domingo, 13 de setembro de 2015

“Deveríamos ter por aqui uma máquina para lavar corruptos. Eu entraria nela e sairia limpinho.” (Deputado Arnaldo Comissão)

DA SÉRIE: ACHEI QUE O VELHO NÃO VERIA OS ANOS 90- “Meu marido diz que sente saudades do governo de Pedro II. O velho é uma aroeira e eu mais podre do que um toco caído num lamaçal.” (Eulália)

“A minha mulher se confessou com o bispo na semana passada. Diz ela que contou todos os seus pecados e pediu perdão. Pois é, até o bispo soube dos meus chifres antes de mim.” (Climério)

DIÁRIO DA PERNA PELUDA- Pesquisa diz que 95% dos brasileiros estão preocupados com o futuro. Os outros 5% se mandaram enquanto a pesquisa era realizada.

THE SUNGA - RS-UM CARRO É ROUBADO A CADA 20 MINUTOS NO RS. 80% DELES PARAM EM DESMANCHES NO ESTADO.

IRACEMINHA POST- IMPOSTÔMETRO MARCA R$ 1,4 TRILHÃO ARRECADADO ESTE ANO NO BRASIL

FUNERAL TAIMES- "O BRASIL É UM DOENTE EM ESTADO TERMINAL", DIZ O FINANCIAL TIMES

Se o Brasil fosse um paciente internado, os médicos da UTI já o teriam diagnosticado como doente terminal", avalia o jornal britânico "Financial Times", especializado na cobertura de temas econômicos.

O Antagonista adverte: o Ministério da Saúde faz mal à saúde



Em meio ao intenso noticiário econômico e politico, pouca gente se deu conta do que aconteceu na sexta-feira. Um leitor antagonista atento fisgou a notícia publicada no Estadão: o Brasil assinou com os países do Mercosul um acordo para a compra conjunta de medicamentos.

Alega-se que o objetivo é reduzir o preço de remédios de alto custo, como os utilizados para o tratamento da hepatite C. Mas não dá para esperar boa coisa de qualquer iniciativa do governo do PT com seus vizinhos bolivarianos envolvendo muito dinheiro público.

Esse tipo de centralização de compras, em nível nacional acabou favorecendo a criação de gigantes como a EMS, principal cliente de José Dirceu e parceira da Labogen naquele projeto que, se não fosse a Lava Jato, renderia a independência financeira de André Vargas e Alberto Youssef.

“Chegamos ao fundo do poço. Mas a Dilma não quer largar a picareta.” (Mim)

“Ando mais perdido e solitário que garçonete de inferninho em festa de aniversário de sobrinho de bispo.” (Climério)

Hospício

NO MANICÔMIO
Dois internos conversando no pátio:
-Eu sempre votei no PT. E você?
-Eu? Eu sou só louco...

“A situação está mesmo crítica. Nunca vi minha dona usando calcinha furada.” (Bilu Cão)

“Abrir geladeira de pobre na crise é sentir-se no meio do oceano: você olha e só vê água.” (Mim)

“Divertimento? A Nona só quer saber de rezar. Acho que agora está fazendo o curso para santa.” (Nono Ambrósio)

“Venderam o Split. Estou vendo um cãozinho torrado neste próximo verão.” (Bilu Cão)

Todos os meus personagens frasistas são um pouco de mim. Para o bem ou para o mal.

“A minha patroa voltou do mercado sem ração, sem biscoitinhos para o Bilu. Estou ralado, já estou vendo o meu prato de arroz com banha.” (Bilu Cão)

“A minha mãe ainda está procurando o filho que ela pediu para Deus. Veio trocado.”(Climério)

“A corrupção no Brasil não está no sangue, está no óleo.”(Mim)

“Todo homem deve ter a liberdade para ser enganado como quiser.” (Mim)

“Não preciso me justificar todos os dias. O fato é que o ateísmo me faz feliz. Isso já me basta. “ (Mim)

ARTIGO, FERREIRA GULAR, FOLHA - O FIM DO CAMINHO

Escrevi, certa vez, que a geração ideológica que havia combatido a ditadura e que assumiu o poder no Brasil após o regime militar chegava ao seu fim, isto é, cumprira a sua função e se esgotava.

O grupo liderado por Fernando Henrique Cardoso, de uma esquerda moderada, governou até 2002, quando Luiz Inácio da Silva ganhou as eleições e, com isso, a facção mais radical daquela geração assumiu o governo e nele se manteve até agora, no segundo mandato de Dilma Rousseff. Essa é uma geração que, em diferentes graus, situava-se à esquerda dos que apoiaram a ditadura e se aliou, consequentemente, aos partidos que pregavam o marxismo, embora não fosse aquele seu pensamento.
Nesse quadro, nasceu o Partido dos Trabalhadores, liderado por um operário e formado por simpatizantes da Revolução Cubana. Mas os grupos guerrilheiros foram destroçados, e o sistema soviético em seguida desabou.
Desse modo, quando o PT chegou ao poder, as fantasias revolucionárias já estavam fora de moda. Além disso, os escândalos do mensalão e, agora, as delações da Operação Lava Jato revelaram que, se Lula e seu pessoal foram de fato revolucionários algum dia, ao chegarem ao poder mudaram de projeto.
Imagino o que se passou na mente dos petistas: se a postura revolucionária não tinha mais cabimento, que fazer com o poder que lhes caíra no colo? Antes de tudo, não deixar que viesse a escapar-lhe das mãos e, para consegui-lo, a providência fundamental era manter e ampliar o apoio do eleitorado pobre.
Isso, por um lado; por outro, não dividir com ninguém os cargos importantes da máquina do Estado, como os ministérios e as grandes empresas estatais. Aliou-se, então, aos pequenos partidos, aos quais, em vez de dar altos cargos, comprou com dinheiro público: o mensalão.
Tendo nas mãos os ministérios e as estatais, infiltrou-os com a nomeação de mais de 20 mil "companheiros", sem concurso, a fim de que cedessem parte do salário ao partido e trabalhassem pela ampliação do número de novos militantes a favor do governo.
Mas isso não era tudo. O principal residia na apropriação das grandes empresas do Estado e particularmente da maior delas –a Petrobras. Ficou comprovado, na Operação Lava Jato, que, desde 2003– quando Lula assumiu o governo–, criou-se na Petrobras um "clube", formado por altos funcionários, ligados aos partidos do governo, e representantes de grandes empreiteiras, que prestavam serviço à empresa. As licitações –que envolviam centenas de milhões de reais– eram manipuladas de modo que, em rodízio, cada uma daquelas empresas obtivesse os contratos.
O custo das obras era então duplicado e as propinas distribuídas aos partidos e participantes das falcatruas, disso resultando, para a Petrobras, prejuízos bilionários, por ela mesmo admitidos.
A tais prejuízos somam-se os resultantes de negociatas envolvendo a compra e a construção de refinarias. E era Lula quem acusava seus opositores de pretenderem privatizar a Petrobras. Ele, de fato, não a privatizou: apropriou-se dela.
Lula e sua turma agem sem remorsos, uma vez que, sendo eles os defensores dos verdadeiros interesses nacionais, julgam-se com o direito de se apropriarem dos bens públicos.
Vou dar um exemplo. Há algum tempo, antes da Lava Jato, uma senadora do PT, indagada sobre os crescentes prejuízos sofridos pela Petrobras, respondeu: "Só quem se preocupa com isso são os acionistas. A Petrobras existe para servir ao povo".
Ou seja, não tem de dar lucro. Agora, a Operação Lava Jato mostrou que a sua eleição ao Senado, em 2014, foi financiada com propinas da Petrobras e, assim, dá para entender a sua tese: a senadora é o povo.
Esse é um tipo de populismo que, se arvorando defensor dos pobres, atribui-se o direito de usar de qualquer meio, inclusive a corrupção, para manter-se no poder.
Lula e Dilma só não contaram com duas coisas: que a gastança demagógica levaria o país à crise econômica e que suas falcatruas seriam reveladas à opinião pública.
O engodo se desfez, a credibilidade dos petistas despencou. Qual será o desfecho dessa comédia não sei dizer, mas que o lulopetismo já não engana a quase ninguém, não resta dúvida.

Enquanto isso, na Finlândia...



Para sair da recessão que já dura três anos e meio, a Finlândia resolveu cortar dois feriados religiosos, diminuir as férias pagas de 38 para 30 dias e, no caso de falta no trabalho por doença, não pagar o primeiro dia de ausência e remunerar com apenas 80% do salário diário o restante da licença médica.

Além de sair da recessão, estamos certos de que, assim, a Finlândia aumentará os índices de boa saúde da sua população.



"Essa Aurora Boreal me dá um sono,

acho que vou dizer que estou doente..."

O Antagonista

“A CNBB é um bando de comunistas de batina. Lavadores de mentes ingênuas.” (Mim)

“A CNBB fez a sua opção. A opção pelos podres.” (Mim)

“Como mãe só tem uma, na falta o negócio é pegar alguma por empréstimo.” (Chico Melancia)

“Meu corpo é da ciência e da Débora Secco , se ela quiser.” (Mim)

“Já fui um fervoroso católico. Hoje não penso entrar numa igreja nem mesmo deitado num ataúde.” (Mim)

“Fui corno. Mas um corno feliz.” (Climério)

“Nada mais duro que ser trocado por um cartão de crédito. Infelizmente aconteceu.” (Mim)

“PT inventa mentiras. E são hipócritas! Para eles o que Lula bebe é água de melissa.” (Mim)

“O mundo perfeito dos socialistas é o mundo dos conformados. Todos ovelhas, balindo e pastando.” (Cubaninho)

“Quando Stálin chegou ao inferno a primeira coisa que o diabo fez foi cortar o próprio bigode. Procurou com isso evitar qualquer semelhança.” (Eriatlov)

“A maior muleta de mundo se chama Deus.” (Pócrates)

“Sou tão ateu que se um acaso um dia me encontrar com Deus vou fazer de conta que não o conheço.” (Mim)

”Na Venezuela roubam de você até coisas que ainda não são suas.” (Laureano Marquez )

“Já que rezar não adiantou, estou agora desrezando.” (Mim)

Trágico risível

“Antes com Chávez e agora com o pereba Maburro os humoristas venezuelanos tem uma fonte inesgotável onde buscar o trágico risível, expressões mais relevantes dessas duas cavalgaduras.” (Mim)

O ultimato da Folha de S. Paulo



A Folha de S. Paulo está perfeitamente alinhada com o cartel de empresários que ainda impede o impeachment de Dilma Rousseff.

Hoje, em seu editorial, o jornal também deu seu ultimato:

"Às voltas com uma gravíssima crise político-econômica, que ajudou a criar e a que tem respondido de forma errática e descoordenada; vivendo a corrosão vertiginosa de seu apoio popular e parlamentar, a que se soma o desmantelamento ético do PT e dos partidos que lhe prestaram apoio, a administração Dilma Rousseff está por um fio.

A presidente abusou do direito de errar. Em menos de dez meses de segundo mandato, perdeu a credibilidade e esgotou as reservas de paciência que a sociedade lhe tinha a conferir. Precisa, agora, demonstrar que ainda tem capacidade política de apresentar rumos para o país no tempo que lhe resta de governo.

É imprescindível conter o aumento da dívida pública e a degradação econômica. Cortes nos gastos terão de ser feitos com radicalidade sem precedentes, sob pena de que se tornem realidade pesadelos ainda piores, como o fantasma da inflação descontrolada.

A contenção de despesas deve se concentrar em benefícios perdulários da Previdência, cujas regras estão em descompasso não só com a conjuntura mas também com a evolução demográfica nacional. Deve mirar ainda subsídios a setores específicos da economia e desembolsos para parte dos programas sociais.

Embora drásticas, tais medidas serão insuficientes para tapar o rombo orçamentário cavado pela inépcia presidencial. Uma vez implementadas, porém, darão ao governo crédito para demandar outro sacrífico –a saber, alguma elevação da já obscena carga tributária, um fardo a ser repartido do modo mais justo possível entre as diversas camadas da população.

Não há, infelizmente, como fugir de um aumento de impostos, recorrendo-se a novas alíquotas sobre a renda dos mais privilegiados e à ampliação emergencial de taxas sobre combustíveis, por exemplo.

Serão imensas, escusado dizer, as resistências da sociedade a iniciativas desse tipo. O país, contudo, não tem escolha. A presidente Dilma Rousseff tampouco: não lhe restará, caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo que ocupa".

Tudo muito sensato.

Exceto por um detalhe: como é que uma presidente "inepta", sem "apoio popular e parlamentar", e diretamente envolvida no "desmantelamento ético do PT" pode realizar esse programa?

A editorial da Folha de S. Paulo é intitulado "Última chance". De fato, esta é a última chance para a Folha de S. Paulo reconhecer que, para Dilma Rousseff, não há mais última chance.
O Antagonista

"O humor é o último lugar da liberdade. Quando você perdeu a liberdade em outros lugares, a liberdade pode estar viva no humor.” (Laureano Marquez)

“Sou do tempo que um pai mandava um filho ficar comportado somente com um olhar.” (Pócrates)

Pepino Russo

Temer: além dos abacaxis brasileiros, terá que descascar outros na Rússia
Além dos abacaxis brasileiros, Temer terá que descascar outros na Rússia
Não será muito ameno o ambiente diplomático que Michel Temer vai encontrar na Rússia, para onde embarca nos próximos dias.
Os russos estão pressionando o Brasil a honrar o protocolo de intenções que o próprio Temer, representando Dilma, assinou em 2013 com Dmitri Medvedev para comprar o sistema de artilharia antiáerea Pantsir-S1.
Não bastasse a falta de dinheiro, há um impasse entre Exército, Marinha e Aeronáutica sobre a compra. As duas primeiras Forças são contra, alegando que a tecnologia é cara e obsoleta, mas a Aeronáutica bate o pé que vale mais a pena o Brasil ter este sistema antiaéreo do que o atual, em frangalhos e que praticamente não protege o país.
Por Lauro Jardim

“Velho, o pessoal do Vaticano está pedindo o número do teu WhatsApp. Estão chateados contigo, pois dizem eles que o capeta já está com o teu contato na agenda.” (São Pedro)

“A minha mulher diz que não me elogia para não atiçar a concorrência.” (Pócrates)

“Não é pelo tamanho das orelhas que se conhece um bom ouvinte.” (Mim)

Do blog do Políbio Braga- O RS VIVE O CAOS ATUAL PORQUE O POVO ABRIU MÃO DO DÉFICIT ZERO DE YEDA E ELEGEU O GOVERNO OPORTUNISTA DE TARSO GENRO



Yeda seguiu a Lei da Responsabilidade Fiscal e Tarso seguiu a Lei da Irresponsabilidade Fiscal.CLIQUE AQUI para ler esta reportagem do jornal Zero Hora e entender melhor o caso.

Um dos discursos mais recorrentes no RS diz respeito ao longo período pelo qual o governo estadual vem convivendo com déficits nas suas contas.

Governadores gastadores como Tarso Genro e até governadores como José Ivo Sartori, PMDB, aceitam a mentira histórica de que há 40 anos acumularam-se déficits em cima de déficits anuais.

É verdade que durante muitos anos isto aconteceu, mas em sete anos houve ajustes, respectivamente nos governos Guazzeli e Simon (um ano apenas em cada um), dois no governo Britto e três dos quatro anos do governo Yeda.

A tabela ao lado demonstra que por muito pouco Yeda não emplacou quatro anos de déficit zero.

E fez isto com boa gestão, pagando os salários em dia, quitando contas de fornecedoras deixadas pelo governo anterior e as suas próprias, investindo tanto quanto os governos anteriores em saúde, educação, segurança e infraestrutura.

Ela não se reelegeu para completar a obra, inclusive a implantação da LRF, a nova Lei da Previdência, a renegociação da dívida com a União, as PPPs e as privatizações.Os eleitores gaúchos tinham cometido erro igual com Britto, mas não aprenderam. Britto, aliás, levou vantagem sobre Yeda, porque além de tudo tentou mudar o paradigma da economia estadual, levando-a até a fronteira da civilização pós-industrial, o que a retiraria do atrasado modelo de economia completamente baseada no agribusiness e no mais atrasado corporativismo público.

Tarso Genro não quis prosseguir o caminho da boa gestão pública.

Os eleitores preferiram optar por um político oportunista, populista, demagogo, corporativista, incompetente e irresponsável, que passou para Sartori a herança maldita que todos percebem agora, consubstanciado num déficit projetado para o ano em R$ 5,4 bilhões, sem margem para novos empréstimos, cofres raspados nos depósitos judiciais e no caixa único, dívidas impasgáveis e sem um tostão em caixa.

O que dá para entender é que o governo Tarso Genro, PT, como fez Olívio antes, gastou muito mais do que arrecadou, tomou empréstimos até reduzir a zero a margem deixada por Yeda, sacou tudo o que havia nos depósitos judiciais e no caixa único, e além disto enfiou despesas milionárias na conta do governo seguinte.

Uma herança maldita de proporções oceânicas.

ESCOLA DE DEFESA SUL-AMERICANA por Rômulo Bini Pereira - GEN EX R1. Artigo publicado em 11.09.2015

(Publicado originalmente em O Estado de São Paulo de 08/09)

A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) foi constituída dentro dos princípios de integração da América do Sul, com a fusão das duas grandes uniões existentes no continente: o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a Comunidade Andina de Nações. No início de suas atividades com uma visão mercadológica e aduaneira, a Unasul vem-se transformando numa instituição intergovernamental que atua nos campos político e social dos países que a integram.
Ao final de 2008, em cúpula extraordinária da Unasul, foi instituído, por iniciativa do governo brasileiro, um Conselho de Defesa, composto pelos ministros de Defesa dos países integrantes. O conselho é o componente militar da Unasul, cabendo-lhe prioritariamente a criação conjunta de políticas de defesa. Outras missões recomendadas, como intercâmbio de pessoal militar, exercícios operacionais conjuntos, Forças de Paz da ONU e integração de indústrias de defesa, vinham sendo realizadas desde a década de 1980.
Entretanto, quanto à citada criação conjunta – anseio de lideranças que governam a maioria dos países sul-americanos, especialmente os ditos “bolivarianos” –, não existia um órgão específico para os estudos e propostas para tal finalidade. No início do corrente ano, a imprensa brasileira informou o início das atividades da Escola Sul-Americana de Defesa (Esude), com sede em Quito, um centro de estudos que representa, em última análise, um passo efetivo para o pretendido órgão de elaboração de políticas de defesa e, também, a capacitação de civis e militares nos assuntos de defesa e segurança regionais.
No período anterior à criação da Esude não foi observado nenhum debate em nossa sociedade, em nossas Casas Legislativas e muito menos na área militar. Um processo feito no mais alto nível governamental, porém às escuras, com deliberações impostas de cima para baixo, bem à feição das lideranças que nos governam, o que, sem dúvida, identifica o modus operandi gramscista do Foro de São Paulo. O escopo estratégico desse foro é intervir na área militar – principalmente a brasileira –, o que se está consumando de modo flagrante e abre caminho para o seu objetivo maior: a América Vermelha.
Segundo assessores do Ministério da Defesa (MD), a Esud vai gerar uma “confiança mútua” entre os membros da Unasul. Em bancos e currículos escolares será possível, mas, por certo, na prática isso não se dará. As nações ibero-americanas convivem, até os dias atuais, com atritos oriundos de suas respectivas formações. São conflitos que ainda deixam marcas em suas sociedades e, aliados ao forte componente emocional ibérico, poderão ressurgir. Um deles poderá ser o “imperialismo brasileiro”, ainda latente em alguns países fronteiriços. É bom lembrar que Simón Bolívar, o líder maior do “bolivarianismo”, como forma de confrontar o citado imperialismo pregava a integração da América espanhola. O Mercosul é um exemplo. A preocupação dos países integrantes é que o “irmão maior” se vai beneficiar das tratativas comerciais. Talvez o BNDES, com seus expressivos apoios financeiros aos países latinos, possa reduzir essa imagem imperialista.
Assessores do MD ainda informam que a frequência de militares brasileiros em cursos nos Estados Unidos será reduzida. Uma medida incompreensível e preconceituosa. Parece que tal redução advém de uma possível doutrinação americana favorável ao seu regime democrático, diferente da bolivariana a ser ministrada na Esude, que, por seu turno, não vê com bons olhos o “Satã do Norte”, como diria Hugo Chávez. Esse é um sinal claro de como essa escola estará comprometida com a ideologia bolivariana.
A par desse comprometimento ideológico, temas curriculares deverão ser considerados, e um deles será o estudo das personalidades que expressarão simbolicamente a pretendida integração. Simón Bolívar encabeçará a lista por sua capital importância para os países de origem espanhola. Estarão tais temas, sem dúvida, em consonância com a ideologia a adotar nomes como Fidel Castro, Hugo Chávez, Che Guevara, líderes indígenas andinos e outros. Não se tem conhecimento de personalidades históricas brasileiras que apoiaram uma integração latina.
O governo, para demonstrar coerência, deveria indicar como personalidade marcante o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, o sr. Marco Aurélio Garcia, um dos fundadores do Foro de São Paulo, ideólogo confesso das esquerdas e o maior orientador do PT em integração latina, com liberdade para agir superior à do Itamaraty – nesse caso, então, um simples coadjuvante.
Segundo ainda assessores do MD, a Esude terá um desafio para atingir um “consenso sobre uma Estratégia de Defesa comum”. Um desafio esdrúxulo e inexequível, que repercutirá nas doutrinas das Forças Armadas sul-americanas e em sua soberania. Política Nacional de Defesa e Estratégia de Defesa são documentos abertos só no Brasil, país de índole pacifista. Em outros países são documentos reservados por conterem em grande parte hipóteses de conflitos.
No Brasil, por sinal, os documentos teóricos em vigor apresentam um enorme hiato entre as teorias expostas e a prática no preparo e no emprego de suas Forças Armadas. Elas não poderão cumprir adequadamente a sua missão constitucional de defesa territorial e salvaguarda da soberania nacional. O seu poder de dissuasão é limitado e, ano a ano, seus orçamentos diminuem. Esta situação em que se encontram poderia ser reduzida por uma ação efetiva do MD, órgão político de convencimento das autoridades constituídas e do Legislativo quanto à função e relevância da missão constitucional das Forças Armadas brasileiras, bem como da cultura dos necessários e impreteríveis investimentos. Infelizmente, o MD preocupa-se muito mais em complexas, ineficientes e ideológicas ações, como a criação de uma Escola de Defesa Sul-Americana, do que se engajar na solução dos graves problemas que afligem as Forças Armadas nacionais.
*Rômulo Bini Pereira GEN EX R/1, foi chefe EM/MD
 

O VINGADOR ALERTA- Ou Dilma renuncia ou faremos ela comer a lasanha de brócolis da Tia Emengarda.

“Nicolás Maburro está tomando óleo de rícino. Diz ele que é para limpar a mente. Putz!” (Cubaninho)

LUZ DE VELAS



 No Rio de Janeiro, a falta de recursos faz quartéis das Forças Armadas ficarem sem luz à noite, para economizar. No calor escaldante do Estado, a tropa da Marinha vive sem ventilador ou ar-condicionado.

CH

100 MIL GARANTIDOS

Se o governo Dilma extinguisse os quase 24 mil cargos comissionados DAS (Direção e Assessoramento Superiores) distribuídos a aliados, apenas da administração federal direta, com fundações e autarquias, seria possível poupar mais de R$ 1,9 bilhão por ano.

Desses 23.941 cargos quase 25% são de livre nomeação, para qualquer cumpanhêro. Cargos de livre nomeação custam ao contribuinte R$ 344 milhões/ano. O governo Dilma possui 99,5 mil cargos e funções de confiança, segundo Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento.

O senador Reguffe (PDT-DF) vê um excesso revoltante. “Alguns cargos devem ser de confiança, mas não esse excesso revoltante que temos”.

Cláudio Humberto

EXECUTIVOS DA ANDRADE GUTIERREZ IMPLICAM PSDB

Acordo de delação premiada firmado por dois executivos da construtora mineira Andrade Gutierrez, uma das integrantes do cartel de empreiteiras responsável pela roubalheira à Petrobras, envolve no esquema do Petrolão as principais lideranças do PSDB, maior partido de oposição ao governo Dilma. São citados na delação os senadores José Serra (SP), Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes Ferreira (SP).

Cláudio Humberto

Desejo

“Meu avô dizia que não queria morrer na cama. Venderam a cama. Morreu no sofá.” (Pócrates)

Enfaro

“Passei oito anos morando sozinho na floresta amazônica. Enjoei de mim.” (Pócrates)

Labuta pouca

“Está-se formando no Brasil uma geração de encabulados para o trabalho. Já para vadiar, roubar e traficar, toda hora é hora.” (Mim)

Aliens

“Não duvido que não estejamos sós no universo. Mas com certeza seres inteligentes não viriam ao planeta Terra para brincar em trigais e outras baboseiras.” (Mim)

SEXO

SEXO

Antes de ver e saber o que era vagina, bunda, peitos e coxas, eu já sonhava com minhas vizinhas peladas. E pensava que o pinto era apenas para fazer xixi, não havia malícia alguma. Tinha tesão, mas não sabia o que era. Uma sensação apenas, esfregando o corpo no colchão. E quando ouço padrecos e afins falando que a iniciação precoce se dá por influência do meio e mídia eu pergunto: Que merda de mídia existia no começo dos anos 1960 para influenciar um menino de 6/7 anos sobre isso?Em casa não se falava de sexo, piadas picantes eram contadas longe das crianças. Não tinha TV e nem revistinhas. A cegonha trazia os bebês.
Só posso dizer para os babacas da idiotice contagiosa: É a natureza, tontos!

OBJETIVO

OBJETIVO

Meu caminho eu faço
No suor e no cansaço
Pisando em espinhos
E fugindo de víboras traiçoeiras
Porém quando eu chegar lá no alto da montanha
E ficar a minha bandeira
Não irei mudar
Meu coração será uma voz
Meu corpo será mãos
Que servirão de apoio
Para que outros jovens sonhadores
Vejam o mundo do topo.