sábado, 1 de novembro de 2014

IMB- O que realmente é o fascismo

Uma das proposições mais amplamente aceitas entre os economistas políticos é a seguinte: todo monopólio é ruim do ponto de vista dos consumidores.  
Monopólio, em seu sentido clássico, é entendido como um privilégio exclusivo outorgado a um único produtor de um bem ou serviço — isto é, a ausência de livre entrada em uma linha específica de produção.  
Em outras palavras, apenas uma agência, A, pode produzir um determinado bem, x.  Qualquer monopolista desse tipo é ruim para os consumidores porque, pelo fato de um produtor estar protegido contra a entrada de potenciais concorrentes em sua área de produção, o preço do produto x do monopolista será mais alto e a qualidade de x será mais baixa do que seria em um ambiente concorrencial.
Essa verdade elementar tem sido frequentemente invocada como argumento em favor da existência de governos democráticos em contraposição a, por exemplo, governos aristocráticos, monárquicos ou principescos.  Isso porque, em uma democracia, a entrada no aparato governamental é livre — qualquer um pode se tornar presidente, primeiro-ministro, senador, deputado etc. —, ao passo que em uma monarquia o aparato governamental é restrita ao rei e seus herdeiros.
Entretanto, esse argumento em favor da democracia é totalmente falho.  Liberdade de entrada nem sempre é algo bom.  Liberdade de entrada e livre concorrência na produção de bens é algo positivo, porém livre concorrência na produção de maus é algo negativo.  Liberdade de entrada no ramo da tortura e assassinato de inocentes, ou livre concorrência no setor de falsificações e fraudes, por exemplo, não é bom; é pior do que ruim.  
Portanto, que tipo de "negócio" é o governo?  Resposta: ele não é um produtor convencional de bens que serão vendidos a consumidores voluntários.  Ao contrário: trata-se de um "negócio" voltado para o roubo e a expropriação — por meio de impostos e falsificações — e a receptação de bens roubados.  Por conseguinte, liberdade de entrada no governo não tem o efeito de melhorar algo bem.  Pelo contrário: torna as coisas piores do que más, isto é, aprimora o mal.
                                  ________________________________
Dado que o homem é como ele é, em todas as sociedades existem pessoas que cobiçam a propriedade de outros.  Algumas pessoas são mais afligidas por esse sentimento do que outras, mas os indivíduos normalmente aprendem a não agir de acordo com tal sentimento, ou até mesmo chegam a se sentir envergonhados por possuí-lo.  Geralmente, somente alguns poucos indivíduos são incapazes de suprimir com êxito seu desejo pela propriedade alheia, e são tratados como criminosos por seus semelhantes e reprimidos pela ameaça de punição física.  
Sob governos aristocráticos, apenas uma única pessoa — o soberano — pode legalmente agir sob o desejo de obter a propriedade alheia, e é isso que o torna um perigo em potencial, um "mau".
Entretanto, os desejos redistributivos desse regente são forçadamente restritos, pois todos os membros da sociedade já aprenderam a considerar a tomada e a redistribuição da propriedade alheia como sendo algo vergonhoso e imoral.  Consequentemente, eles vigiam toda e qualquer ação do soberano com a mais extrema suspeita. 
Em eminente contraste, quando a entrada no aparato governamental é livre, qualquer um pode expressar abertamente seu desejo pela propriedade alheia.  O que antes era considerado imoral e era adequadamente suprimido, agora passa a ser considerado um sentimento legítimo.  Todos agora podem cobiçar abertamente a propriedade de outros em nome da democracia; e todos podem agir de acordo com esse desejo pela propriedade alheia, desde que ele já tenha conseguido entrar no governo.  Assim, em uma democracia, qualquer um pode legalmente se tornar uma ameaça.
Consequentemente, sob condições democráticas, o popular — embora imoral e anti-social — desejo pela propriedade de outro homem é sistematicamente fortalecido.  Toda e qualquer exigência passa a ser legítima, desde que seja proclamada publicamente.  Em nome da "liberdade de expressão", todos são livres para exigir a tomada e a consequente redistribuição da propriedade alheia.  Tudo pode ser dito e reivindicado, e tudo passa a ser de todos.  Nem mesmo o mais aparentemente seguro direito de propriedade está isento das demandas redistributivas. 
Pior: em decorrência da existência de eleições em massa, aqueles membros da sociedade com pouca ou nenhuma inibição em relação ao confisco da propriedade de terceiros — ou seja, amorais vulgares que possuem enorme talento em agregar uma turba de seguidores adeptos de demandas populares moralmente desinibidas e mutuamente incompatíveis (demagogos eficientes) — terão as maiores chances de entrar no aparato governamental e ascender até o topo da linha de comando.  Daí, uma situação ruim se torna ainda pior.
Historicamente, a seleção de um soberano se dava em decorrência do acaso deste ter nascido na nobreza, e sua única qualificação pessoal era normalmente sua educação e criação voltadas para torná-lo um futuro regente e preservador da dinastia, de seu status e de suas posses.  Isso, obviamente, não assegurava que o futuro regente não seria mau e perigoso.  Entretanto, é válido lembrar que qualquer soberano que fracassasse em seu dever primário de preservar a dinastia — ou seja, que arruinasse o país, causasse agitação civil, baderna, desordem e conflitos, ou que de alguma outra forma colocasse em risco a posição da dinastia — teria de se defrontar com o imediato risco de ser neutralizado ou mesmo assassinado por um outro membro de sua própria família.
De qualquer forma, entretanto, mesmo que o acaso do nascimento e sua consequente criação e educação não impeçam que o regente venha a se tornar mau e perigoso, também é verdade que o acaso de um berço nobre e uma educação principesca não impedem que ele venha a se tornar um medíocre inofensivo ou mesmo uma pessoa boa e moral.
Contrastando com isso, a seleção de regentes governamentais por meio de eleições populares faz com que seja praticamente impossível uma pessoa boa ou inofensiva chegar ao topo da linha de comando.  Presidentes e primeiros-ministros são escolhidos em decorrência de sua comprovada eficiência em serem demagogos moralmente desinibidos.  Assim, a democracia virtualmente garante que somente os maus e perigosos cheguem ao topo do governo.  
Com efeito, como resultado da livre concorrência política e da liberdade de escolha das massas, aqueles que ascendem irão se tornar indivíduos progressivamente maus e perigosos; entretanto, por serem apenas membros temporários e frequentemente permutáveis do aparato governamental, eles raramente serão assassinados.
Nada seria melhor do que apenas citar as palavras de H.L. Mencken
Os políticos raramente, se nunca, são eleitos apenas por seus méritos — pelo menos, não em uma democracia.  Algumas vezes, sem dúvida, isso acontece, mas apenas por algum tipo de milagre.  Eles normalmente são escolhidos por razões bastante distintas, a principal delas sendo simplesmente o poder de impressionar e encantar os intelectualmente destituídos.
Será que algum deles iria se arriscar a dizer a verdade, somente a verdade e nada mais que a verdade sobre a real situação do país, tanto em questões internas quanto externas?  Algum deles irá se abster de fazer promessas que ele sabe que não poderá cumprir — que nenhum ser humano poderia cumprir?  Irá algum deles pronunciar uma palavra, por mais óbvia que seja, que possa alarmar ou alienar a imensa turba de idiotas que se aglomeram ao redor da possibilidade de usufruir uma teta que se torna cada vez mais fina?  Resposta: isso pode acontecer nas primeiras semanas do período eleitoral, mas não após a disputa já ter ganhado atenção nacional e a briga já estiver séria.
Eles todos irão prometer para cada homem, mulher e criança no país tudo aquilo que estes quiserem ouvir.  Eles todos sairão percorrendo o país à procura de chances de tornar os ricos pobres, de remediar o irremediável, de socorrer o insocorrível, e de organizar o inorganizável.  Todos eles irão curar as imperfeições apenas proferindo palavras contra elas, e irão resolver todos os problemas com dinheiro que ninguém mais precisará ganhar, pois já estaremos vivendo na abundância.  Quando um deles disser que dois mais dois são cinco, algum outro irá provar que são seis, sete e meio, dez, vinte, n
Em suma, eles irão se despir de sua aparência sensata, cândida e sincera e passarão a ser simplesmente candidatos a cargos públicos, empenhados apenas em capturar votos.  Nessa altura, todos eles já saberão — supondo que até então não sabiam — que, em uma democracia, os votos são conseguidos não ao se falar coisas sensatas, mas sim ao se falar besteiras; e todos eles dedicar-se-ão a essa faina com vigoroso entusiasmo.  A maioria deles, antes do alvoroço estar terminado, passará realmente a acreditar em sua própria honestidade.  O vencedor será aquele que prometer mais com a menor possibilidade de cumprir o mínimo.
Um adendo ao Brasil
O esfacelamento das instituições e um colapso econômico não levam automaticamente a melhorias.  As coisas podem piorar em vez de melhorar.  O que é necessário são ideias — ideias corretas — e homens capazes de entendê-las e implementá-las tão logo surja a oportunidade.  Em última instância, o curso da história é determinado pelas ideias, sejam elas verdadeiras ou falsas, e por homens atuando sobre — e sendo inspirados por — ideias verdadeiras ou falsas. 
A atual bagunça também é resultado de ideias.  É o resultado da aceitação avassaladora, pela opinião pública, da ideia da democracia.  Enquanto essa aceitação prevalecer, uma catástrofe será inevitável, e não haverá esperança de melhorias mesmo após sua consumação.  Por outro lado, uma vez que a ideia da democracia seja reconhecida como falsa e malévola — e ideias podem, em princípio, ser mudadas quase que instantaneamente — uma catástrofe pode ser evitada.
A principal tarefa aguardando aqueles que querem mudar as coisas e impedir um completo colapso é a 'deslegitimização' da ideia da democracia, apontando-a como a raiz do presente estado de progressiva 'descivilização'.  Para esse propósito, deve-se começar apontando a dificuldade de se achar muitos proponentes da democracia na história da teoria política.  Quase todos os grandes pensadores tinham verdadeiro desdém pela democracia.  Mesmo os Pais Fundadores dos EUA, atualmente um país considerado o modelo de democracia, se opunham estritamente a ela.  Sem uma única exceção, eles viam a democracia como sendo nada mais do que umaoclocracia.  Eles se consideravam membros de uma 'aristocracia natural', e, em vez de uma democracia, eles defendiam uma república aristocrática. 
Ademais, mesmo entre os poucos defensores teóricos da democracia, como Rousseau, por exemplo, é praticamente impossível encontrar alguém que defenda que a democracia seja expandida para além de comunidades extremamente pequenas (vilarejos ou cidades).  De fato, nas pequenas comunidades, onde todo mundo conhece todo mundo pessoalmente, a maioria das pessoas reconhece que a posição dos 'abonados' é normalmente baseada em suas superiores conquistas pessoais, assim como a posição dos 'desprovidos' é explicada por sua inferioridade e deficiências pessoais.  
Sob essas circunstâncias, é muito mais difícil se safar tentando despojar as outras pessoas de sua propriedade para benefício próprio.  Em distinto contraste, nos grandes territórios que abarcam milhões ou mesmo centenas de milhões de pessoas, em que os potenciais saqueadores não conhecem suas vítimas, e vice versa, o desejo humano de se enriquecer a si próprio à custa de terceiros não está sujeito a quase nenhuma contenção.
Ainda mais importante, é preciso deixar claro novamente que a ideia de democracia é imoral e antieconômica.  Quanto ao status moral do governo da maioria, devemos mostrar que tal arranjo permite que A e B se unam para espoliar C, C e A por sua vez se juntem para pilhar B, e então B e C conspirem contra A etc.  Isso não é justiça e sim uma afronta moral.  E em vez de tratar a democracia e os democratas com respeito, eles deveriam ser tratados com aberto desprezo e ridicularizados como as fraudes morais que são. 
Por outro lado, em relação à qualidade moral da democracia, deve-se enfatizar inflexivelmente que não é a democracia, mas sim a propriedade privada, a produção e as trocas voluntárias as fontes supremas da civilização humana e da prosperidade.
A propriedade privada é tão incompatível com a democracia quanto o é com qualquer outra forma de domínio político.  Em vez de democracia, tanto a justiça quanto a eficiência econômica requerem uma sociedade pura e irrestritamente baseada na propriedade privada.

Hans-Hermann Hoppe é um membro sênior do Ludwig von Mises Institute, fundador e presidente da Property and Freedom Society e co-editor do periódico Review of Austrian Economics. Ele recebeu seu Ph.D e fez seu pós-doutorado na Goethe University em Frankfurt, Alemanha. Ele é o autor, entre outros trabalhos, de Uma Teoria sobre Socialismo e Capitalismo eThe Economics and Ethics of Private Property.

IMB-Como os piores são eleitos

Uma das proposições mais amplamente aceitas entre os economistas políticos é a seguinte: todo monopólio é ruim do ponto de vista dos consumidores.  
Monopólio, em seu sentido clássico, é entendido como um privilégio exclusivo outorgado a um único produtor de um bem ou serviço — isto é, a ausência de livre entrada em uma linha específica de produção.  
Em outras palavras, apenas uma agência, A, pode produzir um determinado bem, x.  Qualquer monopolista desse tipo é ruim para os consumidores porque, pelo fato de um produtor estar protegido contra a entrada de potenciais concorrentes em sua área de produção, o preço do produto x do monopolista será mais alto e a qualidade de x será mais baixa do que seria em um ambiente concorrencial.
Essa verdade elementar tem sido frequentemente invocada como argumento em favor da existência de governos democráticos em contraposição a, por exemplo, governos aristocráticos, monárquicos ou principescos.  Isso porque, em uma democracia, a entrada no aparato governamental é livre — qualquer um pode se tornar presidente, primeiro-ministro, senador, deputado etc. —, ao passo que em uma monarquia o aparato governamental é restrita ao rei e seus herdeiros.
Entretanto, esse argumento em favor da democracia é totalmente falho.  Liberdade de entrada nem sempre é algo bom.  Liberdade de entrada e livre concorrência na produção de bens é algo positivo, porém livre concorrência na produção de maus é algo negativo.  Liberdade de entrada no ramo da tortura e assassinato de inocentes, ou livre concorrência no setor de falsificações e fraudes, por exemplo, não é bom; é pior do que ruim.  
Portanto, que tipo de "negócio" é o governo?  Resposta: ele não é um produtor convencional de bens que serão vendidos a consumidores voluntários.  Ao contrário: trata-se de um "negócio" voltado para o roubo e a expropriação — por meio de impostos e falsificações — e a receptação de bens roubados.  Por conseguinte, liberdade de entrada no governo não tem o efeito de melhorar algo bem.  Pelo contrário: torna as coisas piores do que más, isto é, aprimora o mal.
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Dado que o homem é como ele é, em todas as sociedades existem pessoas que cobiçam a propriedade de outros.  Algumas pessoas são mais afligidas por esse sentimento do que outras, mas os indivíduos normalmente aprendem a não agir de acordo com tal sentimento, ou até mesmo chegam a se sentir envergonhados por possuí-lo.  Geralmente, somente alguns poucos indivíduos são incapazes de suprimir com êxito seu desejo pela propriedade alheia, e são tratados como criminosos por seus semelhantes e reprimidos pela ameaça de punição física.  
Sob governos aristocráticos, apenas uma única pessoa — o soberano — pode legalmente agir sob o desejo de obter a propriedade alheia, e é isso que o torna um perigo em potencial, um "mau".
Entretanto, os desejos redistributivos desse regente são forçadamente restritos, pois todos os membros da sociedade já aprenderam a considerar a tomada e a redistribuição da propriedade alheia como sendo algo vergonhoso e imoral.  Consequentemente, eles vigiam toda e qualquer ação do soberano com a mais extrema suspeita. 
Em eminente contraste, quando a entrada no aparato governamental é livre, qualquer um pode expressar abertamente seu desejo pela propriedade alheia.  O que antes era considerado imoral e era adequadamente suprimido, agora passa a ser considerado um sentimento legítimo.  Todos agora podem cobiçar abertamente a propriedade de outros em nome da democracia; e todos podem agir de acordo com esse desejo pela propriedade alheia, desde que ele já tenha conseguido entrar no governo.  Assim, em uma democracia, qualquer um pode legalmente se tornar uma ameaça.
Consequentemente, sob condições democráticas, o popular — embora imoral e anti-social — desejo pela propriedade de outro homem é sistematicamente fortalecido.  Toda e qualquer exigência passa a ser legítima, desde que seja proclamada publicamente.  Em nome da "liberdade de expressão", todos são livres para exigir a tomada e a consequente redistribuição da propriedade alheia.  Tudo pode ser dito e reivindicado, e tudo passa a ser de todos.  Nem mesmo o mais aparentemente seguro direito de propriedade está isento das demandas redistributivas. 
Pior: em decorrência da existência de eleições em massa, aqueles membros da sociedade com pouca ou nenhuma inibição em relação ao confisco da propriedade de terceiros — ou seja, amorais vulgares que possuem enorme talento em agregar uma turba de seguidores adeptos de demandas populares moralmente desinibidas e mutuamente incompatíveis (demagogos eficientes) — terão as maiores chances de entrar no aparato governamental e ascender até o topo da linha de comando.  Daí, uma situação ruim se torna ainda pior.
Historicamente, a seleção de um soberano se dava em decorrência do acaso deste ter nascido na nobreza, e sua única qualificação pessoal era normalmente sua educação e criação voltadas para torná-lo um futuro regente e preservador da dinastia, de seu status e de suas posses.  Isso, obviamente, não assegurava que o futuro regente não seria mau e perigoso.  Entretanto, é válido lembrar que qualquer soberano que fracassasse em seu dever primário de preservar a dinastia — ou seja, que arruinasse o país, causasse agitação civil, baderna, desordem e conflitos, ou que de alguma outra forma colocasse em risco a posição da dinastia — teria de se defrontar com o imediato risco de ser neutralizado ou mesmo assassinado por um outro membro de sua própria família.
De qualquer forma, entretanto, mesmo que o acaso do nascimento e sua consequente criação e educação não impeçam que o regente venha a se tornar mau e perigoso, também é verdade que o acaso de um berço nobre e uma educação principesca não impedem que ele venha a se tornar um medíocre inofensivo ou mesmo uma pessoa boa e moral.
Contrastando com isso, a seleção de regentes governamentais por meio de eleições populares faz com que seja praticamente impossível uma pessoa boa ou inofensiva chegar ao topo da linha de comando.  Presidentes e primeiros-ministros são escolhidos em decorrência de sua comprovada eficiência em serem demagogos moralmente desinibidos.  Assim, a democracia virtualmente garante que somente os maus e perigosos cheguem ao topo do governo.  
Com efeito, como resultado da livre concorrência política e da liberdade de escolha das massas, aqueles que ascendem irão se tornar indivíduos progressivamente maus e perigosos; entretanto, por serem apenas membros temporários e frequentemente permutáveis do aparato governamental, eles raramente serão assassinados.
Nada seria melhor do que apenas citar as palavras de H.L. Mencken
Os políticos raramente, se nunca, são eleitos apenas por seus méritos — pelo menos, não em uma democracia.  Algumas vezes, sem dúvida, isso acontece, mas apenas por algum tipo de milagre.  Eles normalmente são escolhidos por razões bastante distintas, a principal delas sendo simplesmente o poder de impressionar e encantar os intelectualmente destituídos.
Será que algum deles iria se arriscar a dizer a verdade, somente a verdade e nada mais que a verdade sobre a real situação do país, tanto em questões internas quanto externas?  Algum deles irá se abster de fazer promessas que ele sabe que não poderá cumprir — que nenhum ser humano poderia cumprir?  Irá algum deles pronunciar uma palavra, por mais óbvia que seja, que possa alarmar ou alienar a imensa turba de idiotas que se aglomeram ao redor da possibilidade de usufruir uma teta que se torna cada vez mais fina?  Resposta: isso pode acontecer nas primeiras semanas do período eleitoral, mas não após a disputa já ter ganhado atenção nacional e a briga já estiver séria.
Eles todos irão prometer para cada homem, mulher e criança no país tudo aquilo que estes quiserem ouvir.  Eles todos sairão percorrendo o país à procura de chances de tornar os ricos pobres, de remediar o irremediável, de socorrer o insocorrível, e de organizar o inorganizável.  Todos eles irão curar as imperfeições apenas proferindo palavras contra elas, e irão resolver todos os problemas com dinheiro que ninguém mais precisará ganhar, pois já estaremos vivendo na abundância.  Quando um deles disser que dois mais dois são cinco, algum outro irá provar que são seis, sete e meio, dez, vinte, n
Em suma, eles irão se despir de sua aparência sensata, cândida e sincera e passarão a ser simplesmente candidatos a cargos públicos, empenhados apenas em capturar votos.  Nessa altura, todos eles já saberão — supondo que até então não sabiam — que, em uma democracia, os votos são conseguidos não ao se falar coisas sensatas, mas sim ao se falar besteiras; e todos eles dedicar-se-ão a essa faina com vigoroso entusiasmo.  A maioria deles, antes do alvoroço estar terminado, passará realmente a acreditar em sua própria honestidade.  O vencedor será aquele que prometer mais com a menor possibilidade de cumprir o mínimo.
Um adendo ao Brasil
O esfacelamento das instituições e um colapso econômico não levam automaticamente a melhorias.  As coisas podem piorar em vez de melhorar.  O que é necessário são ideias — ideias corretas — e homens capazes de entendê-las e implementá-las tão logo surja a oportunidade.  Em última instância, o curso da história é determinado pelas ideias, sejam elas verdadeiras ou falsas, e por homens atuando sobre — e sendo inspirados por — ideias verdadeiras ou falsas. 
A atual bagunça também é resultado de ideias.  É o resultado da aceitação avassaladora, pela opinião pública, da ideia da democracia.  Enquanto essa aceitação prevalecer, uma catástrofe será inevitável, e não haverá esperança de melhorias mesmo após sua consumação.  Por outro lado, uma vez que a ideia da democracia seja reconhecida como falsa e malévola — e ideias podem, em princípio, ser mudadas quase que instantaneamente — uma catástrofe pode ser evitada.
A principal tarefa aguardando aqueles que querem mudar as coisas e impedir um completo colapso é a 'deslegitimização' da ideia da democracia, apontando-a como a raiz do presente estado de progressiva 'descivilização'.  Para esse propósito, deve-se começar apontando a dificuldade de se achar muitos proponentes da democracia na história da teoria política.  Quase todos os grandes pensadores tinham verdadeiro desdém pela democracia.  Mesmo os Pais Fundadores dos EUA, atualmente um país considerado o modelo de democracia, se opunham estritamente a ela.  Sem uma única exceção, eles viam a democracia como sendo nada mais do que umaoclocracia.  Eles se consideravam membros de uma 'aristocracia natural', e, em vez de uma democracia, eles defendiam uma república aristocrática. 
Ademais, mesmo entre os poucos defensores teóricos da democracia, como Rousseau, por exemplo, é praticamente impossível encontrar alguém que defenda que a democracia seja expandida para além de comunidades extremamente pequenas (vilarejos ou cidades).  De fato, nas pequenas comunidades, onde todo mundo conhece todo mundo pessoalmente, a maioria das pessoas reconhece que a posição dos 'abonados' é normalmente baseada em suas superiores conquistas pessoais, assim como a posição dos 'desprovidos' é explicada por sua inferioridade e deficiências pessoais.  
Sob essas circunstâncias, é muito mais difícil se safar tentando despojar as outras pessoas de sua propriedade para benefício próprio.  Em distinto contraste, nos grandes territórios que abarcam milhões ou mesmo centenas de milhões de pessoas, em que os potenciais saqueadores não conhecem suas vítimas, e vice versa, o desejo humano de se enriquecer a si próprio à custa de terceiros não está sujeito a quase nenhuma contenção.
Ainda mais importante, é preciso deixar claro novamente que a ideia de democracia é imoral e antieconômica.  Quanto ao status moral do governo da maioria, devemos mostrar que tal arranjo permite que A e B se unam para espoliar C, C e A por sua vez se juntem para pilhar B, e então B e C conspirem contra A etc.  Isso não é justiça e sim uma afronta moral.  E em vez de tratar a democracia e os democratas com respeito, eles deveriam ser tratados com aberto desprezo e ridicularizados como as fraudes morais que são. 
Por outro lado, em relação à qualidade moral da democracia, deve-se enfatizar inflexivelmente que não é a democracia, mas sim a propriedade privada, a produção e as trocas voluntárias as fontes supremas da civilização humana e da prosperidade.
A propriedade privada é tão incompatível com a democracia quanto o é com qualquer outra forma de domínio político.  Em vez de democracia, tanto a justiça quanto a eficiência econômica requerem uma sociedade pura e irrestritamente baseada na propriedade privada.

Hans-Hermann Hoppe é um membro sênior do Ludwig von Mises Institute, fundador e presidente da Property and Freedom Society e co-editor do periódico Review of Austrian Economics. Ele recebeu seu Ph.D e fez seu pós-doutorado na Goethe University em Frankfurt, Alemanha. Ele é o autor, entre outros trabalhos, de Uma Teoria sobre Socialismo e Capitalismo eThe Economics and Ethics of Private Property.

VIDA

VIDA

A vida é mesmo um flash
E muitas vezes não nos damos conta disso
Ontem menino descalço correndo
Hoje homem vivido aos poucos morrendo
Parece que o tempo não passou
Foi ontem
Pois mesmo um centenário que é para poucos
É um trem bala japonês sem escalas.

Tive momentos ruins
Porém muito mais momentos de alegria
Que sempre causam nostalgia
Neste coração agradecido
Penso que a vida não se explica
A vida apenas é
E assim como veio também se vai
Querendo ou não querendo o teimoso
O importante é somar prós e contras
E conseguir dizer para si mesmo:
Eu dei o meu recado e fiz valer à pena.



“Em meu corpo o que precisa endurecer não endurece. Já as juntas...” (Nono Ambrósio)

“Meu coração é de Jesus, meu pulmão da Souza Cruz e a fumaça do povo em geral.” (Mim)

Renasceu no meu país a esperança de novos dias. Lutemos!

E não é que o 13 virou mesmo um número de azar?

E como diz minha avó noveleira com tampa de caneta BIC mexendo nos ouvidos: “ Eu adoro o Magal quando canta Amante Latindo!”

E como diz a minha avó noveleira mastigando um torresminho: “Nunca fui fã de bebidas alcoólatras!”

“Tenho uma vizinha tão linguaruda que quando ela sai de casa a língua fica na janela para espionar quem passa pela rua.” (Climério)

Na esquerda não!

“Caminho sobre brasas. Como fogo e pó de vidro. Fico dentro de uma trincheira por horas com um cachorro morto apodrecendo. Tomo sopa de cobra e degusto porções de aranhas fritas. Nada me repugna. Mas não, isso jamais, votar na esquerda eu não voto!” (Climério)

“Quando Stálin acordava mal-humorado mandava logo fuzilar uns inimigos para voltar a sentir-se bem.” (Eriatlov)

Histórias do futebol no mundo vermelho- Camarada Stálin foi certo dia ver um jogo de futebol. Mas o jogo não foi até o fim. Antes de terminar o primeiro-tempo, Stálin já tinha mandado matar todos os jogadores.

"Brócolis é a picanha dos vegetarianos.” (Mim)

A vida não é feita só de merengue. Às vezes é preciso limpar um cascudo.

Do baú do Janer Cristaldo- Domingo, novembro 21, 2010 VIDA SEXUAL DOS PAPAS

De um bom amigo, recebi esta sinopse, feita por Rosa Ramos, do livro do jornalista italiano Eric Frattini:


São mais de 300 páginas com centenas de histórias pouco santas sobre a vida sexual dos papas da Igreja Católica. O livro do jornalista Eric Frattini, recém-chegado às livrarias portuguesas e editado pela Bertrand, percorre, ao longo dos séculos, a intimidade secreta de papas e antipapas, mas não pretende causar "escândalo". Apenas "promover uma reflexão sobre a necessária reforma da Igreja ao longo dos tempos". 

No livro Os Papas e o Sexo há de tudo. Desde papas violadores e zoofílicos a papas homossexuais e fetichistas, além de santos padres incestuosos, pedófilos ou sádicos, passando por papas filhos de papas e papas filhos de padres.

Alguns morreram assassinados pelos maridos das amantes em pleno acto sexual. Outros foram depostos do cargo, julgados pelas suas bizarrias sexuais e banidos da história da Igreja. Outros morreram com sífilis, como o Papa Júlio II, eleito em 1503, que ficou na história por ter inventado o primeiro bordel gay de que há memória. 

Bonifácio IX deixou 34 filhos, a que chamava, carinhosamente, de "adoráveis sobrinhos". Martinho V encomendava contos eróticos, que gostava de ler no recolhimento do seu quarto. 

Paulo II era homossexual e Listo IV, que cometeu incesto com os sobrinhos, bissexual. Inocêncio VIII reconheceu todos os filhos que fez e levou-os para a Santa Sé. Um deles tornou-se violador. João XI (931-936) cometeu incesto com a própria mãe, violava fiéis e organizava orgias com rapazes. 

Sérgio III teve o infortúnio de se apaixonar por mãe e filha e não esteve com meias medidas: rendeu-se à prática da ménage à trois. Bento V só esteve no Governo da Igreja 29 dias, por terdesonrado uma rapariga de 14 anos durante a confissão. Depois de ser considerado culpado, fugiu e levou boa parte do tesouro papal consigo.

João XIII era servido por um batalhão de virgens, desonrou a concubina do pai e uma sobrinha e comia em pratos de ouro enquanto assistia a danças de bailarinas orientais. Os bailes acabaram quando foi assassinado pelo marido de uma amante em pleno acto sexual. Silvestre II fez um pacto com o diabo. Praticava magia. Acabou envenenado. 

Dâmaso I, que a Igreja canonizou, promovia homens no ciclo eclesiástico, sendo a moeda de troca poder dormir com as respectivas mulheres. Já o Papa Anastácio, que tinha escravas, teve um filho com uma nobre romana, que se viria a tornar no Papa Inocêncio I (famoso pelo seu séquito de raparigas jovens). Pai e filho acabaram canonizados. 

Leão I era convidado para as orgias do Imperador, mas sempre se defendeu, dizendo que ficava só a assistir. Mesmo assim, engravidou uma rapariga de 14 anos, que mandou encerrar num convento para o resto da vida. Bento VIII morreu com sífilis e Bento IX era zoófilo. Urbano II criou uma lei que permitia aos padres terem amantes, desde que pagassem um imposto. 

Alexandre III fazia sexo com as fiéis a troco de perdões e deixou 62 filhos. Foi expulso, mas a Igreja teve de lhe conceder uma pensão vitalícia, para poder sustentar a criançada. 

Gregório I gostava de punir as mulheres pecadoras, despindo-as e dando-lhes açoites. Bonifácio VI rezava missas privadas só para mulheres e João XI violou, durante quatro dias, uma mãe e duas filhas. Ao mesmo tempo.



1. João Paulo II
Acusado de ter um filha secreta 

Em 1995, o norte-americano Leon Hayblum escrevia um livro polémico, em que dizia ser pai da neta de João Paulo II. Durante a oupação nazi da Polónia, Wojtyla terá casado, secretamente, com uma judia. Do enlace nasceu uma rapariga, que o próprio pai entregou, com seis semanas, a um convento local. No seu pontificado especulou-se muito sobre as namoradas que teve antes do sacerdócio. O papa admitiu algumas, mas garantiu nunca ter tido sexo. No Vaticano, fazia-se acompanhar por uma filósofa norte-americana, Anna Teresa Tymieniecka, com quem escreveu a sua maior obra filósofica. Acabaram zangados um com o outro, supostamente por ciúmes.

2. Paulo VI
Homossexual?

Assim que chegou ao Vaticano, Paulo VI mostrou-se muito conservador em relação às matérias ligadas à sexualidade. Em 1976, indignado com as declarações homofóbicas de Paulo VI, um historiador e diplomata francês, Roger Peyrefitte, contou ao mundo que, afinal, o Papa era homossexual e manteve uma relação com um actor conhecido. O escândalo foi tremendo: Paulo VI negou tudo e o Vaticano chegou a pedir orações ao fiéis do mundo inteiro pelas injúrias proferidas contra o Papa. Paulo VI morreu em 1978, aos 81 anos, depois de 15 pontificado, vítima de um edema pulmonar causado, em boa parte parte, pelos dois maços de cigarros que fumava por dia.

3. Inocêncio X
Amante da cunhada

Eleito no conclave de 1644, Inocêncio X manteve uma relação com Olímpia Maidalchini, viúva do seu irmão mais velho – facto que lhe rendeu o escárnio das cortes da Europa. Inocêncio X não era, aliás, grande defensor do celibato. Olímpia exercia grande influência na Santa Sé e chegou a assinar decretos papais. A dada altura, o papa apaixonou-se por outra nobre, Cornélia, o que enfureceu Olímpia. Mesmo assim, foi a cunhada quem lhe valeu na hora da morte e quem assegurou o funcionamento do Vaticano quando Inocêncio estava moribundo. Quando morreu, em 1655, Olímpia levou tudo o que pôde da Santa Sé para o seu palácio em Roma, com medo de que o novo Papa não a deixasse ficar com nada.

4. Leão X
Morreu de sífilis

Foi de maca para a própria coroação, por causa dos seus excessos sexuais. Depois de Júlio II ter morrido de sífilis, em 1513 chega a papa Leão X, que gostava de organizar bailes, onde os convidados eram somente cardeais e onde jovens de ambos os sexos apareciam com a cara coberta e o corpo despido. O papa gostava de rapazes novos, às vezes vestia-se de mulher e adorava álcool. “Quando foi eleito tinha dificuldade em sentar-se no trono, devido às graves úlceras anais de que sofria, após longos anos de sodomia”, escreve Frattini. Estes e outros excessos levaram Lutero a afixar as suas 95 teses – que lhe garantiram a excomunhão em 1521. Leão X morreu com sífilis aos 46 anos.

5. Alexandre VI
O insaciável

Gostava de orgias e obrigou um jovem de 15 anos a ter sexo com ele sete vezes no espaço de uma hora, até o rapaz morrer de cansaço. Teve vários filhos, que nomeou cardeais. Assim que chegou ao Papado, em 1431, trocou a amante por uma mais nova, Giulia. Ela tinha 15 anos, ele 58. Foi Alexandre VI quem criou a célebre Competição das Rameiras. No concurso, o papa oferecia um prémio em moedas de ouro ao participante que conseguisse ter o maior número de relações sexuais com prostitutas numa só noite. Depois de morrer, o Vaticano ordenou que o nome de Alexandre VI fosse banido da história da Igreja e os seus aposentos no Vaticano foram selados até meados do século XIX. 

6. João XXIII
Violou irmãs e 300 freiras

Não aparece na lista oficial de papas e acabou preso em 1415. O antipapa conseguia dinheiro a recomendar virgens de famílias abastadas a conventos importantes. Mas violava-as antes de irem. Tinha um séquito de 200 mulheres, muitas delas freiras. Criou um imposto especial para as prostitutas de Bolonha. Tinha sexo com duas das suas irmãs. Defendia-se, dizendo que não as penetrava na vagina e que por isso não cometia nenhum pecado. Foi julgado, acusado de 70 crimes de pirataria, assassinato, violação, sodomia e incesto. Entre outros factos, o tribunal deu como provado que o Papa teve sexo com 300 freiras e violou três das suas irmãs. Foi deposto do cargo e preso. Voltou ao Vaticano, anos mais tarde, como cardeal.

7. Bento IX
Sodomizava animais

Chegou a papa em 1032 com 11 anos. Bissexual, sodomizava animais e foi acusado de feitiçaria, satanismo e violações. Invocava espíritos malignos e sacrificava virgens. Tinha um harém e praticava sexo com a irmã de 15 anos. Gostava, aliás, de a ver na cama com outros homens. “Gostava de a observar quando praticava sexo com até nove companheiros, enquanto abençoava a união”, escreve Eric Frattini. Convidava nobres, soldados e vagabundos para orgias. Dante Alighieri considerou que o pontificado de Bento IX foi a época em que o papado atingiu o nível mais baixo de degradação. Bento IX cansou-se de tanta missa e renunciou ao cargo para casar com uma prima – que o abandonaria mais tarde.

8. Clemente VI
Comprou bordel

Em 1342, com Clemente VI chega também à Igreja Joana de Nápoles, a sua amante favorita. O papa comprou um “bordel respeitável” só para os membros da cúria – um negócio, segundo os documentos da época, feito “por bem de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Tornou-se proxeneta das prostitutas de Avinhão (a quem cobrava um imposto especial) e teve a ideia de conceder, duas vezes por semana, audiências exclusivamente a mulheres. Recebia as amantes numa sala a poucos metros dos espaços em que os verdugos da Inquisição faziam o seu trabalho. No seu funeral, em Avinhão, foi distribuído um panfleto em que o diabo em pessoa agradecia ao Papa Clemente VI porque, com o seu mau exemplo, “povoara o inferno de almas”.

9. Xisto III
Violou freira e foi canonizado

Obcecado por mulheres mais novas, foi acusado de violar uma freira numa visita a um convento próximo de Roma. Enquanto orava na capela, o papa, eleito em 432, pediu assistência a duas noviças. Violou uma, mas a segunda escapou e denunciou-o. Em tribunal, Xisto III defendeu-se, recordando a história bíblica da mulher que foi apanhada em adultério. Perante isso, os altos membros eclesiásticos reunidos para condenar o papa-violador não se atreveram a “atirar a primeira pedra” e o assunto foi encerrado. Xisto III foi, aliás, canonizado depois de morrer. Seguiu-se-lhe Leão I, que também gostava de mulheres mais novas e que mandou encarcerar uma rapariga de 14 anos num convento, depois de a engravidar. 

10. João XII
Morto pelo marido da amante


E a campanha pela paternidade responsável? Alguém se mexe? Nem governos, nem igrejas, nem mídia. Não existe interesse.

E os empresários que ajudam as campanhas da Record do famigerado Edir Macedo? A Record faz média com dinheiro alheio e apoia comunista.

Eu sou ateu, não contribuo mesmo. Mas penso nos católicos dedicados que dão dinheiro e tempo para suas paróquias comandadas por bispos e padres comunistas que odeiam o capital. Vão continuar financiando para depois reclamar?

Marvila nos conta: Clase de religión en escuelas públicas de VEN quedaron eliminadas,mientras crecen ventas de imagen de Chávez en tiendas de santería. Locura!

IMB- Como uma genuína austeridade gera crescimento econômico

O termo "austeridade" continua sendo utilizado na Europa.  E a Alemanha continua sendo criticada por promover essa visão.  Afinal, a austeridade pode fazer uma economia crescer?
Em primeiro lugar, é necessário deixar claro alguns conceitos.  A palavra "austeridade" normalmente é utilizada para descrever duas coisas totalmente opostas e contraditórias: reduzir os gastos do governo ou elevar impostos. 
Por que essas duas medidas são opostas?  Porque reduzir gastos do governo significa que menos recursos escassos da economia serão apropriados pelo governo; significa que haverá mais recursos disponíveis para pessoas e empresas. 
Quando o governo gasta, ele está consumindo bens que, de outra forma, seriam utilizados pela população ou mesmo por empreendedores para fins mais úteis e mais produtivos.  Bens que foram poupados para serem consumidos no futuro acabam sendo apropriados pelo governo, que os utilizará sempre de forma mais irracional que o mercado, que sempre se preocupa com o sistema de lucros e prejuízos.  Portanto, os gastos do governo exaurem a poupança (por ''poupança'', entenda-se ''bens que não foram consumidos no presente para serem utilizados em atividades futuras''). 
Logo, uma redução nos gastos do governo permite que haja mais recursos disponíveis na economia.
Já uma elevação de impostos significa o contrário: mais recursos da economia — principalmente o capital de pessoas e empresas, que seriam utilizados para consumo e investimento — serão apropriados pelo governo.
E esse é justamente o cerne da questão: deveríamos dar mais ou menos recursos para o governo?
Como na fábula em que o escorpião dá uma ferroada no sapo, keynesianos sempre inventam razões para explicar por que gastos do governo são bons para todos.  Um de seus principais argumentos é o de que é "impossível alcançar a prosperidade cortando".  Como todas as propagandas, essa afirmação é enganosa — austeridade não é sobre "cortar"; é sobre transferir.  Mais especificamente, retirar o controle de recursos produtivos de burocratas e transferi-los para indivíduos e empresas.
Vamos analisar os argumentos keynesianos.  Segundo eles, os gastos do governo são bons para todos — o que significa que a austeridade baseada no corte de gastos é ruim — porque esses gastos governamentais criam um "efeito multiplicador".  Sendo assim, cada $1 gasto pelo governo cria, digamos, $2 de valor. 
Isso de fato seria ótimo — e está na mesma categoria dos unicórnios, do moto-perpétuo e do sorvete grátis para sempre.  Tal raciocínio implica que o colapso da União Soviética permanece sendo um mistério econômico, uma vez que o sistema soviético deveria estar repleto desse multiplicador produtivo.
Para refutar essa ideia de multiplicador, nem é necessário entrar em detalhes técnicos.  Aliás, podemos inclusive supor que de fato exista tal multiplicador.  Basta apenas dizer que qualquer multiplicador que porventura possa existir é necessariamente cancelado pelo "multiplicador negativo", uma vez que os recursos necessariamente tiveram de vir de algum lugar.  Assim, se você dá $1 para o governo, você necessariamente ficou com $1 a menos, o que significa que você agora terá menos $1 para gastar no restaurante.  Ambas as unidades monetárias possuem um "multiplicador" em direções opostas.  Elas se cancelam.
Tchau, sorvete grátis.
Porém, tudo ainda piora: ha fortes motivos para crer na existência de um multiplicador negativo.  Ou seja, o governo confisca via impostos $1 e o transforma, digamos, em $0,80.  Ou até mesmo em $0,05.  Por quê?  Porque o governo é extremamente eficaz em desperdiçar recursos.
Apenas pense na economia real — em suas "microfundações", como dizem os teóricos.  A produção não é um fenômeno que cai do céu.  Ao contrário, a produção é feita de recursos — fábricas, matérias-primas, trabalhadores, empreendedores, concreto e aço.  Esses fatores são combinados de modo a gerar bens de consumo ou bens de capital.  Ou eles podem simplesmente ser poupados para serem utilizados no futuro.  Isso significa que há apenas 3 ações que você pode fazer com um recurso produtivo: consumi-lo, investi-lo ou poupá-lo para uso posterior.
Simultaneamente, há apenas três categorias de pessoas para fazer alguma dessas ações (consumir, investir ou poupar): indivíduos consumidores, indivíduos empreendedores ou indivíduos políticos/burocratas.
Portanto, todo o debate sobre se austeridade é bom ou ruim é simplesmente um debate sobre se os governos são melhores gerenciadores de recursos.  Só isso.  Os governos farão investimentos mais sensatos e mais produtivos?  Os governos irão poupar recursos de maneira mais prudente que indivíduos e empresas?
A menos que você tenha acabado de chegar de Marte, você já sabe a resposta: governos são inacreditavelmente ineficientes e esbanjadores.  É impossível que "investimentos" do governo sejam eficazes (ver detalhes aquiaquiaqui) e é irreal imaginar o governo como um "poupador prudente".
Sendo assim, se o governo é um péssimo gerenciador de recursos, conclui-se que cada recurso que conseguimos impedir que seja apropriado pelo governo nos torna mais ricos.  Tendo menos recursos, o governo fará menos guerras, dará menos subsídios a empresas, e financiará menos grupos de interesse.  Em vez disso, esses recursos serão utilizados por indivíduos em investimentos mais produtivos, mais prudentes e mais sensatos.  E será assim porque essas pessoas estarão utilizando seu próprio dinheiro, e não um dinheiro que foi confiscado de terceiros.
Essa definição de austeridade — os recursos devem ficar com indivíduos e empresas em vez de serem entregues ao governo — implica que a austeridade fará crescer a economia, e não que irá encolhê-la.  No entanto, se a "austeridade" se basear meramente em aumento de impostos, como está ocorrendo na Europa, então de fato não está havendo austeridade nenhuma.  Ao contrário, está havendo o oposto de austeridade.
Cortar os gastos do governo, permitindo que indivíduos e empresas tenham mais recursos à sua disposição, é o caminho mais sensato para a prosperidade.
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Peter St. Onge é pesquisador temporário do Mises Institute e professor assistente da Fengjia University College of Business, em Taiwan.  Seu blog é Profits of Chaos.