sábado, 16 de maio de 2015

O Brasil precisa de um choque liberal


O Brasil precisa de um choque liberal

Por Luiz Carlos Borges, publicado no Instituto Liberal
O Brasil vive delicado momento. Não se trata apenas de crise política ou econômica, o que preocupa é a crise de firmeza de decisão, de rumos para o país. O governo, a quem cabe o comando e a busca de saídas, parece baratinado, sem norte, sem perspectiva, aplicando panaceias, tratando de minúcias e de política paroquial; agora mesmo, quando prega ajuste fiscal, cortes no orçamento e pede sacrifícios e compreensão a presidente Dilma Rousseff eleva a verba pública dos partidos de R$ 289,5 milhões para R$ 867,5 milhões, com único propósito de remendar sua desastrada relação com o Congresso e lideranças aliadas.
Talvez fosse este o momento de firmar posições, abandonar dogmas superados e adotar o modernismo administrativo. Fundamentado em pesquisas e análises, vejo que seria oportuno buscar um modelo consentâneo com a globalização e aplicar o liberalismo, receita com a qual países de menor potencialidade superaram suas crises e atrasos.
O termo liberalismo preocupa os ultrapassados adversários da modernidade do século XXI, ou seja, aqueles apegados a sistemas decaídos ou decadentes. Liberalismo não é nenhuma ameaça, é o caminho que as nações livres e inteligentes adotam – com sucesso. O liberalismo político baseia-se na premissa de que não seria necessária a existência de um poder absoluto para gerir a vida da sociedade; e o liberalismo econômico é a defesa da emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma, ou seja, a eliminação de interferências provenientes de qualquer meio, inclusive e principalmente governamental.
Basta simples leitura da história recente de algumas nações para compreensão do que isso representaria para o nosso país. Estudo do Banco Mundial relaciona políticas favoráveis ao mercado como maior engajamento em comércio e liberalização financeira, com níveis de crescimento mais elevados. O banco concluiu que os países tidos como “mais globalizados” tiveram no período avaliado média anual de crescimento acima de 5%, contra apenas 1,4% dos “menos globalizados”. Políticas liberais, diz o relatório, foram positivas.
Um dos comparativos, por ser mais evidente, refere-se às duas Coreias. A do Norte, com regime comunista onde o estado é dono de tudo, a tudo e a todos comanda, é exemplo de atraso político e principalmente econômico e social, nação em que a pobreza é assustadora. Recente notícia cita até canibalismo, por causa da fome em províncias rurais. O país tem uma economia autárquica e altamente centralizada, o comércio internacional é muito restrito, a economia não tem como crescer, o PIB é constantemente negativo e o PIB per capita não chega a 2 mil dólares. Em contraposição, a Coreia do Sul, que adota o liberalismo amplo, era na década de 1950 mais pobre do que o Haiti, e hoje possui pujante desenvolvimento econômico, político e social, sendo país líder entre os “tigres asiáticos”; seu PIB beira os US$ 2 bi e o PIB per capita é de 28 mil dólares (dados de 2013); possui indústria moderna e competitiva e elevada posição no comércio internacional.
Suécia e Canadá sãos outras duas nações que aprenderam com seus erros e se deram bem. A Suécia, durante quase 30 anos teve uma população dependente dos serviços do Estado, crescia o emprego público e diminuía no setor privado, a política assistencialista descontrolada provocava déficit orçamentário e a inflação chegava a níveis inacreditáveis para os padrões do país, os gastos públicos atingiam 67% do PIB e os impostos aumentavam de maneira preocupante. Após adotar o sistema liberal democrata melhorou a eficiência da economia produtiva e da arrecadação fiscal, mesmo com alíquotas tributárias menores. Em 2012 a inflação foi de 1.1. O país beneficiou-se também de sua coesão étnica, social e cultural e do cultivo de valores tradicionais como honestidade, frugalidade e parcimônia. O Canadá também viveu experiência socializante e a situação fiscal se deteriorou. Hoje o país exibe notável desempenho em prestação social à população com orçamentos públicos controlados, equilibrados. A partir da década de 1990 a economia decolou, havendo redução da relação dívida pública/PIB. Isto aconteceu com adoção de políticas liberais. O país passou relativamente bem pelas recessões de 2001 e 2009. Em 2012 a inflação foi de 1.6.
Enquanto o Brasil, com toda sua extensão territorial, riquezas minerais e naturais registra PIB per capita de 11 mil dólares, menor do que Chile, Argentina e Uruguai e a perspectiva de crescimento para 2015, segundo estimativa do Banco Mundial, é de 1,8%, abaixo do Panamá, Peru, Bolívia, Paraguai e até do Haiti, que tem previsão de 4%. Nossa balança comercial fechou 2014 deficitária, a dívida externa cresceu e passou da sexta para terceira posição, representando 33% do PIB (dados do FMI) e superando os US$ 379 bilhões das reservas; a dívida pública (endividamento interno e externo) fechou o ano passado acima dos R$ 2,18 trilhões, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional. Único setor positivo na economia é o agronegócio, cujo PIB teve em 2014 expansão de 1,59% e representou 43% na receita da balança comercial.
A inflação galopa, atinge 8.13% e estoura a meta oficial enquanto o desemprego deve fechar abril em 5.6%. Sem recuperação da economia não há melhoria na oferta de empregos. A ideia que o governo passa é de combate ao desemprego adotando o empreguismo oficial, bem ao estilo socialista. Os “cabides” públicos sustentam hoje, no total, mais de 10 milhões de pessoas, sendo que o Executivo federal contribui com mais de 1,5 milhão. A Câmara Federal pendura em sua folha 3.349 concursados, 1.573 cargos de natureza especial, 10.732 com nome de secretários parlamentares e mais 3.156 terceirizados, cujos contratos com as empresas que fornecem essa mão de obra custam mais de R$ 14 milhões ao mês. O Senado contabiliza cerca de 3.500 comissionados nomeados por indicação e apadrinhamento político, mais 3.540 terceirizados, além de 2.900 concursados. Tudo isso para servir a apenas 81 “excelências”.
E o governo segue com propostas equivocadas, esquece que quem gera empregos é a iniciativa privada; deveria incentivar a produção, porém onera as empresas para custear a máquina pública, aumenta impostos e paralisa a indústria. A nossa carga tributária alcança 38% do PIB, ou seja, os cofres públicos recebem um valor que equivale a mais de um terço do que o país produz. A economia brasileira está verdadeiramente estagnada, o que gera reflexos negativos em todos os setores da vida nacional.
O governo deve investir nas pessoas, educacional e profissionalmente, estimular e dar condições para o empreendedorismo que gera emprego e renda e reduz a informalidade, em grande parte causada por programas assistencialistas que induzem o beneficiário a não trabalhar para não perder o bônus, caso típico do Bolsa Família. Liberalismo pressupõe a liberdade de iniciativa para o desenvolvimento individual e coletivo. Abraham Lincoln preconizou em sua Mensagem aos Homens que Dirigem o Povo: “Não poderás ajudar aos homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios”. Em vez disso, o governo brasileiro se apropria de rendas e recursos que o setor privado utilizaria melhor para a inovação e aumento da produtividade. É urgentemente necessário redefinir a influência e a ingerência do Estado na economia privada.
E temos ainda o mal maior, a corrupção. Que sempre existiu, porém em muito menor grau. No governo petista ela foi oficializada, institucionalizada. Antes eram pessoas que a praticavam, em proveito próprio ou de outrem. Agora não, é o partido e organismos públicos que praticam e se beneficiam, assim como os partidos aliados do governo. Corrupção não tem partido, mas se transformou em instrumento de partidos. A conclusão lógica é que o governo está precisando de um choque de gestão, de eficiência, começando pela redução da máquina pública, eliminação ou fusão de Ministérios (atualmente existe proposta tramitando na Câmara  Federal). O essencial, mesmo, é modernizar e otimizar a administração, adotar política de transparência, pois a gestão pública como está é de total ineficiência e assim não pode gerar e aplicar políticas eficazes para o desenvolvimento do país e o bem-estar social dos brasileiros.

Dilma e espiões cubanos: relação perigosa. Ou: Por que nossa “oposição” não desce do muro?

Alguns podem considerar os alertas feitos por Olavo de Carvalho exagerados ou mesmo conspiratórios demais. Faz parte do debate livre. Mas uma coisa não se pode negar: as relações dos petistas com a ditadura cubana sempre foram e são muito suspeitas, e basta isso para derrubar de uma vez todo o discurso de partido democrático que alguns tentam colar no PT. O fato de a nossa “oposição” não explorar mais isso também é muito suspeito (mais à frente).
O livro sobre Pepe Mujica despertou bastante atenção por conta da declaração do ex-presidente uruguaio sobre o conhecimento de Lula acerca do mensalão, mas uma passagem ainda mais sinistra passou despercebida. Ou quase: VEJA deu destaque a ela. Em reportagem de Leonardo Coutinho na edição desta semana, consta o relato feito por Mujica de como e por que mudou seu voto em relação ao Paraguai no Mercosul.
Em operação ultra-secreta, que não poderia ser dita por telefone ou email, liderada por Marco Aurélio Garcia, o governo brasileiro fez com que Mujica tivesse acesso a informações obtidas por espiões cubanos sobre o “golpe” contra Lugo no Paraguai. Mujica afirma que Dilma usou essas informações para convencê-lo a apoiar a suspensão do Paraguai do Mercosul, para punir os parlamentares que representavam um obstáculo à aprovação da Venezuela no bloco – lembrando que o país de Chávez não atendia à cláusula de democracia. Diz a reportagem:
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Boas perguntas. Essa simbiose entre governo brasileiro sob o PT e regime cubano é para lá de nefasta: é indecente, antidemocrática, ultrajante. Mas igualmente ultrajante é o ensurdecedor silêncio que nossa “oposição” faz diante dela. O PSDB nunca foi capaz de explorar politicamente essas ligações perigosas do PT, nunca conseguiu condená-las de forma enfática, esfregando na cara de seus “opositores” seu claro viés ditatorial. Por quê?
Essa postura pusilânime dos tucanos só desperta mais suspeitas. É covardia mesmo? Talvez o PSDB nunca tenha rejeitado de fato os fins socialistas do PT, apenas seus métodos. Talvez não consigam atacar com mais vigor a parceria absurda com a ditadura cubana pois não a julguem tão problemática assim. Com raras e honrosas exceções, os tucanos decepcionam muito quando deixam de lado a principal arma para combater o petismo: sua face antidemocrática escancarada.
Em artigo também na VEJA desta semana, J.R. Guzzo fala dessa eterna postura “em cima do muro” do PSDB, o partido do “depende”. A falta de convicções e princípios do PSDB o afasta da população brasileira, carente de uma verdadeira oposição ao lulopetismo, ansiosa por uma alternativa de direita (conservadora e/ou liberal, e democrática). Conclui Guzzo:
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Para desolação dos brasileiros decentes, temos um governo que flerta abertamente com a mais assassina e antiga ditadura do continente, e uma “oposição” que sequer é capaz de explorar politicamente esse fato assustador. Temos espiões cubanos infiltrados em nosso estado, e fica por isso mesmo. O mais importante é condenar os “paranóicos da direita”, em vez de reagir aos comunistas que estão no poder!
Rodrigo Constantino

Casal Clinton, “ícone da classe média”, faturou $ 25 milhões só com palestras


Casal Clinton, “ícone da classe média”, faturou $ 25 milhões só com palestras

Hillary Clinton: discurso em nome da classe média, realidade de magnata capitalista. Fonte: GLOBO
Nada contra os ricos. Ao contrário: como um defensor do capitalismo liberal, entendo perfeitamente a legitimidade e importância da riqueza, já que a economia não é um jogo de soma zero em que João precisa tirar de Pedro para ficar rico. Mas não é esse o discurso dos “progressistas”, dos “igualitários” da esquerda. Para eles, o rico precisa pagar mais impostos, ser taxado de forma a igualar mais o resultado das trocas voluntárias.
Não deixa de ser curioso e irônico, então, o fato de que estão na esquerda vários milionários. Na esquerda americana, por exemplo, o Partido Democrata possui inúmeros ricaços, daqueles que levam uma vida de nababo típica dos capitalistas caricatos condenados pelos discursos esquerdistas. Al Gore, o homem que pede menor “pegada de carbono” aos outros? Podre de rico! Casal Clinton, o “ícone da classe média americana”? Milionários!
Hillary Clinton e seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, ganharam mais de US$ 25 milhões realizando mais de cem palestras desde o início de 2014. A ex-secretária americana de Estado também ganhou US$ 5 milhões em royalties de seu segundo livro de memórias, “Hard Choices”, lançado no ano passado.
A democrata, que anunciou recentemente sua intenção de disputar a corrida presidencial em 2016, foi alvo de críticas por ter dito que ela e o marido estavam “falidos” quando Clinton deixou a Presidência em 2001. Embora repleto de dívidas legais decorrentes dos diversos escândalos em que o então presidente se envolveu durante sua passagem pela Casa Branca, o casal logo recuperou as finanças com a autobiografia do ex-presidente, “Minha vida”, e com uma agenda lotada de palestras.
Durante os 11 anos em que serviu como senadora e secretária de Estado dos EUA, Hillary relatou que seu marido ganhou um total de US$ 105 milhões realizando mais de 540 palestras. Em 2012, último ano da democrata à frente do Departamento de Estado, Clinton ganhou US$ 16,3 milhões por 72 palestras.
O problema não é a riqueza, mas a hipocrisia, a distância entre discurso e prática, o ataque à ganância alheia, sempre a alheia, nunca a própria. E a proximidade com o poder, claro, que representa uma forma questionável, para dizer o mínimo, de se enriquecer. Mas esses esquerdistas, representantes da “classe média” (só na propaganda), nunca são os alvos dos igualitários. Os alvos são os empresários que ficam ricos oferecendo algo de valor aos consumidores.
Enquanto a esquerda “progressista” posa de abnegada contra os ricos e a desiguadade e preocupada com os mais pobres, como andam as finanças dos Republicanos, aqueles “insensíveis” que representam os interesses dos magnatas? Pois é: outro que apresentou informações financeiras ontem foi o senador republicano Marco Rubio, que anunciou sua intenção de disputar a Presidência em abril. A declaração indicou que Rubio e sua mulher têm uma dívida de US$ 450 mil, referente à hipoteca de sua casa.
Que coisa, não? O casal Clinton, cuja filha vive num apartamento de vários milhões em Nova York, fala em nome da classe média e dos mais pobres, enquanto os Republicanos de direita defendem os ricos. É isso mesmo? É isso que é vendido pela propaganda esquerdista. Mas, como podemos ver, trata-se uma vez mais de pura propaganda enganosa. A esquerda tenta monopolizar as virtudes e boas intenções, mas o que gosta mesmo é de levar uma vida bem gananciosa e, claro, hipócrita!
Não é verdade, Chico Buarque? Não concorda, Verissimo?
Rodrigo Constantino

Fachin representa rendição de poder do Legislativo, diz Demétrio Magnoli

coluna de Demétrio Magnoli na Folha hoje está imperdível. O sociólogo vai direto ao ponto que faltou ser abordado na longa sabatina de Fachin pela CCJ: seu ativismo jurídico, sua visão de que as leis podem e devem ser construídas pelos próprios juízes com base em interpretações subjetivas. Isso é o oposto do que deve fazer o STF, guardião da Constituição. E representa, como coloca Demétrio, uma rendição do poder do próprio Legislativo. Seguem alguns trechos:
Nenhum senador desviou-se dos rumos óbvios para inquiri-lo sobre o que interessa: a fonte das leis. Fachin acredita que os juízes têm a prerrogativa de inventar a lei. Se seu nome for aprovado em plenário, os senadores estarão assinando um termo de rendição do Poder Legislativo.
Fachin é da corrente de pensamento de outro Luís, Roberto Barroso, que já está no STF. Eles são expoentes da vertente radical do neoconstitucionalismo, a árvore teórica de um ativismo judicial ilimitado. 
[...]
Tudo que está escrito pode ser lido pelo avesso –eis a mensagem de Luís e Luiz. Na “nova dogmática da interpretação constitucional” de Barroso, a filtragem do Direito escorrega da norma objetiva para o terreno do arbítrio subjetivo. A Constituição abriga o princípio da igualdade perante a lei? Basta reinterpretá-la à luz do imperativo de justiça histórica –e concluir pela recepção de leis raciais na ordem jurídica nacional. A letra constitucional proíbe a discriminação de cor no acesso à educação superior? Basta atribuir um significado paradoxal à palavra –e explicar que a meta axiológica da igualdade demanda a “discriminação positiva”.
[...]  surgiu uma escola jacobina que prega a reforma social pelo Direito e, não por acaso, repete incessantemente o mantra da “carência de legitimidade” dos atuais parlamentos.
Os fundadores da arquitetura moderna queriam “mudar a cidade para transformar a sociedade”. Os juristas jacobinos cultivam o mesmo sonho exagerado, mas escolheram a ferramenta do Direito, o que os coloca em rota de colisão com o poder encarregado de fazer as leis. Fachin não é petista, a não ser num sentido puramente circunstancial. Mais que um partido, precisa de alianças com o “povo organizado”: movimentos sociais, entidades corporativas, ONGs. A reengenharia da ordem jurídica, por cima dos representantes eleitos, deve ser vista como produto da vontade da sociedade civil. Fachin compartilha com o PT o objetivo de anular os direitos do Congresso, isto é, do “povo desorganizado”.
O “jurista iluminado” vai assumir o poder, passar por cima dos representantes eleitos pelo povo, e finalmente impor a “justiça social” de que tanto “necessitamos”. Eis o pensamento arrogante, arbitrário e autoritário desses advogados e juízes que pretendem se colocar acima das leis e da própria Constituição. Seu “ativismo revolucionário” é o verdadeiro perigo às regras do jogo e à própria democracia representativa. O mandato dos legisladores seria, na prática, transferido para tais ativistas.
Ainda há chance de barrar mais um desses ativistas no STF. Mas, ao que tudo indica, dificilmente Fachin será vetado. Até porque com uma “oposição” dessas, como a do PSDB, só mesmo um milagre para impedir o avanço do arbítrio que destrói nossa República constitucionalista…
Rodrigo Constantino

CONTRABALANÇANDO

 A cachorrinha da dona Cleusa saía todo dia de sua casa e ia elegantemente fazer seu cocô matinal na grama limpa e verde do vizinho. Reclamar ele reclamou, mas seus apelos foram em vão. Era um homem gentil, detestava discussões e intrigas. Digamos que era um cavalheiro. Com o tempo achou que o negócio tinha passado dos limites. Resolveu ele também comprar um animalzinho de estimação para contrabalançar. Não foi fácil, mas conseguiu. E assim toda manhã ele saía de casa com seu elefante de estimação para fazer cocô no belo gramado do vizinho.

“Fui ensinado assim: ao tomar um tapa dar o outro lado da face ao inimigo. Pois digo que apanhei até na bunda.” (Limão)

“Caminho só. Basta um ignorante na estrada.” (Pócrates)

"Aquí tenemos un montón de mierda. Mierda Libertad, opciones mierda, periódico mierda, mierda del gobierno, líderes de gran mierda, sin duda." (Cubaninho)

“Em dia de pagamento não rio perto do meu patrão para que ele não pense que estou feliz.” (Climério)

“A única coisa que ainda consigo carregar nas costas é uma verruga.” (Nono Ambrósio)

A PERERECA MÁGICA DE ROSE



 Era uma vez uma moça chamada Rose que sonhava com o luxo e viajar pelo mundo. Mas Rose não tinha condições, era pobre, seu salário não alcançava voos maiores. Um dia Rose teve a visita de uma fada madrinha. A boa fada lhe presenteou com uma perereca mágica. De posse de tal poder, Rose abriu portas rentáveis e viajou pelo mundo. Até namorou um sapo barbudo, depois príncipe. E com esse príncipe conheceu reinos distantes mundo afora. O azar de Rose foi que o príncipe viajava por conta do tesouro, os escribas descobriram e a perereca mágica perdeu seu encanto e foi banida do reino.

MINISTÉRIO DA SAÚDE ALERTA: Ser petista faz mal à saúde. Cria manchas indeléveis na moral e torna penoso o ato de pensar.

“Meu tio foi estressado foi passear no campo. Viu um bode que ele achou parecido com Lula e não se conteve, passou fogo. Teve que pagar um dinheirão pelo bode, mas se disse satisfeito.” (Climério)

Políbio Braga-MALUF, COLLOR, BARBALHO: OS POLÍTICOS QUE CAÍRAM JUNTO COM GERDAU E RBS NA MALHA FINA DO CARF

Políticos marcados por envolvimento em escândalos de corrupção também já tiveram seus nomes em processos no Carf, órgão que funciona como um tribunal do Fisco e que é alvo da Operação Zelotes, da Polícia Federal (PF). Entre eles estão Paulo Maluf, Fernando Collor, Jader Barbalho, Marcelo Crivela, Newton Cardoso, Valdemar da Costa Neto e José Janene, morto em 2010. Estes dois últimos tiveram participação no mensalão.

O atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, tem quatro processos em tramitação. O principal motivo de grande parte das autuações da Receita - e que, em segunda instância vão para o Carf - é a movimentação financeira sem justificativa. É o caso de Costa Neto, Janene e também do presidente do PMDB do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, por exemplo.

A maioria dos parlamentares que tiveram processos concluídos recebeu provimento parcial, ou seja, foi beneficiada apenas parcialmente pelo órgão. O motivo das autuações é corriqueiro do ponto de vista fiscal, não fosse pelo histórico problemático de algumas das personalidades citadas. Vale ressaltar, no entanto, que nenhum deles têm relação com a Zelotes, que apura um esquema bilionário de favorecimento de empresas em julgamentos, mediante o pagamento de propinas, como é o caso dos grupos Gerdau, RBS e Marcopolo, RS.

 No âmbito político, o único partido que foi ligado ao escândalo foi o PP, devido a débito de 10,7 milhões de reais com a Receita. Partidos políticos não pagam impostos, mas como diretórios do PP tiveram contas rejeitadas pela Justiça, a sigla se tornou devedora. Além disso, entre os investigados está Francisco Maurício Rebelo de Albuquerque Silva, pai do líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte. No fim do mês passado, o Senado aprovou a criação de uma CPI para apurar as denúncias levantadas pelo Ministério Público Federal.

Jefferson entalado



Ao sair da prisão hoje, Roberto Jefferson disse que tem informações sobre a Lava Jato. Segundo o Estadão, afirmou: "está aqui (entalado), mas não posso falar. Se eu disser, o Barroso me prende".

Ele obteve progressão para o regime aberto ontem em decisão do ministro Luis Roberto Barroso, do STF. Jefferson disse que atuará num escritório de advocacia, como auxiliar. A Folha, no entanto, noticia que ele já planeja nova campanha a deputado federal em 2018, por São Paulo.

O Antagonista

O zero a zero de Teori



O ministro Teori Zavascki rejeitou o pedido do PPS para que fosse levado ao plenário do STF o pedido de investigação de Dilma Rousseff, por envolvimento no petrolão. Mas ressaltou que, ao contrário do que argumentou Rodrigo Janot, a presidente poderia ser investigada caso houvesse indícios de sua participação no escândalo, mesmo que anteriores ao exercício do seu mandato. Ele jogou a batata quente de volta para Rodrigo Janot, afirmando que "Não caberia ao Supremo Tribunal Federal instaurar, ele próprio, ex officio, a abertura de procedimento investigatório", visto que isso cabe ao procurador-geral da República.

Teori Zavascki não foi, mas foi, e o resultado é zero a zero para ele próprio. Tome pau no lombo de Rodrigo Janot.
O Antagonista

O cabrito no Petrolão



Segundo Lauro Jardim, Ricardo Pessoa contou aos procuradores da Lava Jato que Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, abriu caminho para sua empreiteira nas obras de Angra 3.

Quatro meses atrás, em 25 de janeiro, O Antagonista fez este perfil de Aroldo Cedraz e de seu filho:

Uma pequena biografia de Aroldo Cedraz, atual presidente do TCU, que se mostra disposto a ajudar o peemedebista Vital do Rêgo no enterro do processo do Petrolão que corre no tribunal.

Aroldo Cedraz nasceu em Valente, na Bahia. Sua paixão é a caprinovinocultura. Vem de berço: seus avós eram tradicionais caprinovicultores e seu pai, Nezinho de Valente, notabilizou-se por ser um grande criador. Aroldo Cedraz é veterinário e defendeu uma tese de mestrado considerada o primeiro trabalho na história da ciência mundial sobre a mortalidade pré-natal de ovinos no Rio Grande do Sul.

Apesar do caminho promissor nos pastos muitas vezes ralos da caprinovinocultura, ele resolveu entrar na política. Elegeu-se deputado federal pelo PRN de Fernando Collor e, na Câmara, fazia parte do que se convencionou chamar de baixíssimo clero.

O ministro implacável com a honestidade é pai de Tiago Cedraz, conhecido em Brasília como "o advogado que topa tudo por dinheiro". Em 2011, Tiago Cedraz foi citado na operação Voucher, da Polícia Federal, por dar acesso a informações privilegiadas a investigados pelo TCU. O jovem causídico teve, ainda, papel na execução de um contrato suspeito que previa a venda de uma refinaria da Petrobras na Argentina a um empresário da jogatina daquele país. Caso ela se concretizasse, haveria o repasse de 10 milhões de dólares a terceiros. A Polícia Federal tem indícios de que esse dinheiro serviria para distribuir propina entre parlamentares do PMDB. Tiago Cedraz afirma ter saído do negócio antes de ter sido fechado.

O atual presidente do tribunal declarou-se impedido de conduzir processos em que o seu filho é advogado, mas Tiago Cedraz permanece operando dentro do TCU, para a preocupação de alguns ministros. Recentemente, o grupo alertou Aroldo Cedraz sobre a necessidade de deter a influência do rapaz na gestão do tribunal. Seria melhor que ele segurasse o seu cabrito.


http://www.oantagonista.com/posts/aroldo-um-cabra-da-peste
O Antagonista

Declaração de guerra



Ricardo Pessoa denunciou Renan Filho.

Diz a Folha de S. Paulo:

"Ricardo Pessoa, dono das empreiteiras UTC e Constran, disse aos procuradores da Lava Jato que suas doações à campanha do governador de Alagoas, Renan Filho, eram parte da propina paga para manter seus contratos na Petrobras.

Filho do presidente do Senado, Renan Calheiros, o governador recebeu R$ 1 milhão da UTC. A empreiteira repassou o dinheiro para o diretório estadual do PMDB em duas parcelas, em agosto e setembro".

A Época desta semana trata Renan Calheiros como "o maior inimigo do governo Dilma".

A partir de agora, com a denúncia contra seu filho, a guerra está declarada.

O Antagonista

“Dilma está comendo a comidinha que ela mesmo preparou. Engole aos poucos, muita água, a pimenta é forte.” (Mim)

“Independente do preço irei para o Viagra, pois o Nono estragou o fígado de tanto comer paçoquinha e deu em nada.” (Nono Ambrósio)

Caio Blinder-Para (tentar) entender o conflito entre sunitas e xiitas

Em texto no Wall Street Journal, o antenado repórter Yaroslav Trofimov nos alerta contra o dogma de ver o conflito entre sunitas e xiitas como meramente um cisma teológico e não também como um reflexo de uma luta moderna pelo poder. Claro que existem as raízes do conflito em torno da sucessão do profeta Maomé, mas por muitos séculos o racha não foi tão sangrento como nas últimas décadas e se tornou especialmente explosivo quando a religião se misturou com a política.
Xiitas acreditam que o poder deveria ter ido para Ali, o genro de Maomé, e para o neto Hussain; para os sunitas, não deveria ser hereditário. Nada como trazer afiadas armas sectárias para agravar um conflito no Oriente Médio e vizinhanças. Ironicamente, com o colapso do anacrônico Império Otomano após a Primeira Guerra Mundial, as rivalidades entre sunitas e  xiitas pareciam obsoletas e por décadas os rachas eram entre regimes conservadores pró-ocidentais e os revolucionários alinhados com a ex-URSS
A transformação moderna do conflito remonta à revolução xiita no Irã de 1979, quando os regimes sunitas da Arábia Saudita e do Paquistão responderam à pretensão de Teer ã por uma liderança global dos muçulmanos, desafiando as credenciais islâmicas dos aiatolás. Ocorrera também na mesma época a invasão soviética do Afeganistão. Como parte da resistência, o ditador paquistanês Zia ul-Haq islamizou o seu regime e um subproduto foi o incremento dos massacres da minoria xiita no país.
A rivalidade sectária ganhou novo vigor com a invasão americana do Iraque em 2003. O vizinho Irã saiu fortalecido com a queda do ditador sunita Saddam Hussein e os xiitas iraquianos ganharam poder. O jihadismo ensandecido do grupo sunita Estado Islâmico tem origem na convulsão iraquiana pós-invasão americana. O ódio religioso atingiu uma intensidade genocida com a guerra civil síria e o alinhamento sectário se cristalizou agora na guerra civil do Iêmen, onde os sauditas lideram uma coalizão de países sunitas contra rebeldes da seita houthi (xiita) apoiados pelo Irã.
Os xiitas representam pouco mais de 10% dos muçulmanos no mundo e o Irã é um país persa e xiita numa região predominamente árabe e sunita. Tentou liderar a região em nome da resistência islâmica contra os EUA e Israel. As ambições acirraram os conflitos com regimes sunitas e o efeito foi aproximar de Israel alguns dos mais conservadores, como a Arábia Saudita.
Hoje, os sauditas enfatizam a identidade xiita dos rivais iranianos e investem neste conflito iemenita contra os rebeldes da seita houthi. No entanto, os sauditas não pensaram duas vezes na década de 60 para apoiar rebeldes monarquistas xiitas no Iêmen, predecessores dos atuais insurgentes houthis, contra tropas invasoras dos egípcios sunitas que na época eram alinhados com os soviéticos. Agora, o regime militar egípcio está alinhado com os sauditas no conflito iemenita.
Deu para entender ou tudo continua desalinhado?


O terrorismo de Dilma Rousseff e a insanidade brasileira

Agora que o terrorista de Boston foi condenado à morte, relembro meu artigo “A verdadeira insanidade”, publicado em abril de 2013, após a reação de Dilma Rousseff ao episódio.
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Dilma condenou as explosões na Maratona de Boston como um “ato insano de violência”. Mas não foi assim que ela começou a carreira? Ou não terá sido um “ato insano de violência” aquele que matou o soldado Mário Kozel Filho, de 18 anos, em junho de 1968? Foi o seu grupo, a Vanguarda Popular Revolucionária, que acelerou um carro-bomba, com vinte 20 quilos de dinamite, para dentro de um Quartel General em São Paulo, despedaçando o corpo do rapaz e ferindo mais seis militares.
Mário foi apenas o primeiro dos oito assassinados pela VPR nos tempos de Dilma, e ainda haveria mais cinco pela VAR-Palmares e três pelo Colina, os outros dois grupos que ela integrou, em total sanidade, quando lutava pela implantação de uma ditadura comunista no Brasil, com instruções e armas vindas do exemplar regime de Fidel Castro em Cuba.
Dilma expressou sua “solidariedade, em nome de todos os brasileiros, às vítimas e suas famílias”? Falou em “trágico incidente”? Não. Ajudou a criar a “Comissão da Verdade” para glorificar seus feitos terroristas como luta pela democracia e demonizar os inimigos da revolução. Tudo com o amparo de professores e jornalistas militantes, que bombardeiam há 40 anos a cabeça dos brasileiros, despedaçando seus neurônios com a falsificação da história.
Se o atentado da Maratona de Boston tivesse ocorrido no Brasil, o autor seria forte candidato a presidente de 2055. Como foi nos EUA, o autor terá de se contentar, se tanto, em ser o padrinho político e intelectual do futuro presidente. O amigo e ghost-writer de Obama, Bill Ayers, responsável por lançar sua carreira em Chicago com uma arrecadação de fundos em sua própria casa, no bairro onde Obama morava, também começou como Dilma.
Co-fundador do grupo revolucionário comunista Weather Underground, Ayers participou da plantação de uma porção de bombas, como na estátua de sua cidade dedicada a baixas policiais, em 1969 (estátua que foi reconstruída no ano seguinte e novamente bombardeada por integrantes de seu grupo); na sede do Departamento de Polícia de Nova York, em 1970; no Capitólio, em 1971; e no Pentágono, em 1972.
Hoje Ayers é uma figura estelar da educação americana, autor de livros, professor aposentado da Universidade de Illinois e agora professor visitante da Minnesota State University Moorhead, onde poderá mais uma vez celebrar a decadência econômica, política e cultural do “império americano”, lamentar o poderio militar do país e falar aos jovens da importância de serem “cidadãos do mundo”, como fez ano passado na Universidade de Oregon. Qualquer semelhança entre suas ideias e os atos de seu afilhado Obama contra a soberania nacional não são mera coincidência.
(A amizade íntima entre eles e a festinha para um na casa do outro foram negadas durante a campanha de 2008, mas admitidas por Ayers na semana passada, porque, com Obama reeleito, já não há mais o que temer.)
Duas ex-integrantes do Weather Underground também são hoje estrelas acadêmicas: a esposa de Ayers, Bernardine Dohrn, é professora de Direito da Northwestern University School of Law; e Kathy Boudin, condenada em 1984 por assassinato, da Columbia University. Todos empenhados em promover a “justiça social”, isto é, em tornar os EUA um grande Brasil socialista.
Se são radicais? Ora, radicais somos nós, que julgamos o terrorismo real e intelectual dos esquerdistas revolucionários tão repugnante quanto o da Maratona de Boston. Radical sou eu que reconheço que aquele terror, pregado abertamente por Karl Marx, tampouco é o que há de mais insano no mundo. O verdadeiro “ato insano” do nosso tempo foi o dos americanos, brasileiros e outros que deixaram essa gente bombástica subir ao poder.
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PESSOAS ASSASSINADAS PELA VPR
– 26/06/68 – Mário Kozel Filho – Soldado do Exército – SP
- 27/06/68 – Noel de Oliveira Ramos – Civil – RJ
- 12/10/68 – Charles Rodney Chandler – Cap. do Exército dos EUA – SP
- 07/11/68 – Estanislau Ignácio Correia – Civil – SP
- 09/05/69 – Orlando Pinto da Silva – Guarda Civil – SP
- 10/11/70 – Garibaldo de Queiroz – Soldado PM – SP
- 10/12/70 – Hélio de Carvalho Araújo – Agente da Polícia Federal – RJ
- 27/09/72 – Sílvio Nunes Alves – Bancário – RJ
PESSOAS ASSASSINADAS PELA VAR-PALMARES
- 11/07/69 – Cidelino Palmeiras do Nascimento – Motorista de táxi – RJ
- 24/07/69 – Aparecido dos Santos Oliveira – Soldado PM – SP
- 22/10/71 – José do Amaral – Sub-oficial da Reserva da Marinha – RJ
- 05/02/72 – David A. Cuthberg – Marinheiro inglês – Rio de Janeiro
- 27/09/72 – Sílvio Nunes Alves – Bancário – RJ
PESSOAS ASSASSINADAS PELO COLINA
- 29/01/69 – José Antunes Ferreira – Guarda Civil – BH/MG
- 01/07/68 – Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen – Major do Exército Alemão – RJ
- 25/10/68 – Wenceslau Ramalho Leite – Civil – RJ
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil

Leandro Narloch- 1992 ou 2015? Quatro semelhanças entre Collor e Dilma diante da possibilidade de impeachment

1. “Impeachment é golpe”
Vem de longe a estratégia de considerar o impeachment um atentado à democracia. Collor chamava de “sindicato do golpe” o grupo que lutava por seu afastamento da presidência. Até mesmo Leonel Brizola, governador do Rio, concordou com o presidente, num primeiro momento. “Nesse caldo de cultura se desenvolve sem nenhuma dúvida um movimento golpista”, disse Brizola à Folha de S. Paulo em agosto de 1992.
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2. “Os ricos estão contra mim”
A aprovação do governo Dilma é maior entre os pobres que entre os ricos. Isso é o suficiente para petistas desdenharem os protestos contra o governo como coisa de riquinhos cheios de ódio. Também foi assim em 1992. Uma pesquisa do Vox Populi mostrou na época que 60% dos eleitores de classe D e E apoiavam Collor, contra apenas 25% de classe A e B. O suficiente para o presidente retratar-se como uma vítima de uma conspiração dos grandes empresários.
3. Os bons modos e o panelaço
Depois panelaço contra Dilma em março, blogueiros chapa-branca reclamaram da grosseria de quem gritou insultos contra a presidente. Collor teve uma reação semelhante – mas até que tinha motivos para reclamar. Em setembro de 1992, sua mãe, Leda Collor, foi internada no Hospital Pró-Cardiaco, no Botafogo. A frente do hospital logo se encheu de manifestantes, que chegaram a chutar e dar socos na lataria de uma ambulância pensando que Leda Collor estava lá dentro. A chegada do presidente ao hospital motivou um longo panelaço pelo bairro do Botafogo e Laranjeiras.
4. FHC contra o impeachment
Não é a primeira vez que FHC amarela diante da possibilidade de impeachment. “A primeira reação de Fernando Henrique Cardoso foi descartar o afastamento de Collor”, afirma Mario Sergio Conti em Notícias do Planalto. “O senador comparou o impedimento do presidente à bomba atômica: embora a existência do recurso constitucional fosse útil, ele não deveria ser usado.”

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