quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

O PARANÁ NÃO MERECE

Narizinho e Maria Louca envergonham os paranaenses de bem. Uma dupla para causar vergonha até em dona de bordel.

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS
- Mãe, a capelinha virá amanhã para nossa casa?
-Sim. Por quê?
-Soube que Dona Romilda colocou cem reais. Irei fazer um vale.
-Tudo bem, mas metade quero para mim.

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Filho!
-Fala pai!
-Faz um favor para teu pai. Troque o nome desta sua cadela. Papuda é um nome feio!

VERDADE DO DIA


“De tanto estar na companhia de grandes merdas a Narizinho do Paraná já não fala coisa com coisa. É uma fábrica de abobrinhas.”

JORNAL NACIONAL


“Sem dúvida o melhor noticiário para você ficar bem mal informado é o Jornal Nacional.” (Eriatlov)

BICO PRONTO


“Socialista não pode ver uma teta estatal que já prepara o bico para mamar.” (Eriatlov)

DEMAIS

Serpentes nas paredes
Esquilos saindo da televisão
Um jacaré na banheira
Baratas fritas e salgadas postas mesa
Um canguru consertando o encanamento
Um urso e um tigre jogando baralho na varanda
Macarrão de minhocas em molho branco
Carne em alho e óleo diesel
Bichos da goiaba em duelo de espadas
Minha sogra dando um elogio
Meu cunhado indo trabalhar
O vizinho carrancudo dizendo bom dia
Um político de um partido político honesto na porta
Mulher pode dobrar a dose do remédio

SÃO PEDRO OLHANDO PARA O GLOBO


“E saber que Deus levou uma semana para fazer toda essa porcaria.” (São Pedro)

LAÇANDO O VENTO


Raimundo e Anselmo, por sinal mui valentões e corajosos, decidiram agora na sexta de carnaval que iriam laçar o vento. Foram ao campo nos pampas munidos do melhor em corda e laço, também reforços nos punhos. Pois quando o dito arreganhou-se foram para cima dele. Não deu outra: Raimundo foi encontrado congelado no Everest e Anselmo caminhando sem rumo na Nova Zelândia.

JOÃO BABA


Jurunupanu, nordeste seco. Poeira dos infernos. Árvores secas, animais mortos de sede e água para o povo somente de caminhão pipa. Então o prefeito Óvide ouviu falar de tal João Baba que morava na região das pedras amarelas, um desperdício. Trouxe o homem com um emprego bem remunerado na prefeitura para o setor de recursos hídricos. Pois deu certo. Em seis meses João Baba babou tanto que se formaram três rios e um lago do tamanho do Titicaca. O melhor de tudo é ninguém mais passou sede em Jurunupanu, nem gente, nem animal e o verde tomou conta. Até uma praia de água doce ganharam. Quando houve ameaça de enchente compraram um babador para João e tudo se resolveu.

A QUERMESSE DOS SAPOS


Domingo de quermesse no Reino dos Sapos. Pais e filhos sapos, famílias reunidas sapeando num belo dia de sol, boa música, petiscos diversos, tudo na maior harmonia e respeito. A maioria das famílias estava na lagoa e só uma pequena parte brincava na relva. Porém no meio da tarde o sol sumiu e apareceu no local o popular Sapo Barbudo e a turma da conversa mole. Os pais responsáveis recolheram seus filhos, juntaram seus pertences e foram para suas casas. Então da quermesse tomou conta o Sapo Barbudo e a turma da conversa mole, além de alguns costumeiros bajuladores de mente estreita e de moral duvidosa. Ficou bem claro a todos que os sapos de bem detestam a laia do Sapo Barbudo.

SETEMBRINO


Setembrino morreu no manicômio aos sessenta anos. Após sua morte os médicos especialistas o desmontaram para estudá-lo, mas não conseguiram juntá-lo novamente. Então ficou claro para todos que era verdade o que diziam dele: Setembrino tinha realmente um parafuso a menos.

AZARADO


Sou um grande visualizador de calcinhas rendadas e simples; de coxas belas se lisas; de bundas firmes e salientes; de pernas torneadas de brancas, negras, mulatas e morenas. De algumas consigo até visualizar os pelos sedosos que teimam em escapar do tecido delicado. Vejo tantas coisas maravilhosas e, no entanto, não posso tocá-las e nem mesmo sentir o perfume que delas emana. A vida é assim; tive azar e nasci um mero capacho para porta de salão de beleza.

SPONHOLZ

SPONHOLZ

Desanimo total

SPONHOLZ- EXCURSÃO ECOLÓGICA

GUMERCINDO


Mocorongo feito que, solitário e abandonado pela mulher além de extremamente endividado, Gumercindo estava tão para baixo que andava feito louco procurando pelos bolsos e gavetas dos velhos armários o próprio atestado de óbito. Não encontrou nenhum atestado, mas achou mais dívidas deixadas pela ex- mulher sem-vergonha. A cada dia que se passava a cabeça mais ficava na lua que aqui na terra. E foi assim zanzando para lá e para cá até findar sua existência como um morto vivo sem eira nem beira, terminando por ser enterrado sob uma touceira de guanxuma.

OS MÁGICOS


Dois mágicos caminhavam por uma estrada quando se armou um temporal daqueles. O primeiro deles fez surgir do nada um guarda-chuva e rio com sua façanha. O outro riscou o céu com sua caneta de fada e escreveu “céu azul”. O primeiro teve que fechar seu guarda-chuva e seguir a pé. O segundo seguiu viagem nas asas de Pégaso.

GRAÇA ALCANÇADA


O pobre homem atravessou florestas, enfrentou desertos, venceu rios e subiu montanhas para encontrar no cume de uma delas o símbolo das madeiras cruzadas, tido como milagroso. Foi até lá para pedir graças e curar-se de doença terrível. Ajoelhou-se diante daquela cruz enquanto o vento zunia. Pois aconteceu que o pau podre sucumbiu ao vento e quebrando caiu sobre o homem tirando sua vida. Graça alcançada.

HERBERT E A MORTE


Herbert era um grande mágico. Tão bom que por mais de uma centena de oportunidades enganou a morte quando ela veio para buscá-lo. Foram tantas vezes que a morte desistiu de levá-lo, cansou-se. Desde então Herbert vaga pelo mundo sem descanso. Aquilo que poderia ao olhar superficial ser uma dádiva, tornou-se um fardo duro de carregar. Herbert ainda vaga por aí, saturado da vida, esperando que a morte reconsidere.

DEUS


“Pedro, marque consulta com um psicólogo. Preciso entender por que criei o homem.” (Deus)

TRABALHO


“Meu pai não me ama mesmo. Arrumou-me um trabalho.” (Chico Melancia)

PREGUIÇA


“Meu corpo não reage e a preguiça que tenho está cada vez mais ativa.” (Chico Melancia)

ÁLCOOL


“A bebida alcoólica sempre é companheira nos grandes fiascos.” (Climério)

REENCARNAÇÃO


“Eu acredito em reencarnação. Na próxima vida espero ser um poodle.” (Bilu Cão)

LASANHA


“Hoje pela primeira vez comi lasanha de frango. Que maravilha! E tem gente que ainda insiste em dizer que ração é comida.” (Bilu Cão)

BILU CÃO


“Quando ouço Lula e Dilma falando desconfio da tal racionalidade dos humanos.” (Bilu Cão)

AVÓ NOVELEIRA


“Aldo Ritmo? Tive um vizinho que se chamado Aldo, mas o sobrenome era outro.”

AVÓ NOVELEIRA


: “Nossos políticos são todos mal inflacionados.”

AVÓ NOVELEIRA


“Ópera? Não conheço nada de ópera. Só ouvi falar de um tal Babeiro de Sevilha, também chamado de Fígado.”