sábado, 14 de março de 2015

“A santinha da minha rua sempre diz que sua vida sempre foi de casa pra igreja e vice-versa. Só não conta que no meio do caminho havia um bordel.” (Mim)

UMA FAMILIA DE NEGÓCIOS

- Mãe, a capelinha virá amanhã para nossa casa?
-Sim. Por quê?
-Soube que Dona Romilda colocou cem reais. Irei fazer um vale.
-Tudo bem, mas a metade quero para mim.

"Dilma seria uma alienígena? Não! Somente sua burrice é de outra galáxia.." (Mim)

QUADRINHA

Pode ser em Caracas
Ou mesmo em Yucatán
Gostaria de ver Nicolás Maduro
Usando o mesmo colar de corda que usou Saddam.

O ANTAGONISTA-75,33% para quem acertar 100%

Os professores da rede pública de São Paulo, cujo sindicato é PT na veia, quer -- atenção -- 75,33% de aumento salarial.
O Antagonista sugere ao governo paulista que conceda o aumento aos professores que acertarem 100% em provas de português, matemática, história, geografia e atualidades elaboradas por nós.

O ANTAGONISTA- Gripe

O ministro da Educação, Cid Gomes, recebeu alta do Hospital Sírio-Libanês, onde ficou internado por três dias, com um quadro de sinusite, traqueobronquite aguda e pneumopatia. Ou seja, gripe.
Cid Gomes ficou dodói para não ir ao Congresso explicar-se por que chamou os parlamentares de "achacadores".
Nesse tipo de mentira hospitalar, não dá mesmo para inventar doença séria. Só dá para complicar o nome de gripe.

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

- Mana, você também está vendendo o corpo?
- Não estou vendendo o corpo. Só estou alugando a vagina por 30 minutos.

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Filho, que fila é esta na tua janela? Que são estes embrulhos que se parecem com farinha?
-É farinha mãe. Servem para fazer os biscoitos conhecidos como Pablo Escobar.

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Mãe, tem uma mala de dinheiro aqui no quarto!
- Não se preocupe. É o por fora do teu pai na Petrobras.

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Pai, tem um homem aí na porta querendo falar com a mãe.
-Manda ir para o quarto que tua mãe está esperando. Mas não se esqueça de antes pegar com ele o cheque.

EMENDAR-SE O GOVERNO NÃO VAI por Percival Puggina. Artigo publicado em 15.03.2015

Nada seria mais danoso às carreiras ligadas ao Direito e à Justiça do que a unanimidade das opiniões jurídicas. Vale o mesmo para a imprensa. Nas sociedades livres, a divergência integra o ser social. Não existe ponto sem contraponto. E é por aí que muitos trabalham. As sociedades submetidas ao totalitarismo funcionam ao contrário: dissentir, pensar diferente do rebanho ou de seus pastores, gera consequências que vão dos adjetivos pejorativos às sentenças de morte. Por isso, a afirmação de que o impeachment da presidente Dilma constitui demanda ridícula, golpista, sem fundamento jurídico, não é uma sentença final, irrefutável. É apenas uma das posições possíveis perante o assunto.
Com apenas 7% da opinião pública a seu favor, a permanência de Dilma no poder nada tem a ver com democracia, mas com Estado de Direito. É este que a sustenta contra aquela. Para resolver tais casos, a Constituição disponibiliza o processo de impeachment. Que tem lei própria. Que é um instituto de natureza eminentemente política, nem surdo nem mudo, com motivações éticas e regras claras. Golpe, só não percebe quem não quer, foi dado ao país antes, durante e depois da eleição. Antes, com governança irresponsável, com franquias à corrupção, com esbanjamento dos recursos públicos para fins eleitorais, com negligência no controle dos gastos, com a ruína da aritmética. Durante, com repetição de despudoradas mistificações, com ocultação da realidade nacional, com a estratégia serial killer de reputações e a imputação aos adversários das maldades que o governo viria a cometer. Depois, no agir como se o dia 27 de outubro nada tivesse a ver com o dia 26. E transcorresse noutro país, sob outra realidade, perante outro povo. Mas o que é isso, companheira?
A presidente, por tudo que fez e deixou de fazer, precipitou a nação no descrédito e nos afundou numa crise em que não deveríamos estar. A improbidade se instalou no governo como quem reclina a poltrona e põe os pés sobre a mesa. É um seriado de infinitos episódios. Milhões de brasileiros que não perceberam isso antes compreenderam agora, em dois meses. Emendar-se o governo não vai! Então, a mobilização em favor do impeachment é ato de respeito próprio. É questão de decoro nacional. Expiação ante o mundo civilizado. Contrapor que isso causaria faniquitos em Stédile e outros como ele, não é argumento. É afofar a cama dos brutamontes! Para isentar-se de qualquer culpa por toda improbidade praticada em sua gestão, seria necessário que a presidente estivesse muito longe daqui, comandando, quem sabe, outro país e outro governo. No Brasil, não vejo como.

ZERO HORA, 15/03/2015

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- domingo, abril 29, 2012 SCHADENFREUDE NUTRE ESQUERDAS

O significado cambiante das palavras, que são empunhadas da forma que melhor convém a quem as empunha, me diverte. Triste sina a da direita no Brasil, escrevia eu em 2005. Em países mais civilizados, ser de direita é não concordar com as propostas da esquerda, direito legítimo de todo cidadão. No Brasil, direita significa portar toda a infâmia do mundo. Que o diga Clóvis Rossi, quando afirmou: “É um caso de estudo para a ciência política universal. Já escrevi neste espaço uma e outra vez que o PT fez a mais radical e rápida guinada para a direita de que se tem notícia na história partidária do planeta”.

Isto é: se o PT se revela corrupto, ele não é mais esquerda. É direita, porque só a direita é corrupta. Mesmo que o PT seja hoje o mesmo desde que nasceu, mesmo que os grandes implicados na corrupção – Genoíno, Mercadante, Zé Dirceu, Lula – sejam seus pais fundadores. Segundo Rossi, o PT guinou para a direita. E por que guinou para a direita? Porque suas falcatruas foram trazidas à tona. Permanecessem submersas, o partido continuaria sendo de esquerda.

É o que os franceses chamam de glissement idéologique. O conceito de esquerda sempre muda, à medida em que se corrompe. A direita é a caixa de Pandora, o repositório de todos os males do mundo, inclusive os das esquerdas. Pois quando as esquerdas cometem crimes – ou “erros”, como preferem seus líderes – é que não eram esquerda, mas direita.

Mas o conceito de direita também muda. Ou pelo menos muda no bestunto dos correspondentes tupiniquins na Europa. É o que deduzimos de artigo do correspondente Jamil Chade, do Estadão: “Considerada uma ameaça à democracia por incitar ao racismo e à xenofobia, a extrema direita adaptou seu discurso e, diante da crise financeira européia, chegou ao poder nos últimos anos em vários pontos da Europa. Nove países europeus já têm partidos de extrema direita em suas coalizões de governo central ou como peças fundamentais nos Parlamentos”. 

O que um dia foi direita é hoje extrema direita. Trocando em miúdos: quando os líderes de direita têm votação inexpressiva e estão afastados do poder, a direita continua sendo direita. Mas se consegue captar um quinto do eleitorado, vira incontinenti extrema-direita. O articulista situa os partidos de extrema direita na Holanda, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Áustria, Hungria, Suíça, Suécia e Itália. Por que extrema direita? Existe algum partido propondo o extermínio de judeus ou árabes, campos de concentração ou segregação racial?

Pelo que sabemos, não. O que existe são cidadãos preocupados com a economia – e também com o sistema jurídico – de seus países, que pedem a repatriação dos imigrantes sem papéis e a limitação da imigração. Não há xenofobia, mas desejo de preservação da própria cultura e dos empregos. Muito menos racismo. Existe uma repulsa ao islamismo, mas Islã não é raça. É religião. Os muçulmanos, oriundos de países teocráticos, não entendem a divisão entre igreja e Estado e querem impor a sharia na Europa. Os europeus reagem e, a meu ver, reagiram muito tarde.

Aconteceu no primeiro turno destas eleições na França. Marine le Pen conseguiu quase vinte por cento dos votos. Marine era de direita. Agora, foi promovida à extrema direita, uma ameaça à democracia por incitar ao racismo e à xenofobia. Marine é filha de Jean Marie Le Pen, líder do Front National, tido como nazista. Ora, desconheço qualquer ligação de Le Pen com o nazismo ou com ideais nazistas. Nazista foi, isto sim, François Mitterrand, que recebeu uma condecoração do governo de Vichy, a Francisque. Mas ninguém ousa – nem ousou – rotular Mitterrand como nazista. Afinal, aderiu ao socialismo.

As esquerdas têm a Europa engasgada na garganta. O ódio à Europa está na primeira frase do Manifesto Comunista. Claro que as esquerdas adoram as cidades, a gastronomia, o luxo europeus. O problema é que os europeus chegaram lá não via marxismo, mas via capitalismo. Seria bem mais fácil, para as viúvas do Kremlin, gostar da Europa se a prosperidade do continente fosse decorrência da doutrina aquela que morreu no século passado.

Falar em prosperidade, uma discreta Schadenfreude tem alimentado as esquerdas nestes dias de crise européia. Schadenfreude é a palavra que os alemães usam para definir o sentimento de alegria ou prazer pelo sofrimento ou infelicidade dos outros. Ainda há pouco, Luís Fernando Verissimo via, no naufrágio do transatlântico Concordia, nas costas italianas, um símbolo da decadência do continente. Calma, companheiro. A Europa precisa ainda decair muito para um dia empatar com o Brasil.

Semana passada, o sóbrio Estadão publicou uma notícia insólita. Que muitos holandeses, para enfrentar a crise, estão vendendo o que sobra da comida feita em casa ou freqüentando bares onde se pode levar a própria refeição. Consegue alguém acreditar nisto? Quem vende restos de comida? Para começar, se a comida é escassa, cozinha-se de modo a não sobrar nada. Continuando, restos de comida nunca vão constituir fonte de renda. E quem vai bater de casa em casa para comprar restos de comida?

Mais insólita ainda é a idéia de freqüentar bares onde se pode levar a própria refeição. Se tenho comida em casa, por que iria deslocar-me até um bar para comê-la? Não faz sentido. Que mais não seja, algo o bar vai cobrar-me pelo uso de mesas, toalhas, pratos, talheres. Se me falta dinheiro para comer, por que iria eu encarecer o pouco de comida que me resta? O repórter fala de um bar no qual os clientes trazem sua própria comida, que é aquecida pelos funcionários de graça. Só é preciso pagar pelas bebidas. Até pode ser. Mas se trata de UM bar. Que encontrou uma fórmula de vender bebidas. É de supor-se que os holandeses tenham como aquecer a comida em casa.

Outro exemplo deste repúdio à Europa e suas instituições é o recente escândalo em torno ao rei da Espanha. De repente, Juan Carlos foi anatematizado por praticar um esporte perfeitamente legal, caçar elefantes, esporte que deve ter praticado desde que se conhece por gente. Mais ainda, a imprensa encontrou uma amante para o rei, enfeite que nenhum estadista dispensa. Na Espanha, já há quem fale em fim da monarquia e abdicação de Don Juan Carlos.

Não bastasse isto, li em algum jornal, já não lembro qual, que o rei teria tido 1.500 amantes. Por um lado, nada de surpreender. Para um homem que detém o mais alto poder de um país, a cifra é perfeitamente exeqüível. Mas como é que não sabíamos disto? Alguém acredita que entre as 1.500 a nenhuma – nenhumazinha – ocorreu bater com a língua nos dentes? Ora, certamente centenas entre 1.500 não resistiriam a falar aos jornais sobre a real preferência. Strauss-Khan que o diga. Sem ter a visibilidade de um rei, por uma piguancha perdeu a chance de ocupar hoje o lugar do socialista François Hollande.

Leitores me perguntam o que acontecerá com a França caso vença Hollande. Ora, não vai acontecer nada. Como nada aconteceu na transição de Giscard d’Estaing para Mitterrand, nem na de Mitterrand para Chirac ou Sarkozy.

Desiludam-se as esquerdas. A França não muda.

O protesto chapa-branca esquizofrênico dos trabalhadores que não trabalham


O protesto chapa-branca esquizofrênico dos trabalhadores que não trabalham

Quão irônico é o fato de que o protesto dos “trabalhadores” tenha ocorrido numa sexta-feira, dia útil, enquanto a manifestação dos “golpistas” esteja marcada para um domingo, dia de descanso? Essa é só a primeira grande contradição entre discurso e prática nos dois movimentos. O nome “movimentos sociais” é a segunda grande ironia: esses ditos “movimentos sociais” falam em nome da sociedade, mais especificamente do “povo”, mas são formados por sindicalistas e funcionários públicos que representam a classe média que atacam como “golpista”. É tudo uma tremenda confusão.
Foi Roberto Campos quem melhor definiu o fenômeno: “O PT é o partido dos trabalhadores que não trabalham, dos estudantes que não estudam e dos intelectuais que não pensam”. Ao julgar pela repetição de slogans prontos, como os ataques aos “coxinhas”, às “zelites”, aos “golpistas”, Campos foi certeiro: esse pessoal não consegue raciocinar, não gosta de trabalho (não confundir com emprego), e adora cabular aula para ficar repetindo frases de efeito em megafones. Mas a farsa é cada vez mais evidente e atrai menos simpatizantes.
Por qualquer ângulo, os protestos desta sexta-feira 13 foram um fracasso, e se compreende porque o Planalto queria vetá-los. Se domingo for mesmo um estrondoso sucesso, como esperado, a comparação será inevitável. Mesmo com o “vale-protesto” e a mobilização de transporte “gratuito” (pago pelo “contribuinte”, ou seja, o verdadeiro trabalhador), não foi possível atrair muito mais do que 30 mil pessoas pelo país todo. E isso incluiu imigrantes que nem falavam português e mal sabem quem é Dilma, mas estavam lá pelos R$ 30 a R$ 35 oferecidos pelos organizadores (CUT, MST e UNE).
São as prostitutas mais baratas do mundo! Apenas dez dólares (até ontem, pois o dólar não para de subir por conta das incertezas com esse governo incompetente). Creio que nem mesmo as prostitutas cubanas sejam tão baratas, e olha que na ilha socialista a oferta é abundante. Os “movimentos sociais” que falam em nome do “povo” só conseguem colocar gente nas ruas quando paga, pois nada há de espontâneo desses eventos organizados e decididos de cima para baixo. Se alguém tentasse pagar o dobro para que os manifestantes efetivamente pegassem na pá e na enxada para capinar um terreno, para trabalhar de verdade, ficaria espantado com a reação: a turma ali quer mesmo é mamar em tetas estatais. Talvez a forma mais rápida de dispersar essas manifestações seja começar a oferecer trabalho de verdade: será uma correria para fugir da “exploração capitalista”…
Por outro lado, já foi descoberta a fonte de financiamento da “direita golpista”: sim, ele mesmo, o trabalho! Por isso a manifestação espontânea, apartidária, teve de ser marcada para um domingo. O povo precisa ralar, até mesmo porque tem que pagar suas contas e a dos vagabundos convocados pela CUT e pelo MST, que fogem do trabalho como o diabo foge da cruz. Roberto Campos, novamente, e sempre com inteligência mordaz e pensamento arguto, resumiu: “Nossas esquerdas não gostam dos pobres. Gostam mesmo é dos funcionários públicos. São estes que, gozando de estabilidade, fazem greves, votam no Lula, pagam contribuição para a CUT. Os pobres não fazem nada disso. São uns chatos…” Claro que Campos falava de parte dos funcionários públicos, não de todos (ele mesmo era um), e sabemos bem de qual parte.
Outra ironia dos protestos de ontem foi o teor um tanto esquizofrênico deles. Era uma manifestação em defesa da presidente Dilma, da Petrobras, da democracia, mas contra as medidas econômicas… da presidente Dilma! Ou seja, estavam ali para defender uma presidente cujas medidas econômicas repudiam. Claro que tentaram colocar a culpa no bode expiatório, o ministro da Fazenda Joaquim Levy. Mas quem foi que escolheu Levy para o cargo? Um marciano? Obama? Já sei! FHC?
Mais uma piada foi o líder sindical da CUT repetir que defende todas as formas democráticas de protesto, mas que não vai aceitar manifestações em defesa do impeachment. Ora bolas! Em primeiro lugar: quem é ele para aceitar ou não uma manifestação nas ruas? Em segundo lugar, eu poderia jurar que o impeachment é previsto em nossa Constituição e, portanto, algo absolutamente democrático. Por fim, claro que essa mesma turma julgava o impeachment democrático e legítimo quando Collor era o presidente. O que mudou, além do tamanho dos escândalos de corrupção, que aumentaram exponencialmente? A esquerda está no poder. E com Collor como aliado!
A última pitada de humor negro nas manifestações desta sexta-feira 13 foi a bandeira em defesa da Petrobras. Como se espalhou pelas redes sociais, isso é mais ou menos como ter a Suzane von Richthofen, a assassina dos próprios pais, chorando em seu enterro. A Petrobras foi saqueada, pilhada, destruída pela quadrilha liderada pelo PT. O gerente Pedro Barusco, que respondia ao diretor Duque, apontado pelo partido, confessou que a corrupção foi institucionalizada após 2003. O simples gerente amealhou quase US$ 100 milhões em contas na Suíça. Bilhões, portanto, irrigaram os cofres dos corruptos, inclusive do PT. E os petistas querem “defender a Petrobras”? Só se fosse deles mesmos!
Termino o texto convocando todos os leitores decentes, cansados dessa pouca vergonha, dessa manipulação dos fatos, dessa tentativa de monopólio das virtudes por parte de vagabundos golpistas que acusam os trabalhadores brasileiros de classe média de “golpistas da elite”, a marcarem presença amanhã, nas manifestações espontâneas e legítimas que deverão tomar conta das ruas em todo país. Vamos, de forma pacífica e sem aceitar a provocação de eventuais pelegos infiltrados, protestar contra um governo corrupto, incompetente e extremamente mentiroso. Eis a diferença entre nós:
Camiseta vermelha da CUT: R$ 10.
Boné do MST: R$ 15
Foice para posar de lavrador injustiçado: R$ 20
Presença na passeata a favor de Dilma: R$ 35
Ir na manifestação legítima e espontânea domingo CONTRA a presidente: não tem preço!
Há coisas que o dinheiro podre do PT, desviado de nossos bolsos, compra. Para todas as outras, Mastercard.
Nos vemos domingo!
Rodrigo Constantino

“Realizamos passeatas aos domingos, pois durante a semana trabalhamos. Não é o caso da turma do sanduíche.” (Eriatlov)

ANTES SER TUTELADO PELO CAPETA

“Antes ser tutelado pelo capeta que pelos petistas. Com o diabo ainda teremos alegria e bailões. Com os enrustidos comunistas teremos censura, liberdade vigiada, perseguições e miséria. Não é assim em Cuba? Não está sendo assim na Venezuela?” (Eriatlov)

DITADURA CUBANA DOS CASTRO AMEAÇA MÉDICOS NO BRASIL, PORQUE EXIGE PARENTES DE VOLTA A HAVANA.

Polibio Braga
O governo cubano está pressionando profissionais do programa federal Mais Médicos, bandeira da presidente Dilma Rousseff, para que seus familiares (cônjuges e filhos) que estejam no Brasil retornem imediatamente a Cuba.

No RS, há bastante tempo a informação era conhecida.

As autoridades da área não se manifestam sobre a iniquidade. 

Leia, a seguir, toda a reportagem da Folha de S. Paulo (a arte ao lado também é da Folha):

Caso os médicos cubanos não se rendam às ameaças do governo comunista, os Castro ameaçam substituí-los por outros médicos que já estariam selecionados, aguardando vaga.
Até dezembro, dos 14.462 profissionais trabalhando no Mais Médicos, 11.429 –quase 80%– eram cubanos. Não há estimativa de quantos estão com as famílias no Brasil.
A pressão tem sido feita diretamente pela vice-ministra da Saúde de Cuba, Estela Cristina Morales, e por seus interlocutores, que vêm se reunindo com médicos cubanos em várias cidades brasileiras. Ela foi confirmada à Folhapor oito médicos cubanos e dois supervisores do Mais Médicos.
O principal argumento de Cuba é de que no contrato de trabalho do governo da ilha com os médicos só há previsão de que eles possam receber visitas de parentes –sem fazer menção a moradia.
O contrato, porém, não estipula prazo para as visitas, abrindo brecha para que se estendam. O governo brasileiro concede aos familiares dos médicos cubanos visto de permanência de 36 meses –mesmo tempo dado a eles.
Jarbas Oliveira - 1.out.2013/Folhapress
Profissionais cubanos que participam do programa federal Mais Médicos desembarcam no aeroporto de Fortaleza (CE)
O Ministério da Saúde diz que não há nada que impeça a família dos médicos de permanecer no Brasil. O artigo 18 da lei de criação do Mais Médicos prevê a vinda de dependentes dos profissionais.
As regras para viagens de cubanos ao exterior foram flexibilizadas pelo governo da ilha desde janeiro de 2013, não sendo mais preciso autorização prévia. Elas mantiveram em aberto, no entanto, a possibilidade de vetar pesquisadores, médicos, atletas e opositores ao regime.
A presença de cônjuges e filhos no Brasil, na prática, facilita a fixação desses médicos cubanos no país, agravando os riscos de fuga de uma mão-de-obra qualificada, que gera dinheiro para a ilha.
No sábado (7), a vice-ministra da Saúde de Cuba esteve no município de Jandira (SP). Entre 13h e 16h conversou com médicos e disse que há 530 profissionais na ilha à espera de vaga no programa.
"O recado foi claro. Se os familiares não voltarem, seremos substituídos", diz um médico que pede anonimato.
Há casos em que marido e mulher são do programa e têm filhos pequenos. "Temos dois casais de amigos que têm filhos de três e seis anos e que estão sendo pressionados para mandar as crianças de volta, sozinhas", relata outro.
"Querem que meu marido volte. Ele está há quatro meses empregado, com carteira assinada. Não é justo", afirma uma médica cubana que atua na Grande SP.
Outra teme se separar do marido e do filho de sete anos –já matriculado numa escola. "Se eles forem obrigados a voltar, irei junto." 

O ANTAGONISTA-Como transformar 8 mil em 41 mil

O Datafolha, publicou o UOL, criou uma metodologia de quadrantes e coisa e tal, para afirmar que 41 mil manifestantes participaram do ato da CUT em defesa de Dilma Rousseff, na Avenida Paulista e no centro de São Paulo.
Aí você lê o troço e descobre que, "no período de pico", entre 16 e 17 horas, 35 mil pessoas estavam presentes na manifestação. Aí você continua a ler o troço e depara com a informação de que 8 mil pessoas se manifestaram simultaneamente durante todo o tempo.
O Antagonista concluiu que o Datafolha criou uma metodologia que inclui passantes e curiosos, a fim de transformar 8 mil em 41 mil. E aposta que a mesma metodologia será aplicada inversamente, para diminuir o tamanho da manifestação contra Dilma Rousseff no domingo.

"Na Venezuela pode faltar papel, mas bosta não. Começa pela figura presidencial." (Mim)

Este aí, comunista, burro e repressor é amiguinho do governo do PT, que jamais o critica, pois partilham do mesmo ideal insano. Fora Dilma!

Nicolas_Maduro_13_03_2015_Deutsch

Ditadura na Venezuela: Maduro aperta o cerco

Ditadura na Venezuela: Maduro aperta o cerco

Nicolas_Maduro_13_03_2015_DeutschNicolás Maduro governará a Venezuela com poderes especiais por 6 meses para legislar sem controle do Parlamento em matéria de paz e segurança. Ele espera a aprovação do Congresso neste domingo para pôr em prática sua nova escala de ação ditatorial.
Alvaro Vargas Llosa* resume o que este senhor tem feito por seu país nos últimos meses. Sob a conivente omissão da América Latina.
Ditadura na Venezuela: Nicolás Maduro aperta o controle
O tirano da Venezuela, Nicolás Maduro, tem o costume de se superar em suas proezas repressivas de vez em quando. A última onda de repressão dá uma ideia chocante de até que ponto ele irá para permanecer no poder diante de uma rejeição maciça.
No final de janeiro, o governo de Maduro deu permissão à força militar para atirar nos manifestantes. Alguns dias depois, mandou para a prisão os proprietários de redes de supermercados e farmácias acusando-os de criarem uma escassez artificial por motivos conspiratórios. Depois, deu ordem a seus matadores para espancarem Leopoldo López, o ícone da oposição encarcerado na prisão militar de Ramo Verde, antes de colocá-lo em confinamento solitário. Em 19 de fevereiro, enviou agentes do serviço de informações para sequestrarem o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, um dos maiores críticos ao governo, tirando-o de seu gabinete.
Alguns dias depois, foi divulgado que Ledezma estava com López em Ramo Verde sob a acusação de sedição. Poucos dias depois, a Assembleia Nacional entrou em ação para expulsar do Parlamento Julio Borges, uma figura da oposição do partido Primero Justicia, colaborador próximo de López, com a clara intenção de privá-lo de sua imunidade legal de modo que ele pudesse ser acusado de sedição também. Em 24 de fevereiro, Kluivert Roa, um jovem de catorze anos que fazia parte de uma demonstração espontânea na cidade de San Cristóbal, foi morto pelas forças de segurança que agiam com a permissão de usar força letal.
Maduro respondeu à reação de revolta do povo da Venezuela com uma leve demonstração de consciência: manterei a repressão, mesmo que me chamem de tirano, declarou.
Os aliados da Venezuela – Cuba, Equador, Bolívia, Argentina, Nicarágua – manifestaram seu apoio e denunciaram uma conspiração contra a democracia de Maduro. O resto da América Latina, com exceção de Juan Manuel Santos, da Colômbia, que fez um tímido pedido para que Caracas considerasse a libertação de Lopez e desse a Ledezma um julgamento justo, fez um apelo ao “diálogo”. Esta é a palavra código que usam habitualmente para pressionar a oposição para parar de mexer com problemas sempre que uma eleição é manipulada, que alguém da oposição é levado para a cadeia, que um manifestante é morto, um jornal ou uma estação de TV é fechada ou um empresário é acusado de tentar derrubar as autoridades. Não disseram se acham que este diálogo deverá ocorrer em Ramo Verde – que em breve será o único lugar onde se poderá pegar uma figura da oposição -, nem se o tópico da discussão deverá ser nanotecnologia ou o mistério da existência.
Maduro violou todos os tratados internacionais, até os mais remotamente relacionados com um governo democrático, direitos humanos e o Estado de direito – da Carta da Organização dos Estados Americanos (preâmbulo e artigo 1º) à Convenção Americana de Direitos Humanos (artigos 1, 3, 8, 18 e 19), da Carta Democrática Interamericana (todo o documento) à Declaração de Santiago emitida pela Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos. Todos eles contêm disposições que preveem consequências específicas quando um país membro desafia as regras e viola seus artigos. Mas as organizações regionais encarregadas de defender esses vários instrumentos de direito internacional têm dado ao bandido venezuelano um passe livre. Todo o corpo do direito internacional que compromete a América Latina a seguir certos padrões de civilização foi reduzido a cinzas pela ditadura venezuelana e pela cumplicidade covarde da região.
Não me lembro de a diplomacia da América Latina ter chegado a um grau tão baixo, desde o retorno da democracia na década de 1980.
Senior fellow do Independent Institute. Artigo publicado em 02/03/2015 no blog The Beacon, do Independent Institute.
Editora e Tradutora do Instituto Liberal
Jornalista, Bacharel em Publicidade e Propaganda (UFRJ). Colaboradora do IL desde 1991, atuando em fundraising, marketing, edição de newsletters, do primeiro site e primeiros blogs do IL. Tradutora do IL.
Veja também: Prisioneiro político venezuelano Rodolfo González é encontrado morto

As manifestações desta sexta-feira transformaram em profecia o artigo de J.R. Guzzo : ‘Na rua, o Pró-Furto’


As manifestações desta sexta-feira transformaram em profecia o artigo de J.R. Guzzo : ‘Na rua, o Pró-Furto’

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Em sua coluna na edição de VEJA que começou a circular no dia 14 de fevereiro, o jornalista José Roberto Guzzo discorreu sobre as dificuldades enfrentadas por Lula, Dilma Rousseff e o PT para “colocar o povo na rua” em defesa dos quadrilheiros do Petrolão. Mesmo no Brasil governado por um grande clube dos cafajestes, é  complicado engajar muita gente num movimento que poderia perfeitamente ser batizado de Pró-Furto.
Mais que um excelente artigo, foi uma profecia: nesta sexta-feira 13, militantes da CUT e do MST, além de transeuntes pagos para carregar bandeiras, participaram de atos públicos a favor da roubalheira promovidos em algumas cidades. Para juntar menos de 10 mil pessoas em São Paulo, a ramificação sindical do Planalto e o ajuntamento de camponeses urbanos alugaram ônibus, providenciaram comida, distribuíram milhares de cachês de R$ 35; fizeram o diabo. Um espanto.
Pois nem o bando de incapazes capazes de tudo teve coragem de confessar que reivindica a impunidade dos bandidos de estimação. As faixas confeccionadas pelos pais da ideia juravam que aquilo era uma manifestação “em defesa dos trabalhadores” e “em defesa da Petrobras”. Haja cinismo. Defender os trabalhadores de quem? De quê? Só se for do governo. As duas reivindicações valem para a segunda palavra de ordem.
A Petrobras precisa ser defendida, sem dúvida. Defendida da quadrilha que saqueou a estatal para engordar contas bancárias da pequena multidão de corruptos, ampliar a fortuna dos empreiteiros amigos, financiar campanhas eleitorais e eternizar o lulopetismo no poder. Ou os marchadores desta sexta-feira saíram às ruas no dia errado ou acham mesmo que todo brasileiro é idiota.
Não é, atestam as reportagens e reafirmam as fotos publicadas pelo site de VEJA. Somadas, retratam um tremendo fiasco. O Pró-Furto durou uma tarde. Morreu de vigarice. (AN)
O ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores vivem no momento um desses dilemas que só eles são capazes de criar para si próprios. Estão sendo cobrados com urgência, pelos cultos que se consideram mais à “esquerda” dentro do partido, para colocar “o povo na rua” ─ como sempre, a única ideia que conseguem ter, junto com sua torcida na internet, quando o governo fica nu diante dos fatos. Para eles, essa seria a grande resposta, na falta de qualquer outra defesa coerente, para proteger o PT e seu “projeto” da surra cada vez mais alarmante que ambos vêm levando por causa da roubalheira incontrolável do petrolão. É um perigo, porque o povão, como os aldeões ao redor do castelo do dr. Frankenstein, está inquieto: na pesquisa do Datafolha que acaba de sair do forno, a aprovação de Dilma caiu para a infame marca de 23%, a pior que jamais teve.
Que fazer? Está na cara: segundo a estratégia do petismo descrito como “radical”, tudo será resolvido se os “movimentos populares” se lançarem desde já a manifestações em praça pública. Com isso, vão assustar a “direita” que está inventando todas essas denúncias de corrupção, certamente com a intenção de derrubar o governo por meio de um golpe de Estado; aterrorizada pelas massas, a liderança “golpista” iria se calar, a Justiça soltaria todos os suspeitos que estão na carceragem da Polícia Federal em Curitiba e a Petrobras, com um imenso suspiro de alívio, voltaria ao controle do povo brasileiro, para ser assaltada outra vez na paz do Senhor. Mas será mesmo assim? E se não for? Eis aí o dilema.
O problema desse tipo de plano é com a vida real. Para botar os “movimentos populares” nas ruas, é preciso que haja populares nos movimentos ─ e se existe uma coisa difícil no Brasil de hoje é encontrar gente disposta a sair de casa, gritar “Viva Dilma!” e arriscar-se a apanhar da tropa de choque para defender a corrupção. É simples. Quem, com um pouco de atividade cerebral, quer sair por aí em defesa de uma esquadra de delinquentes encarcerados sob a acusação de roubar o Erário? Pois é disso, na prática, que se trata. Os heróis populares a ser defendidos pela mobilização das massas são, precisamente, esses peixes gordíssimos que estão no xadrez ─ não dá, no mundo das realidades, para ficar a favor do governo sem ficar a favor deles.
Então: quem quer ir para a frente do prédio da PF em Curitiba, com megafone, bandeira vermelha e cartazes, pedindo que sejam soltos diretores milionários de empreiteiras de obras, gente que até outro dia só andava de jatinho executivo, tem conta em banco suíço e confessa ter roubado milhões? Quem se anima a enxergar uma vítima da direita no ex-gerente da Petrobras que se dispôs a devolver quase 100 milhões de dólares furtados da empresa? Ele mais os antigos diretores e os empreiteiros presos fazem parte de algo chamado “clube do bilhão”. Como sustentar que sejam presos políticos?
É impossível dizer que altíssimos ex-diretores da Petrobras durante os doze anos dos governos de Lula e de Dilma, que hoje confessam crimes na tentativa de obter penas menores, fossem malfeitores ocasionais. Tinham a confiança integral das presidências da empresa e da República ─ se não a tivessem, como poderiam ocupar seus cargos? As massas que a esquerda do PT e seus subúrbios querem jogar na rua terão de explicar, também, por que, durante esse tempo todo, o governo não percebeu nada de errado com criminosos confessos. Eles construíram fortunas pessoais; compraram apartamentos de cobertura, lanchas, pelo menos um avião. Montaram empresas off-shore ─ e por que raios um funcionário de empresa estatal teria de ter uma empresa off-shore?
É um mistério, também, por que nem Lula nem Dilma jamais estranharam a circulação, dentro e em volta da Petrobras, de personagens que habitam o mundo de sombras formado em notórias fronteiras do crime ─ doleiros, lobistas, despachantes que “viabilizam” negócios nos guichês da administração pública. É possível, claro, armar barulho na rua; sempre é. Mas o tumulto não resolverá nada para o governo. Ao fim, tudo o que conseguiriam de prático seria quebrar vidraças, machucar inocentes e tocar fogo em abrigos de ônibus.
Lula e Dilma montaram peça por peça esse desastre que está aí, ao privatizarem a Petrobras em proveito próprio ─ não podem, agora, chamar a “militância” para safar-se da confusão que arrumaram para si mesmos. Também não existe a opção de tratar isso tudo como um problema de imagem, que pode ser desfeito, segundo a presidente, com uma “batalha da comunicação”. Aí não há marketing que resolva, e não adianta chamar João Santana para mostrar na televisão filmes com crianças que cantam “Dilma, coração valente”. Ele é um profissional eficaz para quem precisa ganhar eleição, mas é só isso que pode fazer. Não tem capacidade instalada para mudar decisões da Justiça, suprimir provas e tirar gente da cadeia ─ e só isso, no fundo, resolveria de fato o problema do petrolão para a Grande Gerente e o seu inventor. Não vai rolar.
Não vai rolar porque mudou, nos últimos tempos, uma escrita essencial na vida pública brasileira ─ o poder praticamente ilimitado das grandes empreiteiras de obras públicas, que sempre resolveram qualquer problema para si próprias e para os governantes amigos. Não podem mais, agora, ajudar Lula, Dilma e o PT, como ajudaram tantos outros poderosos do passado ─ e, se nem elas podem, imagine-se então os “movimentos sociais”. Este pode ser, de certa maneira, o fato mais relevante de toda a tragédia do petrolão: pela primeira vez na história do Brasil, as grandes empreiteiras estão tendo de responder por crimes na Justiça penal, com diretores presos, confissões públicas e a possibilidade real de penas capazes de gelar o sangue de qualquer um. É um rompimento frontal com a tradição secular deste país, pela qual corruptores sempre viveram acima da lei e das cortes de Justiça.
Já houve todo tipo de corrupção no Brasil; nunca houve um empreiteiro preso. Historicamente, eles têm sido os empresários mais influentes do país ─ os grandes amigos do rei, que têm o poder mágico de criar milionários, eleger governos, comprar juízes e tudo o mais que se sabe. Nos governos do PT parecem ter chegado ao ponto máximo de seu controle sobre a administração. Nenhum presidente foi tão amigo deles quanto Lula. Continua sendo. As empreiteiras estão entre os patrocinadores do Instituto Lula ─ ou seja, pagam as suas contas. Carregam o ex-presidente para ajudá-las a arrumar negócios com gângsteres que comandam ditaduras na África. Uma delas, a Andrade Gutierrez, investiu através da antiga Telemar algo como 10 milhões de reais numa empresa de games de seu filho “Lulinha”.
O drama desses colossos do capitalismo brasileiro foi terem dado de cara contra um muro de concreto armado ─ um juiz de direito do Paraná, Sergio Moro, que não se deixa corromper, não tem medo de gente que manda e teve o bom-senso de tornar pública a porção central de seu trabalho, cortando aí qualquer possibilidade realista de pressão política para enterrar as investigações do petrolão no arquivo morto. A vida tem dessas coisas: de repente aparece um Moro, e o que sempre valeu passa a não valer mais. O PT e os advogados dos suspeitos até que tentaram demiti-lo, mas, com a calamidade exposta ao mundo, não ganharam nada; a essa altura nem o papa Francisco conseguiria tirar o homem de lá.
O sistema de defesa do governo tenta uma desesperada carga de cavalaria contra ele; sua estratégia mais recente é dizer que Moro é a alma negra do tal golpe de Estado. Que diferença pode fazer um disparate como esse? O problema do governo não se chama Sergio Moro; chama-se corrupção. Se não tivessem roubado, Moro estaria hoje despachando seus processos no anonimato de uma vara da Justiça Federal em Curitiba. Não haveria nenhuma necessidade, também, de chamar as massas para a rua.

“Os socialistas-comunistas fecham os olhos quando atrocidades são cometidas pelos seus parceiros de ideologia. Mas quando matam um comunista mundo afora eles colocam trombetas até na bunda.” (Eriatlov)

“Ser comunista é ingenuidade ou canalhice, depende da idade e do grau de informação. Agora, além de comunista ser também ladrão é caso que cabe ser deserdado até pela própria mãe.” (Eriatlov)

“Maburro na Venezuela, Dilma no Brasil. Pinóquios bolivarianos amancebados com a inflação.” (Mim)

“Meu irmão rezou todos os dias por trinta anos. Agora parou. Diz ele que Deus é surdo.” (Limão)

“O verdadeiro Deus para muitos líderes religiosos é depositado em bancos.” (Mim)

E AÍ PETEZADA? TODOS CALADOS? A CANALHA CHAPA BRANCA SE CALA DIANTE DA BARBÁRIE- Homem preso durante protestos contra Maduro é encontrado morto em cela

Rodolfo Gonzales, piloto opositor venezuelano encontrado morto em uma cela do Serviço Bolivariano de Inteligência

O opositor venezuelano Rodolfo González, preso durante a onda de protestos contra o governo de Nicolás Maduro no ano passado, foi encontrado morto na madrugada desta sexta-feira na cela que ocupava. As circunstâncias da morte ainda não estão claras, mas representantes da oposição afirmam que ele cometeu suicídio. González, de 64 anos, foi preso em sua residência no dia 26 de abril de 2014, acusado de "associação para o crime, porte de explosivos e tráfico de armas de fogo". Desde então, era mantido em uma cela do Serviço Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional, a polícia política venezuelana.


O advogado José Vicente Haro disse que seu cliente estava angustiado nos últimos dias por ter sido informado sobre sua transferência de Caracas para o presídio de Yare, no centro do país, para onde são levados presos de alta periculosidade. O Ministério Público informou ter designado um promotor para investigar as circunstâncias de morte.




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O ex-capitão da aviação civil foi preso com base na denúncia de um dos chamados "patriotas cooperantes", simpatizantes do governo que fazem denúncias anônimas. Dois dias depois da prisão de González, Maduro o acusou em rede nacional de ser "um dos cérebros da conspiração opositora". Para a filha de González, Lissette, o discurso de Maduro constituiu uma "ordem direta pela TV" para que o poder judicial culpasse seu pai, apesar de não serem apresentadas provas contra ele. Em um blog criado após a prisão, Lissette denunciou revistas e prisões arbitrárias.




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A mulher de González, Josefa, foi visitá-lo na prisão ontem. Segundo ela, Rodolfo manifestou medo em relação à mudança de prisão. Todos os exames necessários para a transferência já haviam sido realizados.


Em seu perfil no Twitter, a deputada opositora Delsa Solórza afirmou: "informam que o preso político Rodolfo González apareceu morto em seu calabouço. Supostamente tirou a própria vida". "Enquanto o regime continuar perseguindo e encarcerando inocentes só por pensar de forma diferente, seguirá enchendo a Venezuela de luto", acrescentou.


Em comunicado, a direção do partido opositor Vontade Popular afirmou que o governo é "o único responsável" pela morte de presos. "É único responsável pela morte de Rodolfo González é o Estado, encabeçado por Nicolás Maduro, assim como o então ministro do Interior, Justiça e Paz Miguel Rodríguez Torres, que expôs González ao escárnio público acusando-o de ser o 'articulador logístico' de protestos violentos ocorridos em 2014, submetendo-o permanentemente na prisão a um estado de tortura psicológica".


O coordenador nacional do Vontade Popular Leopoldo López também foi preso durante as manifestações e permanece atrás das grades em um presídio militar. Em entrevista ao jornal espanhol El País, ele expressou pessimismo em relação à crise política na Venezuela. "A perseguição e a criminalização da dissidência política vão continuar", afirmou.

VEJA
(Da redação)

NA CASA DA MÃE JOANA- Ata revela clima de guerra no conselho da Petrobras

Apesar de nunca divulgar seus documentos internos, a Petrobras tornou pública na última quarta-feira, dia 11 de março, um extrato da ata da reunião do conselho de administração que escolheu Aldemir Bendine para a presidência da companhia. O documento, disponível no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tem cinco páginas e é apenas um resumo do que se passou nas quatro horas em que estiveram reunidos os conselheiros e diretores da empresa, no último dia 6 de fevereiro. Sua leitura, porém, é suficiente para entender que a indicação de Bendine foi tensa e aconteceu em clima de guerra conflagrada entre os conselheiros independentes e os representantes do governo, que controla a empresa. Em bom português, o pau quebrou. Acusações de manipulação política e desrespeito às regras de governança da empresa foram várias vezes reiteradas, e até um pedido de renúncia dos conselheiros ligados à Dilma Rousseff foi feito. Como se sabe, apesar dos protestos, o ex-presidente do Banco do Brasil assumiu o cargo. Dos nove conselheiros da Petrobras, seis são nomeados pelo governo. A reunião aconteceu em São Paulo. Os diretores demissionários e a presidente Graça Foster participaram por teleconferência, do Rio de Janeiro, de parte dela.

ATÉ A TURMA DO SANDUÍCHE ESTÁ DEBANDANDO- Nem 'vale-protesto' salva ato pró-Dilma em São Paulo