sábado, 25 de março de 2017

"Em todo homem dorme um profeta, e quando ele acorda há um pouco mais de mal no mundo.

— E. M. Cioran
Eu sou contra a religião porque ela ensina a nos satisfazermos em não entender o mundo. — Richard Dawkins

A REVOLTA E A VOLTA DOS BANDOLEIROS por Percival Puggina. Artigo publicado em 24.03.2017



A um ano e meio das eleições nacionais de 2018, o cenário é desalentador. Está em curso a rebelião dos escroques da República. Em fileira cerrada, ombro a ombro, bandoleiros da oposição e do governo avançam contra as leis penais e eleitorais, qual gatos a livrar e lamber o próprio pelo. As listas de Janot estão recheadas de nomes fortes para disputar vagas no entrevero político do ano que vem. E só um intenso trabalho de resistência às mudanças legislativas, de conscientização e informação poderá prevenir os grandes riscos de que, por escabrosos meios, se reproduzam os mandatos da Orcrim. Ao mesmo tempo, é paradoxal: se entrevistado, o mesmo eleitorado que tenderá a reeleger os quadrilheiros manifestará seu descontentamento com a representação política do país.

A cada pleito, parecem brotar do ventre da terra, para se emaranharem nos altares do poder, personagens cada vez mais interesseiros, mais medíocres, menos honestos, menos comprometidos com o bem comum. Há quem conclua, dessa observação, que a política seja exatamente a lavoura onde se cultivam tais produtos e da qual nada melhor se haverá de colher.

Convido o leitor para uma sincera análise dessa realidade. Quantos eleitores trocam seus votos por dinheiro, rancho, jogos de camiseta, brindes, favores concedidos, ou promessas feitas às respectivas instituições e associações? Quantos votam por preferências clubísticas e esportivas? Quantos se deixam sensibilizar por atitudes assistenciais como distribuição de cadeiras de rodas, óculos, remédios e caixões de defunto? Quantos são conduzidos pela publicidade ou pela presença na “telinha” e nos microfones? Quantos votam contra algo ou alguém, transformando a eleição num ato de ódio ou protesto? Quantos votam catando do chão um “santinho” qualquer ou em alguém que lhe seja indicado na boca da urna? Quantos votam porque o candidato é defensor vigoroso de sua corporação? Quantos votam porque o candidato é vizinho, amigo da família, manda cartões de Natal, conseguiu ou diz que vai conseguir emprego ou bolsa qualquer? Ora, eleitores displicentes, interesseiros e venais elegem, simetricamente, políticos omissos, mercenários e corruptos.

Pelo viés oposto, pondere comigo: quantos eleitores têm como exigências a serem simultaneamente cobradas a formação moral e intelectual do candidato, a imagem que construiu com sua história pessoal, seus valores, sua dedicação ao bem comum, sua capacidade de influenciar e liderar outros, suas idéias e propostas para o município, o estado e o país?

Pois é, pois é. Faltam-nos estadistas porque nos sobram votantes com péssimos critérios. No produto dos escrutínios eleitorais, a quantidade de bons políticos eleitos será, sempre e sempre, diretamente proporcional ao número de bons eleitores.


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* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

SOPA

Genésio apreciava o restaurante do Sebastian e toda semana aparecia lá, pois Sebastian servia a sopa de vômito que ele adorava. Mas de repente deixou de frequentar o estabelecimento. Ficamos sabendo por terceiros que ele encontrou um cabelo na sopa.

SOLITÁRIO

Rinaldo era um solitário que conversava consigo mesmo. Parou quando descobriu que seu interlocutor era surdo.

ASA DE XÍCARA

Florisbela nasceu asa de xícara, porém seu sonho era ser asa de avião, nem que fosse de um teco- teco. Tendo idade suficiente para isso então foi falar com o Ser Supremo para qual nada era impossível. Ele lhe respondeu que segundo seus desígnios ela estava fadada a ser para sempre asa de xícara, e não convinha ficar questionando o Supremo. Florisbela não aceitou tal destino e revoltada jogou-se da pia tendo morte instantânea.

RONALDO CAÇADOR

Ronaldo foi caçar na África e seu sonho era comer carne de antílope. O azar dele foi cruzar antes com um leão que tinha o sonho de comer carne humana.

REAL CARO

Frio de rachar. Fernando zanzando pelas ruas. Moeda de um real dando sopa na calçada. Abaixou-se para apanhá-la; resultado: rendeu as costas. Consulta: cem moedas de um real.

HERBERT E A MORTE

Herbert era um grande mágico. Tão bom que por mais de uma centena de oportunidades enganou a morte quando ela veio para buscá-lo. Foram tantas vezes que a morte desistiu de levá-lo, cansou-se. Desde então Herbert vaga pelo mundo sem descanso. Aquilo que poderia ao olhar superficial ser uma dádiva, tornou-se um fardo duro de carregar. Herbert ainda vaga por aí, saturado da vida, esperando que a morte reconsidere.

AVÓ NOVELEIRA

“Eu adoro o Magal quando canta Amante Latindo.”

AVÓ NOVELEIRA

 “A esperança é a última que morde.”

ATEU ATENTO

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HUMORES ATEUS

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“Fidel demorou para morrer. Temos aí uma prova de que os inúteis também são longevos.” (Cubaninho)
“Aqui o partido comunista nos fornece tudo: A fome, a falta de liberdade política, a cadeia para dissidentes, mentiras sobre os EUA etc.” (Cubaninho)


CUBA

“Vivendo sob o comunismo temos de tudo, inclusive fome.” (Cubaninho)

ARROZ COM BANHA

“A minha patroa voltou do mercado sem ração, sem biscoitinhos para o Bilu. Estou ralado, já estou vendo o meu prato de arroz com banha.” (Bilu Cão)

CRISE

“Quando todos empregados aqui em casa, tínhamos aos domingos churrasco e bebes. Agora na maior M do mundo é macarrão com carne moída de segunda. E não sobra nada para o Bilu.” (Bilu Cão)
“Na juventude fui sacristão. Gostava de comer hóstias com ketchup.” (Fofucho)


“Meus melhores amigos sempre foram o pudim e sagu.” (Fofucho)
“Meu fígado tomou um vareio de costelinha de porco frita que agora não posso ver nem porco vivo sem sentir náuseas.” (Fofucho)
“Gostaria que me recomendassem boa literatura e menos receitas para emagrecer.” (Fofucho)

JANAÍNA E O CÃO

Janaína era uma boa mulher. Muito bela, honesta, cuidava com zelo da pequena casa. Só tinha olhos para o marido, Rufino, o marido, um bruto. Tinha um pequeno caminhão e fazia fretes pela cidade. Ciumento demais seguidamente dava pancadas na boa mulher sem motivo. Ela pobre coitada ignorava a Maria da Penha. Apanhava mais que bumbo no carnaval. Certo dia o maldito exagerou no espancamento e a pobre mulher morreu. O bandido enterrou o corpo no mato e espalhou que ela tinha ido embora com um rapagão do circo. Dias depois um caçador encontrou o corpo e Rufino foi preso. Na cadeia, curtindo um chá de grades, foi chamado a razão pelo cãozinho do carcereiro.


- Então matou a tua mulher covardemente, não é bandido? Pessoa boa que não merecia. Tu és mesmo um merda!


-Sai pra lá, animais não falam!-disse Rufino.


-E tu que és uma víbora, como é que tu falas?-retrucou o cão enquanto mordia seus calcanhares.

DO BAÚ DO JANER- Miracolo in Trento: ARCEBISPO PROÍBE COLETA PARA CONSTRUIR MESQUITA

Quando afirmo que a Igreja Católica é uma das grandes responsáveis pela invasão muçulmana da Europa, nunca falta quem me pergunte quais as fontes dessa informação. Ora, as fontes são os jornais europeus. Mas a denúncia mais veemente foi sem dúvida a feita por Oriana Fallaci, em La Forza della Ragione:

“Esta Igreja Católica que, com o pretexto do “queiramo-nos-bem”, não se limita a exercer a Indústria da Beneficência da qual falei. Isto é, a indústria graças à qual recebe os imigrados muçulmanos quando desembarcam, os esconde em seus albergues, lhes procura asilo político e subsídios estatais, além de bloquear suas expulsões ou obstaculizá-las... Na França, por exemplo, lhes cede inclusive os conventos e as igrejas. Lhes constrói inclusive as mesquitas. (Em Clermont-Ferrand foi o próprio bispo Dardel quem cedeu aos imigrantes muçulmanos a grande capela das irmãs de São José, segundo conta Alexandre del Valle. Capela que eles transformaram imediatamente em mesquita. Em Asnières-sur-Seine foi a Congregação Católica que vendeu aos imigrantes muçulmanos os edifícios mais belos, edifícios nos quais eles construíram uma mesquita com uma escola corânica ao lado. Em Paris foram os sacerdotes Gilles Couvreur e Christian Delorme os que apoiaram a fundação do Instituto Cultural Islâmico da Rue Tanger, instituto dirigido pelo fundamentalista argelino Larbi Kechat, mais tarde preso por seus vínculos com a Al-Qaeda. Em Lyon foi o cardeal Decourtray quem mandou construir a Grande Mesquita...) Esta Igreja Católica que, no fundo, está de acordo com o Islã, porque os padres se entendem entre eles. Esta Igreja Católica sem cujo imprimatur o Diálogo, perdão, o Monólogo Euro-Árabe não teria sequer começado nem se mantido durante já mais de trinta anos. Esta Igreja Católica que cala inclusive quando o crucifixo é ofendido, humilhado, definido como um cadaverzinho desnudo, retirado das aulas ou jogado das janelas dos hospitais. Quem além disso cala sobre a poligamia, sobre o repúdio e sobre a escravidão”.

Este livro da Fallaci não foi traduzido no Brasil e certamente jamais o será. Como também não foi traduzido La Rabbia e l'Orgoglio, outra denúncia contundente da islamização acelerada da Europa. A filosofia politicamente correta de nossos editores impede que as denúncias da escritora italiana cheguem ao Brasil.

Enquanto isso, um milagre parece ter acontecido na Itália. O arcebispo de Trento, Luigi Bressan, ordenou interromper a coleta iniciada em uma igreja da cidade para ajudar a comunidade islâmica local a construir uma mesquita onde os fiéis muçulmanos pudessem rezar. O frade capuchinho Giorgio Butterini, que havia pedido ajuda aos fiéis da igreja Santíssima Trindade para construir o templo muçulmano, declarou aos jornais italianos que a decisão do prelado era “uma desagradável surpresa”. O frade tem a intenção de entregar ao imã Aboulkheir Breigheche os mil euros arrecadados desde o início da coleta, com a qual pretendia promover uma “Semana Santa interreligiosa”.

Don Bressan que se cuide. Qualquer dia ainda acaba recebendo advertência do Vaticano sobre sua intolerância em relação aos irmãos muçulmanos.

quinta-feira, março 27, 2008

TED THOMPSON- O MENINO MALTRATADO

Um menino sozinho chorava sentado no banco da praça. Ted aproximou-se dele e pediu se poderia sentar-se ao seu lado. O garoto de oito anos chamado André aquiesceu e então começou a conversar com ele. Foi aos poucos ganhando a confiança do jovenzinho que desabafou sobre o que o fazia chorar. O pai batia nele e na mãe sem qualquer motivo. A mãe não o denunciava por medo de represálias e precisava trazer dinheiro para casa todos os dias, sendo que fazia o trabalho de diarista. O pai não trabalhava. Quando o dinheiro era pouco a mãe apanhava e ele também por tentar defendê-la. Ted pediu onde morava e foi com ele até lá. A mãe apareceu no portão toda feliz ao ver o filho, pois já estava preocupada.Beijou e abraçou com carinho o filho amado. O marmanjo também saiu da casa já de cinto na mão dizendo aos gritos que iria arrebentá-lo de pancadas por sair sem avisar. Ted ergueu a mão e pediu calma, pois o menino estava traumatizado. O pai mandou que fosse cuidar da sua vida se não quisesse encrenca. Não sendo dos mais tolerantes, TED entrou chutando o portão sem pedir licença e desceu a mão no malandro sem dó. O safado entrou na casa e voltou armado com uma faca babando de ira. Ted mandou a mãe levar o menino para dentro e quando ele passou ao lado do miserável levou um soco no rosto. O menino caiu, sangrando pelo nariz. Ted avançou e tomou a faca do brutamonte, deu-lhe mais uns bons socos e terminou por enforcar ele com o próprio cinto. Tirou do bolso um adesivo e colou na testa do defunto: “Ted Thompson, o terror dos maus esteve aqui.” Saiu do local e seguiu seu caminho. Na mesma noite seus homens de confiança estiveram na casa para cuidar de tudo e dar ao menino e a mãe um futuro de paz e conforto, pois para Ted dinheiro não é problema.

GINA

Gina, dezoito anos, bela e frágil, meiga e prestativa. O pai Ernesto era um cavalheiro. A mãe Andradina uma caninana. Certa amanhã Gina acordou tossindo e vomitando pétalas de rosas. A mãe não se aguentou- “Ainda vomitasse dólares ou euros.” Gina morreu no outro dia, seu corpo exalava um maravilhoso perfume. Foi o velório mais cheiroso do mundo. Até hoje a ciência ainda não conseguiu uma explicação. Os pais de Gina ainda vivem. Ele, culto e aberto ao mundo; Ela; caminhando pra lá e pra cá matando grama com cuspe.

LUTERO

Lutero era um homem muito mau. Na comunidade onde morava ninguém gostava da sua pessoa, nem cães e gatos. A família idem. Era pura bandidagem e maldade. Quando morreu somente o caixão foi ao velório. Até a mãe passou a tarde num bailão da terceira idade.

DEUS MILHO

O milharal se perdia no horizonte. Milho, deus milho adorado, o amarelo milho da verdade infernal, divino para tontos de todos os calibres. Os jovens adoradores saíram fazendo sacrifícios infames para o deus Milho, que queria sangue para crescer. Sacrifícios foram feitos, a colheita foi boa e os seguidores saíram impunes. Mas o deus Milho não teve tanta sorte como os demais. Foi pego por uma máquina e virou fubá. Pereceu como polenta na mesa de um italiano de muito apetite, rodeado por queijos e salames diversos.

DIOMEDES

As irmãs Ana e Anita brigavam pelo mesmo homem, o galã Diomedes. Ele avisou, elas não ouviram e continuaram brigando. Então no Dia dos Namorados ele fugiu com a sogra.

O CAMELO ANSELMO

O homem santo disse: “É mais fácil um camelo passar no buraco de uma agulha que um rico entrar no reino dos céus. Pois o teimoso camelo Anselmo tentou, tentou e não conseguiu passar no buraco da agulha. Furioso mandou o homem santo à merda e que fizesse bom proveito da agulha costurando uma nádega na outra.