrei-me da história do sujeito
Que de preguiça morria de fome na cama

Foi então que alma boa
Ofereceu-lhe vida afora
Arroz com casca em qualquer demanda
Para aplacar sua fome a qualquer hora

Sabendo disso o sujeito
Do arroz com casca e não cozido
Agradeceu do vivente a nobre  fidalguia
Mas que ante o trabalho da descasca
A boa morte preferia.

NO BOLSO


Não parece doença
Mas é das bravas
Que toma o sujeito pela mente
E o conduz gentilmente
A ser um contribuinte compulsório
Dos procuradores do tal senhor onipotente
Que ninguém vê
Que  ninguém sente
Salvo o sentir no bolso mensalmente.

Pergunta

PERGUNTA LÁ DO FUNDÃO Se o Brasil parece estar saindo do fundo do poço, conforme observou o FMI, quer dizer então que o governo Dilma era a lama?

Diário do Poder

DIÁRIO DO SUBTRAINDO- O PT perdeu 11,4 milhões de votos em relação a 2012, quando foi o mais votado. Ficou atrás do PSB e até do PSD, em 2016.

MORRO ABAIXO- O PT perdeu mais de 400 prefeituras, dois terços do que havia conquistado há 4 anos, incluindo seus maiores redutos em São Paulo.

“Hoje é quarta-feira, dia em que sou liberado pela patroa de lavar roupas.” (Climério)