quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

“Alma é igual político honesto: pode até existir, mas ninguém consegue ver.” (Limão)

“Ando tão carente que estou aceitando beijo e abraço até de mulher- inflável.” (Climério)

DE DILMA, PARA VOCÊ COM AMOR E CARINHO, DESEJANDO UM FELIZ 2016- Tarifa postal aumenta 8,9%

Picciani está condenado

Lauro Jardim informa que Michel Temer orientou a Executiva Nacional do PMDB a impugnar a filiação de deputados que entrem no partido nos próximos dias para tentar restituir Leonardo Picciani à Liderança do PMDB. O governo Dilma vem tentando convencer os deputados Dr. João e Altineu Côrtes a trocarem o PR pelo PMDB. Também tenta refiliar Carlos Henrique Gaguim, que foi para o PMB há menos de um mês. Picciani está liberado para se filiar ao PT.

O Antagonista

HUMOR A TEU E B TEU

“Se Deus é por nós quem será contra? perguntam os crentes em adesivos aplicados em automóveis pra lá de evangélicos. Pois  digo que diante de tantos salafrários comandando grupos religiosos eu não tenho nenhuma dúvida de que deus é mesmo por nós.”

Resultado de imagem para imagens de nós e amarras

Zero não quer o zero



O Estadão publica que Joaquim Levy admitiu que, se o governo reduzir a zero a meta de superávit primário para 2016, ele sairá do governo. "Se zerar o superávit, estou fora", disse Levy, segundo o jornal.

Levy só deixará de ser um zero à esquerda se desembarcar desse desgoverno.

O Antagonista

“A morte é o sono sem sonhos ou pesadelos. Sem alterações. ”(Filosofeno)

Vai fazer reunião no Diretório, Dilma



O Estadão noticia que Aécio Neves vai entrar com ação na Justiça para impedir que Dilma Rousseff "use espaços ou eventos públicos para se defender do processo de impeachment".

A gota d'água foi a reunião com mais de 30 "juristas", no Palácio do Planalto, que se manifestaram contra o procedimento previsto na Constituição.

Que esse tipo de picaretagem ocorra no Diretório Nacional do PT, lugar mais apropriado.

O Antagonista

“Ando tão distraído que estou lendo até obituário para ver se morri e ainda não sei.” (Nono Ambrósio)

“Nunca é tarde para um velho se apaixonar por um brotinho e ser para o resto dos dias um corno feliz.” (Climério)

“A minha mãe teve dois filhos e eu.” (Climério)

Family business

-Pai, o nosso PT está indo para o pau, o senhor está sem conseguir mamar, então tive uma ideia para que possamos trabalhar nada e sugar muito. É tiro dado e bugiu deitado!
- Nem imagino o que seja filho.
- Um sindicato, pai! Um sindicato!
-Sindicato?
-SCT será a sigla. Ou seja, Sindicatos dos Comissionados  do PT. É gente que não se acaba!Estaremos feitos!

Como é que ninguém exige que o ministro Fachin julgue-se impedido no caso do impeachment de Dilma ?

Sabe o que disse o burro falante sobre Nicolás Maburro?- “Somos parecidos, mas felizmente ele não é meu parente.” (Cubaninho)

“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)

“Quem quer viver só de amor acaba fazendo o rancho na casa do vizinho.” (Pócrates)

Depoimento de Bernardo Cerveró escancara movimento do PT no STJ para soltar Marcelo Odebrecht



O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) participou de reunião em uma seguradora, no centro do Rio de Janeiro, para tratar de “movimentação política para obtenção de habeas corpus” por intermediação de um ministro do STJ de sobrenome “Navarro”, “de Natal/RN”, “que iria acontecer em breve”.

Foi o que disse nosso herói Bernardo Cerveró em depoimento de 19 de novembro à Procuradoria Geral da República, revelado nesta quinta-feira pelo Estadão.

O natalense Marcelo Navarro Ribeiro Dantas é o relator dos processos da Lava Jato no STJ, nomeado por Dilma Rousseff em setembro, com apoio de Renan Calheiros, que hoje responde a cinco inquéritos no STF.

“O tom da conversa era o de que o nomeado ‘iria resolver monocraticamente’, ‘foi indicado por não sei quem’, ‘é um legalista'”, acrescentou Bernardo, lembrando que a reunião foi “essa reunião foi marcada por Edson Ribeiro”, advogado de seu pai que tentava junto com Delcídio impedi-lo de fazer delação.

Participaram os advogados Felipe Caldeira e Nélio Machado – que foi defensor do lobista Fernando Baiano, “bem como o senador Delcídio Amaral e seu assessor Diogo [Ferreira]”.

“Ao final da reunião, já com o clima mais descontraído, o senador Delcídio Amaral chamou o depoente e Edson Ribeiro para um canto e disse, em tom sério, ‘olha, já está tudo certo, o pessoal de São Paulo está viajando, mas, quando voltar, vai resolver os seus honorários (dirigindo-se a Edson Ribeiro) e garantir ajuda para a família (dirigindo-se ao depoente)'”.

O ministro Navarro Dantas também foi citado por Delcídio na gravação de Bernardo que resultou na prisão do senador, como este blog decifrou aqui.

“O STJ, ontem eu conversei com o Zé Eduardo [Cardozo] muito possivelmente o Marcelo [Odebrecht] na Turma vai sair”.

O petista se referia à soltura do empreiteiro Marcelo Odebrecht na Quinta Turma do STJ e, coincidentemente, Navarro votou pela soltura do empreiteiro, que seria confirmada nesta quinta, mas o julgamento acabou adiado.

O STJ, no entanto, manteve o julgamento de executivos da Andrade Gutierrez, cujo presidente, Otávio Marques Azevedo, também ganhou de brinde o voto de Navarro Dantas pela conversão da prisão preventiva em domiciliar.

Semanas atrás, VEJA revelou que Delcídio do Amaral tinha encontros semanais com Lula, nos quais recebia missões. Alguém duvida que Lula está por trás da “movimentação política para obtenção de habeas corpus” de seus comparsas?

Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

Dilma não merece o impeachment. Merece mesmo ser deportada à Correia do Norte.

Os petistas são risíveis. Num país de leis justas,enxutas, sem infinitos recursos, estariam grande parte dos seus dirigentes no xilindró. Safados que aqui se fazem de vítimas.

Augusto Nunes- Sanatório Geral


Junto e misturado

“Quem usa o quê? O jornalista usa a fonte. A polícia usa a testemunha. A pessoa que quer abrir portas usa o nome de uma pessoa importante”.

Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, sobre as atividades do pecuarista marítimo José Carlos Bumlai, ensinando que não há diferenças entre um delegado de polícia, um repórter e um amigão bandido do chefão.


Me engana que eu gosto (289)

“Ao PT interessa separar o joio do trigo. É inquestionável que o senador Delcídio traiu a confiança do PT, do governo Dilma, de quem era líder do Senado, e frustrou o seu próprio eleitorado”.

Rui Falcão, presidente do PT, em artigo publicado no site da sigla, garantindo que, com exceção de Delcídio do Amaral, todos os filiados ao partido jamais violaram nenhum dos Dez Mandamentos nem qualquer artigo do Código Penal.


Último da fila

“É o primeiro momento da história da humanidade em que o neto sabe mais que o avô, que o filho sabe mais que o pai”.

Lula, explicando que, antes de bater à porta do apartamento onde mora o chefão, a Polícia Federal precisa primeiro tomar o depoimento do seu neto de 6 anos e, depois, todos os lulinhas.


Como é que é?

“Impeachment é algo legal, está previsto na Constituição. Agora, impeachment sem embasamento legal, sem embasamento jurídico, é golpe, é tentativa de ruptura democrática; é tão grave, é tão revoltante, é tão monstruoso que a sociedade está se levantando”.

Fátima Bezerra, senadora do PT paraibano, nesta quarta-feira, revelando em sua conta no Twitter que as manifestações de rua contra o governo, vistas de perto, são atos de solidariedade a Dilma Rousseff porque o impeachment, embora previsto na Constituição, é inconstitucional.

POR FAVOR,NÃO! - Ronaldo cogita se candidatar à presidência da CBF

PORQUINHO EM CRISE- Em novembro, poupança teve sua pior rentabilidade desde 2003

RESPINGOS DA MOCRÉIA- Crise no Brasil faz setor aéreo fechar 2015 no vermelho na América Latina

JÁ FOI LONGE DEMAIS por Percival Puggina. Artigo publicado em 07.12.2015

Uma das fotos estampadas em ZH, na última quinta-feira, mostrava numeroso grupo de parlamentares da base do governo irradiando indizível felicidade. Melhoraram os números da economia? O PIB cresceu? O desemprego diminuiu? Nada disso. Festejava-se a elevação do déficit fiscal para R$ 120 bilhões. Sirvam-se os drinques! O barco afunda, mas o poder é uma festa. Afinal, ele é tudo que importa. Minutos depois, a notícia da abertura do processo de impeachment caía como uma pedra no enorme aparelho digestivo do governo. Não havia sal de fruta suficiente para tamanho mal estar.
A mentira é o primeiro degrau da corrupção. O sofisma é o segundo. Ambos corrompem a verdade e o resto vem com o tempo e com as ocasiões. Diferentemente do que o governo passou a dizer, a relação de Cunha com o impeachment é funcional e a divergência entre ele e o governo é coisa de família, desentendimento na firma. Não há princípios, nem valores, nem qualquer verdade em jogo. Seus negócios foram descobertos pela mesma Lava Jato que o PT dizia ser golpista.
Cunha é muito menos dono do impeachment do que eu. Jamais disse palavra a favor. Contra minha vontade (ede dezenas de milhões de brasileiros), sentou-se ele, por meses, sobre trinta e tantos requerimentos. Ou não? Também nistoobsequiou ao PT tanto quanto o serviu, durante anos, na base do governo. Sua prolongada indecisão arrefeceu as mobilizações de rua. Bem como o governo queria. É totalmente fraudulenta, portanto,a tentativa de colocá-lo no papel de dono do impeachment, como se fosse coisa dele e de gente como ele.
Insustentável, também, o xingatórioque qualifica como coxinhas, lacerdistas, golpistas e gente da pior espécie os que querem ver o governo pelas costas. Se assim fosse, a Constituição seria “golpista”,pois prescreve esse tipo de processo. E mais, Dilma Rousseff, com menos de 10% deapoio um ano após fazer52% dos votos válidos, teria sido eleita por “gente da pior espécie”. Nem o xingamento fica em pé.
O governo já foi longe demais, em tudo. Levou a inépcia aos requintes. Forneceu provas abundantes de que o STF errou ao desconhecer, na ação penal do mensalão, o crime de formação de quadrilha. À vista de seu governo, a gestão do companheiro Collor foi exemplo de austeridade. E de nada vale a presidente dizer que não roubou e não escondeu dinheiro no Exterior porque não é disso que a acusam. Seus crimesforam de responsabilidade fiscal.Ponto e basta. Voltemos às ruas, nós, os donos do impeachment!
ZERO HORA, 6 de dezembro de 2015

Dilma até pode escapar do impedimento. Compra aqui, ajeita ali. Quem não escapa do desastre é o Brasil.

Opinião do leitor - Os olhares apelegados do Jornal da Band e do Jornal Nacional.

Opinião do leitor - Os olhares apelegados do Jornal da Band e do Jornal Nacional.

Ao lado, Boner, Adriana Araújo (TV Record, que se portou melhor) e Boechat.

O Jornal Nacional e o Jornal da Band recrudesceram no noticiário chapa branca, beneficiando direta e indiretamente o governo Dilma e o PT.

As edições de ontem a noite e o desempenho canhestro de Boechat e Boner, foram demonstrações explícitas de peleguismo.

As edições foram claramente tendenciosas em pelo menos três blocos de informações:

1) A apresentação das manifestações despudoradas de meia dúzia de pelegos sindicais uniformizados de vermelho, todos com as bandeiras da CUT, que nem mesmo as imagens favoráveis conseguiram demonstrar presença razoável de publico.

2) A insistência em dar predominância ao caso Eduardo Cunha, em claro detrimento do fato relevante muito maior, que é o impeachment de Dilma.

3) O amplo espaço oferecido a Dilma em Rondônia, cujas imagens favoráveis, ainda assim, não conseguiram disfarçar as olheiras profundas, o rosto vincado e o corpo alquebrado da presidente - os sinais exteriores da crise.

Os noticiários mais recentes do Jornal da Band e do Jornal Nacional demonstram como é que a TV pode ser usada para fazer amigos e influenciar pessoas. 
Políbio Braga

"O PT era o rei do impeachment"



Geraldo Alckmin foi questionado hoje em Brasília sobre o impeachment de Dilma Rousseff.

"Impeachment não é golpe. Aliás, o PT era o rei do impeachment porque ele entrou com pedido de impeachment contra o Collor, contra o Itamar Franco e contra o Fernando Henrique. Só não entrou contra o Lula porque era do PT", disse à TV Globo.

O Antagonista

O STJ e a "movimentação política"



Além da pressão dos cidadãos, os ministros do STJ estão sentindo o peso do depoimento de Bernado Cerveró à PGR.

Como escreveu o site da Veja, "Bernardo Cerveró afirmou em seu depoimento à Procuradoria Geral da República que o senador Delcídio do Amaral participou de uma reunião, no Rio de Janeiro, na qual foi tratada a "movimentação política para obtenção de habeas corpus" por intermediação de um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de sobrenome "Navarro". Marcelo Navarro Ribeiro Dantas é o relator dos processos da Lava Jato no STJ, nomeado em setembro para o cargo pela presidente Dilma Rousseff."

A "movimentação política" não foi apenas para tentar libertar Nestor Cerveró. Também ocorre para libertar Marcelo Odebrecht, Otávio Azevedo et caterva. "Movimentação", por sinal, é uma palavra muito apropriada.

O Antagonista

E como diz minha avó noveleira assistindo o Animal Planet: “ O bicho que eu mais gosto é o lião. Despois o alifante e o hipopódromo.”

Artigo, Ruy Castro, Folha - O dilmês em seu apogeu

Artigo, Ruy Castro, Folha - O dilmês em seu apogeu

Getulio Vargas começava seus discursos com um longo, lento e sofrido “Trabalhadooooores do Brasil…” -ele pronunciava zil, não zíu- e não precisava dizer mais nada. Jânio Quadros falava português do século 17 com sotaque de “PRK-30” -renunciou à presidência da República e se explicou: “Fi-lo porque qui-lo”. E Lula habituou-se a mentir, desmentir-se, dizer e desdizer-se com tal ênfase que ainda o levam a sério. Mas, à sua maneira, todos davam o recado. Já Dilma Rousseff, diante do menor improviso, acerta caneladas em palavras, períodos e significados.

No fim de semana, Dilma declarou que esperava “integral confiança” de seu vice Michel Temer. O que significava? Que Temer tinha “integral confiança” nela. Na verdade, Dilma, com seu estilo patafísico de falar e governar, queria dizer que ela, sim, é que tinha “integral confiança” nele. Michel Temer entendeu e, para não perder tempo, respondeu que, ao contrário, Dilma “nunca confiou” nele. Pronto, deu-se a crise.

Aposto que, nos anos 60, quando deveria estar lendo “A Moreninha”, “A Mão e a Luva” ou “O Guarani”, clássicos românticos da literatura e então modelos de como falar e escrever, a menina Dilma estava mergulhada nos manuais de Althusser, Plekhanov e Lukàcs, ásperos vade-mécuns do marxismo, traduzidos do espanhol. Isso pode ter forjado o seu jeitão de caminhar, abrindo caminho com os ombros, e principalmente sua crespidão mental.

Muita gente pensa bem, mas se exprime mal. Dilma congrega o pior dos dois mundos. O histórico disso está no recente “Dilmês – O Idioma da Mulher Sapiens”, de Celso Arnaldo Araujo, um apanhado crítico e altamente documentado das batatadas de Dilma, de seus tempos de superministra de Lula até agora.


Hoje, este é um livro sério e preocupante. No futuro, será um clássico do humor brasileiro.

PERGUNTE LÁ

-Quem governa o Brasil?
-Essa é difícil. Melhor é perguntar lá no Posto Ipiranga.

O VINGADOR ALERTA- Ou Dilma renuncia ou faremos ela comer a lasanha de brócolis com repolho da Tia Emengarda.

O VINGADOR ALERTA: Ou Dilma renuncia ou vamos dar nela um banho completo na Lagoa Rodrigo de Freitas.

“O PT trabalha para os mais necessitados. Começando pelos seus parentes, compadres , empreiteiros e banqueiros.” (Eriatlov)

Lula é o legítimo mala. Quando não está de gabolices, está mentindo.

Nenhum ser humano normal consegue piorar todos os dias. Só a Dilma. Mas ela é normal?

HUMOR A TEU E B TEU

Deus- “Pedro, você já leu a Bíblia?”
Pedro- “Ainda não tive tempo.”
Deus- “Quando ler atente às contradições.   Lendo-a não sei se sou o todo poderoso ou o todo rancoroso.”

REINALDO AZEVEDO- Impeachment – Fachin não foi eleito para fazer leis, especialmente depois de começado o jogo. Se quer legislar, o lugar é outro!



Estou de olho em Luiz Edson Fachin. Estava antes mesmo de ele ser candidato ao Supremo. Sua proximidade com o MST o tornava, a meus olhos, suspeito. Coube a ele a relatoria das ações movidas pelo PCdoB contra o rito do impeachment: uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), à qual se agregou incidentalmente pedido de liminar contra a votação secreta para a escolha da comissão do impeachment — liminar que ele concedeu. No dia 16, as questões vão a plenário, e os 11 ministros poderão se manifestar.

Na ADPF, o PCdoB aponta o que considera incompatibilidades entre o rito do impeachment estabelecido na Lei 1.079 e a Constituição de 1988. Há, sim, uma que é flagrante: o texto menor prevê que o presidente se afaste tão logo a Câmara admita, por maioria de dois terços, a denúncia — foi o que aconteceu com Fernando Collor, já na vigência desta Constituição, que prevê o afastamento só depois que o Senado dá início ao processo. A diferença é pequena, de dias. As demais reclamações do PCdoB não passam de conversa procrastinatória.

Cito um caso: o partido alega que o direito à ampla defesa obrigaria o presidente da Câmara a ouvir o da República antes de dar início à tramitação. É papo pra boi dormir. Desde a aceitação, o Regimento Interno da Casa estabelece até 10 sessões para que a defesa se manifeste. A Lei 1.079 garante amplo direito de defesa ao acusado no Senado, que é quem processa e julga o supremo mandatário da nação, sob o comando do presidente do STF.

Pois é… Fachin suspendeu o rito do impeachment porque entendeu que o voto secreto para eleger a comissão pode não estar de acordo, vamos dizer, com o espírito da Constituição — ainda que nenhum dispositivo preveja o voto aberto. Mas, já escrevi aqui, rende um bom debate. Será que o princípio da publicidade, conforme estabelece o Artigo 37, impõe o voto aberto quando a própria Carta é omissa a respeito, uma vez que ela é explícita quando quer voto fechado?

O conjunto dos ministros vai dizer.

O que me incomoda na fala de Fachin é outra coisa. Consta que ele vai propor um rito novo para o impeachment, do começo ao fim — isto é, desde o início da tramitação da denúncia, na Câmara, ao julgamento propriamente, no Senado.

É mesmo, é?

Tenho boa memória. Fachin fez a defesa solene da independência dos Três Poderes na sabatina de que participou na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Um de seus compromissos foi respeitar a autonomia do Poder Legislativo, deixando claro que não cabe ao Supremo fazer leis.

Respondendo a uma questão do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), disse que as respostas que dava na sabatina tinham um valor vinculante — vale dizer: ele poderia, depois, ser cobrado por elas caso não as cumprisse. Transcrevo literalmente o que disse:
“O que estou a dizer aqui tem um sentido vinculante do que penso e do que será a minha conduta. Sei que isso constitui objeto não só do registro da minha e da vossa consciência, mas isso constitui também objeto dos registros que esta Comissão terá caso eu venha, eventualmente, a ser aprovado para colocar em prática os compromissos que estou assumindo, que não são compromissos meramente retóricos”.

Não sei que “rito” doutor Fachin pretende sugerir — e este só vai prosperar com a concordância da maioria dos ministros, mas me vejo obrigado a lembrar que não cabe ao Supremo legislar.

Mais: parece-me que não honra a boa tradição jurídica — não é mesmo, ministro? — criar regras novas depois de começado o jogo, mormente quando outro presidente da República já foi deposto com esse arcabouço legal que aí está. Tecnicamente, Collor primeiro renunciou e só depois foi impichado pelo Senado, quando já não tinha mandato…

Julgar uma ADPF, entre outras ações, é tarefa do Supremo. Fazer leis, bem…, aí não é. Uma coisa é definir que determinada lei, há muito em vigência, entrou em desacordo com uma Constituição que lhe é posterior; outra, muito distinta, é legislar abertamente sob o pretexto da harmonização dos textos constitucional e legal.

Pode até ser que precisemos de uma nova lei para definir os crimes de responsabilidade. Caberá ao Congresso redigi-la. A Fachin e aos demais ministros cumpre apenas zelar para a que a aplicação das leis que temos se faça de acordo com os princípios da Constituição que também temos.

Se Fachin quer fazer leis, ele tem de estar abrigado sob uma daquelas duas conchas da Praça dos Três Poderes.

Espero que o ministro não proponha um rito que, como vou dizer?, leve à conclusão de que a deposição de Collor, em 1992, foi inconstitucional. Afinal, as leis eram as mesmas. A Constituição é a mesma.

Ou é privilégio de um presidente de esquerda ser maior do que as leis e a Constituição?

BOTA E TIRA- Governo recua na tática de acelerar processo de impeachment

“Quando empresários e governantes se reúnem, normalmente é às expensas de consumidores e contribuintes”. (atribuída a) George Stigler

Jornal Nacional contra o Brasil Por João Cesar de Melo

O povão não lê a Folha de São Paulo, nem o Estadão, nem o Globo porque cada exemplar custa o preço de uma passagem de ônibus. Se não tem dinheiro para jornal, obviamente não tem dinheiro para assinar a Veja, ou a Época, ou a Isto É, ou a Piauí. O povão não lê os tantos blogs sobre política e economia que excitam a classe média porque não têm tempo para isso. Não acompanha a Globo News ou a Band News porque trabalha o dia todo. Não assiste o Willian Waack no Jornal da Globo porque o programa vai ao ar tarde demais. O povão tira suas conclusões a partir do que assiste no Jornal Nacional. O Jornal Nacional é a principal fonte de informação da maioria dos brasileiros.
Por muito tempo, não me deixei contaminar pelo frenesi anti-Globo porque sempre respeitei que os meios de comunicação privados tivessem seus posicionamentos em relação aos mais diversos temas. Não me deixava contaminar pelo frenesi anti-Globo porque, mesmo discordando da maioria de suas inclinações, eu reconhecia que a emissora prestava algum serviço público em suas novelas ao abordar temas como transplante de órgãos, câncer de mama, síndrome de down, autismo, racismo, homofobia, religião etc. A verdade é que a Globo contribuiu mais para algumas causas do que todas as iniciativas do governo até hoje. Porém, por trás dessa verdade existe outra verdade. Uma verdade dolorosa. Uma verdade vergonhosa. Uma verdade que vem se transformando num imenso absurdo através do Jornal Nacional.
Estamos num dos momentos mais delicados da história do Brasil. Excluo, só por um momento, a degradação da política brasileira. Refiro-me, nesse texto, apenas ao eminente colapso econômico. Uma situação que interfere diretamente na vida de todo cidadão, principalmente na vida dos mais pobres. Pessoas comuns estão perdendo empregos. Pessoas comuns estão perdendo clientes. Pessoas comuns estão perdendo suas únicas fontes de renda. Os salários de pessoas comuns estão sendo corroídos por uma inflação que sabemos que é muito maior do que o anunciado.
Até uma semana atrás, o Jornal Nacional noticiava tudo isso. Noticiava a duplicação do índice de desemprego e da inflação em um ano. Noticiava que o Brasil perdeu 3% de seu PIB no mesmo período. Noticiava o resultado das pesquisas que indicam o pessimismo do comércio, da indústria, do mercado financeiro e até da dona de casa. Até uma semana atrás, o Jornal Nacional noticiava o desmoronamento da economia brasileira. Parou de noticiar desde quando foi aceito o processo de impeachment contra Dilma.
Desde então, o Jornal Nacional atua como advogado de defesa do atual governo. Reproduz os discursos de Dilma até três vezes num mesmo noticiário. Destaca os aplausos dos militantes petistas, as desculpas esfarrapadas de seus líderes e as falas ultrajantes de Lula. Ontem a noite, o telejornal noticiou que uma manifestação da CUT em favor de Dilma, no Rio de Janeiro, contou com 10 mil pessoas, sendo que as imagens aéreas mostravam que não havia nem um décimo desse número.
As poucas entrevistas com pessoas que pedem o afastamento de Dilma foram editadas com o cuidado necessário para que nenhum argumento fosse exposto de tal forma que um telespectador mais humilde pudesse compreendê-lo. Não foi feita uma única entrevista com os Juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal, autores do pedido de impeachment. O Jornal Nacional não mede esforços para fazer o povão acreditar que o processo de impeachment é obra de Eduardo Cunha, cria situações para mostrar os membros do governo dizendo que tudo não passa de um golpe do PSDB, “inconformado com o resultado das urnas”, oferece todo o espaço necessário para o governo dizer que Dilma resolverá a crise que ela mesma criou.
Desde que o pedido de afastamento de Dilma foi aceito, o maior telejornal brasileiro não se deu trabalho de explicar a relação entre a irresponsabilidade fiscal dos últimos anos com a atual crise econômica. Se o Jornal Nacional tivesse um mínimo de honestidade jornalística, repetiria todos os dias o seguinte: O desrespeito da Lei de Responsabilidade Fiscal pode levar o governo a ficar sem dinheiro para pagar os salários de servidores e pensionistas. Não diz isso porque sabe que, dessa forma, o povão entenderia perfeitamente os crimes que recaem sobre Dilma.
O Jornal Nacional não se importa que um possível arquivamento do pedido de impeachment significaria um duro golpe na moral dos brasileiros – o povo que grita “Fora Dilma” sendo obrigado a ver o desejo dos partidos da extrema-esquerda brasileira prevalecer.
Então, eu me lembro de que, dois dias atrás, num mesmo bloco foi noticiada a “vitória da oposição” na Venezuela e a vitória da “extrema-direita” na França, com direito a carinha de nojo do Willian Bonner. Isso é a Globo. Isso é o Jornal Nacional. Sempre dando conotação pejorativa a tudo o que não é esquerda. Evitando ao máximo relacionar o chavismo com extrema-esquerda. Esforçando-se ao máximo em impedir que as pessoas correlacionem o colapso econômico na Venezuela com as ideias socialistas. Fazendo o diabopara que o telespectador não se dê conta de que o PT é um partido de extrema-esquerda e que desde que assumiu o poder tenta impor sua própria revolução bolivariana.
A verdade: A Rede Globo se tornou o maior veículo de publicidade do socialismo.
Continuo defendendo que todas as empresas privadas de comunicação tenham liberdade para tomar partido sobre qualquer assunto, mas espero que os brasileiros um dia enxerguem a cumplicidade do Jornal Nacional no verdadeiro golpe que está em curso, o golpe do PT contra o Brasil.
A Rede Globo, através do Jornal Nacional, está ajudando o PT a rasgar a Constituição do Brasil. Está tentando tirar de 200 milhões de cidadãos o direito de punir um partido que vem a 13 anos dilapidando a economia do país.

Acho que Bob Jeff, que fez o comentário abaixo no blog O Antagonista está coberto de razão.

A partir de hoje estou deixando de acompanhar notícias e jornalismo político, porque o que percebemos é que o país mal têm uma democracia genuína. Os poderes estão aparelhados pelo partido do governo e as instituições repletas de homens corruptos, que modificam as leis e os ocupantes de cargos por indicação conforme seus próprios interesses. Nenhum partido se salva e está limpo de integrantes que buscam tudo menos as necessidades da população. O que temos é um ou outro político íntegro, em absoluta minoria. Ganhamos mais estudando e procurando oportunidades para, quem sabe, cair fora daqui.

Como dizia Millôr Fernandes, "qualquer semelhança entre o Brasil e os países verdadeiros é mera coincidência."

Para os abestalhados existem o FACHINBOOK, a rede social do atraso.

ANIMAL DE ESTIMAÇÃO NA CAMA PARA SE DORMIR BEM? Vamos trazer um leão ou um tigre pra dormir com a Dilma?

NADA CONTRA, MAS DE MINHA PARTE AGRADEÇO- O segredo para dormir bem? Dividir a cama com o animal de estimação

A presença de gatos ou cachorros no quarto pode trazer segurança, satisfação e relaxamento, segundo estudo de cientistas americanos

PUXOU O SACO DA DILMA E TOMOU NO BUMLAI- Queda do valor das ações: Magazine Luiza não descarta fechar seu capital

E TU, CARA-PÁLIDA?- 'Vão acabar decretando a prisão dele', diz Renan Calheiros sobre Cunha

PERGUNTA NA ESQUINA

Após confirmar ontem a condenação de Dilma pelos crimes citados na denúncia do impeachment, o Tribunal de Contas da União será também chamado de “golpista”?

CH

MONTANDO O GOVERNO

O PMDB só pensa naquilo: o eventual governo Michel Temer. Na terça, Renan Calheiros recebeu para jantar Mailson Nóbrega, ex-ministro da Fazenda de José Sarney. O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), também recebeu políticos do partido para jantar.

CH

PRORROGAÇÃO

A CPI do BNDES deve ser prorrogada por mais 30 dias, apesar da grande pressão do Palácio do Planalto. “Há consenso nesse sentido”, afirma o presidente da comissão, Marcos Rotta (PMDB-AM).

CH

Feia, burra e arrogante. Vocês já sabem de quem estou falando.

Nada é para sempre. Ainda bem. Imagine a coisa ruim eterna?

Acordar com a Polícia Federal na porta. Não tem preço.

JAPONÊS TERÁ TRABALHO

O senador Delcídio Amaral (PT-MS) passou a ser íntimo do poder na era Dilma, por isso a delação levou pânico ao Planalto. Ele sabe tudo. Se abrir a boca, como promete, o japonês da Federal terá trabalho.

Cláudio Humberto

Até a divisão de poderes no país está comprometida para tentar salvar a coisa ruim.

O poço sem fim do Brasil está dentro da cabeça da Dilma e do PT. Poço de barro.

PROGRAMA FEDERAL EM CURSO: Minha Dilma, Minha ruína.

O PT não é coisa nossa. O PT é Cosa Nostra.