quarta-feira, 3 de maio de 2017

UM HOMEM, UMA CADEIRA

Um homem, uma cadeira. Vinte anos se passaram. Um homem, uma cadeira, um cargo. Um homem, uma cadeira, muitos conchavos, muitas mordomias e desvios. Uma cadeira, uma bunda colada, um sindicalista. Pois foi necessária uma junta médica para destronar o sacripanta. E houve choro e ranger de dentes, também presentes algemas e um delegado. Restou uma cadeira vazia aguardada por nádegas ansiosas.

É PRECISO DUVIDAR

Quem não duvida
Engole o pronto
Gosto é gosto dizem
Não se discute
Absorvido o pronto
O pensar não repercute
Morre no ser que o recebeu
Como verdade absoluta.

NA TOCA DO TATU

Na toca do tatu tinha um toco,
Tinha um toco na toca do tatu.
O tatu deu um totó no toco
E o toco caiu no colo da toupeira.
Tatu toco, totó e toupeira
A turma do buraco na maior encrenqueira.

NO BAILE DOS DOMINANTES

No grande baile dos dominantes,
Todos dançam nus.
E quando na porta surge um cidadão vestido
É ele que leva a pecha de devasso.

TIPOS DE HOMENS- O OPERÁRIO- H.L. MENCKEN

 Todas as teorias democráticas, sejam burguesas ou socialistas, levam necessariamente em seu recheio algum conceito de dignidade do trabalho. Se os despossuídos fossem privados desta ilusão de que seus sofrimentos na linha de montagem são, de alguma forma, louváveis e agradáveis a Deus, só lhes restaria em seu ego uma dor de barriga. Não obstante, uma ilusão é uma ilusão, e esta é das piores. Ela é fruto da confusão entre um artista que se orgulha do seu trabalha e a docilidade canina e penosa do operário em sua máquina. A diferença é importante e enorme. Mesmo sem qualquer remuneração, o artista continuará a trabalhar do mesmo jeito; sua verdadeira recompensa, de fato, é quase sempre tão mísera que ele chega a passar fome. Mas suponha que o operário de uma fábrica de tecidos não ganhe nada por seu trabalho: continuaria trabalhando do mesmo jeito? Pode-se imagina-lo submetendo-se voluntariamente a uma compulsão irresistível de expressar sua alma em mais 200 pares de calcinhas femininas? 

1919

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- ESCRITORA CEGUINHA

"Não existe a literatura on-line como gênero", escreve Cecília Giannetti, escritora e jornalista que foi uma das agraciadas naquela corrupção entre amigos, que mandou escrevinhadores a diversas cidades do mundo às custas do contribuinte. Ou pelo menos pretendia mandar, já que o projeto inicial previa captações através da lei Rouanet. 

A moça é ceguinha ou não entende o que seja a palavra on-line. E esses milhões de obras literárias que estão sendo digitadas e colocadas na rede, à disposição dos leitores de qualquer quadrante do mundo? Isso não é literatura on-line? Bem entendido, não se trata de um gênero novo. É o bom e antigo livro, romance, ensaio ou poesia, só que não é em papel. Nem está preso nas estantes de livrarias ou bibiotecas, mas solto no espaço, ao alcance da mão de quem quiser apanhá-lo.

terça-feira, junho 26, 2007

O BRASIL SE REPETE

“O Brasil se repete ano após ano na safadeza, no anacronismo e na ignorância.” (Mim)

BOA ESPORTE CONTRATA

Gen Ex Heleno Posiciona-se sobre Decisão do STF




Ex-comandante na Amazônia e das tropas brasileiras no Haiti, o General-de-Exército da reserva Augusto Heleno, uma das vozes mais respeitadas no meio militar, divulgou texto ácido contra a soltura de presos condenados pela Lava Jato. “Será que os doutos ministros do STF avaliam o mal que têm causado ao País”, provocou.

Nota na Íntegra

“Será que os doutos Ministros do STF avaliam o mal que têm causado ao país?

Ou o Olimpo em que vivem os afasta totalmente da consciência nacional?

Façam uma pesquisa para avaliar o que a população honesta pensa, hoje, da instituição em que militam. Vossas Exas votam calcados em saber jurídico?

Não parece. Para a imensa maioria, fingem fazê-lo. Em votos prolixos e tardios, dão vazão a imensuráveis vaidades, a desavenças pessoais e a discutíveis convicções ideológicas. Hoje, transmitem à Nação , alarmada pela criminalidade e corrupção que se alastram, uma lamentável insegurança jurídica e uma frustrante certeza da impunidade.

Passam a sensação de que o Brasil, com esse Tribunal, não tem nenhuma chance de sair do buraco; e colocam em sério risco nossa combalida e vilipendiada “democracia”. Sabemos que são professores de Deus e lhes pedimos,apenas, que desçam do pedestal e coloquem o Brasil acima de tudo.”
 
Gen Ex Ref Augusto Heleno Pereira

Defesa Net

FEDOR

O Brasil político cheira muito mal. É fedor de desmaiar urubu. A luz no fim do túnel é de velas. A esperança de um futuro próximo moderno e próspero está moribunda. Mudará alguma coisa  em 2018 com a cambada que domina os Três Poderes?

Dez anos atrás, professor da USP foi profético: 'Gilmar Mendes será uma tragédia no STF'

Dez anos atrás, professor da USP foi profético: 'Gilmar Mendes será uma tragédia no STF'

As redes sociais não poupam Gilmar Mendes.

Há dez anos, o jurista e professor da USP Dalmo Dallari publicou artigo que gerou polêmica em que sustentava: "Gilmar Mendes no STF é a degradação do judiciário brasileiro". Agora, ele reafirma e diz mais: "Há algo de errado quando um ministro do supremo vive na mídia.

O texto acima e o texto  que segue são do blog Pragmatismo Político de hoje:

Há dez anos, exatamente em 8 de maio de 2002, a Folha de S. Paulo publicou um artigo que geraria grande polêmica. Com o título “Degradação do Judiciário”, o artigo, escrito pelo jurista e professor da Faculdade Direito da USP, Dalmo de Abreu Dallari, questionava firmemente a indicação do nome de Gilmar Mendes para o Supremo Tribunal Federal (STF). A nomeação se daria dias depois, mesmo com as críticas fortes de Dallari, ecoadas por muita gente da área e nos blogs e sites da época.

Desde então, Mendes esteve no centro das atenções em inúmeras polêmicas.

CLIQUE AQUI para ler tudo.

Do blog do Políbio Braga

PERDIDO

“Jamais me encontro. Sou um perdido crônico.” (Mim)

NÃO PRECISA IR LONGE

“A estupidez e a imbecilidade já não são mais exceções. Basta andar alguns passos.” (Mim)

AZEDO

“Sou um azedo com autocrítica.” (Limão)

NOS CONFINS

Casinha de sapê nos confins.
-Toc!Toc!
-Quem bate?
-Gilmar Mendes!
-Valha-me Deus!Antes fosse o demo em carne e osso!Corram crianças!

O TONTO ELEGE O PRÓPRIO CARRASCO

“Rotineiramente vemos o tonto elegendo o próprio carrasco. Primeiramente entra no conto do vigário, ansioso por sombra, água fresca e dinheiro caindo das árvores. Depois, como é tonto, fica espantado com a corda em volta do pescoço.” (Mim)

O BAILE DO RESPEITO

O Brasil está mais ou menos como o Baile do Respeito. Lá pela madrugada o dono do salão pegou o microfone e falou aos presentes: “Diante da total falta de respeito demonstrado pela maioria o baile está terminado. Vistam suas roupas e vão para casa.” (Mim)

PENSAMENTOS PODRES

“Creio que todos possuem alguns pensamentos podres. Eu, por exemplo, se o que penso fosse público a cadeia seria o meu destino. “ (Climério)

TRAUMATIZADO

“Nunca demonstrei vergonha para almoçar ou jantar em casa de estranhos. Já trabalhar me deixa traumatizado mesmo em casa de amigos.” (Climério)

QUEM NASCEU PRIMEIRO?

“Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha? Penso que primeiro foi a galinha, depois o ovo cozido, mais tarde o ovo frito e por fim a omelete.” Climério)

CAMARÃO AO BAFO

“Ontem foi o  aniversário da minha mulher. Fizemos um jantar especial: camarão ao bafo. Ela entrou com o camarão e eu com o bafo.” (Climério)

OUTRA VIDA

“Estou convicto da não existência de outra vida para nós humanos. Para os suínos sim, deixam essa vida e se tornam presuntos, salsichas, mortadelas e afins.” (Climério)

EFEITO COLATERAL

“É o chamado efeito colateral. Quando o banco cortou o meu talão de cheques também perdi alguns amigos. Acho que eles eram mais amigos do meu talão.” (Climério)

UM CORNO SEM DÍVIDAS

“Dividi a minha mulher em quatro. Um dia é do padeiro, o outro do açougueiro, depois é a vez do leiteiro e por último é o gerente de banco. Sou um realista, um corno sem dívidas.” (Climério)