sábado, 13 de agosto de 2016

Olimpíada de vida ou morte para os norte-coreanos

Olimpíada de vida ou morte para os norte-coreanos

agosto 13, 2016
ditador coreano


Da FOLHA

Por ANDRÉ BARCINSKI

Durante os Jogos Olímpicos é comum ouvir comentaristas dizendo que atletas “dão a vida” por uma medalha, significando que eles abdicam de uma vida normal para treinar e dedicar-se somente ao esporte. Mas há uma delegação de atletas para quem a vitória ou a derrota podem, de fato, significar a diferença entre viver ou morrer: a delegação da Coreia do Norte.

Dominada por um regime totalitário dos mais fechados e violentos do mundo, controlado com mão de ferro pelo “líder supremo” Kim Jong-Un, a Coreia do Norte ganhou quatro medalhas de ouro na Olimpíada de Londres, em 2012. De acordo com o jornal “The Washington Post”, Kim Jong-un quer mais e instruiu a delegação a voltar dos Jogos do Rio com cinco medalhas douradas.

Norte-coreanos sabem o que acontece com quem desaponta o líder supremo. Em maio de 2015, Kim Jong-un foi visitar uma fazenda de criação de tartarugas e percebeu que algumas haviam morrido por falta de comida. Prontamente mandou executar o dono da fazenda para servir de exemplo.

Kim Jong-un não perdoa nem a família: em 2013, acusou de traição e mandou fuzilar o tio, Jang Song-thaek, um dos líderes do governo, chamado em uma nota oficial de “desprezível escória humana, pior que um cão”. A viúva reclamou e foi executada por envenenamento.

Com quase metade dos Jogos Olímpicos já realizados, a situação da delegação norte-coreana é dramática: nenhum dos 31 atletas que vieram ao Rio de Janeiro ganhou uma medalha de ouro. Até a conclusão desta coluna, o país contabilizava quatro medalhas (uma a menos que o Brasil, que tem 465 atletas).

Uma das grandes esperanças de medalha de ouro era o levantador de peso Om Yun-chol. Tricampeão mundial e campeão olímpico em 2012 na categoria até 56 quilos, Om Yun-chol, um tampinha de 1,52 m e pouco mais de 55 kg, foi o quinto homem na história a levantar o triplo do próprio peso e é recordista mundial com 171 kg no arremesso.

No Rio, Om Yun-chol fez uma prova fantástica e liderava até a última série, quando o chinês Long Qingquam conseguiu levantar 170 kg no arremesso e o ultrapassou. Arrasado, Om Yun-chol disse aos jornalistas: “Não acho que posso ser um herói para meu povo com uma medalha de prata”.

A Coreia do Norte ainda vai competir no atletismo e na luta olímpica, mas difi- cilmente chegará às cinco medalhas de ouro pedidas por Kim Jong-un. O que estarão pensando atletas e técnicos norte-coreanos numa hora dessas? Estarei na torcida por todos eles.

“Hoje careca e gordo sou um ponto de referência. Mas já fui um objeto sexual.” (Mim)

“Minha avó era quase santa. Ela não latia, não mordia e só fazia cocô na caixinha de areia.” (Bilu Cão)

“Nunca tive o prazer de ser amarrado com linguiça.” (Bilu Cão)

PERCIVAL PUGGINA -ROMPE-SE O OVO DA SERPENTE

O que vou narrar são fatos da vida. Algo do muito que me chega por meio eletrônico. Dá para encher um livro com relato de mentiras ensinadas, abusos de autoridade e assédio intelectual. Agora, bem agora, enquanto abro e-mails, recebo dois exemplos. O primeiro é de um professor de Ciências Humanas:

Realmente, a liberdade acadêmica foi abolida. Sofremos pressão dos colegas que perderam a noção de toda lógica nas discussões teóricas (...). Espero que os próximos anos nos tragam soluções fundamentais para a melhoria de nosso país e de nossa qualidade universitária.

Grande abraço e parabenizo-te de novo. Sinto medo de posicionar-me publicamente. Minha sala de aula já foi invadida duas vezes, para teres uma ideia. Grande abraço e que Deus nos abençoe a todos.

Este é um professor cuja identidade não fornecerei porque reconhece ter receio de se posicionar de modo público. Fala de sua atividade profissional, daquilo para o que se preparou. E tem plena consciência sobre o quanto poderiam molestá-lo as reações antagônicas se aqui fosse identificado.

O outro, aí abaixo, é um pai. Em consulta que acabo de lhe fazer, pediu-me para preservar sua identidade pois seu filho "poderia ser prejudicado". Sim, você entendeu adequadamente: o professor do texto acima receia por si mesmo e o pai do texto abaixo receia pelo filho. Eis seu relato:

Como já devo ter comentado, minha filha mais velha estuda na 7ª série de um tradicional colégio católico, um dos mais conceituados de Porto Alegre. Eu me considero um pai presente e, junto com minha esposa, acompanho de perto os estudos dos nossos filhos. Por isso mesmo já tinha me informado sobre quem são seus professores. Não foi surpresa quando vi que a maioria é esquerdista até a medula. Declarados ou não, são petistas com todas as pautas anticapitalistas, anticatólicas, feministas, raciais, gayzistas, etc.. Refiro-me a coisas do tipo “ a favor do aborto”, “contra o golpe”, “contra o imperialismo” e toda a ladainha esquerdizante, neocomunista, que vocês conhecem bem. Coisa de DCE ou diretório do PT/ PSOL mesmo.

Eis que um deles veio me contar sobre as aulas de História (ai,ai!). Estavam aprendendo sobre Islamismo. E uma das aulas era algo do tipo “as mulheres no islamismo”. Um aluno interrogou o professor sobre o fato de as mulheres não poderem dirigir na Arábia Saudita, onde, se flagradas dirigindo veículo, recebem 30 chibatadas.

Resposta do professor de História: “Isso não é culpa da religião islâmica. Isso é culpa do machismo! Do mesmo machismo, que faz com que no Brasil existam essas propagandas de cerveja onde aparecem mulheres seminuas, transformando seus corpos em objetos”. Dai-me forças, Senhor Deus!

O “professor”, além de desviar completamente o assunto, passando pano, aliviando a barra do islamismo, ainda compara duas coisas completamente diferentes. Uma é a mulher proibida de dirigir, votar, ou seja lá o que for, recebendo punição se o fizer, pela força da Lei. Outra é uma profissional, modelo ou atriz, convidada a trabalhar em comercial de TV, sendo remunerada  por isso e podendo aceitar ou não tal atividade.

Bem me disseram que seria mais fácil tirar o PT do poder, do que acabar com a doutrinação esquerdopata nas escolas e universidades. Um abraço.

Escola Sem Partido quebra o ovo da serpente. Reações em contrário não disfarçam o abalo que o projeto produz na estratégia de dominação cultural em curso. Reitero e reiterarei à exaustão o perfeito diagnóstico de Olavo de Carvalho: não se trata de "doutrinação" porque a tais professores falta todo o arsenal necessário para o correto ensino de qualquer doutrina, caso exista e possa ser conhecida. Trata-se da mais rasteira, desonesta e indecorosa ocultação da verdade.


Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

Famíglia

A ex-primeira-dama Marisa Letícia e o filho Lulinha brincam com fogo: insinuaram que não vão prestar depoimento na Polícia Federal porque permaneceriam calados. Correm o risco de serem levados na marra...

CH

ESCÁRNIO

É um tapa na cara dos brasileiros beneficiar a criminosa Susane Von Richthofen com o “saídão” do Dia dos Pais. Ela já havia recebido o benefício no Dia das Mães. Logo ela, que mandou matar os dois.

CH

Não é o meu negócio

“Sou péssimo em trabalhos manuais. Não posso ter criado e homem e todas estas criaturas que por aí perambulam. E tempo para isso? São bilhões de criaturinhas, algumas terríveis e cheias de peçonha. Deve ter sido o diabo.” (Deus)

Deus

“Dizem que criei o mundo, dizem. E que no sétimo descansei. Mas descansar de que se nunca trabalhei?” (Deus)

REDUNDÂNCIA- “Meu Deus! O negócio por aqui está mesmo pegando fogo.” (Satanás Ferreira)

Orgulho?

“Acho que não deveríamos demonstrar orgulho por nascermos aqui ou acolá. É algo fortuito. Importa sim é a qualidade do ser que somos. Eu, por exemplo, poderia ter nascido cachorro em qualquer lugar. Para um cão com certeza não importa a nacionalidade que carrega.” (Eriatlov)

“Grandes homens nascem em todos os países, sem distinção. E podemos afirmar que belas porcarias também.” (Eriatlov)

MOMENTO REMEMBER FALTA DO TOMATE- A explicação: “Se está faltando tomate, é porque o povo está comendo.” (Deputada catarinense Luci Choinacki-PT)

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO-quinta-feira, julho 21, 2005 A CHISPA DA FERRADURA

"Quem começa a mentir, não pára mais" - disse recentemente Luis Ignácio da Silva Lula.

Eu, que vivo me queixando da incultura do presidente, dou a mão à palmatória. Mesmo entre analfabetos, encontramos momentos de profundo conhecimento de si mesmo. Como diria Agripino Grieco, é a chispa da ferradura quando bate na calçada.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- quinta-feira, julho 28, 2005 QUANDO MALA É DIZ-QUE-DIZ-QUE

"Estamos vivendo uma crise política. É um tal de diz-que-diz-que, eu não sei como vocês estão se sentindo. Eu me sinto indignado" - disse o Supremeo Apedeuta da Nação em discurso em Bagé. E repetiu: "Me sinto indignado".

Malas cheias de reais e dólares voam pelo Brasil - e certamente para muito além do Brasil -, os cheques da corrupção se cruzam na contabilidade dos bancos, as provas do mensalão se acumulam, e o indigitado, digo, indignado presidente fala em diz-que-diz-ques. Sente-se indignado, mas fez tudo o que podia para impedir a CPI do mensalão. Como a pressão da imprensa e da opinião pública se impuseram, teve de engolir a CPI de cabo a rabo e agora inclusive se jacta de tê-la desejado.

Poderosos, esses diz-que-diz-ques. Já derrubaram a Eminência Parda de seu governo, mais uma dezena de ministros, isso sem falar nos altos próceres do sedizente Partido dos Trabalhadores. "Eu não faço julgamento precipitado" - continuou Lula -. "Eu, da mesma forma que sou contra a pena de morte, sou contra a condenação a priori de qualquer pessoa".

Mas bastaram quatro palavrinhas de Roberto Jefferson - sem prova alguma de nada - para mandar passear o ministro mais forte de seu gabinete. Perdoai-o, Senhor, ele não tem a mínima noção do que diz.

ALMA?

ALMA?

Alma algo que não temos
E não é por falta de busca que afirmo
Desde a tenra idade ouço dela falar
Mas nunca vi tampouco senti
Dela dos atos de salvação  ou pena eterna
Da pura sem nódoas
Da manchada de pecados
Que vai para o julgamento final
Ó risos que não me faltem
Quando encontrar com tais discursos
Pois o que sai do corpo após o último suspiro
É apenas o odor de carniça que exalam os animais sem vida.