quinta-feira, 14 de setembro de 2017

O CÃO E O HOMEM MAU

Janaína era uma boa mulher. Muito bela, honesta, cuidava com zelo da pequena casa. Só tinha olhos para o marido, Rufino, o marido, um bruto. Tinha um pequeno caminhão e fazia fretes pela cidade. Ciumento demais seguidamente dava pancadas na boa mulher sem motivo. Ela pobre coitada ignorava a Maria da Penha. Apanhava mais que bumbo no carnaval. Certo dia o maldito exagerou no espancamento e a pobre mulher morreu. O bandido enterrou o corpo no mato e espalhou que ela tinha ido embora com um rapagão do circo. Dias depois um caçador encontrou o corpo e Rufino foi preso. Na cadeia, curtindo um chá de grades, foi chamado a razão pelo cãozinho do carcereiro.


- Então matou a tua mulher covardemente, não é bandido? Pessoa boa que não merecia. Tu és mesmo um merda!


-Sai pra lá, animais não falam!-disse Rufino. 


-E tu que és uma víbora, como é que tu falas?-retrucou o cão enquanto mordia seus calcanhares.


“Quem vive de amor é serviço de tele-mensagem. O resto precisa comer.” (Mim)
“A vida começa aos quarenta. Começa sim, começa a ir embora.” (Mim)
“Ser um imbecil não é muito fácil. É preciso ter muitas certezas.” (Mim)
 E se Deus for um símio?


“Se você nunca bebeu nada sabe das maravilhosas ressacas que perdeu.” (Mim)
 “Fui católico por muitos anos só para comer hóstias.” (Mim)
“Eu tinha muitas virtudes. Perdi todas no jogo.” (Mim)
“A última pessoa que pretendo ver neste planeta é um coveiro.” (Mim)


ESCOLHAS

“A história se repete sim. Estão aí os parvos martelando os próprios dedos pensando estar amassando bifes.” (Mim)

CREMAÇÃO

“A cremação de político deveria ser algo obrigatório. Por que intoxicar os vermes com certas carnes?” (Mim)

FELICIDADE COLETIVA

“O regime comunista consegue o ápice da felicidade coletiva quando o último dos seus líderes é enterrado.” (Mim)

OUTRA VIDA

“Estou convicto da não existência de outra vida para nós humanos. Para os suínos sim, deixam essa vida e se tornam presuntos, salsichas, mortadelas e afins.” (Climério)

VIAJADO

“Já estive no céu e no inferno. Só me falta ir à lua.” (Climério)

BAFO

“Não há tesão que resista a mau-hálito.” (Climério)

MSA

"Faço parte do MSA- Movimento Social das Ancas. Não pegamos verbas públicas, mas pegamos homens em público." (Josefina Prestes)

ENTRE PINTOS E PADRES

“Por muitos anos vivi entre padres e pintos. Na verdade muito mais pintos do que padres.” (Josefina Prestes)

DIFERENÇAS

“Apanhar de marido pobre: Olho roxo e pedido de perdão. Apanhar de marido rico: Olho roxo e indenização.” (Josefina Prestes)

OS ROEDORES

Os ratos atacam a família. Os ratos atacam o bolso dos cidadãos. Os ratos atacam o ensino de qualidade. Os ratos bloqueiam a porta que leva ao futuro e à modernidade. Os ratos roem as bases das instituições democráticas. Os ratos urinam e defecam sobra a Constituição. Os ratos têm muito espaço na mídia, não deveriam ter, pois já sabemos e estamos cansados de tanto rói e rói. Ou destruímos os ratos ou eles destruirão o pouco que nos resta.

SUJEITO FRIO

Lá dentro de sua casa hermética e quase sempre apertada é um sujeito frio e seco como todos os seus familiares. Quando sai muda de personalidade e se torna um feliz derretido. Seu nome: gelo.

LENO

Leno sempre teimoso, birrento, quebrando regras. Há dez anos passou próximo de um lago e na borda dele havia uma placa- “LAGO CONTAMINADO. PROBIDO BANHO.” Prato cheio para ele que tirou as roupas e se jogou n’água. Depois disso perdeu o emprego, todos os amigos e amigas, até parentes próximos. Somente os pais o suportam com galhardia. Faz dez anos que Leno cheira a merda.

CARLOS ROBERTO

Violento e machista, Carlos Roberto jamais conseguiu manter um relacionamento. Todos de curta duração, pois o homem é intragável. Na semana passada após a última surra sua mulher-inflável também pediu o divórcio.

ESQUECIDO

Guilherme é um sujeito muito esquecido. Esquece coisas nos lugares mais impróprios e jamais se lembra de ir buscá-los. Ontem fez doze anos que deixou a mulher na casa da sogra.


DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- segunda-feira, setembro 19, 2005 CLITÓRIS, O NOVO PASSAPORTE

Há passaportes e passaportes, não é verdade? Nas últimas décadas, emigrantes do Terceiro Mundo conseguiram se instalar no Primeiro graças ao golpe da perseguição política. Migrantes econômicos, que fugiam da miséria de seus países, criavam histórias políticas mirabolantes para comover os corações e mentes ingênuas dos europeus, americanos e canadenses. Eu vivia em Paris, em 1979, quando foi decretada a anistia no Brasil. Pânico generalizado entre os brasileiros que viviam encostados em francesas ou auxílios humanitários concedidos a exilados: "só pode ser armadilha da direita". Não era. Com a anistia, terminou para muitos vivaldinos a boa vida na França. Adeus, ó amargo caviar do exílio.

Mudam os tempos, mudam os macetes. O golpe do exilado político está por demais manjado. No Paquistão, por exemplo, descobriu-se um outro passaporte para a boa vida do Primeiro Mundo. Segundo o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, em entrevista ao jornal norte-americano Washington Post, na terça-feira passada, "muitas pessoas dizem que, se você quer ir para o exterior, conseguir um visto para o Canadá e ficar rica, deixe-se estuprar". As palavras de Musharraf não desagradaram apenas as mulheres paquistanesas, mas também a Anistia Internacional, que se disse ultrajada com a declaração do ditador. O primeiro-ministro do Canadá, Paul Martin, que também está em Nova York, afirmou ter tratado do assunto com Musharraf. "Eu afirmei com veemência que comentários como esse não são aceitáveis", disse o premiê.

Pode ser. Mas se um estupro rende um futuro melhor, a tentação de submeter-se à violência - ou simulá-la - é grande. É o outro lado da moeda da generosidade dos hiperbóreos. Há muitas ONGs comprando escravos na África para libertá-los. O que só gera um rendoso comércio de escravos ou supostos escravos. O chefe de uma tribo reúne seu clã, apresenta-os como escravos, vende-os por cabeça. Uma vez libertados, são de novo recrutados como escravos para serem mais uma vez vendidos. Africanos podem ser subdesenvolvidos, mas criatividade não lhes falta.

Não há muita credibilidade nas palavras de um ditador. Mas se estupro igual passaporte canadense, sem dúvida o sacrifício vale a pena. As árabes que o digam. Os migrantes muçulmanos na Europa não ousaram insistir em duas instituições nada ocidentais, a poligamia e a infibulação da vagina. Se não ousaram, isto não quer dizer que, uma vez na Europa, as tenham abandonado. Pelo menos no que diz respeito às mutilações genitais femininas, só na Itália as vítimas já são mais de 50 mil. Uma bagatela, se as compararmos às 130 milhões de mulheres que têm o clitóris extirpado e a vagina costurada no mundo islâmico. O problema é que se a ablação do clitóris faz parte do jus consuetidinis no mundo árabe, na Europa constitui crime.

A praga, que há muito já afetava a França, começa a espalhar-se pelos demais países mediterrâneos. Com as novas rotas de entrada de imigrantes árabes na Europa, a infibulação chegou à Espanha. Se na França era comum as famílias árabes receberem um dia a visita de uma sage femme (parteira), vinda expressamente da África para executar o trabalho infame, na Espanha ocorre um fenômeno inverso: mais dia menos dia as meninas árabes são levadas por seus pais aos países de origem, em uma viagem de férias - "para visitar a vovó" -, da qual voltam sexualmente mutiladas. Segundo médicos, algumas dessas mutilações ocorrem na própria Espanha.

Canadá, Suécia e Estados Unidos já estão concedendo asilo a mães e filhas árabes, quando estas últimas sentem-se ameaçadas pela ablação do clitóris em seus países de origem. Segundo El País, o governo espanhol parece disposto a seguir o mesmo caminho para combater a prática. Enrique Fernández-Miranda, delegado para a Imigração, afirmou no ano passado que estas pessoas devem ser protegidas. "Temos em nossa legislação figuras com suporte jurídico suficiente para dar uma especial proteção e acolhida a estas mulheres". As medidas se aplicariam não só às mães, mas também às filhas, e a conseqüência seria algo como o direito de asilo, apenas com outro nome.

Até há pouco, os migrantes econômicos alegavam perseguições políticas para entrar no paraíso. A migração árabe está prestes a instituir um novo passaporte, o clitóris. Se hoje são 130 milhões as mulheres mutiladas no mundo muçulmano, a Europa, se persistir em seus pruridos humanitários, já pode ter uma idéia da invasão que a espera na entrada deste milênio. Se Canadá, Suécia e Estados Unidos estão longe do universo das mutiladas, Espanha, França e Itália estão ao lado. Junto com as mulheres que fogem para não ter o clitóris cortado, virão os cortadores de clitóris, afinal integração familiar oblige. O velho continente, que começa a libertar-se dos dogmas de uma religião criada por homens do deserto, cai agora na armadilha de uma outra.

Devido à imigração africana, o islamismo vai lentamente contaminando o continente, com suas mesquitas e práticas, algumas delas inconcebíveis em país que nutra algum respeito pelo ser humano. Na Itália, berço do catolicismo, a segunda religião em número de praticantes já é a muçulmana, com um milhão de fiéis. Fiéis que não se contentam em virar o traseiro pra lua e invocar Alá, mas querem impor modificações na legislação vigente. Entre outras, o Consiglio Islamico d?Italia requer o ensino do Corão nas escolas ou, como alternativa, a criação de escolas muçulmanas; o direito de a mulher ser fotografada com véu nos documentos de identidade; a sexta-feira livre e o direito de participar das preces do meio-dia. Famintos, mas exigentes. E aos poucos, os minaretes e a voz esganiçada dos muezins começa a invadir o continente das torres e dos sinos.

Na Suécia, patriarcas muçulmanos já se arrogam o direito de matar suas filhas, caso estas tenham relações com um sueco. Os países nórdicos vêm sendo assolados, nos últimos anos, por gangues de adolescentes árabes, cujo lazer predileto é estuprar nórdicas. (Só que, no caso, as nórdicas não têm motivação alguma para pedir asilo em algum outro país). Para estes pobres diabos, uma mulher sueca independente não é uma mulher sueca independente. É apenas uma "puta sueca". E como tal pode ser tranqüilamente estuprada. Se for árabe, não. Pois não é o mesmo violentar uma sueca e uma árabe. "A sueca recebe um monte de ajuda depois, além disso já foi fodida" - afirma um dos participantes de uma gangue -. "Mas a árabe têm problemas com sua família. Para ela, é uma grande vergonha ser violentada. É importante para ela ser virgem quando casar".

Praga pior que estes árabes na Suécia, só os somalis na Finlândia. A Somália, se o leitor não sabe, é aquele país africano que chegou ao estágio final do comunismo, segundo Marx: o desaparecimento do Estado. O poder é exercido por hordas armadas, comandadas pelos senhores da guerra, seja lá o que isto quer dizer. As guerras intestinas na Somália geraram uma legião de famintos que buscam refúgio nas sociais democracias européias.

Famintos, mas arrogantes. Está até hoje atravessado na garganta dos finlandeses um episódio ocorrido há quatro ou cinco anos em uma das escolas do país. Acolhidos com generosidade pela Finlândia, os meninos somalis não nutrem o menor respeito pelas professoras que tentam educá-los. É que são mulheres. Um dos meninos se recusou a falar com sua professora, porque um macho somali não dirige a palavra a uma mulher, e muito menos tem de obedecê-la. Claro que não faltou na Finlândia defensores do multiculturalismo, defendendo a idéia de que a "cultura do outro" deve ser respeitada. Que o Estado providencie um professor macho para educar o macho somali.

Mas falava do Paquistão. Enquanto o Ocidente, com seus laivos de humanismo, premiar as vítimas da violência com asilo - em vez de impor sanções ao país tolerante com tais práticas - é óbvio que um passaporte vale bem um estupro. Ou uma ablação de clitóris.

SEM PERDÃO

“Aqui na savana não tem perdão. Turista distraído é refeição.” (Leão Bob)

ACHÕES

“Li ontem como agem as turbas em diferentes lugares do mundo. E pensar que os humanos se acham o máximo.” (Leão Bob)

EVOLUÇÃO

“Precisamos evoluir. Quem sabe ainda teremos açougues nas savanas?” (Leão Bob)

SINCERO

“Não aconselho ninguém a me levar para casa. Posso garantir que não sou confiável. E digo que uma das poucas virtudes que temos é a sinceridade.” (Leão Bob)

LEÃO EVANGÉLICO

“Tenho um irmão que agora é evangélico. Antes de devorar qualquer animal ele faz uma oração.” (Leão Bob)

ALEXANDRE GARCIA- O julgamento de Janot

Esta é a última semana de Rodrigo Janot na chefia da Procuradoria-Geral da República, uma instituição que ganhou poderes e autonomia na Constituição de 1988 e que nunca teve um chefe tão marcante quanto agora. Ainda é cedo para julgá-lo. Vai ser preciso esperar pelas consequências de sua administração na Procuradoria. Mas não há como reconhecer que desde o envolvimento de Joesley, o Procurador foi para a berlinda. Essa berlinda seria tribuna de honra ou banco dos réus, dependendo as diferentes e opostas opiniões que se formou dele. Para os petistas, um perseguidor de Lula; para outros, um perseguidor de Temer. Mais sensato é esperar as consequências.

Por enquanto, as consequências foram danosas para a economia brasileira. Quando se anunciou a delação de Joesley e a gravação no Jaburu, a atividade econômica e o emprego que esquentavam, em maio, receberam um balde de água fria. Além disso, Janot embarcou no barulhento trio-elétrico de declarações que contagiaram a Justiça. “Enquanto houver bambu, vai flecha” ficaria bem na boca de um artilheiro de equipe de futebol, no intervalo de um clássico. E ele não está sozinho nesse clássico: juízes do Supremo também são loquazes, bem além dos autos.

Mas aí, flechas que foram poupadas em relação ao delator premiadíssimo Joesley Batista, acabaram atingindo o próprio pé do Procurador-Geral. Mesmo de pé flechado, ele ainda foi a um bar num setor isolado de Brasília, para se encontrar casualmente com o advogado de Joesley. Depois desse suspeito episódio, continuou atirando flechas, como se elas tivessem o dom de apagar os estragos de Joesley, do ex-procurador Miller e do advogado. Desde maio, parece apressado em pegar o Presidente da República e até emagreceu. Reconheça-se que alguns de seus antecessores eram criticados como engavetadores. Na situação atual, um engavetador, sob o argumento de que resta a Temer pouco mais de um ano de governo e mexer com o Presidente afetaria a combalida economia, um engavetador engavetaria, em nome da paz no país.

Nos seus últimos dias, Janot lançou a campanha “Todos juntos Contra a Corrupção”, mostrando que esse não é um trabalho só dele, da Polícia Federal, do Ministério Público, da Justiça Federal, mas uma responsabilidade de todos. E que começa no cidadão e vai até o político, a autoridade. Nessa direção, não o inverso. Nossa mania brasileira, no país do jeitinho e do malandro, da propina generalizada, do desrespeito às leis e à ordem, nos faz olhar para fora de nós. E ainda alegar que o exemplo vem de cima. Pois podem ter certeza de que começa embaixo. Janot ainda poderá continuar seu trabalho no Ministério Público, mesmo fora do cargo de Procurador-Geral. Mas com Janot ou sem ele, a tarefa é nossa.

O mais longo dos dias. Coluna Carlos Brickmann


É hoje: Lula, acusado de chefiar o esquema de corrupção na Petrobras, depõe ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Esperam-se perguntas sobre o Pacto de Sangue entre a Odebrecht e Lula, citado por Antônio Palocci.



Nesta mesma Super-Quarta, o Supremo deve decidir se as provas constantes da delação de Joesley Batista devem ser anuladas. Se forem, quase dois mil políticos nela citados ficarão mais tranquilos, ao menos por algum tempo – pois, embora não possam ser processados pelas acusações de Joesley, eleitor e Polícia saberão o que eles fizeram no verão passado.



O Supremo decide também se o procurador-geral Janot é suspeito para apresentar nova denúncia contra o presidente Michel Temer. Caso não seja, Janot tem a denúncia pronta, por chefiar organização criminosa, o Quadrilhão do PMDB, que envolve, além de Temer, seus auxiliares mais próximos. Na denúncia, deve ser citada a delação do doleiro Lúcio Funaro.



O inquérito em que se baseia a nova denúncia foi concluído nesta segunda pela Polícia Federal. Atinge Temer, os ex-ministros Geddel Vieira Lima (o das malas de dinheiro) e Henrique Alves, os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha, e Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara. Todos devem ser denunciados por corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, evasão de divisas e fraude em licitações.



Destes, só Eliseu Padilha, Moreira Franco e Michel Temer estão soltos.



Tem mais, tem mais...



A Super-Quarta é o mais longo dos dias por ter começado na terça. No Congresso, foi instalada a CPMI do BNDES – M de mista, por englobar Senado e Câmara. Os dois membros petistas, o senador Lindbergh Farias e o deputado Paulo Rocha, chegaram atrasados – mas a tempo de reclamar que Lula, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ex-presidente do BNDES. Luciano Coutinho, já tinham sido convocados para depor. O caro leitor tem uma chance de adivinhar os termos do protesto de Lindbergh.



Claro: ele exclamou várias vezes “é golpe, é golpe”.



...e tem mais



Ainda na quarta, o Tribunal Regional Federal 4, em Porto Alegre, deve decidir se aceita o recurso de José Dirceu, que está em prisão domiciliar.



Maldade



Dizem que, terminado o mandato de procurador-geral, e após a confusão de ter um assessor próximo acusado de atuar dos dois lados do balcão, Janot fará cinema. Ocupará o lugar de Peter Sellers, o Inspetor Clouseau, na refilmagem de A Pantera Cor-de-Rosa.



Fará o papel de Inspetor Janot.



De um bolso para outro



A Pilgrim’s Pride, maior produtora americana de carne de frango, acaba de comprar a irlandesa Moy Park, fornecedora de 25% do frango consumido na Europa, por US$ 1,3 bilhão. “A compra nos dá acesso aos atraentes mercados do Reino Unido e da Europa, atendendo nossa estratégia de diversificação do portfolio”, anunciou Bill Lovette, presidente executivo da Pilgrim’s Pride.



Um detalhe: a Pilgrim’s é controlada pela JBS e a Moy Park é integralmente pertencente à JBS. Alô, Rolf Kuntz! Alô, Alexandre Schwartsman! Não é a mesma coisa que tirar dinheiro da carteira e botá-lo no bolso? Sabendo que quem comprou e quem vendeu foi a JBS, de Joesley Batista, será que não existe nada esquisito nisso?



Tomara que este colunista esteja errado: será a prova de que nem sempre o que acontece é aquilo de que a gente comum, como eu, desconfia.



Meu pai-pai



Flávio Bolsonaro, deputado estadual (PSC – Rio), prova viva de que sobrenome ajuda em eleição, estreia em nova área profissional: biógrafo. Bolsonaro preparou um livro com passagens da vida de seu pai, o deputado federal (e candidato à Presidência) Jair Bolsonaro. O lançamento do livro deve ocorrer neste mês, a tempo de transformar-se em possível presente de Natal. Deve haver uma grande noite de autógrafos, com a presença do pai, Bolsonaro, e dos dois filhos deputados, Bolsonaro e Bolsonaro.



Recordando ACM



O principal cacique político da Bahia, Antônio Carlos Magalhães, volta a ser lembrado por escrito a partir de amanhã, às sete da noite: é o horário previsto para o lançamento de ACM em Cena, livro de crônicas sobre os tempos em que ele comandava a Bahia (diga-se, com mão de ferro). São, em textos que quem viveu esta época, “depoimentos e cenas de uma grande história de amor pela Bahia”. Preço do livro: uma lata de leite em pó.



Este colunista, que jamais morreu de amores por ACM, mas reconhece seu papel dominante na história recente da Bahia, já encomendou o livro à amiga (e autora de uma das crônicas) Rose Vitaly. Junto com o lançamento do livro, no Cine-Teatro Gláuber Rocha, Praça Castro Alves, deve ser apresentado ACM, Tempo e Espaço, documentário de Oscar Santana. Vale.

CONSELHO

“Num litígio religioso é bom ouvir o conselho do diabo, pois ele trabalha tanto para evangélicos quanto para católicos e protestantes.” (Limão)

NÃO MALTRATAR ANIMAIS

“Não gosto que maltratem animais. O que estão fazendo com o Lula não é certo.” (Limão)

SEMPRE FUI UM AZEDO

“Sim, sou um azedo. A minha mãe não tinha leite, então enchia minha barriguinha de suco de limão.” (Limão)

ATRASADO

"Vagabundos do Brasil, uni-vos! Como? Desde muito eles já estão unidos? Estou sempre atrasado!" (Limão)

AZEDUME

“Hoje acordei num azedume só. Sonhei com Lula, Dilma e com Erenice Guerra”. (Limão)

FALANDO EM AZAR

“Sou um sujeito azarado. Certo dia ganhei um pufe numa rifa. Era um pufe de cactos.” (Limão)

ANALISEM O PT

“Tudo que parece ser ruim é muito pior.” (Limão)

PARA FUTURAS ELEIÇÕES

“Acho que está na hora de mudar. Que tal cédula de papel e candidatos eletrônicos programáveis?” (Limão)

GAZETA DO ZÉ PERU- Relator da Lava Jato no TRF4, Porto Alegre, aumenta pena de Zé Dirceu.

O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato, acatou em seu voto o pedido do MPF para a execução provisória da pena de José Dirceu e ainda aumentou a condenação para 41 anos e 4 meses.

Ele também elevou para 40 anos a de João Vaccari e para 33 anos a de Renato Duque.

O julgamento foi interrompido por uns instantes e os dois desembargadores da turma ainda precisam se manifestar. Se o relatório for aprovado pela maioria, ainda cabem recursos. Só depois de esgotados os recursos, Dirceu poderá voltar para a cadeia.

Do blog Políbio Braga

MORTADELA

Ontem em Curitiba o cheiro de mortadela estava insuportável. Por que será?