terça-feira, 9 de setembro de 2014

Sob nova direção

Dora Kramer
À presidente Dilma Rousseff não restava outra saída a não ser dizer o que disse no primeiro momento a respeito do que transpirou de parte dos depoimentos do acordo de delação premiada feito pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa.
Descontada a (remota) hipótese de ocorrerem novos vazamentos até o fim dos interrogatórios e a conclusão do inquérito pela Polícia Federal, será preciso mesmo aguardar a divulgação do que ela chamou de "dados oficiais".
A saber, os depoimentos propriamente ditos com todos os autores e as provas dos crimes que Costa precisa entregar para livrar não só a si de longa estada na cadeia, mas também os familiares de punições criminais.
A impropriedade, talvez decorrente da necessidade de uma reação qualquer no calor dos fatos, está na segunda parte da declaração de Dilma. A presidente afirmou que só depois de conhecer os referidos dados tomaria as "medidas cabíveis".
Ora, ora, quais medidas? A não ser a demissão de um ou outro atual ocupante de cargo no Executivo, tais providências estão fora do alcance da presidente. Nessa altura, encontram-se sob a jurisdição da polícia, do Ministério Público (MP) e da Justiça. Pedir mediante ofício acesso às informações é objetivamente inútil porque elas não podem ser oficialmente fornecidas.
O governo sabe perfeitamente disso. Pede, não leva e com esse movimento de pura cenografia pretende dar ao que foi até agora publicado o caráter de mero boato e ganhar tempo até as eleições, contando que os prazos não levem o MP a se pronunciar sobre o conteúdo do material fornecido por Paulo Roberto Costa antes de divulgados os resultados do pleito.
A presidente não pode demitir senadores, deputados, ex-ministros, governadores, ex-governadores. Ao mesmo tempo não pode negar nem se livrar do fato de que os até agora citados são todos seus aliados e que o esquema denunciado funcionou ao tempo em que ela foi ministra das Minas e Energia, ministra da Casa Civil.
O delator promete à promotoria provas de que o propinoduto por ele operado permeou os dois governos de seu antecessor e criador, Luiz Inácio da Silva. Gerente rigorosa, as "medidas cabíveis" Dilma Rousseff, se quisesse, poderia ter posto em prática no devido tempo. Agora as providências não são mais de sua alçada.
Mas, digamos que nunca tenha ouvido falar de nada que ensejasse a necessidade de abrir algum tipo de investigação interna. Poderia tê-lo feito inclusive sobre os dois casos ocorridos no governo Fernando Henrique (afundamento de uma plataforma e troca de títulos da Repsol) que sempre cita como exemplos de episódios obscuros que não foram devidamente investigados.
Ao assumir a Presidência da República, pôs no comando da Petrobrás Graça Foster, uma funcionária de carreira, profissional respeitada e de acordo com o que disse ontem a presidente na entrevista ao Estado, extremamente "minuciosa".
No convívio diário da companhia, uma gestora com essa característica dificilmente deixaria de perceber algum indício da existência de um esquema daquela magnitude. No entanto, o que se viu não foi a iniciativa do governo de investigar. Muito ao contrário.
Dificultou o quanto pôde o envio de informações ao Tribunal de Contas da União, recorreu a todos os métodos ao seu alcance para impedir que as comissões de inquérito do Congresso fizessem um trabalho sério e durante todo o tempo atribuiu aos inimigos, aos pessimistas, aos detratores da estatal, aos não patriotas o desejo de investigar.
Se a Petrobrás, como afirma e repete a presidente da República, prima pela lisura, não há melhor prova que um certificado de correção resultado de uma investigação limpa e rigorosa. Estaria dada a resposta sem tergiversações nem espaços para ilações outras.

Liberdade

“Mais importante que o pão é a liberdade para ir buscá-lo.” (Mim)

Caráter

O lodo pode estar em todo lugar

No salão de mármore e ouro

No áspero chão de fábrica

Ter ou não ter os bolsos cheios

Não altera o caráter do ser.

Viver

Viver é ter sonhos
Quando os sonhos do ser estiverem enterrados
Vida já não existirá
Andará pela terra apenas um espectro
Esperando o tempo da vida passar.

Beleza

Bagunçada inspiração que em meu cérebro vagueia 
Divagações sobre a beleza 
É claro 
Não minha 
Alheia 
De tal concluo que é fundamental amar as belas 
Porém sem esquecer-se das feias.

Pastar?

No país do Helldyr Macedo eu digo: “Não é preciso pastar para ser feliz.” (Mim)

Igualdade somente perante as leis

“Devemos buscar um sociedade humanizada. Nada de igualdade socialista, pois somos todos diferentes em capacidades e objetivos, determinação e sonhos.” (Eriatlov)

Sal

“Ainda bem que o sal também nasce para todos. Imagine o sem sabor se assim não fosse.” (Mim)

De onde saiu a criatura

“O PT jamais chegaria ao governo não fosse pelos maus políticos que sempre tivemos. Foi cria da desilusão.” (Mim)

Ignorância

“A cada novo aprendizado me afasto do fantasma da ignorância.” (Filosofeno)

Caio Blinder- Obama e sua coalizão de “frenemies”

Eu escrevo e falo tanto que nem lembro quando falei ou escrevi que Barack Obama quis correr do Oriente Médio, mas o Oriente Médio teima em correr atrás do presidente americano. Obama agora está na correria para costurar a tal da estratégia para lidar com os desafios espinhosos da região, a destacar o urgente, envolvendo os terroristas ensandecidos do grupo Estado Islâmico.
Nada mais sintomático que o presidente tenha escolhido esta quarta-feira, véspera do décimo-terceiro aniversários dos atentados do 11 de setembro para falar a uma nação relutante sobre os planos. A nação ficou relutante depois dos custos e a da frustração com os lucros na sequência das guerras no Afeganistão e Iraque.
A relutância, a nebulosidade e a duplicidade estão em todas as partes. Certezas absolutas apenas entre os absolutistas islâmicos que decepam, crucificam e praticam genocídio, em particular no coração das trevas que é o Siraque (mistura de Síria e Iraque). Nesta terça-feira, Obama traz para a Casa Branca as lideranças republicanas e democratas no Congresso para discutir a tal da estratégia. Existe mais impulso dos republicanos para que alguma coisa seja feita, alguma coisa, alguma coisa.
E algo essencial nesta alguma coisa é trazer os aliados árabes dos EUA para esta campanha, para não ficar parecendo cruzada (não basta ter o apoio de aliados europeus e da Austrália). O termo aliado é relativo. Obama está tentando costurar uma coalizão de “frenemies”, mistura de “friends e enemies”. Em termos informais, até o Irã dos aiatolás faz parte deste bloco desconjuntado, pois o Estado Islâmico é um inimigo comum.
Lideranças árabes nutrem desprezo entre elas e tratam Obama com desconfiança. Aspecto essencial da estratégia de Obama é impedir que o Iraque se despedace de vez. A liderança xiita do país, que implora pelos ataques aéreos americanos contra o Estado Islâmico enquanto brada por sua soberania, precisa urgentemente acalmar a minoria sunita, que faz escolhas de Sofia entre terroristas sunitas e um governo controlado pelos xiitas (finalmente um novo governo foi aprovado na segunda-feira).
Países como Arábia Saudita, Turquia e Catar patrocinam facções diferentes em vários cenários da região e no geral concordam que a influência americanos na região é cada vez menor e, ao mesmo tempo, esperam tudo de Washington. Os sauditas estão especialmente furiosos com Obama. Acusam o governo americano pelo vacilo para investir contra a ditadura de Bashar Assad, apoiando grupos rebeldes contrários ao Estado Islâmico.
Hoje é esta escolha de Sofia entre Assad e Estado Islâmico, diante da fraqueza de rebeldes moderados para virar o jogo na guerra civil. E vamos ser sinceros, é uma escolha de Sofia ter como aliada a Arábia Saudita, berço do fundamentalismo islâmico e mamãe generosa de tantos grupos radicais badernando desde os anos 80 no arco que se estende do Afeganistão ao norte da África.
Nas tratativas, os “frenemies” querem mais engajamento americano, enquanto o governo Obama pede menos sem-vergonhice no patrocínio, em alguns casos oficial e em outro de gente rica do golfo Pérsico, de grupos extremistas. Obama antecipa que esta desconfortável aliança deve combinar ataques aéreos contra o Estado Islâmico no Iraque, envio de armas para os grupos que combatem os jihadistas mais ensandecidos (como os curdos) e impedir que os militantes vendam petróleo de campos ocupados na Síria para financiar suas operações, inclusive para o próprio regime Assad.
Talvez ocorram alguns ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico na Síria, em uma decisão tortuosa, mas que parece necessária. O governo Obama se desdobra para desvincular lances neste sentido de uma aliança de conveniência com Assad, reiterando que a tal estratégia inclui ajuda militar para rebeldes mais moderados na guerra civil síria até agora negligenciados pelos americanos.
O fato é que Obama chega arrastado para a encrenca, não confia em aliados, é alvo de desconfiança e precisa convencer uma sociedade americana relutante a ter paciência, pois este combate contra o Estado Islâmico pode durar até três anos, sobrando para o próximo presidente. Falando nisso, entre os “frenemies” de Obama podemos incluir a presidenciável Hillary Clinton, hoje com um discurso mais falcão e uma conversa-lamúria sobre o que poderia ter sido feito de mais vigoroso no Oriente Médio pelo governo Obama, o governo que ela serviu como secretária de Estado.

Do Twitter: Destruir un país como Venezuela con tanto real solo es posible en socialismo

LEIS BOLIVARIANAS- DESABASTECIMENTO E DESEMPREGO


RACIONALIDADE

Racionalidade, onde estás?
Milhões de abestalhados em busca do irmão do sobrenatural de Almeida.
No outro lado estão os utópicos do cocô perfumado
O mundo cor de rosa da irmandade coletiva.
Qual o quê?
Mesmo numa família de dois não existe igualdade.
Milhões de mortos e oprimidos nada dizem
Estão cegos pelo sonho do nada com coisa nenhuma.
Depois da casa caída irão culpar a bunda do vizinho
E não seus cérebros de merda.


OUVIDOS MOUCOS

Tenho falado para tantos ouvidos moucos
Que tenciono procurar outra platéia
Bem-te-Vis
Canários
Sabiás
Azulões
Pintassilgos
Cardeais
Coleirinhas
Curiós
Por que insistir em falar para surdos não surdos? Cansa.
Antes falar com os pássaros
Que nos respondem com seus trinados e alegre companhia.

O JABUTI ELEITORAL-Dilma rejeita equiparar preço da gasolina ao mercado internacional

O JABUTI EM COMA- Inflação vai a 0,25% em agosto e supera teto da meta

Enquanto o soldado luta por liberdade e democracia, os intelectuais desdenham delas



Um dos temas mais caros ao filósofo Luiz Felipe Pondé é o abismo que separa aqueles que efetivamente lutam por um pouco mais de segurança e liberdade e aqueles que, já no conforto de tais conquistas, gostam de cuspir nos pilares que garantem seu estilo de vida, sempre entre queijos e vinhos. Sua coluna de hoje foi mais um tiro certeiro contra esses “revolucionários mimados”, aqueles que soltaram fogos de artifício com a “Primavera Árabe” e que adoram odiar os Estados Unidos.
Pondé compara um soldado curdo que apareceu na CNN pedindo socorro ao Ocidente com esses “intelectuais” do próprio Ocidente que costumam relativizar o terror islâmico, ou que se preocupam com os direitos dos terroristas mais do que com os das vítimas. Pondé relata os riscos reais que o soldado corre em sua batalha por democracia e liberdade:
Ele, caso caia nas mãos do Estado Islâmico, terá, muito provavelmente, sua cabeça cortada. Ou será crucificado. Sua mulher e filhas vendidas como escravas, seus filhos crucificados também. Mas, em nossas terras de queijos e vinhos, os manifestos dos mimados contra a violência no Oriente Médio, quem sabe, deveriam pedir dinheiro ao Estado Islâmico, que é, aliás, bem rico.
Alguns intelectuais culpam os EUA pelo surgimento do Estado Islâmico. Mas o que fazer? Faz parte da infância mental acreditar em Papai Noel e culpar os EUA e Israel por tudo o que acontece.
Talvez, melhor, seria responsabilizar alguns professores dos departamentos de ciências humanas no Ocidente, por brincarem com coisa séria em suas sessões de queijos e vinhos.
O soldado peshmerga sabe o que é sério e o que é afetação de manifestos. Nós, não. Cremos no relativismo de butique que assola nossas universidades.
Ou seja, o soldado sabe o que está em jogo, sofre na pele o risco daquilo que, do conforto ocidental, muitos “intelectuais” minimizam. Ele luta desesperadamente por coisas que os ocidentais tomam como garantidas, e que por isso mesmo gostam de criticar, de condenar.
Basta lembrar que pensadores como Foucault antes e Chomsky hoje gostam de repetir que é a democracia americana a mais opressora do mundo, pois sua opressão seria dissimulada, velada. A democracia burguesa, aquela pela qual o soldado curdo está disposto a morrer em busca, seria uma farsa para as elites manterem o povo escravizado.
Tomar as ruas seguras de Paris ou Nova York para protestar contra o “imperialismo ianque” é a coisa mais fácil do mundo. Difícil é enfrentar a barbárie islâmica para sobreviver e tentar conquistar um pouco de paz e liberdade para seus herdeiros.
Em seu livro Por que o Ocidente venceu, o historiador Victor Davis Hanson aborda as possíveis causas do avanço sócio-econômico bem maior no lado ocidental. Sua conclusão e seu alerta deveriam ser digeridos pelos colegas que culpam o Ocidente por todos os males, dando munição para civilizações mais atrasadas ou bárbaras:
A civilização ocidental deu à humanidade o único sistema econômico que funciona, uma tradição racionalista que por si só nos permite ter progresso material e tecnológico, a única estrutura política que garante a liberdade do indivíduo, um sistema de ética e uma religião que trazem à tona o melhor da humanidade – e a prática de armas mais letal possível. Esperemos pelo menos poder entender esse legado. Trata-se de uma herança pesada e algumas vezes ameaçadora que não devemos negar nem da qual devemos sentir vergonha – devemos, isso sim, insistir para que nossa maneira mortal de guerrear sirva para fazer avançar, e não para enterrar, nossa civilização. 
Eis algo que os “pacifistas” que abraçam o relativismo cultural ignoram. Mas o soldado curdo sabe muito bem que sua liberdade não virá de conversas regadas a vinho tinto ou discursos calorosos que encantam jovens mimados em universidades. Virá – se virá – de muita luta sangrenta, com muitas perdas inocentes, pois do outro lado há um inimigo bárbaro que não está disposto a dialogar e deseja apenas cortar sua cabeça e matar seus filhos.
Rodrigo Constantino

“Não é só a beleza. Às vezes também a feiura vem acompanhada pela burrice.” (Mim)

O Brasil? O Brasil, infelizmente, é um país que sempre caminha para o bolso de alguém.

O que é dicionário?

“Papai, o que é dicionário?”
“É algo que existia antes do PT governar o Brasil. Servia para consulta sobre o significado das palavras. Porém o nosso governo conseguiu a proeza de torná-los desnecessários, pois os livros já estão sendo adaptados à linguagem preguiçosa da maioria asnal.”

“Infelizmente no navio Brasil já temos muito mais ratos que marinheiros.” (Mim)

ILUSÃO COR DE ROSA DOS CRENTES FOCADOS NO ALÉM- “Quando eu morrer irei morar com Jesus no paraíso.” Vai, vai se puder pagar aluguel no mesmo condomínio do homem.

“Antes Lula fosse um sapo. Não faria mal ao país, ficaria pelas lagoas comendo insetos.” (Pócrates)

“Não quero mais Dilma. Eu quero minha mãe!” (Brasil)

Nenhum dissidente norte-coreano morre de fome. Eles são fuzilados antes, quando há balas, ou enforcados, quando há cordas.

O PT fez da Petrobras o Minha Casa Minha Vida de muita gente. Arre!

“Sou tão feio que ando de costas.” (Assombração)

Estamos formando uma geração de encabulados para o trabalho. Já para vadiar,roubar e se drogar toda hora é hora.

A Petrobras está realizando o sonho de consumo de muitos. E põe muitos!

Tirar gente da pobreza é com o PT. Se for parente então!

Contam por aí que em casa a Marisa está usando a camiseta do "Vai logo Lula".

Um amigo jura ter visto a Rose Noronha nas montanhas do Afeganistão. Usava uma camiseta com a inscrição "Volta Lula!"

E a Rose Noronha? Não está na campanha da Dilma? Ué!

Os chupins cupins estão roendo as perninhas da Petrobras- Escândalo na Petrobras provoca a maior queda da Bolsa em 7 meses

Em Cuba o PT vai bem. Ganha ainda no 1º turno. Arre!