quarta-feira, 17 de agosto de 2016

“Dormir, comer, dormir, comer. Não fosse pelas moscas a vida na savana seria um paraíso.” (Leão Bob)

“Com Rexona ou sem Rexona no meu bucho sempre existe lugar para mais um.” (Leão Bob)

Pergunte ao Villa - 17/08/2016

Só vote em quem comprovar que fará muito mais pela nossa segurança pública

FRASE- INSTITUTO LIBERAL

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CHARGE - INSTITUTO LIBERAL

Dopando a Russia

A Panaceia de Rodrigo Constantino

panaceiaO esforço para levar as ideias da liberdade – e da responsabilidade que ela exige − às massas está construindo novas estradas. O viés econômico que sempre marcou a difusão do liberalismo está dando lugar a investidas mais emocionais, com linguagens e abordagens mais populares.
Panaceia, novo livro do Rodrigo Constantino, contribui com esse esforço.
Se Freud dizia que o comunismo veio para substituir a adoração aos milhares de santos católicos, Constantino tenta nos mostrar que o socialismo de nossos dias – que maquiavelicamente se aproveita de nossa herança cristã − promete ummundo melhor, povoado por pessoas gentis, cultas, solidárias umas com as outras. Um paraíso liderado por santos socialistas.
Se o cristianismo promete o paraíso no pós-vida, o socialismo, em todos os seus disfarces, promete um paraíso aqui mesmo, desde que o povo confie sua vida, seu trabalho e sua liberdade aos líderes de seus partidos.
É difícil de aceitar, mas a vida é dura. A vida é difícil. A pobreza é nossa condição natural. O sujeito que nasce e morre pobre incorpora a realidade da vida, tal qual a gazela que morre antes de procriar. A vida é cruel. O ponto fora da curva é o pobre que enriquece e a gazela que morre de velhice.
É difícil aceitar que a vida é justa em toda sua crueldade. Aceitar isso significa reconhecer todas as nossas limitações, a culpa por nossos fracassos. Por isso, a maioria das pessoas prefere culpar alguém, o mundo, o capitalismo, a religião dos outros, o capeta por tudo o que nos incomoda e amedronta – e nada nos amedronta mais do que a responsabilidade sobre nossas decisões.
Constantino coloca-se fora de sua própria curva ao publicar um conto breve e objetivo, com metáforas tão próximas a nossa realidade que nos faz enxergar personagens de nosso próprio cotidiano social, cultural, profissional e midiático.
A problemática abordada é simples: Algo precisa ser feito para melhorar o mundo. O quê? Quem teria sabedoria suficiente para saber o que todos os outros seres humanos precisam?
O povo, então, se enxerga entre a cruz, a espada e a ciência. Faz suas escolhas. A fé em Deus. A fé no líder socialista. A fé nos números. Raros são aqueles que buscam o mundo melhor em si mesmos.
O vírus que motiva a viagem à Panaceia simboliza todos os nossos dramas cotidianos; e para cada um deles, há quem tente vender a solução.
É difícil enxergar que todas as viagens que fazemos na direção do paraíso resultam, na melhor das hipóteses, na substituição de velhos problemas por novos.
Os monstros no caminho até Panaceia são nossas próprias limitações e fraquezas. Explorando-as, os falsos messias de todos os tempos se ergueram. Por trás de todo altruísmo há um pervertido, alguém que sente prazer em dominar os demais − olhar de cima.
O liberalismo assusta porque devolve para o colo de cada pessoa a responsabilidade sobre sua vida, sobre sua felicidade. Culpe-se!
Panaceia − o livro − não oferece o mapa do tesouro. Apenas tenta sussurrar na alma do leitor que a vida é dura e a melhor forma de melhorarmos o mundo é melhorarmos a nós mesmos, para que não precisemos pedir ajuda a ninguém, para que não caiamos na tentação de culpar os outros por nossas desgraças pessoais.

“Dilma fez o diabo para se reeleger. Pois é, o diabo que ela fez agora dorme com ela.” (Eriatlov)

“O socialismo só é bom para inertes e dirigentes.” (Eriatlov)

“Comunista inteligente é lenda.” (Eriatlov)

Símbolo

“O símbolo do comunismo não deveria ser a foice e o martelo, mas sim um pássaro de asas cortadas. ” (Eriatlov)

“A inspiração é como um sopro que vai e que vem.” (Eriatlov)

Os medíocres

“Os medíocres para encontrar um caminho na vida precisam de luz alheia.” (Eriatlov)

Das 8 medalhas do Brasil nesta Olimpíada, 7 são de atletas militares

Das 8 medalhas do Brasil nesta Olimpíada, 7 são de atletas militares

Por enquanto, o único medalhista brasileiro não-militar dos Jogos Olímpicos Rio 2016 é Diego Hypolito. Todos os demais são das Forças Armadas.

Ao lado, banner que já circula nas redes sociais. Ao centro, a bandeira do RS.

Toda a polêmica vazia sobre atletas militares que prestam continência é tão estapafúrdia que pode servir de cortina de fumaça a um fato mais óbvio (sim, às vezes cria-se uma polêmica acessória para esconder o assunto principal). A pauta é outra: os atletas militares compõem a quase totalidade das medalhas conquistadas pelo Brasil na Rio 2016, ao menos por enquanto. Das oito, nada menos que SETE são de esportistas das Forças Armadas. Confiram a lista:

Ouro
Rafaela Silva – Judô – 3º Sargento da Marinha
Prata
Arthur Zanetti – Ginástica Artística – 3º Sargento da Aeronáutica
Felipe Wu – Tiro Esportivo – Sargento do Exército
Bronze
Arthur Nory – Ginástica Artística – 3º Sargento da Aeronáutica
Rafael Silva – Judô – 3º Sargento do Exército
Mayra Aguiar – Judô – 3º Sargento da Marinha
Poliana Okimoto – Maratona Aquática – 3° Sargento do Exército.

Alexandre Garcia- História e verdade

Desde que estou nas redes sociais, tenho aprendido muito com a crítica. Mas há dias uma certa Associação Nacional de História postou o seguinte: Lembrando Alexandre Garcia foi portavoz do ditador João Figueiredo(1974-1978) e acha que “estão ensinando história errada nas escolas”. Respondi: Obrigado por comprovar minha tese de História errada: o presidente 1974-1978 era Geisel. Não precisaria dizer mais nada. Envergonhados, apagaram o post. Poderia continuar, perguntando a eles quem era o portavoz de Figueiredo. Se levassem História a sério veriam que se chamava Saïd Farhat, que foi demitido, entrando em seu lugar o embaixador Carlos Átila. Durante 18 meses fui literalmente o sub do sub, porque abaixo de Farhat, Ministro e portavoz, havia um secretário de imprensa e eu era subsecretário para a imprensa nacional. A raiva deles deve vir do seguinte: na edição de domingo, 17 de agosto de 1980, eu dei entrevista ao Correio do Povo, que era o jornal mais importante do Rio Grande do Sul, revelando que a sucessão de Figueiredo seria civil. O título da entrevista, com chamada na primeira página, foi O Sucesssor de Figueiredo será Civil. A revelação repercutiu no dia seguinte em todos os grandes jornais do país. A raiva deles é que isso derruba no chão a tese de que foram eles que acabaram com o governo militar, por meio do movimento “diretas já”. Ora, esse movimento só apareceu quase três anos depois do meu anúncio de que a sucessão seria civil e dentro dos partidos políticos. Portanto, já estava tudo decidido. Não foi a pressão das ruas, mas a vontade do próprio regime. Depois de Figueiredo, foi eleito Tancredo Neves, aliás da mesma forma com que foram eleitos todos os presidente militares. Geisel ganhou de Ulysses, lembram? Figueiredo ganhou de Euler Bentes, do candidato do MDB. Disseram que lutaram pela democracia. Com bombas, sequestros, assaltos, execuções. Fui assaltado no Banco do Brasil em Viamão, pela Vanguarda Armada Revolucionária, quando era estudante de jornalismo. Na luta armada, que durou menos de dez anos, morreram 364 ativistas, segundo o livro Dos Filhos Deste Solo, do Ministro de Direitos Humanos de Lula, Nilmário Miranda, ele próprio um dos que lutaram contra o governo. Somando-se aos que foram mortos pela esquerda armada, chega-se a um total inferior a 500 vítimas em 20 anos. Isso equivale a três dias de assassinatos no Brasil de hoje. Pelo que contam alguns professores, a verdade está anos-luz à frente da versão ideológica. São dados para fazer voltar a realidade da História recente. Que os jovens talvez desconheçam, porque receberam informações mirabolantes de alguns professores. Os tais da postagem me chamaram de lambe-botas dos militares. Isso é impossível, porque eu teria que lamber meus próprios coturnos, pois felizmente cumpri o serviço militar obrigatório e tenho a honra de ser reservista do Exército Brasileiro, onde aprendi a aprofundar minha formação de casa, de amor à Pátria, honradez, disciplina, respeito aos outros, às leis e à ordem.

Alexandre Garcia-Demolição do país

Autoridades da capital do país denunciam que cerca de 27 mil cadastros de estudantes para fazer jus ao passe-livre de ida e volta à escola estão falsificados ou adulterados. Jovens mentem que moram a mais de mil metros da escola, mesmo sendo vizinhos do colégio. Outros alteram foto, nome e número de identidade. E a gente fica se perguntando o que serão na vida adulta; que papel cumprirão no Brasil de amanhã. São dúvidas sobre que princípios aprenderam em casa, que exemplo tiveram dos pais e que ensinamentos receberam na escola sobre cidadania, responsabilidade, leis e deveres. Se desde criancinha o brasileiro é puxado pela mão do avô para atravessar a rua com o sinal fechado para pedestre; vê o pai invadindo sinal vermelho ao volante; a mãe estacionando em lugar proibido; o tio incomodando os vizinhos com barulho; e tanta notícia na televisão mostrando dirigentes do país roubando milhões, o que esperar que se forme em sua cabecinha? 


Quantas vezes ouviu dos mais velhos “se os outros fazem, eu posso fazer também”? O juiz Sérgio Moro, nesta semana, ao libertar condicionalmente a dupla de marqueteiros do PT, João Santana e Mônica Moura, certamente pensava no princípio latino aliis licet, tibi non licet (ainda que outros façam, tu não podes fazer), ao afirmar, nos autos, que um assaltante de banco não pode alegar que assaltou porque outros também assaltam. Lembro disso porque parece que neste pobre grande país rico estamos nos apequenando ao seguir o modelo do erro, o mau exemplo, repetindo ilegalidades de todos os tamanhos, só porque os outros também fazem. 

Quantos não estacionam o carro em lugar proibido depois de verem outros veículos lá parados? As empreiteiras do Lava-Jato alegam que pagaram propina porque as outras também pagaram; os corruptos do governo argumentam que os outros também roubaram e até a presidente argumenta em sua defesa que outros presidentes também pedalaram. Quanta ausência de princípios, quanta falta de convicção na ética, na honestidade, na força das leis! Que nação consegue sobreviver com tanta fraqueza moral? Por isso, estamos nos desintegrando, e chegando ao fundo, que é a ausência de segurança para o direito de ir-e-vir, o direito à liberdade, o direito à vida. 


Somos mortos em crimes dolosos à razão de 160 brasileiros por dia - esse é o fruto final de nossa semeadura viciosa. De presídios do Rio Grande do Norte, bandidos ordenam ataques ao transporte público e a instalações policiais não só no estado, mas também na distante Santa Catarina. No Ceará, queimam transmissores de operadoras de celular e deixam a ameaça: “Isso é só 1% da nossa capacidade”. Lei fraca, bandido forte. Leis fracas feitas por legisladores contaminados por corrupção de milhões de dólares, viciados em egoísmo. E o país vai se perdendo, incapaz de mudar suas leis, de reforçar suas instituições carcomidas, de dar responsabilidade a eleitores. Quando 27 mil jovens da sede do país usam a fraude para ganhar um direito que não têm, o que esperar do futuro? E só quem pode nos salvar somos nós mesmos. 

Elogio da traição. Coluna Carlos Brickmann

Eles sabem dos segredos, e sabem usá-los. Delcídio traiu seus amigos, tanto tucanos (quando mudou de partido), quanto petistas (quando ficou no partido e revelou seus segredos). OAS e Odebrecht traíram seus aliados que, por módicos pixulecos, lhes permitiam ganhar as concorrências que quisessem, cobrando quanto quisessem. E traíram o companheiro Lula.

Comenta-se que Marcelo Odebrecht, em sua esperadíssima delação premiada, equilibrará a traição aos partidos governistas traindo o chanceler José Serra, tucano. Compensação? Não: a base governista traiu Dilma e se transformou rapidamente em núcleo da oposição, base do impeachment da presidenta politicamenta agonizanta - que, por sua vez, traiu José Dirceu, seu "companheiro de armas", abandonando-o na hora das dificuldades.

Há os que, por enquanto, escaparam. Como Pedro Corrêa, envolvido em todas as investigações. Mas Corrêa não pode (ainda) ser traído. Ele (ainda) não contou tudo, e ainda tem muita coisa a delatar. Renan não viu a consumação da traição, mas sabe que o procurador-geral Janot, cuja aprovação para o cargo ele tornou possível, está no seu rastro. E, esperto, cheio de truques, o mais traído de todos: Eduardo Cunha, que comandou o impeachment de Dilma. Executada a tarefa, os chefões decidiram livrar-se dele. Ainda não o liquidaram, mas já não é o poderoso Eduardo Cunha de antes. Como Dilma, é um político decadente aguardando o fim de carreira.

Trair é feio. Mude-se o nome para "colaborar". E temos nossos heróis.

Traída e abandonada

Na verdade, quem sofreu as maiores traições foi Marisa Letícia, esposa de Lula. Acostumou-se a tratar os empreiteiros como amigos, como gente da casa (ou do apartamento que nem é dela). Lula sempre soube que, em política, amigo é amigo enquanto é útil. Marisa Letícia achava que amigo é para bons e maus momentos. E não é que foi delatada, com documentos e fotos, por aqueles que julgava, mais que seus amigos, amigos da família?

Me dá um dinheiro aí

No festival de deduragem de amigos e colaboradores, algo pitoresco: há empreiteiras, que pensavam ser as senhoras da distribuição do dinheiro, que só agora descobriram estar sendo discretamente ordenhadas por seu próprio pessoal. Encarregados da distribuição de pixulecos e acarajés pediam aos beneficiários uma parte, para uso próprio. O dinheiro do superfaturamento, que se transformava em propina para gerar mais superfaturamentos, vazava como lubrificante de negócios.

Reza a sabedoria popular: "Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é ingênuo ou não entende da arte".

Dilma escreve

Não dê importância aos primeiros comentários de senadores sobre a carta-testamento que lhes enviou Dilma Rousseff. Serão comentários superficiais, mais baseados na posição política de cada um do que no que diz realmente a carta. Os comentários aprofundados virão mais tarde, quando os senadores mais atilados, mais afeitos ao estudo de textos, conseguirem entender o que é que a presidente impichada quis dizer, em sua linguagem peculiar, naquelas mal traçadas linhas.

Trabalho...

O Congresso entra agora em recesso branco, uma longa folga extraordinária, para que Suas Excelências possam se dedicar às próximas eleições municipais, em outubro. Dos 513 deputados, 29 são candidatos; dos 81 senadores, dois disputam as eleições. A carreira política de 5% dos senhores parlamentares faz com que o Congresso Nacional inteirinho paralise suas atividades, bem no momento em que se discutem os cortes no Orçamento - e, portanto, o caminho que o Brasil irá seguir.

Só relembrando, o Parlamento foi criado na Inglaterra, há quase mil anos, com a função específica de votar o orçamento e vigiar as despesas da Casa Real.

...cansa

Juntando a pouca disposição para o trabalho das Excelências congressistas com a política econômica de Temer, temos o seguinte resultado: a previsão do mercado é de que a dívida líquida do Governo Federal chegue, no final do ano que vem, a 49,05% do PIB, Produto Interno Bruto (o que aumenta o custo dos financiamentos externos, entre outras consequências). A previsão é pior do que a do fim do Governo Dilma, 47%. E põe a equipe econômica de Dilma acima da de Temer.

Boa notícia

A esfola ocorre em março: por lei, todo assalariado, seja ou não sindicalizado, tem que destinar um dia de salário para o sindicato. Com isso, o sindicato não precisa atrair novos membros, porque a verba está garantida. Isso pode acabar amanhã: o TST julga pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Energia Elétrica de Campinas, que quer renunciar à sua parte da contribuição sindical obrigatória.

Se der certo, é bom para todos.

VEJAM O QUE RECEBI DE UM LEITOR Percival Puggina

A redação é quase ininteligível, mas dá para se ter uma ideia das curvas por onde se desloca o raciocínio de quem escreveu. Também nesse sentido é típico. Note bem: há quem faça exatamente o mesmo em bom português, dentro da sala de aula, voando numa barra de giz, com floreios de academicismo e sugerindo notas de rodapé. No fundo, porém, é a mesma coisa. Logo a seguir, minha resposta, que talvez possa interessar a meus leitores.

Professor Puggina já assisti entrevistas de entusiastas ilustres do projeto escola sem partido que defendem a subtração das disciplinas e sociologia e filosofia.. que estas deveriam ser substituídas por aulas de empreendedorismo.Será que turma do andar de cima ,tem "temor e tremor" que o populacho pense de modo livre e saia da privação mental e gregária vis necessidades? Me arrisco em dizer que a filosofia que tem um péssimo pai : ...Grego barbudo,feio,sujo, sem dinheiro,pederasta e comunista, que com ironia provocativa ajudava a despertar os indivíduos de seu torpor mental e a maiêutica quando o vaso mental não tinha mais fissuras encontravam verdade possível e a autonomia...O velho comuna foi morto por ser contrário ao pastoreio de humano..ir contra os Deu$$e$ e corromper jovens...na verdade, foi rifado pelos corja política...tomou cicuta e pagou uma divida antes de morrer NÃO ERA SONEGADOR DE IMPOSTOS... O senhor concorda com criação de ovelhas? O senhor vai dizer: Professores esquerdistas fazem isso todo dia..Eu lhe direi que indústria cultural ,que senhor prima, é muito mais eficaz,desorienta de até jovens da famílias da mais alta estirpe.

MINHA RESPOSTA 

 Prezado senhor. Assim fica difícil expor ideias e argumentar. Há uma realidade que se exibe em milhares de testemunhos, que se derrama dos cursos voltados à Educação, em especial à Pedagogia e às Ciências Humanas. Exceção a essa realidade, onde houver, talvez ocorra em alguns cursos de Economia, Comércio Exterior e assemelhados. Em tudo mais, há um persistente abastecimento de ideias, leituras e interpretações marxistas, quando não militantemente partidárias. Isso é um dado da realidade. Contrapor esse fato à opinião pessoal de algum desajuizado, lunático ou o que seja, pretendendo substituir Filosofia por Empreendedorismo (criatura de quem nunca tive notícias!) me parece mais uma dessas piruetas intelectuais para iludir bobos. Típica argumentação de petistas e congêneres.

Não me serve como "argumento" contra um projeto e um movimento como o Escola sem Partido, que tem site próprio e expõe com clareza o que pretendem seus formuladores. E ali nada disso há. Bem ao contrário, o que se quer é pluralismo e liberdade, vedado qualquer abuso do uso da cátedra para fazer cabeças (e, mais grave de tudo: esconder verdades, autores, outros relatos, outras perspectivas). A turma "do andar de cima" a que o senhor se refere, coincide com os mais animados parceiros do PT, afogados como insaciáveis Patinhas em piscinas de dinheiro roubado do povo. Essa é a turma do andar de cima, que comandou o país durante 13 anos.

O senhor confunde as coisas, talvez por saber quem são e conhecer o que fazem. Não servem para medir os brasileiros de bem, preocupados com a desconstrução, com a semeadura do ódio e com o acalanto da criminalidade, preocupados com a delirante afinidade do antigo governo com os projetos totalitários do FSP e da UNASUL, conduzidos por seus fraternos e inspirados amigos de Cuba, Venezuela, Nicarágua, Bolívia, et reliqua caterva. Falando por mim e por muitos que deveriam merecer seu respeito, nós queremos acabar com a desonesta manipulação da pobreza a quem seus companheiros servem lero-lero, uma graninha miserável e circo, quando deveriam proporcionar condições ao efetivo desenvolvimento humano mediante Educação, Saúde, Saneamento e Segurança. 

Quanto à indústria cultural que conheço, essa tem sido fonte de escândalos. Vive entre o Tesouro Nacional e os abaixo-assinados de apoio a qualquer manifesto esquerdista, mesmo quando coonestam execuções e prisões políticas nos governos comunistas. Por fim, atirar-me no colo o cadáver de Sócrates só pode ser coisa de quem está de pileque. Fique sóbrio. E não volte.

O PORRE IDEOLÓGICO E A CRIMINALIDADE por Percival Puggina. Artigo publicado em 16.08.2016





A primeira informação chegou-me em rede social. Uma amiga pedia doações de sangue para a médica que havia sido ferida a tiros durante assalto na Zona Norte de Porto Alegre. Levaram-lhe o carro e a vida. No mesmo horário, lado oposto da cidade, um porteiro foi vítima de latrocínio. Levaram-lhe a moto e a vida. Não preciso esperar pelas ações policiais para saber que os autores dos dois latrocínios têm extensa ficha policial, não são incógnitos aspirantes ao mundo do crime, nem estão na fila de espera de algum projeto de ressocialização. Não. São indivíduos perigosos, fora da lei, sem qualquer respeito pela vida e bens alheios. E andam soltos. Fizeram uma opção existencial, abriram guerra contra a sociedade, contra quem trabalha, seja médica, seja porteiro. Enfrentar o mundo do crime a partir da benevolente hipótese de sua ressocialização é zombar das vítimas. É uma política que firma compromisso com a multiplicação dos danos. Dar um passo além e afirmar que esses criminosos de mão própria são vítimas de uma sociedade que se organiza em torno do direito de propriedade merece enquadramento como tipo penal - delito de incentivo à criminalidade.


Qual a diferença entre quem pratica o crime e aquele que o justifica? Enquanto o primeiro tem ação limitada à própria capacidade individual, o segundo funciona como uma aeronave de aviação agrícola, espargindo a fumaça do mal sobre a multidão dos descontentes, dos cobiçosos, dos vagabundos, dos viciados e dos incontinentes. Nada há que convença esses cavalheiros sobre o malefício que produzem. Dirão que me importo com o ocorrido por se tratar de alguém da upper class (esquecidos do desditoso porteiro da mesma madrugada). Afirmarão que estou defendendo um sistema perverso, mas fazem vista grossa a um dado inequívoco: o supostamente generoso sistema a que se aferram malgrado todos os fracassos levou a Venezuela a um nível de violência duas vezes superior ao brasileiro.


De modo pegajoso, abraçam-se a qualquer monstro, vendo nele o ideal rousseauniano do homem bom que poderia ter sido, mesmo quando ele anda pela vida avançando contra tudo que seja, de fato, bom, puro e sagrado. Por que fazem isso? Porque sem esse delírio, que desconhece a presença do mal na natureza humana, de que lhes serve a máscara de bondade?


Se o crime se justifica por motivos sociológicos e se doutrinas jurídicas nesse sentido encontram guarida no mundo acadêmico, alimentando corações e mentes de advogados, promotores e magistrados, que necessidade teremos de prisões? Por isso não as conservamos nem as construímos. Corporações policiais para coibir a atuação justiceira da criminalidade? Que os agentes da lei sejam, estes sim, objeto de contingenciamento de recursos e rigoroso controle. Aliás, de quanto se lê, parece que aí, e só aí, a maldade pode se manifestar como de fato é, sem qualquer guarida sociológica... Paradoxo! O bandido é aquele que deve ser visto como o homem bom que não deixaram ser. O policial, por seu turno, é o homem mau que precisa ser severamente patrulhado. Dai-me forças, Senhor!


Não me resta mais dúvida. Nossa insegurança é causada pelo porre ideológico que esta nação tomou nas últimas décadas. Agora, vivemos a ressaca.


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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

SPONHOLZ


“O PT parece remédio, mas não é. É veneno .” (Mim)

“Não se ensina besteira para uma criança. Isso ela aprende por conta.” (Filosofeno)

Climeriana

Estou caindo fora de uma paixão
De uma mulher decoradora
Que adora decorar a minha testa
Com chifres envernizados.
(Climério)

VERGONHA

“Jamais aceitaria um cargo para o qual não estou preparado, ainda mais para receber um salário que sei que não mereço.” (Eriatlov)

LULA NÃO TERÁ FORO ESPECIAL

O Antagonista conversou há pouco com ministros do Supremo. Eles confirmaram que o inquérito aberto hoje por Teori Zavascki não dá a Lula nenhum tipo de foro privilegiado. Ele continuará sendo investigado em Curitiba nas ações da Lava Jato, assim como responde na Justiça Federal em Brasília pela tentativa de compra do silêncio de Cerveró. Com o impeachment, Dilma é que perderá o foro e será processada na primeira instância com o ex-presidente e seus ex-ministros.

O SUMIÇO DA FAIXA- Um broche de valor incalculável

O broche da faixa presidencial que está desaparecido é um artefato de valor histórico incalculável. Ele era pregado nas extremidades da faixa. De ouro 18k maciço e cravejado com 21 brilhantes, possui gravada a face feminina que simboliza a liberdade na pintura de Delacroix. Não há registros sobre quem mandou fazer o artefato nem quando. A faixa foi reformada no segundo mandato de Lula, mas o broche era o mesmo. Sua guarda, aliás, era de responsabilidade do historiador Claudio Soares Rocha, diretor de Documentação Histórica da Presidência da República. A Polícia Federal já ouviu o que Rocha tem a dizer?

O Antagonista

JORNAL DU CAPETA- PETISTAS ATACAM LEIS SANCIONADAS POR DILMA

Perdido como cão em dia de mudança, o PT destacou dois gaúchos para atacar leis sancionadas por Dilma, a presidente ré. Paulo Paim saiu em defesa de um “sem-terra”, preso em 31 de maio com base na Lei Antiterrorismo, criticando-a por “criminalizar movimentos sociais”. Paulo Pimenta se rebelou contra outra lei, de Dilma, incorporando a regra olímpica de impedir manifestações políticas durante os Jogos.

 DILMA APROVA 

A lei antiterrorismo aprovada no Senado e na Câmara foi proposta pelo Poder Executivo, com Dilma na presidência. E sancionada em março.

 MARCO 

A prisão do líder “sem-terra” José Valdir Misnerovicz, em Aparecida de Goiânia (GO), é considerada um marco contra a violência no campo. 

SÓ FACTOIDE

 O petista Paulo Pimenta pediu ao MPF “providências” contra a lei que restringe manifestações, também proposta e sancionada por Dilma.

 SUPREMO CONFIRMOU 

A restrição a manifestações foi confirmada pelo Supremo Tribunal em 2014, quando o PSDB reclamou de artigo idêntico na Lei da Copa.

Da Coluna do Cláudio Humberto