domingo, 9 de outubro de 2016

“Depois da morte é certo que existe o outro lado. O lado de dentro do caixão.” (Mim)

MESTRE YOKI, O BREVE

-Mestre, o que deixe um homem aborrecido?
- Comparações sobre o tamanho do pinto.

MESTRE YOKI, O BREVE

-Mestre, qual é o maior inimigo da mulher?
-O espelho.

Tímido

No primeiro encontro
Ao tímido
Sobram dedos
E faltam narizes e orelhas para coçar
Além de bolsos onde enfiá-los.

A farinha é um pouco melhor, mas ainda assim eivada de carunchos

O PMDB e Temer são melhores que Dilma e o PT, sem dúvida. Mas fazem o joguinho de sempre para fazer de conta e não enfrentar com firmeza os nossos reais problemas.

O Antagonista- O PT comandou a esbórnia geral

Na sua ótima série sobre a reconstrução do Brasil, publicada no Estadão, o jornalista José Fucs mostra que os gastos com pessoal, em todos os níveis governamentais, subiu de 171,6 bilhões de reais para 390,2 bilhões de reais, em treze anos, em valores corrigidos pela inflação. Fizemos as contas e esse valor equivale a quase um quarto do PIB do estado de São Paulo. O PT comandou a esbórnia geral com o dinheiro público.

HUMOR ATEU

Jesus devidamente disfarçado encontra também o capeta disfarçado em missa no Vaticano.

-Ué! Você por aqui?

- É! Aula obrigatória anual de reciclagem de como enganar pessoas e ainda receber por isso.

AS CAIXAS

Evaldo recebeu uma caixa via transportadora. O remetente era tal de Doutor Destino. Dentro da caixa havia outra caixa que foi aberta e dentro dela havia mais uma caixa que posteriormente aberta constatou-se possuir dentro dela outra caixa em papel de presente. Aberta a caixa com papel de  presente outra caixa revelou-se dentro dela e mais outra e outra e mais outra, enfim, um diabos de caixas. Duas horas pós receber a caixa primeira Evaldo ainda não havia chegado a lugar nenhum abrindo caixas e mais caixas, puta que pariu, dizia ele, que nasça uma verruga na bunda de quem me enviou essa porra! Estando visivelmente irritado abriu uma caixinha de fósforos e colocou fogo na caixa com as caixas mais caixas no seu interior. Jogou tudo o que sobrou no lixo. O lixeiro veio carregou tudo e na separação do lixo uma pobre moça achou uma caixinha do tamanho de nada e dentro dela encontrou um diamante que valia uma pequena fortuna.

A LATINHA

Boa chuva  caía na madrugada
Parecia tudo certo
Não faltar mais nada
Para um sono gostoso

Só que a insônia danada
Deu na minha cara
Fiquei assim alerta
Ouvindo o correr da fria

Tentando descobrir o que seria
Que faltava
Prestei atenção dobrada
Ao sussurro do vento

Ele uma atitude soprava
Para espantar a traiçoeira
Trocar de lugar as bolachas
Para colocar a latinha debaixo da goteira.


“Não ande com comunistas. O perigo que existe é você ficar irritado além da conta ou escandalosamente emburrecido.” (Eriatlov)

“Tenho ojeriza à companhia de fúteis. Não nos divertem tampouco nos ensinam algo.” (Filosofeno)

Primeiro orgasmo

“Meu primeiro orgasmo quando menino foi um susto. Chamei minha mãe pois pensei que estava morrendo. Além do fiasco levei uns tapas.” (Climério)

“Já tive muitas loucas paixões. E aspas equivalentes.” (Climério)

Latinhas e Mercedes

“Estou juntando latinhas para ver se compro uma Mercedes. A minha esperança reside nos gambás que são meus vizinhos. Estão até comendo cerveja congelada misturada com gelatina diet.” (Climério)

“Fui reprovado até em aula de religião. Eu não conseguia desenhar uma cruz.” (Climério)

“Não fui um bom aluno. Mas sempre tirei dez na merenda.” (Fofucho)

“Mau-humor também causa desemprego. Estraga o ambiente com os colegas e afasta clientes.” (Mim)

Maria vai

“O problema da corrupção brasileira é a Maria-Vai-Com-Outras. Maria roubou então eu também posso. E por favor, não me apontem o dedo! “

Quadrilhas

“Estamos acostumados com ladrões solitários na esfera pública. O formação de quadrilhas ainda é recente e causa um certo espanto.”

"Em terra de cego quem tem um olho enxerga pelos outros."

"Alguns clubes são tão ruins que os sócios fazem questão de pagar para sair."

Alexandre Garcia- Ecos do PT



O ex-presidente Lula, que já elegeu dois postes, agora não conseguiu reeleger vereador seu próprio filho – em São Bernardo do Campo, coração do PT. Onde o partido foi fundado(no neoclássico Colégio Sion de Higienópolis), São Paulo, o prefeito do PT perdeu por 2 milhões de votos de diferença. E nem quis depoimento de Lula no horário eleitoral, para não piorar. No maior estado, São Paulo, o partido afundou em 88% das prefeituras que tinha. O PT encolheu no país inteiro, reduzido a 40% das prefeituras que comandava. Até no Nordeste, onde lula apostava na sobrevivência do PT, o partido encolheu. Ao grito de Fora Temer!, o eco das urnas respondeu com um Fora PT.

As chances de Lula concorrer em 2018 despencaram. De um lado as urnas de domingo e de outro a Lava-Jato e a Justiça. Ele já foi denunciado duas vezes e não foi levado a Curitiba pela Polícia porque algo aconteceu no Aeroporto de Congonhas. Ele e Dilma, em 13 anos de administração petista, provocaram recessão no país que causa 12 milhões de desempregados, a volta da inflação, juros altos, desestruturação da economia e uma corrupção institucionalizada como nunca antes na história deste país. Lula deu de presente as instalações bolivianas da Petrobrás a Evo Morales e Dilma aprovou a compra de uma refinaria enferrujada no Texas. Quando gritam Golpe! O eco nos tanques vazios da Petrobrás responde com a mesma palavra.

Simbolicamente, o PT ficou confinado ao Acre, no extremo oeste do Brasil, mais próximo do Oceano Pacífico que do Atlântico. Rio Branco foi a única capital em que o PT se impôs. Aliás, foi mérito do prefeito que se reelegeu, que fez ótima administração e não usou na campanha os símbolos da cor vermelha e da estrela. Rio Branco é uma cidade exemplar, limpa e com suas ocas – centrais de serviços públicos. É um lugar onde até as UPAs funcionam. E um estado onde o PT ainda é aquele partido da ética, atributo perdido no resto do país para a corrupção institucionalizada, que começou já no primeiro mandato de Lula, com o mensalão. Se o PT ainda tiver esperança de renascer das cinzas, terá que decolar essa Fênix a partir do exemplo do Acre. Será que o resultado do Acre encontrará eco no PT do petrolão?

Vai ser difícil esse partido modificar seu caráter degradado pelo poder. O PT não teve a maior das virtudes, a humildade, e Lula, primeiro e único, se sente majestade. Nem a polícia levando quase todas as figuras importantes do partido, apeou os petistas da arrogância desafiadora de proprietários absolutos da verdade. Impregnados de uma ideologia que não deu certo em lugar nenhum do mundo e embriagados pelo poder, anestesiaram a ética original para realizarem as operações que hoje acabam em prisões, polícia, ministério público e justiça. Teria sido um bom combate se a causa não tivesse se tornado tão viciada. Se alguém gritar Ética! talvez só encontre eco no distante Acre.

A África para os brasileiros. Coluna Carlos Brickmann

Por longos e tristes anos, empresários brasileiros mantiveram lucrativos negócios na África, que só cessaram com o fim da escravidão. Passam-se os tempos e os bons negócios voltam - para alguns brasileiros, para alguns africanos. Até um bom dinheirinho na conta de Eduardo Cunha, lembra-se? foi atribuído à venda de carne moída brasileira, enlatada, para a África.

O Quadrilhão, por enquanto o principal processo da Lava Jato, que envolve Lula, o sobrinho de sua primeira esposa, e a Odebrecht, tem tudo a ver com a África - exceto o dinheiro, que passa por lá e volta para os bolsos já preparados para recebê-lo (e distribuí-lo). A Exergia, empresa energética do sobrinho, foi criada, segundo a Polícia Federal, apenas para receber e destinar corretamente os pixulecos da Odebrecht. O sobrinho tinha metade de uma empresa de fechamento de varandas. Criou a Exergia, que firmou 16 contratos com a Odebrecht, financiados pelo BNDES. E sua vida mudou: viagens, jatinhos, gastos exuberantes, contatos com estadistas.

Um desses estadistas é o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. Seu país é rico, tem petróleo e diamantes; seu povo é pobre, vivendo com cerca de R$ 7 por dia; sua filha é a mulher mais rica da África. E deste relacionamento, diz a investigação, R$ 31 milhões sobram para o sobrinho do homem. Acompanhe o julgamento do Quadrilhão, que pode levar à prisão um ex-presidente e líder popular. Mas tem muito mais.
O caminho das pedras

Os diamantes, pedras pequenas e valiosas, fáceis de esconder, sempre foram as favoritas de quem quer contrabandear dinheiro. E consta que Angola, ainda bem relacionada com Portugal, seu ex-colonizador, e com países como Cuba, faz parte do ciclo de movimentação de valores. Se depósitos bancários são monitorados e arrestados, dinheiro embutido em financiamentos internacionais circula com muito mais segurança e garantia.

O Banco Espírito Santo baseou suas operações no triângulo África, Brasil, Espanha; mas cometeu uma série de irregularidades graves. Na mesma época, uma senhora que costumava viajar no avião presidencial brasileiro sem constar na lista de passageiros foi várias vezes à África, e daí a Portugal. Rumores, até hoje não comprovados, citavam a entrega de pacotes e caixotes, talvez lembranças, a funcionários do banco.

E dizia-se que qualquer problema no Espírito Santo se refletiria no pai e no filho.
Registrado

Todas as histórias estão narradas no relatório da CPI do BNDES. Veja tudinho em "Como Lula operou na África", de Cláudio Júlio Tognolli, http://tognolli.tumblr.com/ É grande, mas fascinante. Compensa ler.
Golpe. Na praça.

Atenção, turma do não vai ter golpe: teve golpe, sim. Pela segunda vez em dois anos, o Tribunal de Contas da União rejeitou as contas de Dilma Rousseff.

Considerando-se que o Parlamento foi criado para impedir que o Estado dilapide o Tesouro, duas vezes em dois anos é muito golpe na praça.
O nosso é o deles

Como ninguém para de apregoar, o Governo está sem dinheiro. Que fazer? Pois estão propondo no Congresso a criação de um fundo público de R$ 3 bilhões, com o nobre objetivo de pagar, com nosso dinheiro, a campanha eleitoral de Suas Excelências. E ninguém está regulando mixaria: além dos R$ 3 bilhões, continuará sendo pago, sempre com dinheiro público, o Fundo Partidário, que, com R$ 724 milhões, tem a nobre missão de pagar o funcionamento de nossas dezenas de partidos.

O problema que se pretende resolver com nosso dinheiro é a proibição das doações de empresas. Mas o problema, pelo jeito, não é tão grande: resolve-se recorrendo ao bolso de cidadãos já sufocados por tanto imposto.
Pense no impensável

Militantes petistas que seguem a orientação do ex-governador gaúcho Tarso Genro há algum tempo fazem críticas ao comando do partido e até mesmo a Lula. Jamais pensaram, porém, em afastar Lula, seu sumo-sacerdote.

Mas uma derrota como esta faz com que muita gente pense no impensável. À derrota se soma a demissão de 50 mil petistas hoje em cargos comissionados (nomeados sem concurso), e que terão agora de procurar emprego como cidadãos comuns, gente como a gente. Mais grave: a queda da receita do dízimo (cada petista comissionado se obriga a dar ao partido 10% de seus vencimentos). Pior ainda: a Lava Jato cria uma série de riscos a outra importante fonte de rendas, a propina para o partido.

Em casa onde falta pão, todo mundo briga e todos se sentem com razão..
Estrela apagada

Em São Bernardo, berço político de Lula e do PT, o segundo turno será disputado entre PSDB e Alex Manente. Ambos rejeitam o apoio do PT e do prefeito Luiz Marinho.

Ambos sabem o peso de um prefeito mal sucedido.

Artigo, Mary Zaidan, O Globo - O PT continua tentando enganar os pobres


Sem ter conseguido seduzir com o discurso do “golpe”, o PT – maior derrotado nas urnas municipais -- tateia em busca de motes para reaglutinar a sua turma. Atira para todos os cantos e, com insistência e determinação, atinge o próprio pé, gangrenando o pouco que restava da biografia do partido e de seus líderes.

Pisam e repisam na tese delirante de conluio entre a elite e a mídia monopolizada. Uma conspiração fantástica capaz de unir na mesma seara a Lava-Jato e os endinheirados que agonizam atrás das grades para manter o poder perpétuo do PT e dos seus. Agora, se fixam na demonização da emenda constitucional que limita gastos públicos, aprovada na comissão especial por ampla maioria – 23 x 7 –, com chances de ser decidida nesta semana pelo plenário da Câmara dos Deputados.

Apelidada pelo PT e o “campo de esquerda” como PEC da Morte, a emenda ganhou versões tão fantasiosas na boca dessa trupe que chegam a ser perigosas. Nas redes sociais, entre críticas engraçadas e mentiras deslavadas, dizem até que o governo Michel Temer acabou com o 13º salário e que na reforma previdenciária os “velhinhos” com menos de 70 anos terão seus benefícios suspensos.

A má-fé oficial não é menor do que a irresponsabilidade anônima ou de perfis falsos e contratados para as redes sociais. Sobre a PEC do Teto, por exemplo, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) disse que ela vai aumentar o desemprego e a desigualdade social. “Vai piorar a saúde, a educação, a assistência social e a segurança pública”

Blog Políbio Braga

Fama de Dilma chega a Europa: “Presunçosa, arrogante, desagradável”, diz ex-ministro Português

As grosserias de Dilma não se limitaram ao Brasil: no livro Eu e os Políticos, recém-lançado em Portugal, o jornalista José António Saraiva (ex-diretor do semanário Expresso, o mais importante do país) revela que o ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho a define como “mulher presunçosa, arrogante, desagradável”. 

Quando decidiu visitar Lisboa em plena data nacional do país e ainda foi mal-educada com o anfitrião. E fez várias desfeitas ao então presidente Cavaco Silva.

No cargo há dois anos, Dilma foi a uma reunião de cúpula na Espanha e falou em espanhol por 10 minutos com Cavaco, sem saber quem era. “Dilma, presidente há dois anos, não conhecia Cavaco Silva?”, indaga Passos Coelho, para quem ela demonstrava desprezo por Portugal.

Blog Políbio Braga

ZULEIKA

Atrás da porta
Lá estava ela
Marrom Zuleika
A lagartixa de parede
Degustando uma baratinha
Olhou para mim com atenção
Como querendo dizer
Veja só amigo
Como sou boa e limpo a sua casa.

TIRAR O BRASIL DO VERMELHO

Percival Puggina

 Em matéria de opinião, publicada na edição de ZH desta sexta-feira, um deputado federal petista expressa indignação com o governo da União ante a publicidade que anuncia "Vamos tirar o Brasil do vermelho para voltar a crescer". A inconformidade do parlamentar é diretamente proporcional à qualidade do marca concebida pela comunicação do governo. Diferentemente do que ele afirma, a peça não tem um duplo sentido exato. Sair do vermelho ou tirar do vermelho são expressões que, inequivocamente, significam equilibrar as contas, seja na economia doméstica, seja na empresarial, seja na esfera pública. E é por não ser exato o duplo sentido, como se verá a seguir, que a interpretação petista se volta contra o próprio partido. Numa primeira hipótese, se os petistas leram a frase e entenderam que ela tem copa de chapéu, aba de chapéu e fita de chapéu, talvez seja porque o adereço se encaixa nas principais cabeças de um partido que sempre, na oposição e no governo, agiu como antagonista da responsabilidade fiscal que Temer passa a buscar com absoluta determinação. A frase expressa o principal objetivo anunciado pelo novo governo para os próximos dois anos: cadeado na porta da tesouraria, que de tão arrombada e saqueada está a exigir tranca de ferro. Na segunda hipótese, a dubiedade que o PT aponta na frase, implica identificar "vermelho" com PT. Certo? Ao menos esse é o rumo tomado pelo deputado que se alvoroçou a condenar a peça publicitária. Ao sentir-se atingido pela frase, o PT está entendendo que "Vamos tirar o Brasil do vermelho" significa "Vamos tirar o Brasil do PT". Ora, se Vermelho=PT, o partido do deputado seria uma espécie de proprietário, feudatário, usuário ou posseiro do Brasil. Então, se os petistas sentem assim, a nação deve saltar na frente e afirmar - "Nem pensar, senhores!". Nesse caso, é a reação petista que dá duplo sentido exato e necessário à frase do governo. O Brasil não tem dono. O que se percebe com a reação petista à frase em questão é efeito da crise de credibilidade do partido, que levou boa parte das campanhas municipais petistas a tirarem o vermelho do PT. Parece que essa crise, medida com larga escala na eleição do último domingo, não reduziu a confusão, nada republicana, em que o partido e seus coadjuvantes se enredaram com a República e seus pertences.

AS FARC E A PAZ DO SEÑOR SANTOS

Duzentos e vinte mil mortos depois, os guerrilheiros narcocomunistas das FARC aceitaram um acordo de paz com o governo colombiano, supostamente pondo fim a um conflito que se prolongou por 52 anos. Duas gerações de bandidos viveram às custas da exploração, opressão, tributação dos territórios ocupados e de uma longa lista de atividades criminosas: extorsão mediante sequestro, produção e tráfico de drogas, trafico de armas, homicídios, latrocínio, terrorismo, e por aí vai. Milhões de famílias colombianas foram submetidas pelo garrote da guerrilha comunista, estabelecida por uma ideologia maligna e despida de escrúpulos, mediante o culto da violência e graças ao dinheiro colhido do crime. Suas atividades se espalharam por toda a América Ibérica e se refletiram no Brasil mediante associações, entre outras, com o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital. Acordos com as FARC sempre foram temas polêmicos na sociedade colombiana. Em 18 de outubro de 2015 a Folha de São Paulo publicou o resultado de uma pesquisa segundo a qual 54% da população era contrária ao entendimento. Esse número mostra pequena variação em relação ao resultado do recente plebiscito. Também nisso as FARC dividem o país. Centenas de milhares de famílias colombianas foram amputadas pela guerrilha, divididas pela migração para outros países, desapropriadas de seus bens. Sobre tudo isso, ao custo de simbólicas penas alternativas, o governo do señor Santos faz revoar pombinhas brancas com as bênçãos de Havana. E obtém da Academia Sueca o Prêmio Nobel da Paz. Curiosamente, os mesmos grupos políticos e os mesmos formadores de opinião que, passado meio século, querem caçar bruxas nos governos militares brasileiros, estão aplaudindo de pé a anistia dos crimes praticados pelos narcoguerrilheiros comunistas. Logo mais estarão dizendo que são democratas, que lutaram contra a ditadura de Rojas Pinilla, e passarão a rondar o poder e seus cofres. Ou não?

Percival Puggina

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- A ETERNA MENTIRA BOLCHEVIQUE

Na última Veja, em crônica intitulada "VIVA LA MUERTE!", escreve Roberto Pompeu de Toledo:

Na Guerra da Espanha, o general Millan Astray, um dos comandantes do lado franquista, celebrizou-se pela divisa "Viva la Muerte!", que usava como grito de guerra. Era um brado "necrófilo e insensato", como disse o filósofo Miguel de Unamuno, corajosamente, na cara de Millan Astray, num famoso episódio.

O leitor que me perdoe, mas vou repetir-me pela enésima vez. Este mito, eternamente alimentado pelos velhos comunistas, é a famosa cena na Universidade de Salamanca, na qual seu reitor, Miguel de Unamuno, teria sido desafiado pelo general "franquista" Millán Astray, com a frase não menos famosa:Viva la muerte! Muera la inteligencia! Ponho franquista entre aspas, pois se havia algum naquela cerimônia, realizada no dia 12 de outubro de 1936 - Día de la Raza - este era Unamuno, que naquele momento representava oficialmente o general Franco. O reitor foi salvo da ira de Astray e da vaia de muitos dos presentes por Doña Carmen Polo, mulher de Franco, que o conduziu pelo braço até uma viatura do Quartel General. No entanto, ao referir-se ao episódio, não há redator que não se refira ao "intelectual anti-franquista Miguel de Unamuno".

Em História Ilustrada de la Guerra Civil, Ricardo de Cierva considera o episódio maltratado pela propaganda, silenciado pelos testemunhas autênticos e tergiversado por comentaristas empenhados em com ele demonstrar uma ou várias teses preconcebidas.

"Celebrava-se no Paraninfo da Universidade de Salamanca a Fiesta de la Raza. Assistia o ato a esposa do recém nomeado chefe de Estado, Dona Carmen Polo de Franco. Presidia a cerimônia o reitor da Universidade, don Miguel de Unamuno. Também estavam presentes, entre outras personalidades, José María Pemán e o general Millán Astray. Este último, em um breve discurso, intercalou um inciso inoportuno no qual confundiu regionalismo com separatismo. Invocou logo a Morte, noiva de sua Legião. Feito o silêncio, todos os olhares convergiram para don Miguel de Unamuno".

Millán Astray era um general de Infantaria, que havia participado das campanhas das Filipinas e Marrocos. Nesta última, perdera um olho e um braço. Julián Zugazagoitia o descreve como um "general recomposto com garfos, madeiras, cordas e vidros". Em sua alocução, falara dos dois cânceres que corroem a Espanha: País Basco e Catalunha. Unamuno, basco e iracundo, tomou a palavra.

- Calar, às vezes, significa mentir - disse o reitor com voz firme - porque o silêncio pode ser interpretado como aquiescência. Eu não poderia sobreviver a um divórcio entre minha consciência e minha palavra, que sempre formaram um excelente par. Serei breve. A verdade é mais verdade quando se manifesta desnuda, livre de adornos e palavrório. Gostaria de comentar o discurso - para chamá-lo de alguma forma - do general Millán Astray, que se encontra entre nós.

Segundo o relato de Luis Portillo, em Vida y martírio de don Miguel de Unamuno, o general tornou-se rígido.

- Deixemos de lado - continuou Unamuno - o insulto pessoal que supõe a repentina explosão de ofensas contra bascos e catalães. Eu nasci em Bilbao, em meio aos bombardeios da segunda guerra carlista. Mais adiante, me casei com esta cidade de Salamanca, tão querida, mas sem esquecer jamais minha cidade natal. O bispo, queira ou não, é catalão, nascido em Barcelona.

Após uma pausa em meio ao silêncio tenso, continuou:

- Acabo de ouvir o grito necrófilo e sem sentido de Viva a Morte! Isto me soa o mesmo que Morra a Vida! E eu, que passei toda minha vida criando paradoxos que provocaram o enfado dos que não os compreenderam, tenho de dizer-lhes, como autoridade na matéria, que este ridículo paradoxo me parece repelente. Posto que foi proclamado em homenagem ao último orador, entendo que foi dirigida a ele, se bem que de uma forma excessiva e tortuosa, como testemunho de que ele mesmo é o símbolo da morte. E outra coisa! O general Millán Astray é um inválido. Não é preciso dizê-lo em tom mais baixo. É um inválido de guerra. Também o foi Cervantes. Mas os extremos não servem como norma. Desgraçadamente, há hoje em dia inválidos demais na Espanha e logo haverá mais, se Deus não nos ajuda. Um inválido que careça da grandeza espiritual de Cervantes, que era um homem - não um superhomem - viril e completo apesar de suas mutilações, um inválido, como disse, que careça dessa superioridade do espírito, costuma sentir-se aliviado vendo como aumenta o número de mutilados em torno a si. O general Millán Astray gostaria de criar uma Espanha nova - criação negativa, sem dúvida - segundo sua própria imagem. E por isso desejaria ver uma Espanha mutilada, como inconscientemente deu a entender.

Astray não consegue conter-se e grita:

- Morra a inteligência!

José María Pemán corrige:

- Não! Viva a inteligência! Morram os maus intelectuais!

Há um alvoroço no Paraninfo, professores togados cercam Unamuno, os camisas azuis se juntam em torno a Astray. Unamuno retoma a palavra:

- Este é o templo da inteligência. E eu sou seu sumo sacerdote. Vós estais profanando seu recinto sagrado. Eu sempre fui, diga o que diga o provérbio, um profeta em meu próprio país. Vencereis mas não convencereis. Vencereis porque tendes sobrada força bruta. Mas não convencereis, porque convencer significa persuadir. E para persuadir, necessitais algo que vos falta: razão e direito de luta. Me parece inútil pedir-vos que penseis na Espanha. Tenho dito...

A esposa do general Franco, rodeada por sua escolta, toma Unamuno pelo braço e o conduz até a porta da Universidade, onde o esperava um carro do Quartel General. Mas a narração soa melhor aos ouvidos dos animais midiáticos mostrando Astray como franquista, afinal era general. Unamuno - basco, filósofo e reitor de uma universidade - só poderia ser antifranquista. A mentira impressa passa então a fundamentar teses e tende a fixar-se como História. Mas os fatos são teimosos e, mais dia menos dia, mostram sua verdadeira face.

É espantoso ver um colunista de Veja repetindo, ainda hoje, em 2006, esta velha mentira bolchevique.

quarta-feira, setembro 20, 2006

*Janer Cristaldo-Resultado de imagem para janer cristaldo

Nascimento: 2 de abril de 1947, Santana do Livramento, Rio Grande do Sul
Falecimento: 27 de outubro de 2014

PODER SEM PUDOR

MALA SEQUESTRADA
Em visita ao interior de Minas, o governador Milton Campos iria pernoitar em Bocaiúva, e os líderes políticos locais começaram a brigar para hospedá-lo – sinal definitivo de prestígio. Campos era da UDN, por isso o normal seria abrigar-se em casa de um udenista, mas ninguém contava com a esperteza do deputado José Maria Alkimin (PSD), amigo do governador:
- Você não dorme mais de pijamas? Não gosta de roupa limpa pela manhã?
- É claro que eu gosto – estranhou Campos – Por que essas perguntas?
- Porque sua mala já está lá em casa...

Diário do Poder

PENSANDO BEM... ...está ótimo assim, sem Dilma e sem Dunga. (Diário do Poder)

ECONOMISTAS PREVEEM INFLAÇÃO DENTRO DA META

Nem Banco Central e nem o Ministério da Fazenda comentam, mas a possibilidade de 2016 fechar com a inflação dentro da meta de 6,5% já é considerada plausível por analistas de mercado e economistas. Antes da divulgação pelo IBGE da inflação de 0,08% para setembro, menor para o mês em quase duas décadas, o BC disponibilizou relatório sobre o IPCA com parte do “leque de inflação” abaixo de 6,5% em dezembro.

Cláudio Humberto

PASSARINHOS

Depositei farelos de pão
Num cantinho da minha rua
Chamando boas alminhas voadoras para uma refeição
Vieram pombas 
Pardais 
Sabiás 
E bem-te-vis
Bicar com satisfação
Mas ninguém ficou mais feliz do que eu
Vendo eles livres e tão perto de mim.

TROUXA


Fosse feito bom uso dos impostos que pago
Pouca reclamação faria
Mas sinto que me roubam todos os dias
No banco e na mercearia
E não se ouve um murmúrio
De que irão acabar com esta farra
Entra um 
Sai dois
Na aldeia e na federal
E digo que é preciso muita cara-de-pau
Para se dizer feliz sendo governado por este bando de miaus.

“Quem Dilma apoiou tomou laço nas eleições municipais. É o tal apoio do diabo.” (Mim)

Nem tudo é o que se parece. Mas Dilma é o que se parece, não tenha dúvida.

GAZETA DO DERROTADO BRAVO- O candidato a vereador Elismar Cunha (PTB), de Bela Vista de Goiás xingou os eleitores que deram seu voto para ele

Postagem do candidato a vereador Elismar Cunha de Bela Vista de Goiás (GO)

Nem mesmo nos bons tempos eu tive uma cabeleira assim! Maravilha!

O bebê cabeludo Junior Cox-Noon, de apenas dois meses

UM TOURO

Noite adentro
Dia afora
A regra dele
Era o desregramento
Achava-se um touro
De ferro era pouco
Mais que de aço sim senhor
Porém numa tarde sem aviso
Sentiu por dentro um bagunçar estranho
E quando deu por conta
A dona saúde já ia longe.