domingo, 2 de outubro de 2016
MEDIOCRIDADE COLETIVA
MEDIOCRIDADE
COLETIVA
Foice e
martelo
A ignomínia
da tutela
A história já
desnudou o seu fracasso
Mas mesmo
assim
Entre
jumentos diplomados
E alguns da
plebe rude
É salvação da
raça
Então é matar
o ser pensante criativo
Em nome da
mediocridade coletiva.
DIA APÓS DIA
DIA APÓS DIA
Ando que ando
Trôpego
cambaleante
Entusiasmado
delirante.
A sabedoria
do viver
É juntar
saber todos os dias
E aos poucos
ir preenchendo os vazios
Do notável
baú cachola.
"DILMA VANA, POR FAVOR? É DA NET!"
Aconteceu mesmo!
(Da coluna de Lauro Jardim, em O Globo)
Parece piada, mas não é. Aconteceu mesmo, segundo relatado por vários veículos, entre eles O Globo, aqui.
Uma secretária do terceiro andar Palácio do Planalto, onde fica o gabinete do presidente, atendeu na terça-feira um telefonema insólito.
— Bom dia. Eu gostaria de falar com a senhora Dilma Vana. É da NET.
A secretária respondeu educadamente:
— Senhora, a presidente Dilma não trabalha mais aqui. Ela mora em Porto Alegre.
A funcionária do telemarketing ignorou o que ouviu:
— A senhora tem um telefone em que eu possa encontrá-la?
— Não tenho — respondeu a secretária.
A atendente seguiu no piloto automático:
— A que horas eu posso encontrá-la?
— Você não entendeu. Você está falando com a Presidência da República. A Dilma Vana que vocês estão procurando é a presidente Dilma Vana Rousseff. Ela não é mais a presidente. O presidente agora é o presidente Michel Temer.
A atendente agradeceu e desligou.
Dez minutos depois, um novo funcionário da NET liga e, novamente, a secretária explica tudo de novo e ele também desliga, resignado.
Meia hora depois, a primeira telefonista liga de novo e pede, novamente, para falar com Dilma. Só desligou depois de uma série de perguntas e ter certeza de que estava falando com o Palácio do Planalto.
(Atualização às 16h20: Nenhum dos dois atendentes da NET que telefonaram à procura de Dilma no Planalto explicaram — nem a eles foi perguntada — a razão para buscarem Dilma. Não disseram tampouco se a procuravam para falar de uma assinatura existente ou para vender um plano.)
COMENTO
Poucas coisas são tão irritantes quanto os telefonemas comerciais da NET, que se repetem sem data para terminar a partir do momento em que a gente ingressa numa lista qualquer, para nunca mais sair. Ligam nas horas mais impróprias e não cessam sequer depois de você se registrar num número especial que eles fornecem para que a remoção seja feita... Vão continuar telefonando para Dilma Vana.
Da página do Percival Puggina
SEM MISTÉRIO
SEM
MISTÉRIO
Se a sua casa tem fantasmas escondidos
Não existe
mistério
Basta agir
Casas abertas
Cores não agressivas
Cores não agressivas
Muita luz
e ventilação
Atraem bons
fluidos
E colocam
para correr assombrações.
Artigo, Bolívar Lamounier, Istoé - Caetano e Chico: Dá para entendê-los?
Causa-me espanto e não pouca tristeza ver artistas como Chico Buarque e Caetano Veloso engajados nessa campanha inglória contra o impeachment de Dilma Rousseff e até contra o enérgico combate que a Justiça vem dando à corrupção. Tal combate, como ninguém ignora, é o responsável principal pelo enorme avanço político e moral que o Brasil está vivendo. Ver o grande Chico Buarque com aquela cara amassada, ao lado de Lula, no dia da votação final do impeachment, francamente, foi de doer.
E dias depois, a demagogia de Caetano Veloso convocando o auditório para o “fora Temer”, num de seus últimos shows – outra dose para leão. Tenho em vão tentado compreender por que embarcaram nessa canoa. Sei, é claro, que ambos se consideram de esquerda, mas ideologia é uma coisa, tolice e infantilidade são outra. Acaso saberão algo que a Lava Jato, a Polícia Federal e a esmagadora maioria dos brasileiros não sabem?
Creem mesmo que o lulopetismo se sustenta como filosofia de governo e que Lula nada roubou nem deixou roubarMinha hipótese, como antecipei, tem a ver com a ideologia. O celebrado jurista e sociólogo italiano Giovani Sartori sugere uma distinção a meu ver muito útil. Ideologia é um fato normal e até saudável; em qualquer país, as camadas sociais de nível educacional alto tendem a ver o mundo de uma forma organizada, concatenando determinadas premissas, valores e objetivos.
Assim compreendida, ideologia é um modo de pensar – ou um sistema, se se prefere. Assim como há ideologias de esquerda, também as há de direita, liberais, conservadoras etc. Ideologismo é outra coisa. É o que acontece quando uma pessoa se aferra fanaticamente a seu sistema de ideias, a ponto de bloquear toda informação que pareça contrariá-lo.
Mas dá para imaginar Chico e Caetano entregues a uma visão fanática, justamente agora que o Brasil começa a se livrar do fanatismo político? A se livrar, mais que isso, da idolatria populista que levou milhões de cidadãos a comprar gato por lebre, endeusando um séquito de trapaceiros como nunca antes se vira no País? Permaneço, sinceramente, sem uma resposta satisfatória, só com minha perplexidade e minha tristeza.?
E dias depois, a demagogia de Caetano Veloso convocando o auditório para o “fora Temer”, num de seus últimos shows – outra dose para leão. Tenho em vão tentado compreender por que embarcaram nessa canoa. Sei, é claro, que ambos se consideram de esquerda, mas ideologia é uma coisa, tolice e infantilidade são outra. Acaso saberão algo que a Lava Jato, a Polícia Federal e a esmagadora maioria dos brasileiros não sabem?
Creem mesmo que o lulopetismo se sustenta como filosofia de governo e que Lula nada roubou nem deixou roubarMinha hipótese, como antecipei, tem a ver com a ideologia. O celebrado jurista e sociólogo italiano Giovani Sartori sugere uma distinção a meu ver muito útil. Ideologia é um fato normal e até saudável; em qualquer país, as camadas sociais de nível educacional alto tendem a ver o mundo de uma forma organizada, concatenando determinadas premissas, valores e objetivos.
Assim compreendida, ideologia é um modo de pensar – ou um sistema, se se prefere. Assim como há ideologias de esquerda, também as há de direita, liberais, conservadoras etc. Ideologismo é outra coisa. É o que acontece quando uma pessoa se aferra fanaticamente a seu sistema de ideias, a ponto de bloquear toda informação que pareça contrariá-lo.
Mas dá para imaginar Chico e Caetano entregues a uma visão fanática, justamente agora que o Brasil começa a se livrar do fanatismo político? A se livrar, mais que isso, da idolatria populista que levou milhões de cidadãos a comprar gato por lebre, endeusando um séquito de trapaceiros como nunca antes se vira no País? Permaneço, sinceramente, sem uma resposta satisfatória, só com minha perplexidade e minha tristeza.?
60 candidatos foram presos em flagrante no País
O boletim parcial divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no fim da manhã (por volta das 11h54) deste domingo informa que 60 candidatos foram presos em flagrante em todo o país – nomes e partidos dos detidos não foram informados pela Justiça Eleitoral.
O TSE informa também que foram registradas ocorrências com outros 32 candidatos, mas sem prisão.
Outro dado do boletim indica que 1 675 urnas eletrônicas precisaram ser substituídas em todo o país. As substituições foram feitas em 25 estados e, por enquanto, só não houve nenhuma troca no Espírito Santo. Até o momento, o maior número de trocas aconteceu no Rio de Janeiro, 332 urnas.
RS
Em Canoas, 18 pessoas foram detidas pela Brigada Militar em frente a pontos de votação. Entre elas está um candidato a vereador, que não teve o nome e partido revelado pela polícia.
RS
Em Canoas, 18 pessoas foram detidas pela Brigada Militar em frente a pontos de votação. Entre elas está um candidato a vereador, que não teve o nome e partido revelado pela polícia.
As detenções no município da Região Metropolitana foram registradas nos bairros Harmonia, Estância Velha e Mathias Velho. Foram necessários dois ônibus para o transporte dos presos, segundo a BM.
Em Caxias, o secretário de Obras, Norberto Soletti, também foi preso por boca de urna.
PB
NOJENTOS!
LAMBUZANDO-SE NO MELADO
Em hotéis de luxo, era frequente membros das comitivas presidenciais implicarem até com a mobília, exigindo sua troca. Sempre aos gritos.
Em hotéis de luxo, era frequente membros das comitivas presidenciais implicarem até com a mobília, exigindo sua troca. Sempre aos gritos.
DIPLOMATAS COMEMORAM O FIM DA ‘BAIXARIA PT’
Diplomatas brasileiros comemoram, mundo afora, o fim da baixaria que marcou as viagens internacionais dos governos do PT. As comitivas oficiais, de Lula ou de Dilma, tratavam os diplomatas como “criados”. E ainda deixavam para trás problemas para as embaixadas resolverem, como quando uma nora do ex-presidente Lula achou de meter na mala ricas toalhas e lençóis do hotel. Pagos, depois, pelo contribuinte, claro.
ELA NÃO GOSTA DELES
No exterior, a ex-presidente Dilma costumava humilhar diplomatas, referindo-se a eles com ironia até diante de próceres estrangeiros.
OVOS CAIPIRAS À MESA
Dilma usava diplomatas, como ocorreu em Londres e Oslo, ordenando até que lhe fritassem ovos “caipiras”, que sempre levava na bagagem.
Cláudio Humberto
Teoria dos jogos e o voto útil Por Luan Sperandio Teixeira
Há um famigerado sentimento de desinteresse no tocante às eleições, ocasionado por diversos fatores.
O voto é uma tomada de decisão, mesmo que no sistema eleitoral brasileiro este seja compulsório, posição que discordo veementemente: a ideia de uma democracia obrigar a votar é um contrassenso. Seria útil, inclusive, que os candidatos tivessem de convencer o eleitorado que “vale a pena” exercer um direito para votar nele.
Outro desestimulante fator é a repetição: quando estamos doentes e ao tomamos um remédio a dor não passa, significa que o diagnóstico está errado. Logo, buscamos outro remédio. No Brasil a lógica se inverte: mesmo havendo reiterados erros, os candidatos insistem no mesmo diagnóstico, talvez por conveniência deles e inércia do eleitorado, prometendo somente aumentar a dose do remédio, o que obviamente não resolverá o problema.
Ademais, há como panorama de um lado uma maioria de candidatos que prometem coisas pelas quais não tem competência legal para fazer, mesmo se eleitos. Do outro, uma maioria de eleitores que sequer sabem a função de cada cargo pelo qual ajudarão a escolher quem ocupará.
Casos assim, bem como disputas de candidaturas pelo poder e não debates ideológicos, aliados a recorrentes escândalos de corrupção, levam a descrença e o sentimento de que “político é tudo igual”, promovendo o referido desinteresse. É perceptível a necessidade de uma mudança cultural, mas o que fazer enquanto isso não ocorre?
No que se refere à Teoria da Tomada de Decisão, o matemático americano John von Neumann formulou a “regra minimax”, segundo a qual em qualquer situação a melhor estratégia é minimizar a perda máxima.
Na prática, eleição é votar no menos pior, não existe um messiânico salvador da pátria. Mormente no Brasil, em que estadistas são escassos, preteridos por uma classe política com viés populista, que compromete o futuro das próximas gerações pensando unicamente em sua manutenção no poder, confrontante aos ensinamentos de James Freeman Clarke.
Logo, não há fórmula mágica. É escolher entre o péssimo e o ruim. É inglório, todavia, abster-se do debate não será melhor.

Vejamos: você está machucado, andando com dificuldades. Não há como alternativa a cirurgia, que resolveria o problema na perna. Como soluções propostas há tão somente duas alternativas: um tiro no pé ou um tiro no estômago. Qual você escolheria?
Percebam que ambas as escolhas são ruins. Você já está com dificuldades de locomoção e um tiro no pé fará ter mais dificuldades, entretanto, a segunda alternativa, um tiro no estômago, apresenta-se bem pior, haja vista que impedirá até mesmo andar.
Entrementes, não escolher uma deles gerará uma terceira consequência: levar um tiro às cegas. Fechar os olhos ao deparar-se entre o candidato ruim e o péssimo, provavelmente significará a vitória do péssimo.
Por conseguinte, configurado esse panorama, participar das eleições votando estrategicamente para minimizar a perda máxima (a eleição do péssimo) não é condenável: é questão de sobrevivência.
Do Baú do Janer Cristaldo- sexta-feira, agosto 18, 2006
MADALENA TARDIA ALEMÃ
Günter Grass evocou hoje à noite, em entrevista à TV alemã, sua "cegueira" na época da juventude, diante do regime nazista e de Adolf Hitler. Disse ainda que não participou de qualquer crime por ter feito parte da Waffen SS, corpo de elite militar dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Se não participou de nenhum crime, por que só fazer esta confissão aos 78 anos? Por que tantas décadas de silêncio? Seriam também cegos os seus contemporâneos, que nunca viram o jovem Grass ostentar um flamante uniforme das SS?
Os intelectuais da Svenska Kungsliga Akademie já estão pondo as barbas de molhos por ter concedido o Nobel a um nazista. Em verdade, não precisam ter tais pruridos. Afinal, já premiaram stalinistas como Sholokov e Neruda e nunca pensaram em desculpar-se por isso.
Günter Grass evocou hoje à noite, em entrevista à TV alemã, sua "cegueira" na época da juventude, diante do regime nazista e de Adolf Hitler. Disse ainda que não participou de qualquer crime por ter feito parte da Waffen SS, corpo de elite militar dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Se não participou de nenhum crime, por que só fazer esta confissão aos 78 anos? Por que tantas décadas de silêncio? Seriam também cegos os seus contemporâneos, que nunca viram o jovem Grass ostentar um flamante uniforme das SS?
Os intelectuais da Svenska Kungsliga Akademie já estão pondo as barbas de molhos por ter concedido o Nobel a um nazista. Em verdade, não precisam ter tais pruridos. Afinal, já premiaram stalinistas como Sholokov e Neruda e nunca pensaram em desculpar-se por isso.
VENTO
VENTO
Vento que
corre o mundo
Que derruba
fruta e chapéu
É o mesmo
vento que baila em redemoinho
Levando
folhas caídas para o céu.
ANTES GATO
ANTES
GATO
Quando jovens temos a ilusão
De que o tempo não passará
E que a
juventude não fugirá como as corredeiras de um rio
Porém a
realidade bate
Quando as
garotas que antes te chamavam de gato
Agora te
chamam de tio.
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“Vó, a senhora já ouviu falar em algoritmo?” “Aldo Ritmo? Tive um vizinho que se chamado Aldo, mas o sobrenome era outro.”
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BABY LAMPADA Coisa própria da juventude; o afobamento, o medo do futuro, não ter o apoio da família; tudo isso faz do ser inexperiente ...